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Introdução ........................................................................................................................... 2
Digestão E Absorção........................................................................................................... 9
Conclusão.......................................................................................................................... 11
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Introdução
O trato gastrointestinal (TGI) é uma área do corpo humano de maior exposição ao meio
ambiente. É um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também
chamado de canal alimentar ou trato gastrointestinal. As estruturas do trato
gastrointestinal incluem: boca, faringe, esófago, estômago, intestino delgado, intestino
grosso, recto e ânus. O trato gastrintestinal possui um sistema nervoso próprio, o sistema
nervoso entérico, que se inicia no esófago e estende-se até o ânus. O sistema entérico é
composto principalmente de dois plexos: um plexo externo, denominado mioentérico ou
de Auerbach, e um plexo interno, denominado submucoso ou de Meissner. O plexo
mioentérico controla principalmente os movimentos gastrintestinais e o plexo mucoso
controla a secreção epitelial gastrintestinal e o fluxo sanguíneo local.
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Estrutura do trato gastrointestinal
O trato gastrintestinal possui um sistema nervoso próprio, o sistema nervoso entérico, que se inicia no
esófago e estende-se até o ânus. O número de neurónios nesse sistema entérico é de cerca de cem milhões,
quase exactamente o mesmo que em toda a medula espinhal, isso indica a importância do sistema entérico
para o controle da função gastrintestinal.
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As fibras simpáticas e parassimpáticas se conectam tanto com o plexo mioentérico como
com o plexo submucoso. Embora o sistema nervoso entérico possa funcionar sozinho, a
estimulação dos sistemas parassimpático e simpático pode causar activação ou inibição
adicional das funções gastrintestinais. A acetilcolina, na maioria das vezes, excita a
actividade gastrintestinal.
A norepinefrina, por outro lado, quase sempre inibe a actividade gastrintestinal. Quase
todas as fibras parassimpáticas que se dirigem ao trato gastrintestinal fazem parte dos
nervos vagos. Quando estimuladas, aumentam a actividade de todo o sistema nervoso
entérico, o que significa aumento da actividade da maioria das funções gastrintestinais.
Durante a deglutição, o alimento passa para a faringe e desta para o esófago. O palato
mole é empurrado para cima, fechando a parte posterior das narinas. A epiglote
movimenta-se para baixo fechando a laringe.
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As funções motoras do estômago são três: armazenamento de grandes quantidades de
alimento até que possam ser processadas no duodeno, mistura desse alimento com as
secreções gástricas até formar-se uma mistura semilíquida denominada quimo e lenta
passagem do alimento do estômago para o intestino delgado, em velocidade apropriada
para que este realize adequadamente a digestão e a absorção.
Os sucos digestivos do estômago são secretados pelas glândulas gástricas, que recobrem
quase toda a parede do corpo do estômago.
No fígado, o sangue passa pelos milhões de finos sinusóides hepáticos e, por fim,
abandona o fígado através das veias hepáticas, que desaguam na veia cava inferior. Esse
fluxo sanguíneo secundário pelo fígado permite que as células reticulo endoteliais que
revestem os sinusóides hepáticos removam bactérias e outras partículas que possam ter
entrado no sangue provenientes do trato gastrintestinal, assim evitando que agentes
potencialmente prejudiciais tenham acesso directo ao restante do corpo.
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A estimulação dos nervos parassimpáticos que se dirigem ao estômago e à porção inferior
do cólon aumenta o fluxo sanguíneo local ao mesmo tempo em que aumenta a secreção
glandular. A estimulação simpática exerce um efeito oposto.
As células mucosas expelem seu muco directamente para a superfície epitelial, actuando
como lubrificante e protegendo as superfícies contra escoriações autodigestão. No
intestino delgado, as criptas de Lieberkühn contém células secretoras especializadas.
Também estão associadas ao trato digestivo as glândulas salivares, o pâncreas e o fígado,
entre outras.
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As glândulas oxínticas são compostas de células mucosas, que secretam principalmente
muco; células pépticas ou principais, que secretam grandes quantidades de pepsinogênio,
precursor da pepsina e as células parietais ou oxínticas, que secretam o ácido clorídrico e
o factor intrínseco de Castle.
Cerca de metade dos sinais nervosos que chegam ao estômago e aí estimulam a secreção
gástrica nos núcleos motores dorsais dos vagos e passa pelos nervos vagos, primeiro para
o sistema nervoso entérico da parede gástrica e, daí, para as glândulas gástricas. A outra
metade dos sinais nervosos estimuladores da secreção é gerada por reflexos locais no
estômago, envolvendo o sistema nervoso entérico.
A maioria dos nervos secretores libera acetilcolina em suas terminações nas células
glandulares, o que, por sua vez, estimula a actividade dessas células. Os sinais
provenientes dos nervos vagos e os oriundos dos reflexos entéricos locais, além de
causarem estimulação directa da secreção glandular de sucos gástricos, fazem com que a
mucosa do antro gástrico secrete o hormônio gastrina.
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pancreática é capaz de hidrolisar as gorduras neutras em ácidos graxos. A secreção do
inibidor da tripsina impede a digestão do pâncreas.
As células hepáticas também formam diariamente sais biliares. O precursor dos sais
biliares é o colesterol. Os sais biliares têm função emulsificadora e ajudam na absorção
de ácidos graxos, colesterol e outros lipídios do tubo intestinal. Em condições anormais, o
colesterol pode precipitar resultando na formação de cálculos biliares de colesterol.
O líquido aquoso produzido pelas células caliciformes das glândulas contidas nas criptas
de Lieberkühn fornece um veículo para a absorção de substâncias do quimo à medida que
este entra em contacto com as vilosidades.
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Sempre que um segmento do intestino grosso sofre uma irritação intensa como ocorre
quando a infecção bacteriana se torna muita intensa durante uma enterite, a mucosa
secreta grande quantidade de água e electrólitos. O resultado habitual é a diarreia, que
promove uma recuperação mais precoce da doença.
Digestão e Absorção
A digestão dos triglicerídeos também é feita por enzimas num processo de hidrólise. As
proteínas são formadas por aminoácidos unidos através de ligações peptídicas e são
decompostas em aminoácidos por hidrólise. Todas as enzimas digestivas são proteínas.
As três fontes principais de carboidratos na dieta humana são a sacarose, do açúcar, a
lactose, do leite, e os amidos, presentes principalmente nos grãos.
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Embora pequena quantidade de gordura possa ser digerida no estômago sob a influência
da lípase gástrica, quase toda a digestão da gordura ocorre no intestino delgado pela
acção da lípase pancreática. A primeira etapa na digestão das gorduras é a emulsificação
pela acção dos sais biliares secretados na bile pelo fígado. Os sais biliares atuam como
detergente, fragmentando as partículas de gordura.
As proteínas são a seguir digeridas no trecho superior do intestino delgado pela acção de
enzimas pancreáticas como a tripsina. O estômago é área de pouca absorção no trato
digestivo. A maior parte da absorção ocorre no intestino delgado, que possui vilosidades
na mucosa.
As células epiteliais na superfície das vilosidades são caracterizadas por terem borda em
escova, que caracteriza as microvilosidades. A absorção através da mucosa gastrintestinal
ocorre por transporte activo e por difusão. O intestino grosso pode absorver água e íons,
embora não possa absorver quase nenhum nutriente.
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Conclusão
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Referencias Bibliográficas
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