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RAFAEL DE SOUZA ALVES

QUALIDADE DO SOFTWARE: ESTUDO EM GESTÃO


EMPRESARIAL

Rondonópolis
2016
RAFAEL DE SOUZA ALVES

QUALIDADE DO SOFTWARE: ESTUDO EM GESTÃO EMPRESARIAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Anhanguera, como requisito parcial para a
obtenção do título de graduado em Ciência da
Computação.

Orientador:

NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA


Rondonópolis

2016
QUALIDADE DO SOFTWARE: ESTUDO EM GESTÃO
EMPRESARIAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Anhanguera, como requisito parcial para a
obtenção do título de graduado em Ciência da
Computação.

Aprovado em: ___/12/2016.

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)


Dedico este trabalho a todos que me
ajudaram nesse percurso da minha vida,
nessa conquista, e que acreditou no meu
sucesso.
AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Vinicius Gomes Quaglio, meu tutor e meus amigos que me deram
grande força nos meus estudos, a minha família, que me acompanhou a todo o
momento me incentivando, a minha namorada que se preocupou comigo e me
apoiou sempre.

Aos professores que contribuíram na minha formação acadêmica, no meu


aprendizado, incentivando a ser um bom profissional.
RESUMO

Com a tecnologia sendo aperfeiçoada a cada dia, buscam formas de melhorar a


qualidade dos softwares. Qualidades do software são muitos importantes, pois assim
podendo passar confiabilidade para o cliente. Sistemas Integrados de Gestão
Empresarial (ERP) são produtos de software voltado para empresa a fim de
melhorar organização e rapidez durante seus processos de atividades. Empresas
buscam produtos com a boa qualidade e que atenda suas necessidades, alguns
métodos são indispensáveis para ter uma boa qualidade, uns deles são Validação e
Verificação onde tem função de buscar erro no software e ser está tendo
comportamento indesejável, outro método é o requisito de qualidade de que é a
descrição do que o sistema deve fazer e vários outros métodos usados para saber
sobre a qualidade. ERP tem ajudado nos processos de gestão da empresa, o
surgimento da ideia ocorreu no ano de 1969, mas com pouco recurso e tecnologia
não foi possível concluir, anos depois novas tentativas foram feitas e vários
insucessos até que conseguiram um subsistema chamado de MRP I, com poucas
funcionalidades e criou uma versão melhorada do sistema chamado MRP II a partir
desse subsistema foram criando novos sistemas ERP com qualidade. Razões para
ter esse sistema é padronização de dados, padronização de processos e mudança
continuada da organização. Todo sistema tem suas vantagem e desvantagem basta
ter conhecimento desses conceitos e decidir o melhor e que atenda a necessidade
da a empresa.

Palavras-chave: Gestão; ERP; Software; Qualidade; Empresa.


ABSTRACT

With technology being improved every day, look for ways to improve the quality of
software. Software qualities are very important, because so can spend reliability for
the customer. Integrated Systems Management (ERP) software products are geared
to business in order to improve organization and speed during their activity
processes. Companies seek products with good quality and meets your needs, some
methods are indispensable to have a good quality, some of them are Validation and
Verification which has search function error in the software and be is having
undesirable behavior, another method is the requirement quality that is the
description of what the system should do and several other methods used to know
about the quality. ERP has helped the company's management processes, the
emergence of the idea occurred in 1969, but with little recourse and technology could
not be completed, years after new attempts were made and many failures until
achieved a subsystem called MRP I, with few features and created an improved
version of the system called MRP II from this subsystem are creating new ERP
systems with quality. Reasons for having this system is data standardization, process
standardization and continuous change of the organization. Every system has its
advantages and disadvantages just be aware of these concepts and decide the best
and meets the need of the company.

Key-words: Management; ERP; software; Quality; Company.


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ERP Planejamento de Recursos Empresariais

IFRS Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade

IREB Requisitos internacionais Diretoria de Engenharia

ISO Organização Internacional para Padronização

MRP I Planejamento dos recursos de manufatura I

MRP II Planejamento dos recursos de manufatura II

SAP Análise de Sistemas e Desenvolvimento de Programas

TI Tecnologia da Informação
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10
2 QUALIDADE NO SOFTWARE .......................................................................... 11
2.1 CONCEITOS DE QUALIDADE ....................................................................... 11
2.2 VALIDAÇÃO E VERIFICAÇÃO DO SOFTWARE ............................................ 11
2.2.1 Validação ................................................................................................. 12
2.2.2 Verificação ............................................................................................... 12
2.3 REQUISITOS DE QUALIDADE ...................................................................... 12
2.3.1 Requisitos Funcionais ............................................................................. 13
2.3.2 Requisitos Não Funcionais ...................................................................... 14
3 CONCEITO DE ERP .......................................................................................... 16
3.1 SURGIMENTO DO ERP ................................................................................. 16
3.2 RAZÕES PARA ADOÇÃO DE ERP ................................................................ 16
3.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS ................................................................ 17
3.3.1 Vantagens: .............................................................................................. 17
3.3.2 Desvantagens:......................................................................................... 18
4 ADEQUAÇÃO DO SISTEMA ERP NAS EMPRESAS....................................... 19
4.1 DIVISÃO DO SISTEMA................................................................................... 19
4.2 MÓDULO DO ERP .......................................................................................... 20
4.3 BENEFÍCIOS E DIFICULDADES DO SISTEMA ERP ..................................... 21

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 23


REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 24
10

1 INTRODUÇÃO

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial conhecido também por ERP são


procurados por muitas empresas a fim de ter uma ótima organização e rapidez
durante seus processos de atividade. Sua competitividade aumenta cada vez mais,
pela redução de custos, produto melhorado e diferenciando dos seus concorrentes.
Projeto de vários sistemas de gestão empresarial está pelo mundo todo, onde seus
desenvolvedores devem ser muitos cautelosos na produção. Esse sistema de ERP é
dividido em módulos, representando conjunto de instrução que normalmente atende
um ou mais departamentos da empresa.
Qualidades dos softwares no estudo de ERP são essenciais hoje em dia,
quando a tecnologia veio surgindo não tinha muita segurança, eficiência,
confiabilidade. Desenvolvimento do software era só para aquele específico
hardware, não tinha muito recursos e era feito poucos testes. Os testes eram feitos
pelos próprios desenvolvedores, que faziam mínimos reparos que encontravam. Os
projetos mais escolhidos são de software que obtém mais qualidade, confiabilidade
e facilidade de manuseio para usuário. O desenvolvimento para softwares ainda não
está completamente perfeito, há falhas, vários defeitos são encontrados e melhorias
são de extrema importância. Ainda existem empresas que não atende requisitos
necessários e passa ter um péssimo desempenho nos seus softwares. Um software
de péssima qualidade poderá causa uma catástrofe ocasionando prejuízo imenso
em qualquer negócio, sendo ele pequeno, médio ou grande. No mundo tecnológico
existem vários tipos de softwares diferentes que executem várias funções de acordo
com a empresa ou cliente necessita.
O objetivo desse projeto é apresentar o conhecimento de Qualidade de
Software no estudo de Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERP), assim
mostrando suas vantagens, desvantagens e possíveis impactos nas organizações e
colaborar para aprofundar o conhecimento sobre sistemas e no desenvolvimento de
um modelo teórico para analisar benefício que trazem para a empresa. Buscando
uma forma de melhorar a cada desenvolvimento, mostrando sua eficiência e a
grande importância no mundo da tecnologia empresarial.
11

2 QUALIDADE NO SOFTWARE

O mundo de hoje é movido pela tecnologia, pela criação e utilização de


software, que veio melhorando vários aspectos, sem um software todo serviço seria
manual, grande benefício nas empresas que veio ajudando na agilidade, eficiência,
rapidez, podendo também ter comunicações a distancias, armazenamento de
arquivo e vários outros. Veremos alguns aspectos para obter uma boa qualidade.

2.1 CONCEITOS DE QUALIDADE

A palavra qualidade veio do latim qualitas, sendo usado em diversas


situações sendo bem claro no seu significado que é a excelência de um produto ou
serviço.
A qualidade do software é aparentemente intuitiva, embora o conceito seja
complexo, controle de qualidade e o uso de padrões como ISO tenham chamado
atenção nas décadas passadas, quando era exigida a perfeição nas construções.
Atualmente a qualidade exige muito esforço e competência para obter sucesso
esperado.
Os métodos e ferramentas de engenharia de software servem, entre outras
coisas, ao propósito de garantir, ou pelo menos facilitar, a obtenção do
objetivo de ter qualidade nos programas. E qualidade é um conceito que, do
ponto de vista da engenharia e bastante complexo. Sem definir
precisamente qual é esse objetivo a atingir, o uso de todo arsenal de
engenharia de software de que dispomos pode se revelar menos eficaz.
(Koscianski e Soares, 2007).

A qualidade de um produto tem um objetivo de satisfazer o cliente ou a


empresa, portanto, não significa somente excelência ou um outro atributo de um
certo produto final. Deve ser seguida dentro da organização e normalização, pois, é
isto que as empresas esperam do produto.

2.2 VALIDAÇÃO E VERIFICAÇÃO DO SOFTWARE

O software passa por vários processos um deles é Validação e Verificação.


Seu proposito é descobrir defeitos do programa antes do uso. Nesse processo entra
12

a parte dos testes do software, onde é executada com dados fictícios, obtendo
resultado que são verificados a busca de erros, comportamento indesejável.
Veremos a diferença entre eles:

2.2.1 Validação

Espera que o sistema execute corretamente usando determinado conjunto de


casos de teste que refletem o uso esperado do sistema, ou seja, de acordo com a
necessidade da empresa ou cliente.
A Validação é o processo de confirmar que a especificação de uma fase ou
do sistema completo é apropriada e consistente com os requisitos do stakeholders
(KOSCIANSKI e SOARES, 2007).
Esse processo é mais voltado para o usuário, na forma que a construção e
todo planejamento tem que está na forma que atenda suas necessidades.

2.2.2 Verificação

Verificação seria mostrar se uma determinada coisa está em conformidades


com as normas estabelecidas.
A verificação consiste, então, em identificar defeitos e possíveis problemas de
um componente pronto, enquanto a validação busca avaliar se a construção do
componente segue os requisitos predefinidos. (KOSCIANSKI e SOARES, 2007).
O objetivo leva a teste de defeitos, nos quais os casos de teste são projetados
para expor os defeitos, em cada fase e entre fases consecutivas do ciclo de vida do
software. Teste é uma atividade que tem como objetivo examinar o comportamento
do produto através de sua execução.

2.3 REQUISITOS DE QUALIDADE

Os requisitos são descrições do que o sistema deve fazer. “Requisito é uma


condição ou capacidade necessária para um usuário resolver um problema ou
alcançar um objetivo”. Essa é a definição do livro “Fundamentos de Engenharia de
Requisitos”, versão oficial do IREB. De acordo com KOSCIANSKI E SOARES,
13

Os requisitos compreendem as funcionalidades presentes no software


quando este estiver pronto para ser executado. A área de estudo de
requisito no software está relacionada como levantamento, análise,
especificação, rastreamento e validação de requisitos. (KOSCIANSKI E
SOARES, 2007).

Normalmente as falhas dos projetos esta em relação com requisito, assim


dificultando o usuário a entender comportamento do software, o requisito é
importante para a qualidade do software. Geralmente são classificados como
requisitos funcionais e não funcionais:

2.3.1 Requisitos Funcionais

Esse tipo de requisito é relacionado diretamente ao usuário, os quais serviços


o sistema deverá fornecer para seus usuários, como a facilidade de manipulação do
software, sua restrição como as quais estes deve operar, fornecendo informações
mais especifica sobre os serviços e funções do sistema que devem ser
implementados. Segundo (KOSCIANSKI e SOARES, 2007),

A especificação de requisitos funcionais de um software deve ser completa


e consistente; todas as funções requeridas pelo usuário devem estar
definidas e essas definições não devem ser contraditórias. Na pratica, para
softwares complexos e grandes, é quase impossível atingir a consistência e
completude dos requisitos. Um dos motivos são os diferentes pontos de
vista da equipe. À medida que problemas são descobertos em fases
posteriores do ciclo de vida, o documento de requisitos deve ser corrigidos.
(KOSCIANSKI e SOARES, 2007).

Mostrando um exemplo de requisito funcional (figura 1) de uma empresa.

Figura 1 - Requisito funcional


14

Fonte: https://fernandogodoy.wordpress.com/tag/requisitos-
funcionais/(17.03.2016).

Com este exemplo já obtemos vários números de informações que nos


ajudaram a definir o que iremos fazer em cada departamento, caminhos que
precisamos usar para chegar numa função do sistema. Resumidamente o requisito
funcional refere ao o que é importante para o usuário.

2.3.2 Requisitos Não Funcionais

Como pelo nome sugere que não está diretamente relacionado aos usuários,
são requisito relacionado a quem programa ou constrói software. Podem estar
relacionada a tempo de resposta do programa, confiabilidade, ou seja, relacionadas
às propriedades do programa. Observe a figura a segui:

Figura 2 – Requisitos Não Funcionais


15

Fonte: http://www.devmedia.com.br/introducao-a-requisitos-de-
software/29580(17.03.2016).

Como visto na figura acima, os requisitos não funcionais e dividido em três


partes:

 Requisito de produto: Especificam ou restringem o comportamento do


software, como desempenho quanto a rapidez, confiabilidade, usabilidade.

 Requisitos organizacionais: São políticas e procedimentos da organização


do cliente e do desenvolvedor, como dever ser usado o sistema, linguagem de
programação usada, normas de processo a serem usadas.

 Requisitos Externos: Abrangem todos requisitos que derivam de fatores da


parte externa do software e seu processo de desenvolvimento. Definem o que deve
ser feito para que o software seja aprovado para uso, seguindo que opere dentro da
lei obtendo requisito ético que asseguram que o sistema será aceitável para o
usuário.
16

3 CONCEITO DE ERP

Sistemas ERP (Planejamento de Recursos Empresariais - em português) foi


criado com a finalidade de dar suporte nas operações das empresas, o conjunto de
atividades executadas por um pacote de software modular e tem por seu principal
objetivo, o auxílio dos processos de gestão de uma empresa. Interliga todos seus
processos num banco de dados, tendo facilidade nas buscas e eficiência nos
trabalhos.

3.1 SURGIMENTO DO ERP

No ano de 1969, Blumenthal teve uma ideia de montar uma arquitetura


integrada de sistema de informação para empresas, contudo por falta de recursos
avançados da tecnologia não foi possível construir o sistema. Em 1990 foram feitas
tentativas de desenvolvimento voltado ao negócio empresarias, mas ocorreram
vários insucessos. Enquanto organizações tentavam criar seus próprios sistemas,
começou a surgiu na indústria a primeira geração de sistemas ERP, Inicialmente a
SAP (System Analysis and Program Development), a Baan, companhias europeias,
começaram a vender seus sistemas. Desenvolvimento de sistemas ERP iniciou
subsistemas com poucas funcionalidades e necessidades de matérias MRP I, MRP
II (Manufacturing Resource Planning), depois expandiram adquirindo outros recursos
adicionais no sistema. Anos se passaram e hoje em dia muitas empresas oferecem
produtos ERP com qualidade, eficiência, completos, com funções no nível
operacional, intermediário, com decisão estratégica.

3.2 RAZÕES PARA ADOÇÃO DE ERP

Algumas razões citadas por (SANTOS, 2013) fazem com que as empresas
adquiram a tecnologia ERP:

 Padronização de dados: Para que o sistema desempenhe melhor seu


papel nas unidades do negócio é necessário que os usuários utilizem o mesmo
vocabulário e formato das informações mais transparente, o que facilita comparação
17

de resultados e ressalta a exposição de anomalias, facilita o uso de indicadores de


resultados de empresa ou grupos de empresas, objetivo igualmente focado pelas
normas internacionais de contabilidade (IFRS).

 Padronização de processo: Sistema ERP requer racionalização e


padronização de processos. É necessário promover mudanças e modernizações de
métodos de trabalho para ordenamento do negócio.

 Mudança continuada da organização: Sistemas ERP devem seguir


políticas de mudança contínuas, planejadas para permitir racionalização e
aprendizagem organizacional. Podem alavancar a liderança do negócio em termos
de tecnologia e eficiência operacional, e podem ajudar a posicionar a empresa à
frente de concorrentes.

Aumento de venda, pouco custo, melhor qualidade de serviço levam as


empresas adotarem sistemas ERP. Assim demostrando mais interesse nas
funcionalidades, custo, qualidade e serviço dos fornecedores de ERP.

3.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS

Implantar um sistema ERP requer análise e reorientação das unidades da


organização. Isto obriga a empresa a desenvolver um trabalho de reengenharia de
seus processos de negócio, o que pode tornar-se um catalisador e agente de
mudanças. Assim, benefícios podem vir na forma de mudanças no negócio da
empresa com o ERP. (SANTOS, 2013).

Contudo todo sistema tem suas vantagens e desvantagem, a seguir de


acordo com Paulo Consultor (2011) algumas vantagens e desvantagens do sistema
ERP:

3.3.1 Vantagens:
18

Um sistema totalmente integrado; A capacidade para agilizar processos


diferentes e workflows, otimizando o fluxo da informação e a qualidade da
mesma dentro da organização (eficiência). Facilita a partilha de dados entre
os vários departamentos de uma organização, proporcionando melhor
visibilidade do que se está a passar em todas as partes do negócio: Melhor
comunicação não só interna, mas também externa; Maior eficiência e níveis
de produtividade; Eliminar a redundância de atividades; Reduz as incertezas
do lead-time; Melhor monitorização e maior facilidade no processo de
planeamento empresarial; Custos mais baixos; Melhor serviço ao cliente;
Eliminar o uso de interfaces manuais; Garantir a disponibilidade da
informação de suporte à tomada de decisão contribuindo para a sua
optimização; Delegar as decisões nos níveis convenientes, mantendo o
controlo de gestão adequado. Reduzir os limites de tempo de resposta ao
mercado (fornecedores, clientes, etc.); (PAULO, Consultor. ERP –
Vantagens e Desvantagens. Em <
https://pauloconsultor.wordpress.com/2011/11/28/erp-enterprise-resource-
planning-4/>).

3.3.2 Desvantagens:

A customização em muitas situações é limitada e dispendiosa; Requer


mudanças substanciais na organização e nos seus processos
(reengenharia); Processo de implementação é longo e complexo; Os
sistemas ERP podem ter custo proibitivo para instalar e executar. Altos
custos que muitas vezes não comprovam a relação custo/benefício; Os
ERP’s podem ser demasiado rígidos para organizações específicas que são
novas ou que querem deslocar-se numa nova direção num futuro próximo; A
utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente
integrada; Dependência perante o fornecedor do ERP; Torna os módulos
dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das
informações do módulo anterior. Logo, as informações têm que ser
constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo
real (on line), ocasionando maior trabalho; Excesso de controlo sobre as
pessoas, o que aumenta a resistência à mudança e pode gerar
desmotivação nos funcionários. (PAULO, Consultor. ERP – Vantagens e
Desvantagens. Em: < https://pauloconsultor.wordpress.com/2011/11/28/erp-
enterprise-resource-planning-4/>).
19

4 ADEQUAÇÃO DO SISTEMA ERP NAS EMPRESAS

Programar o sistema ERP nas empresas faz pensar no redirecionamento do


negócio e ajudá-la a se tornar mais competitiva para responder as pressões do
mercado. Qualquer mudança organizacional ou do próprio sistema é algo complexo
e arriscado, a empresa é tende a reagir de forma contrária ás mudanças,
principalmente se não houver uma preparação adequada dos seus funcionários.

4.1 DIVISÃO DO SISTEMA

De forma simples, ERP é dividido em 3 partes, de acordo com SISTEMAS


ERP (2016) as partes são:

 Camada de apresentação: essa é a camada em que o usuário terá


acesso ao sistema, através de formulários e campos que deverá preencher. Essa
camada fará a comunicação interna com a camada de processamento lógico para
efetuar processamentos e retornar para a tela ou salvar no banco de dados
(database) do ERP.

 Camada de processamento lógico: é aqui que ficam todos os


processos empresariais que o ERP pode ter. Essa camada recebe os dados que o
usuário informa na camada de apresentação e integra com os módulos do sistema,
retornando ao usuário uma resposta do que foi solicitado ou salvando no banco de
dados. Toda integridade do sistema fica nessa camada, e sempre que precisa inserir
novas atualizações, processos empresariais, melhorar o desempenho e a segurança
do sistema, é tudo nessa etapa que é feita. Para isso, é necessário mexer no código
fonte do software, fazer uma nova programação e compilar novamente o programa,
para que as novas funcionalidades entrem em vigor.

 Camada de armazenagem: quando o usuário digita as informações na


tela, ela passa pela camada de processamento e posteriormente vem para essa
camada, para ser salva em um banco de dados. Isso vai garantir que os dados
fiquem gravados para ser acessados no futuro. Alguns softwares ERP também
20

permite a exportação de dados do sistema para arquivos de excel, word, pdf, entre
outros. (SISTEMA ERP. Guia ERP. Em: < http://sistemaserp.org/o-que-e-erp/>).

4.2 MÓDULO DO ERP

Os módulos são conjuntos de funcionalidade de um sistema, seria


especificamente as atividades rotineiras do dia a dia.
A figura 3 mostra os módulos divididos e entre duas visões perante um
sistema de uma empresa.

Figura 3 - Módulo do ERP.

Fonte: http://portalerp.com/erp/5-entenda-erp.

De acordo com PORTAL ERP (2016), na sua maioria o software ERP é


dividido por dois grandes módulos que são: Visão Departamental e Visão por
Segmento.

 Visão Departamental: Módulo Contábil, Financeiro, Compras,


Faturamento, Estoque entre outros, com esta visão é possível manter os processos
de cada departamento dentro da mesma tela, facilitando a vida dos usuários e o
controle sobre eles, pois não teremos pessoas não envolvidas com o processo de
folha de pagamento acessando este tipo de informação, nem funcionários da
produção com acesso a lançamentos contábeis.
21

 Visão por Segmento: Avaliando os segmentos das empresas,


claramente temos a ciência que cada uma tem suas particularidades, e neste caso, a
visão departamental atende a especificações gerais, mas são necessários módulos
para atender unicamente algum processo do segmento, por exemplo, uma empresa
de Plano de Saúde tem um processo específico que visa atender apenas as suas
atividades, diferente de uma empresa de comércio exterior que terá que executar
processos de despachos aduanas, por exemplo, neste caso podemos ter módulos
específicos para segmentos de mercado, chamados Verticais.
Os Módulos com a visão departamental visam suportar módulos Verticais na
execução das rotinas padrões e que pouco muda de empresa para empresa, como
Contabilidade, Contas a Pagar e Receber, por exemplo. Mesmo o ERP sendo
dividido por Módulos, os seus dados são armazenados de forma única,
independente do módulo que acessará.

4.3 BENEFÍCIOS E DIFICULDADES DO SISTEMA ERP

Empresas esperam ter bastantes benefícios, na integração, no incremento,


nas possibilidades de melhoria nos processos da empresa, contudo, existem
problemas a se melhorado e resolvido. Veja abaixo uma síntese de acordo com
TIAGO (2016) benefícios e dificuldades:

 Benefícios:

A implementação envolve o processo de adaptação dos processos de


negócio ao sistema, a parametrização e eventual customização do sistema, a carga
dos dados iniciais, a configuração do hardware e software, treinamento dos usuários.
(TIAGO, Helbert Carvalho. Benefícios e Dificuldades na Implantação de Sistemas.
Em < http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/2514/beneficios-e-dificuldades-na-
implantacao-de-sistemas-erp.aspx >).

 Dificuldades:
A etapa de implementação é uma das mais críticas, decorrem do fato de
envolver mudanças organizacionais e que implicam alteração nas tarefas e
responsabilidades de indivíduos e departamentos. É importante que essas
mudanças conduzam a otimização global de processos da empresa em
22

contrapartida à otimização localizada de atividades departamentais. Devido


á complexidade dessa mudança e dos conflitos que ela pode causar entre
os envolvidos decorre a necessidade de intensa participação e
comprometimento da alta direção da empresa nessa etapa para garantir a
comunicação entre todas as equipes envolvidas.
Importante consideração da etapa de implantação a ser feita é a decisão a
respeito da maneira como será feita o início da operação do sistema ERP.
Entre as opções existentes estão o big-bang, isto é, a entrada em
funcionamento de todos os módulos em todas as divisões ou fábricas da
empresa simultaneamente, o small-bang, isto é, a entrada em
funcionamento de todos os módulos sucessivamente e a implementação em
fases, no qual os módulos vão sendo implementados em etapas.
(TIAGO, Helbert Carvalho. Benefícios e Dificuldades na Implantação de
Sistemas. Em: < http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/2514/beneficios-e-
dificuldades-na-implantacao-de-sistemas-erp.aspx >).

Várias formas de melhorar os sistemas serão feitas no intuito de diminuir a


dificuldades existentes nos sistemas ERP, dando confiabilidade as empresas que
comprar o sistema.
23

CONSIDERAÇÕES FINAIS

ERP trazem a possibilidade de grandes ganhos e reais na eficiência


empresarial, monitora um controle na sincronização das atividades que obriga o seu
melhor planejamento. Certamente os sistemas ERP irá melhora a eficiência da
empresa e redução das despesas de TI. É preciso sistemas eficientes, pois qualquer
implementação errada do software pode causa um prejuízo para as empresas, logo
que sistemas com qualidade são muito procurados e utilizados no mundo
empresarial. A empresa tem que avaliar não só as decisões a serem tomadas até a
implantação, mas como as decisões que iram ser tomadas diariamente, tendo que
encaixar seu pessoal e sua estrutura para que ambos possam extrair o máximo
possível deste sistema potencialmente vantajoso para a organização. O diferencial
de cada software e a sua qualidade, sendo que as empresas buscam sistemas ERP
que garante a sua confiabilidade e segurança.
24

REFERÊNCIAS

CORRÊA, Henrique L, GIANESI, Irineu G. N. e CAON, Mauro (1999).


Planejamento, Programação e Controle da Produção: MRP II / ERP. São Paulo:
Editora Atlas.

GUIMARÃES, Nilton Sango. Funcionalidades Estratégias em Sistemas ERP -


Enterprise Resource Planning. Disponível em
<http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/1675/funcionalidades-estrategias-em-
sistemas-erp-enterprise-resource-planning.aspx#ixzz3rurcjnQH> Data de acesso 23
mar.16.

KOSCIANSKI, André e SOARES, Michel dos Santos. Qualidade de Software:


aprenda as metodologias e técnicas mais modernas para o desenvolvimento de
software. 2 edições. São Paulo: Novatec Editora, 2007.

MECENAS, Ivan e OLIVEIRA, Vivianne de. Qualidade em software: Uma


metodologia para homologação de sistemas. Rio de Janeiro: Altas Books Ltda, 2005.

PAULO, Consultor. ERP – Vantagens e Desvantagens. Disponível em <


https://pauloconsultor.wordpress.com/2011/11/28/erp-enterprise-resource-planning-
4/> Data de acesso 22 abr. 16.

PORTAL ERP. Entenda ERP. Disponível em < http://portalerp.com/erp/5-


entenda-erp > Data de Acesso 03 set. 16.

SANTOS, Aldemar de Araújo. ERP e sistemas de informações gerencias. São


Paulo: Atlas, 2013.

SISTEMA ERP. Guia ERP. Disponível em < http://sistemaserp.org/o-que-e-


erp/> Data de Acesso 03 set. 16.

TIAGO, Helbert Carvalho. Benefícios e Dificuldades na Implantação de


Sistemas. Disponível em < http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/2514/beneficios-
e-dificuldades-na-implantacao-de-sistemas-erp.aspx > Data de Acesso 07 set. 16.

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