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Psicologia da Educação II
Coordenador da Disciplina
7ª Edição
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados desta edição ao Instituto UFC Virtual. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida,
transmitida e gravada por qualquer meio eletrônico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, dos autores.
Realização
Autor
Aula 02: Psicologia da Educação: Caminhos para uma análise diagnóstica ....................................... 15
Tópico 01: Valor da psicologia Escolar ................................................................................................. 15
Tópico 02: A Educação e a Psicologia a serviço da Aprendizagem ...................................................... 16
Tópico 03: Construindo um diagnóstico psicopedagógico .................................................................... 18
Tópico 04: Exercitando identificar e descrever situações problemas .................................................... 25
VERSÃO TEXTUAL
Olá a todos
Olá pessoal!!!!
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Charpak e Omnès e passearemos pelas correntes filosóficas e
epistemológicas da Psicologia.
Ely Trigueiro
Coordenação da disciplina
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 01: INICIANDO A CAMINHADA PELA PSICOLOGIA EDUCACIONAL
CÓRTEX
No primeiro temos a sede dos nossos instintos, reflexos, ações motoras
e esqueléticas e a função da coluna vertebral refletindo nosso nível de
equilíbrio e nossa capacidade de sustentação óssea.
SISTEMA LÍMBICO
Figura 1: Tríplice Cérebro 1
No segundo temos o centro das nossas emoções, a nossa tonalidade
afetiva e nossos estados de ânimo e interferências parcimônicas.
NEO CÓRTEX
No terceiro temos a propriedade de pensamentos, ideias lógicas,
abstrações, criatividade e percepções mais intuitivas.
Figura 2 : Instâncias Psíquicas
Com esse conhecimento linkamos com a propriedade dos mecanismos
psíquicos que segundo Sigmund Freud são: O ID que é a sede do Prazer, o
EGO que é a sede da Realidade e o SUPEREGO que é a sede da Censura.
Todos permeando essa trilogia cerebral respectivamente CÓRTEX, LÍMBICO
E NEO CÓRTEX.
Assim, temos duas formas, segundo Carl Gustav Jung de ver o contexto
de vida:
3
Figura 3 :Variáveis de Jung Pelo JULGAMENTO PARCIAL e /ou AFETIVO (carregado de sentimentos
e preferências)e/ou pelo JULGAMENTO RACIONAL e/ou impessoal (baseado
na lógica e análise dos fatos) chamados respectivamente de funções
EMOÇÃO E RAZÃO.
OLHANDO DE PERTO
Faz-se mister ressaltar que esse percurso nos coloca, enquanto
professores, com a responsabilidade de compreender a natureza humana,
suas especificidades e diferenças individuais e buscar intervir
positivamente no crescimento do alunado partindo da assertiva de que
esse conhecimento gera a garantia de uma melhor e maior qualidade de
aprendizado e revela as possibilidades de identificação de possíveis
disfunções de comportamento que possam bloquear um rendimento
escolar satisfatório e gerenciar formas de melhoria para o sucesso e
efetividade de nossa missão: dESPERTAR A VONTADE DE APRENDER A
APRENDER.
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 01: INICIANDO A CAMINHADA PELA PSICOLOGIA EDUCACIONAL
Senão vejamos:
SENSÓRIO MOTOR
PRÉ OPERATÓRIO
OPERAÇÕES CONCRETAS
OPERAÇÕES FORMAIS
SENSÓRIO MOTOR
Fonte [1]
Do 0 aos 2 anos vivemos segundo Piaget ao período sensório motor:
Caracterizado pelas necessidades básicas de sobrevivência e de
desenvolvimento dos reflexos e nomeação das necessidades.
PRÉ OPERATÓRIO
5
Fonte [2]
Dos 2 anos aos 7 anos vivemos o estágio pré operatório: Caracterizado
pelo exercício da curiosidade, do egocentrismo, do acreditar que o mundo
existe na medida em que ele vê e reconhece.
OPERAÇÕES CONCRETAS
Fonte [3]
Dos 7 aos 11 anos temos o período das operações concretas: Caracteriza-
se pelo exercício operações lógicas, de identificar peso, quantidade e fazer
pequenas contas matemáticas com o uso da visualização real.
OPERAÇÕES FORMAIS
Fonte [4]
Dos 11 anos aos 15 anos desenvolvemos o estágio das operações formais:
Caracterizado pelo exercício da abstração, da análise independente da
visualização concreta e permite a capacidade de idealizar, hipotetizar e
inferir.
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LEITURA COMPLEMENTAR
Para sua maior amplitude de visão leia ao texto aqui colocado: O
envolvimento da criança na aprendizagem: Construindo o direito de
participação. (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.)
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 01: INICIANDO A CAMINHADA PELA PSICOLOGIA EDUCACIONAL
OLHANDO DE PERTO
A sala de aula (física e/ou virtual/ar livre), a interação com pares e
professores, material didático são espaços institucionais nesse momento
de legitimação, estando docente e discente em uma sintonia real de
interesses e necessidades convergentes: O APRENDER. É uma espécie de
caminho para uma construção do aprendizado de forma DIALÓGICA:
aluno e professor interagindo com os diversos elementos do
conhecimento.
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AUSUBEL
Segundo AUSUBEL, nossos subsunçores
(âncoras de significância) nos permitem
constantemente obter maior facilidade de
construção de conhecimento a partir dessas diversas
experiências acumuladas. Contudo, cabe a nós
professores obter formas de identificação do estado
Ausubel [2] cognitivo ao qual se encontra nossos alunos e
direcionar as estratégias didáticas capazes de incluí-
los no nível de raciocínio compatível com sua idade,
série, potencial, capacidades, limites e necessidades.
VYGOTSKY
Não podemos esquecer a contribuição de
VYGOTSKY quando apresenta uma noção de que o
desenvolvimento se dá primeiramente no nível externo
ao sujeito, posteriormente vindo a ser internalizado
pelo mesmo.
Vygotsky [3]
PARADA OBRIGATÓRIA
Não podemos esquecer que embora tenhamos esses teóricos como
pressuposto importante para o desenvolvimento das teorias da
aprendizagem precisou-se de uma visão ampla, mais complexa da
educação e do desenvolvimento humano, percebendo os paradigmas da
complexidade em superação aos paradigmas mecanicistas.
TEORIAS DA APRENDIZAGEM
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 01: INICIANDO A CAMINHADA PELA PSICOLOGIA EDUCACIONAL
Edgar Morin
VERSÃO TEXTUAL
OLHANDO DE PERTO
Como professores precisamos trabalhar nossa performance enquanto
guia, orientador e facilitador de caminhos no desenvolvimento pessoal e
profissional de nossos alunos.
Assim, nessa disciplina vamos nos exercitar tanto como alunos como
professores aliando a coerência no dito e no vivido; tendo o cuidado de
perceber os conteúdos com seriedade e aplicá-los na própria atuação
profissional; reportando-se a exemplos cotidianos e checando o que se
confirma e o que se apresenta controverso, buscando entender e visualizar
soluções práticas para a ação docente.
OBSERVAÇÃO
Precisamos ter como meta a compreensão de que >ser professor é
sentir as necessidades do aluno, é perceber suas carências de
informações, seu nível cognitivo e encontrar formas criativas e reflexivas
de levá-lo à auto descoberta.
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Ser professor é ser exemplo. É servir. É propiciar maneiras didáticas,
claras e coerentes de aprendizado. É provocar no aluno a vontade de não
apenas memorizar e ou acumular informações. Mas principalmente de
compreender e ultrapassar os próprios limites do conhecer.
OBJETO DE ESTUDO
A Psicologia da Educação tem como objeto de estudo as condições
psicosócio cognitivas do aluno e do professor em contexto.
MISSÃO
Tem como MISSÃO propiciar meios para que professores e alunos
dialoguem e construam um espaço de construção do conhecimento,
levando em conta a individualidade do ser e o meio circundante.
TAREFA BÁSICA
Sua TAREFA BÁSICA é levar os envolvidos à reflexão e a apropriação
de sua história, tendo a consciência de suas escolhas e de suas
responsabilidades.
INSTRUMENTO METODOLÓGICO
Seu INSTRUMENTO METODOLÓGICO é a interpretação da realidade
dos sujeitos e das circunstâncias que operam nesse contexto avaliando
possibilidades que colaborem para que professores, alunos, escola e família
obtenham maior sincronicidade de interação e troca.
NOVIDADE
Teremos um fórum para discussão e uma sala de chat livre para
debates, tiragem de dúvidas e para reunião virtual de grupos e um espaço
Notas de aula com informações complementares da coordenação da
disciplina sobre os diversos aspectos trabalhados em cada aula.
MULTIMÍDIA
YOUTUBE:
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LEITURA COMPLEMENTAR
Vamos ler artigos (veja a lista abaixo) que nos aprofunde na inter-
relação de Psicologia Geral e a Psicologia aplicada à Educação. Para isso,
de acordo com esses títulos, você poderá acessá-los aqui e em material de
apoio.
FÓRUM
1ª PARTE: CORRELAÇÃO PSICOLOGIA APRENDIZAGEM E
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
CHAT
Em um de nossos encontros presenciais vocês assistiram a um filme
dirigido. Na data e horário marcados com seu tutor, participe do chat
previsto e à luz do roteiro disponibilizado em material de apoio (e já
orientado presencialmente) discuta com seu grupo sobre os aspectos mais
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relevantes do filme. Clique em Portfólio do professor e acesse ao roteiro de
estudo e de participação no chat. Leia, discuta com seu grupo e respondam
ao rol de perguntas, o que virá a facilitar o seu aproveitamento.
REFERÊNCIAS
COLL, César (1997) - PIAGET, O CONSTRUTIVISMO E A EDUCAÇÃO
ESCOLAR: ONDE ESTÁ O FIO CONDUTOR? In: Substractum Artes
Médicas: TEMAS FUNDAMENTAIS EM PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO, v.
1, n. 1, pp. 145-164.
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 02: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: CAMINHOS PARA UMA ANÁLISE DIAGNÓSTICA
PARADA OBRIGATÓRIA
Enfim a PSICOLOGIA ESCOLAR É: “o ramo da psicologia que estuda
o processo de ensino/aprendizagem em diversas vertentes: os
mecanismos de aprendizagem nas crianças e adultos... (,e a ) eficiência e
eficácia das táticas e estratégias educacionais; bem como o estudo do
funcionamento da própria instituição escolar enquanto organização...”
WIKIPÉDIA
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 02: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: CAMINHOS PARA UMA ANÁLISE DIAGNÓSTICA
Para MORIN(2000) a Educação para o futuro deve ter como foco sete
saberes necessários:
5- ENFRENTAR AS INCENTEZAS
6- ENSINAR A COMPREENSÃO
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7- A ÉTICA DO GÊNERO HUMANO
ENSINO EDUCAÇÃO
Ação, gerenciada pelo instrutor, Enfatiza o aprender a conhecer, o
de transmitir informações aprender a ser, o aprender a conviver
INSTRUTOR EDUCADOR
Foco do processo de ensino É estimulado de um ambiente plural,
multidimensional
ALUNO APRENDIZ
Elemento passivo no processo de Centro de referencia da ação
ensino/td educacional, agente e autor do
processo de aprendizagem
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 02: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: CAMINHOS PARA UMA ANÁLISE DIAGNÓSTICA
TEORIA
A TEORIA norteia o caminhar do professor.
MÉTODO
O MÉTODO é o conjunto de procedimentos que possibilitarão o
docente desenvolver seu trabalho à luz de uma teoria.
TÉCNICA
A TÉCNICA é um dos elementos metodológicos em que o professor
exercita o seu método.
AÇÃO
A AÇÃO deverá ser uma resultante da operacionalização dos passos
anteriores.
PEDAGOGIA TRADICIONAL
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PEDAGOGIA NOVA
PEDAGOGIA TECNICISTA
PEDAGOGIA LIBERTADORA
MOMENTO HISTÓRICO
OBJETIVO PRINCIPAL
CARACTERE BÁSICO
BASE
INDICADORES DE FORMALIZAÇÃO
TEORIA CIENTÍFICA
Positivismo/Empirismo.
TÉCNICAS
ENFOQUE EDUCATIVO
Indutivo
VISÃO DE MUNDO
VISÃO DE HOMEM
DESAFIO
ENSINO APREDIZAGEM
CONHECIMENTO
Verticalização
AVALIAÇÃO
METODOLOGIA
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Exposição e demonstração feita pelo professor de forma verbal com
exercícios repetitivos e disciplinarmente.
FRASE BÁSICA
MOMENTO HISTÓRICO
OBJETIVO PRINCIPAL
CARACTERE BÁSICO
BASE
INDICADORES DE FORMALIZAÇÃO
TEORIA CIENTÍFICA
TÉCNICAS
ENFOQUE EDUCATIVO
VISÃO DE MUNDO
VISÃO DE HOMEM
DESAFIO
ENSINO APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
AVALIAÇÃO
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Feedback contínuo, auto engrandecimento, auto avaliação, construído
pelo professor e aluno.
METODOLOGIA
FRASE BÁSICA
MOMENTO HISTÓRICO
OBJETIVO PRINCIPAL
CARACTERE BÁSICO
BASE
INDICADORES DE FORMALIZAÇÃO
TEORIA CIENTÍFICA
TÉCNICAS
ENFOQUE EDUCATIVO
VISÃO DE MUNDO
VISÃO DE HOMEM
DESAFIO
ENSINO APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
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AVALIAÇÃO
METODOLOGIA
FRASE BÁSICA
MOMENTO HISTÓRICO
OBJETIVO PRINCIPAL
CARACTERE BÁSICO
Andragogia no treinamento.
BASE
INDICADORES DE FORMALIZAÇÃO
TEORIA CIENTÍFICA
TÉNCNICAS
ENFOQUE EDUCATIVO
VISÃO DE MUNDO
VISÃO DE HOMEM
Sujeito do processo.
DESAFIO
ENSINO APRENDIZAGEM
Princípio da Horizontalidade.
CONHECIMENTO
RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO
AVALIAÇÃO
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Auto avaliação e avaliação mútua recíproca.
METODOLOGIA
FRASE BÁSICA
ENFOQUE INDUTIVO
HABILIDADES DE PENSAMENTO
ARGUMENTAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
COMPARAÇÃO
INTERPRETAÇÃO
CRÍTICA
OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO
ANÁLISE
ORDENAÇÃO
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Organização lógica e temporal de dados e informações para a tomada
de decisões.
DISCERNIMENTOO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 02: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: CAMINHOS PARA UMA ANÁLISE DIAGNÓSTICA
FÓRUM
APRENDENDO A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO
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para esse evento específico, faça suas colocações com base nas teorias
vistas nessa aula e nas anteriormente vistas em Psicologia do
Desenvolvimento e da Aprendizagem.
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
CONSTRUINDO UM DIAGNÓSTICO PARTE I
AJUDA
Acesse o portfólio do professor aqui (Visite a aula online para realizar
download deste arquivo.), para um roteiro de análise para facilitar o seu
melhor aproveitamento do Estudo de caso.
LEITURA COMPLEMENTAR
Para aprofundar seus conhecimentos leia os textos abaixo:
REFERÊNCIAS
BONFIM, David. PEDAGOGIA DO TREINAMENTO.R.J:
Qualitmark,1998
26
DELORS, Jacques (Org). EDUCAÇÃO UM TESOURO A DESCOBRIR.
São Paulo: Cortez, 1998
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 03: APRESENTANDO RECURSOS E FERRAMENTAS PSICOPEDAGÓGICAS
AJUDA
Como vimos na aula 2, precisamos definir e discernir qual pedagogia
de trabalho vamos atuar e com que técnicas vamos agir. Abaixo
conheceremos os grandes blocos de atuação correlacionando método
pedagógico e ferramental de ação psico educacional.
Pressuposto Teoria da
Método Ferramenta Funcionalidade
Filosófico Aprendizagem
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construção, validação, intervenção e recomendação dos instrumentos
metodológicos da docência, a saber:
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 03: APRESENTANDO RECURSOS E FERRAMENTAS PSICOPEDAGÓGICAS
PARADA OBRIGATÓRIA
Bem... Mas afinal o que são ferramentas psicopedagógicas?
Exercitar a
Reflexão e análise da Trabalhar conflitos e
Caractere Básico participação dos
realidade valores
grupos
Grupos pouco se
Autoconhecimento, Viver e refletir diferenças
conhecem, trabalhar
elucidação de causas e individuais, senso de auto
Indicações inibição e
comprensão de variáves crítica e de crítica no
dificuldade de
interpessoais coletivo
interação.
Para atividades de
Grupos iniciantes que têm
tomada de decisões
Despreparo do professor em problemas de relação
e /ou que requeiram
Contra-Indicações não saber identificar o tipo interpessoais e que não
profundidade de
de vivência adequada. estão dispostos a se
resposta e
trabalhar.
conhecimento.
Estimulação,
interação,
Motivação, Comunicação,
Descontração,
Variáveis Percepção, Afetividade, Negociação, Conflitos,
Atenção, Interesse,
comportamentais Raciocínio, Aprendizagem, Percepção, Comunicação
Concentração,
Relações sociais
Percepção,
Complemetaridade.
Cantigas, repentes,
Estudo de caso, Resolução músicas, frases de
de problemas, debates, efeito e
Atividades discussões,simulações de Jogos e brinquedos movimentação do
realidade, teatro, grupi, ações
contextualização. relaxantes, ações de
manejo com grupão.
Postura do Observação e
Observação Atenção contínua
Professor complementaridade
Compartilhada com
Discutida e construido os Discutida com parâmetro
Avaliação todos de forma mais
parâmetros com /no grupo pré-estabelecidos
sucinta.
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Fonte: Guimarães , Elidihara Trigueiro. CONHECENDO AS VIVÊNCIAS GRUPAIS, Apostila de
Treinamento, 2008.
Percebe-se através desse quadro expositor, que cada vivência tem sua
finalidade e meta básica e para ser usada pede conhecimento e habilidade
técnica que reforça no nosso trabalho a importância de atentarmos para os
objetivos específicos de cada tipologia e suas peculiaridades e possibilidades
de diagnóstico e/ou intervenção.
Pedagogia
Moderadamente
Jogos Não utilizado Pouco utilizado Utilizado
utilizado
Dinâmicas Não utilizado Utilizado com moderaçao Bem utilizado Muito utilizado
Utilizado com
Técnicas Utilizado Muito utilizado Bem utilizado
direcionamento
OLHANDO DE PERTO
Vale lembrar que cada montagem pedagógica pede uma percepção
psicológica básica e uma visão integrada dos 04 (quatro) fatores de
desenvolvimento humano e sua interseção com as funções psíquicas de
Jung.
Sensação Motor
Cognitivo Razão
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Integrado Intuição
PARADA OBRIGATÓRIA
Reflita sobre a inter-relação dos fatores humanos e as funções
psíquicas e perceba como elas estão embutidas nas atividades e vivências
escolares.
LEITURA COMPLEMENTAR
Jogos (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.)
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 03: APRESENTANDO RECURSOS E FERRAMENTAS PSICOPEDAGÓGICAS
Situações que
exijam exercitar a
Situações que descontração, a
exijam o interação,
Situações que
exercício da o estímulo a um
exijam análise,
tomada de novo
Situação reflexão, estudo
decisões conhecimento, o
problema. e checagem de
respeitando despertar para
conhecimentos e
regras, uma aula,
aprendizagem.
limites e recuperação de
valores. informações,
relaxamento,
animação.
Papel do
Facilitador. Mediador. Animador.
Professor.
Ação sobre o
Orientação. Condução. Estimulação.
aluno.
Problemas
mais Cooperação e
Diferenças Convivência e
apropriados Senso de
Individuais. socialização.
de serem Maturidade.
trabalhados.
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CONDUÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
*IDENTIFICAÇÃO: Saber identificar os problemas e as situações problemas
bem como os potenciais dos alunos a serem utilizados para a resolução
dessas limitações.
CONSEQUENTES VARIÁVEIS
E em termos de consequentes variáveis resultantes dessas utilizações
metodológicas tem-se
ASPECTOS GERENCIAIS
E no que se refere aos aspectos gerenciais adquiridos pelo docente
dessas práticas tem-se como resultante:
Vale ressaltar que muitas atividades utilizadas passam pelo crivo de uma
análise do docente quanto a aplicabilidade e identificação dos melhores
caminhos técnicos a seguir.
Senão vejamos:
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Figura 3: Circuito de Vivências e Atividades na Escola Inter-relacionadas
Fonte: Guimarães , Elidihara Trigueiro. CONHECENDO AS VIVÊNCIAS GRUPAIS, Apostila de
Treinamento, 2008.
FÓRUM
IDENTIFICANDO MÉTODOS E TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO
A partir de sua leitura e aprofundamento nas técnicas e ferramentas
psicopedagógicas, apresente sua percepção quanto as mais indicadas para
o ESTUDO DE CASO (VISTO NA AULA 2) em questão.
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
APLICANDO TÉCNICAS E FERRAMENTAS PSICOPEDAGÓGICAS-
PARTE II
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, V. C. O JOGO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO
PSICOMOTORA. São Paulo: Ed. Cortez, 1992. 106p.
35
FRIEDMANN, A. BRINCAR: CRESCER E APRENDER: O RESGATE DO
JOGO INFANTIL. São Paulo: Ed. Moderna, 1996.
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 04: INTERVINDO E GERENCIANDO NO ESPAÇO ESCOLAR
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experiências buscando integrar teoria/técnica/contexto/sujeito nessa
profissão chamada amor pelo saber.
Ely Trigueiro
Coordenação da disciplina
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 04: INTERVINDO E GERENCIANDO NO ESPAÇO ESCOLAR
ENFOQUE ORGÂNICO
FOCO: Construção bilógica do sujeito.
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: Relacionada ao corpo.
ENFOQUE COGNITIVO
FOCO: Construção bilógica do sujeito.
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: Relacionada ao corpo.
ENFOQUE AFETIVO
FOCO: Afetividade do sujeito e sua relação com o aprender,com o desejo
de aprender.
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: relacionado com a dificuldade do
individuo em estabelecer um vínculo positivo com a aprendizagem.
ENFOQUE SOCIAL
FOCO: Relação do sujeito com a família, com a sociedade seu contexto
social e cultural.
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: relacionado a privação cultural do
aluno em relação ao contexto escolar.
ENFOQUE PEDAGÓGICO
FOCO: Forma como a escola organiza o seu trabalho.
DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM: relacionada a má definição de
métodos, técnicas de ensino, formas de avaliação.
PARADA OBRIGATÓRIA
Vale salientar que a reflexão docente vem como pré-requisito para a
aplicação dessa prática psicopedagógica. Assim, vamos perceber melhor
essa assertiva em outro quadro abaixo.
NAS CAUSAS
Reflexão docente sobre as causas do fracasso escolar não para assumir
culpas, mas para se responsabilizar buscando alternativas e
possibilidades para decidir e dar resoluções aos problemas detectados,
verificando os fatores de aprendizagem que estão comprometidos e em
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que estágio se encontra, qual teoria melhor traduz e conduz essa análise e
intervenção.
NA ESTRUTURA CURRICULAR
Reflexão docente sobre a matriz curricular em termos de contexto,
compatibilidade com os níveis cognitivos das turmas e a partir do
desenvolvimento completo do aluno.
NA LINGUAGEM DE ENSINO
Reflexão docente sobre a importância de uma linguagem acessível ao
alunado, buscando minimizar conflitos, equilibrar a comunicação
professor e alunos, minimizando possíveis conflitos no processo ensino
aprendizagem.
NO ENFOQUE
Reflexão docente na adaptação e escolha dos enfoques psicopedagógicos
para melhor leitura e ação sobre os processos de desenvolvimento
humano. A visão da interdisciplinaridade se faz imprescindível para
enriquecermos o olhar e a ação humanística na educação, buscando
suporte nas diversas áreas do conhecimento e interpretando a
aprendizagem em todos os contextos: escolar, familiar; e nas esferas
afetiva, cognitiva e biológica.
NA APRENDIZAGEM
Reflexão docente na dimensão e visão psicopedagógica, em que somos
investigadores dos processos de aprendizagem dos nossos alunos,
buscando evitar os problemas dessa esfera que leve-nos a um fracasso
escolar.
NO COMPARTILHAR
Reflexão docente sobre a superação da visão ingênua da realidade onde o
aluno é responsabilizado totalmente por seu processo de aprendizagem.
Cabe a nós educadores intervirmos nesse processo identificando causas,
compartilhando necessidades, refletindo em conjunto com todos os
envolvidos e intervindo psicopedagogicamente .
NA DIMENSÃO EDUCACIONAL
Reflexão docente sobre os problemas de aprendizagem que resultam do
reflexo das situações concretas presentes nas instituições de educação.
Faz-se mister que todos os atores estejam envolvidos e comprometidos
realizando pesquisas, estruturando projetos e práticas interventivas
capazes de minimizar as discrepâncias no ensino em geral.
PARADA OBRIGATÓRIA
Olhar interventivo:
40
OLHANDO DE PERTO
IMPORTANTE!
A ALTERNÂNCIA DE PAPÉIS:
“psicopedagogia utiliza os TERMOS “ensinantes e aprendentes”
para denominar o PAR EDUCATIVO que comumente
conhecemos por professor e aluno. Mas quem é ensinante e
quem é aprendente? A nossa primeira tendência é imaginar
que o ensinante é o professor e o aprendente é o aluno, não é
mesmo? Mas para a psicopedagogia esses papéis se alternam o
tempo inteiro, afinal, quem nunca aprendeu com um aluno?
Qual o aluno que nunca ensinou nada ao professor? No
processo ensino-aprendizagem visto pela psicopedagogia
também aprendemos sobre nós, sobre a nossa forma de
ensinar. O outro nos serve de espelho.”
VANESSA SILVA FERREIRA
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II
AULA 04: INTERVINDO E GERENCIANDO NO ESPAÇO ESCOLAR
Vygotsky (1993)
EXEMPLO
POR EXEMPLO, o caso de atitudes de INDISCIPLINA apresentado
nesse ESTUDO DE CASO podemos observar através do quadro a seguir a
visualização de algumas das POSSIBILIDADES IDENTIFICADAS e que
poderão ser enriquecidas pela pesquisa no material de apoio e pelos
debates nos fóruns de nossa disciplina.
Situação
Intervenção Recursos
Problema
42
aluno x professor exemplo o Mateus, urbanidade para a
problemático. voluntariamente poderia vida futura
tentar se aproximar de daqueles alunos.
7 - Indisciplina casa um dos alunos
generalizada. problemáticos e tentar
levantar o moral deles,
nem que para isso tivesse
que contar com a ajudar de
uma orientador(a)
educacional.
6b - Os professores que
ignoravam o problema
passariam a se posionar de
maneira não agressiva. O
Prof. Rogério poderia
adotar uma atitude mais
aberta e não ameaçadora e
também se aproximar
mais dos alunos
"quebrando o gelo".
7- Seria estabelecido um
horário, uma vez por
semana, para a aplicação
de vivências grupais que
pudessem resgatas alguns
valores como o respeito a
cooperação.
OLHANDO DE PERTO
Vale lembrar que para cada possibilidade de intervenção pedagógica
existe um embasamento teórico concomitante o qual deve ser o resultado
de uma escolha consciente por parte do professor gerando uma atuação
responsável, consequente e psicopedagógica.
AÇÃO
– Organizar grupos para trabalho em equipes.
COMO?
–Integrando alunos que têm mais facilidade de aprender com alunos que
têm dificuldade de aprender.
PORQUE
– As crianças e os adolescentes “usam a mesma linguagem” e funcionam
como professores uns dos outros.
FÓRUM
APRESENTANDO SOLUÇÕES E CAMINHOS E FAZENDO UMA
AUTOAVALIAÇÃO.
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sua percepção quanto as mais INDICADAS para o ESTUDO DE CASO
(VISTO NA AULA 2) em questão.
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
INTERVINDO E GERENCIANDO PROBLEMAS - PARTE III
REFERÊNCIAS
BOSSA, Nádia. A PSICOPEDAGOGIA NO BRASIL: contribuições a
partir da prática. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994.
44
GUIMARÃES, Elidihara Trigueiro: CONHECENDO AS VIVÊNCIAS
GRUPAIS, UFC, 2008
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