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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA TECLIM
REDE DE TECNOLOGIAS LIMPAS Doutorado em Engenharia
Industrial (PEI-UFBA)
http://www.teclim.ufba.br

Palestrante Diego Lima Medeiros


Formação Eng. Ambiental
MSc. Engenharia Industrial

Avaliação do Ciclo de Vida (ACV)


de produtos
Um convite ao Pensamento do Ciclo de Vida e suas
implicações práticas

Local: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB


Dia: 16 de julho de 2016, das 8-12h e 14-18h.
TECLIM

Escopo
O curso de "Avaliação do Ciclo de Vida Aplicada" vai
abordar a Metodologia de ACV, Bases de Dados de
Inventário, Métodos de Avaliação de Impacto,
Ferramentas de Interpretação usando o software
Simapro 8. Serão apresentados Exemplos de
estudos de ACV.
TECLIM

Programação
Introdução e Fundamentos
Ambientação e discussão sobre Ecologia Industrial
e Pensamento de Ciclo de Vida
Fundamentos da ACV
Desenvolver Fluxograma com Objetivo e Escopo

Introdução ao Software de ACV


Modelagem de Inventário de Ciclo de Vida
Avaliação dos Impactos
Interpretação
Resolução de dúvidas
1. Contextualização
TECLIM

Causas estruturais dos quatro modos de comportamento do modelo World


3.
1. Contextualização
TECLIM

Limites planetários: guiando o desenvolvimento humano num planeta em mudanças.

Steffen et al. 2015, Revista Science


1. Contextualização
TECLIM

Mudanças Climáticas

IPCC 2007
1. Contextualização
TECLIM

Fluxos de Nitrogênio

Sutton et al., 2013


1. Contextualização
TECLIM

Fluxos de Fósforo

Sutton et al., 2013


1. Contextualização
TECLIM

Tendências no consumo de fertilizantes minerais a base de nitrogênio e


fósforo baseado nas decisões presentes (Sutton et al., 2013)

Steffen et al (2015) estima um limite de 5,3-6,2 Tg P/ano e 62-73 Tg N/ano.


1. Contextualização
TECLIM

• 2% da energia consumida no mundo é para a produção de


Nitrogênio reativo na forma de amônia (Sutton et al., 2013).
• O gasto energético da cadeia de produção do nitrogênio (N) para
produzir 1 kg de N na forma de fertilizante é aproximadamente 13
kWh (Maurer et al. 2003).
• Segundo o PROSAB (2009) o resultado dos processos sequenciais
de nitrificação e desnitrificação é a conversão de nitrogênio
amoniacal (NH4) em nitrogênio molecular (N2) que se desprende
como gás da fase líquida. Esse processo demanda 12,6 kW / kg N
removido.
• Somando a produção e a remoção do nitrogênio são necessários
25,6 kWh/kg.
1. Contextualização
TECLIM

Uso da terra e biodiversidade


Conceito de Sustentabilidade
TECLIM

PRÁTICAS MAIS SUSTENTÁVEIS DIMINUEM O IMPACTO DE SUAS ATIVIDADES NO MEIO


AMBIENTE, PODENDO INCLUSIVE REDUZIR CUSTOS.

Fonte: UNEP; SETAC 2007 apud Ibict 2014.


Contextualização
TECLIM

ECOLOGIA INDUSTRIAL

• Ecologia Industrial visa entender o


sistema industrial como parte da
biosfera;
• Aborda não apenas a questão da
poluição e do meio ambiente, mas
considera também em igual
importância todas as questões
envolvidas no sistema
socioeconômico.

http://industrialecology.blogspot.com.br/
Contextualização
TECLIM

REESTRUTURAÇÃO ECOLÓGICA
DA INDÚSTRIA


Otimizar o uso dos recursos;

Fechar ciclos de materiais e
minimizar emissões;

Desmaterializar atividades;

Reduzir e eliminar a dependência
de fontes não- renováveis de
energia.
6 erres apoiando a competitvidade da indústria brasileira

Fonte: IBICT 2012 apud Ibict 2014.


Questionamento
TECLIM

NAS SUAS ATIVIDADES COTIDIANAS, VOCÊ JÁ SE PERGUNTOU


QUAL É MAIS IMPACTANTE?


Camisa de algodão x camisa sintética ?

Comunicação via jornal, TV ou computador?

Copo de plástico, vidro ou louça?

Sacola plástica fina, grossa, de pano, nilon ou de papel?

O plástico biodegradável é a solução?

Biodiesel ou diesel?

Como responder a estas questões? Uma análise qualitativa ou check-


list seria suficiente?
História
TECLIM


Na década de 60, surgimento dos primeiros
estudos de AFM devido à crise do petróleo e
a preocupação com a escassez dos recursos
naturais, e em 80 com a preocupação em
avaliar os impactos ambientais;

Estudos aparentemente iguais, chegavam a
conclusões diferentes devido às
considerações feitas, fronteiras adotadas,
idade dos dados, tecnologias, logística de
abastecimento de matérias primas e matriz
energética, de cada estudo, nos quais são
fatores críticos para os parâmetros
inventariados;

Apesar de todas estas restrições, estudos
comparativos foram divulgados e causaram
impacto no mercado de produtos
concorrentes.

Coltro (2007)
Contexto europeu
TECLIM

• Os produtos que nós compramos e usamos todos os dias


contribuem para o nosso conforto e bem estar.
• Entretanto, consciência dos níveis insustentáveis de consumo de
recursos e os impactos significantes destes produtos no ambiente
está crescendo entre os consumidores, governo e o empresas.
• 'The European Commission’s Integrated Product Policy
Communication (COM (2003)302) identified Life Cycle Assessment
(LCA) as the “best framework for assessing the potential
environmental impacts of products”.'

http://eplca.jrc.ec.europa.eu/
Definição
TECLIM

Ciclo de Vida – Etapas consecutivas e interligadas de um sistema de


produto

• O conceito de ciclo de vida busca identificar a melhoria dos


produtos e serviços sob a forma de menor impacto ambiental e o
uso reduzido de recursos através de todas as etapas do ciclo de
vida.
• A chave do Conceito de Ciclo de Vida é evitar a transferência de
carga ambiental (ou subotimização ecológica).

http://eplca.jrc.ec.europa.eu/
Definição – Ciclo de Vida do Produto
TECLIM

Fonte: UNEP; SETAC 2007 apud Ibict 2014.


Definição – Avaliação do Ciclo de Vida
TECLIM

Fonte: IBICT 2012 apud Ibict 2014.


Avaliação do Ciclo de Vida
TECLIM

Idéia básica

Avaliação do Ciclo de Vida é um método para
a estimação dos aspectos ambientais ligados
a um produto / a um serviço / a processos / a
tecnologia / etc.
ACV é uma técnica de avaliação de aspectos
ambientais e impactos potenciais associado
com o produto, através da:

compilação de inventário de insumos e
emissões no sistema produtivo;

avaliação potencial dos impactos ambientais
associados com os insumos e as emissões;

interpretação dos resultados da análise do
inventário e das fases da análise do impacto
em relação com os objetivos do estudo.

ABNT NBR ISO 14040 (2009)


Aplicações
TECLIM


A ACV é uma metodologia que trata com clareza de questões
ambientais complexas, gerando números que permitem a tomada
de decisões em bases objetivas.

As principais aplicações da ACV são a análise da origem de
problemas de um particular produto, a comparação entre
possíveis melhorias de um dado produto, a identificação de
pontos fortes e fracos de uma certa opção, um guia para o projeto
de um novo produto e a escolha entre dois produtos similares em
função de seus balanços ecológicos.

O setor público pode utilizar a ACV para desenvolver políticas de
longo prazo para regulamentação do uso de materiais, para
conservação de reservas, redução de impactos ambientais
causados por materiais e processos durante o ciclo de vida de um
produto.

Fonte: Gianetti et al 2006.


Aplicações
TECLIM


Comparação de
diferentes produtos e/ou
processos

Desenvolvimento de
produto (PMA, Eco-
Design)

Política Integrada de
Produto (IPP)

Declaração Ambiental
de Produto (EPD,
Ecolabel)

Adicional ao Sistema de
Gestão Ambiental (SGA)

Fonte: Gianetti et al 2006; Silva et al. 2014 (imagem).


Referências Normativas
TECLIM

Fluxo de referência: qualquer fluxo que deixa o sistema e que tem um


valor agregado.
Fluxo intermediário: qualquer fluxo trocado entre processos.
Fluxo elementar:

material ou energia que entra no sistema sob estudo, que foi
retirado do meio ambiente sem transformação humana prévia.

material ou energia que deixa o sistema sob estudo, que é
descartado no meio ambiente sem transformação humana
subseqüente.
Aspecto ambiental: elemento das atividades, produtos ou serviços de
um organização, que pode interagir com o meio ambiente.
Unidade funcional: desempenho de um sistema de produto
quantificado para uso como uma unidade de referência em um estudo
de ACV.

ABNT NBR ISO 14040 (2009)


Referências Normativas
TECLIM

Processo – é uma atividade


Sistema – é um conjunto de processos
Produto – uma ou mais saídas de referência. Produto também remete
a serviços prestados.

Entrada - material ou energia que entra em uma unidade de processo.


Materiais podem incluir matérias-primas e produtos.

Saída - produto, material ou substância que sai de uma unidade de


processo. Materiais podem incluir resíduos e efluentes.

ABNT NBR ISO 14040 (2009)


1. Modelo
TECLIM

USEPA (2006)
Fases da ACV
TECLIM

ABNT NBR ISO 14040 (2009) apud Ibict 2014


1. Modelo
TECLIM

Timeline das normas ISO relacionadas com o conceito do ciclo de vida


e ACV

Cherubini e Ribeiro 2015


TECLIM
Objetivo e Escopo
TECLIM


É a fase do processo de ACV onde são definidos o propósito do
estudo e sua amplitude (ex: o produto, o contexto e os limites), de
modo que a extensão, a profundidade e o detalhe do estudo
sejam compatíveis e suficientes para atingir os objetivos
planejados.

Ela define o propósito e o método de incluir os impactos
ambientais provenientes do ciclo de vida no processo de tomada
de decisão.

Nessa fase é definida uma estratégia para coleta de dados e os
métodos utilizados para a coleta.
Objetivo
TECLIM

O objetivo de um estudo da ACV deve declarar inequivocamente:



a aplicação pretendida

as razões para conduzir o estudo e

o público-alvo (para quem se pretende comunicar os resultados
do estudo).

ABNT NBR ISO 14040 (2009)


Escopo
TECLIM


função e a unidade funcional e fluxo de referência do produto;

o sistema de produto a ser estudado;

as fronteiras do sistema de produto;

procedimentos de alocação;

tipos de impacto, metodologia de avaliação de impacto e
interpretação pretendida;

requisitos da qualidade dos dados;

suposições;

limitações;

tipo de análise crítica, se aplicável; e

tipo e formato do relatório requerido para o estudo.

ABNT NBR ISO 14040 (2009)


Exemplo das Referências Normativas
TECLIM


Função e Unidade Funcional (u.f.): 1 kg de café embalado, 278
kWh de energia elétrica distribuída, kilometros rodados/litro de
combustível em um caminhão;

Limites do Sistema: vários fatores determinam os limites do
sistema, incluindo a aplicação pretendida do estudo, as
suposições feitas, restrições de dados e custos, tempo, e
audiência pretendida;

Qualidade dos dados: Requisitos de qualidade dos dados devem
ser definidos para permitir atingir os objetivos e escopo do estudo
ACV.

Comparação entre sistemas: mesma unidade funcional e
considerações metodológicas equivalentes;

USEPA (2006)
Escopo
TECLIM

Sistema de produto: Conjunto de unidades de processo, conectadas


material e energeticamente, que realiza uma ou mais funções
definidas.
TECLIM
Inventário (ICV)
TECLIM


A análise do inventário envolve a coleta de dados e
procedimentos de cálculo para quantificar as entradas e saídas
pertinentes de um sistema de produto.

Os dados qualitativos e quantitativos para inclusão no inventário
devem ser coletados para cada unidade de processo que esteja
incluída dentro das fronteiras do sistema.

O Inventário, por si só, permite a tomada de decisões sobre os
investimentos necessários em determinadas partes do processo,
possibilitando a análise técnica para escolha de soluções aos
problemas determinados (reciclagem, reutilização, mudança de
processo ou parte dele) (USEPA, 2006).

ABNT NBR ISO 14040 (2009)


Coleta de Dados – Identificar e Quantificar
TECLIM

PROCESSO ELEMENTAR: Menor elemento individualizado que compõe o sistema de


produto e sobre o qual os dados são coletados. IBICT 2013 apud Ibict 2014.

Fonte: Silva; Kulay 2010 apud Ibict 2014 (imagem).


Inventário (ICV)
TECLIM

Passos na elaboração de um inventário:



Fluxograma dos processos avaliados

Plano de coleta de dados

Objetivos para qualidade

Fontes e tipos de dados

Indicadores de qualidade

Planilha de coleta Coleta de dados

Medições

Modelagem

Amostragem

Literatura

Questionários

Bases de dados

Avaliação de resultados e relatório
Inventário (ICV)
TECLIM

Bancos de Dados de ICV existentes


Baseado em Processos
ELCD
EcoInvent® v3.2
Gabi Database
U.S. Life-Cycle Inventory Database
ETH-ESU 96, BUWAL 250, IDEMAT 2001, Franklin US LCI database...
SICV Brasil
Baseado em Estatísticas
Japanese Input Output database
German Input Output database
US Input Output database
Australian Database
Dutch Input Output database
Inventário (ICV)
TECLIM

Benefícios de um Banco de Dados de ICV


Permite o ganho de tempo (e dinheiro) no estabelecimento de
dados adequados e significativos de ICV...

...então, ganha tempo (e dinheiro) para completar estudos de
ACV

Aumenta a credibilidade em estudos de ACV, quando
estabelecido com um banco de dados de ICV bem aceito e
conhecido.

Aumenta (até certo ponto) a possibilidade de comparar
dados/resultados de estudos diferentes

Minimiza a barreira de entrada para as companhias usarem a
ferramenta ACV !

EMPA, 2005
Inventário (ICV)
TECLIM

Conteúdo do Banco de Dados Ecoinvent

EMPA, 2005
TECLIM
Etapas e Impactos do Ciclo de Vida
TECLIM

Humbert, LCM 2009


Avaliação de Impacto (AICV)
TECLIM


A fase de avaliação do impacto da ACV é dirigida à avaliação da
significância de impactos ambientais potenciais, usando os
resultados da análise de inventário do ciclo de vida.

Em geral, este processo envolve a associação de dados de
inventário com impactos ambientais específicos e a tentativa de
compreender estes impactos.

Determinar a severidade dos impactos no sentido de minimizar a
magnitude da poluição, ex: conservação de sistemas ecológicos
em áreas sujeitas a um balanço delicado de suprimentos, como
regiões onde há escassez de água.

As categorias gerais são o esgotamento de recursos, a saúde
humana e os impactos ecológicos.

Ferreira, 2004
Avaliação de Impacto (AICV)
TECLIM

Etapas da AICV


Classificação

Caracterização

Normalização

Ponderação
Avaliação de Impacto (AICV)
TECLIM

Classificação

Os dados da fase de inventário são atribuídos as categorias de
impacto para as quais as substâncias contribuem.

Ferreira, 2004
Avaliação de Impacto (AICV)
TECLIM

Substâncias com impactos multiplos


• Impactes paralelos, referem-se a dois ou mais tipos exclusivos de
impactes que são causados pela mesma carga ambiental como, por
exemplo, os efeitos tóxicos e a acidificação do SO2.
• Impactes em série, referem-se a dois ou mais tipos de impactes
causados sequencialmente pela mesma carga ambiental como, por
exemplo, os metais pesados que podem primeiro causar impactes
ecotoxicológicos e posteriormente efeitos toxicológicos humanos.
• Impactes indiretos, são impactes causados por um factor induzido
por uma dada carga ambiental, de um tipo diferente dos impactes
directamente causados pelas cargas ambientais como, por
exemplo, os impactes causados pela toxicidade do alumínio,
induzida pela acidificação.
• Impactes combinados, são impactes causados por uma
combinação de duas ou mais cargas ambientais, tais como o caso
de NOx com CxHy na formação do ozono.

Ferreira, 2004
Avaliação de Impacto (AICV)
TECLIM

Definição de fatores de caracterização de impacto associados a suas


respectivas substâncias de referência

Gianetti et al. 2006


Avaliação de Impacto (AICV)
TECLIM

Principais fatores de caracterização de impacto de ponto médio



Depleção de recursos abióticos
ADP = equivalentes kg antimônio/ kg extração

Aquecimento Global
GWP = eq. Kg CO2 / kg emissão

Depleção do Ozônio Estratosférico
ODP = kg eq. CFC-11/kg emissão

Toxicidade Humana, Eco-toxicidade (terrestre, marinha, água doce)
HTP = eq. 1,4 diclorobenzeno/kg emissão toxica

Formação de ozônio fotoquímico (fumos de verão)
POCP = kg eq. Etileno/ kg emissão

Acidficação
AP = kg eq. SO2/ kg emissões

Eutrofização/Nutrificação
NP = kg eq. PO4/ kg emissão

CML (2000), Ferreira (2003)


Avaliação de Impacto (AICV)
TECLIM

Aplicando os fatores de caracterização

Ferreira (2003)
Avaliação de Impacto (AICV)
TECLIM

Origem do fator de caracterização de mudanças climáticas (IPCC, 2007)


Avaliação de Impacto (AICV)
TECLIM

As etapas de Normalização e Ponderação são opcionais segundo a


ABNT ISO 14044.


Normalização indica a relevância dos impactos.

Ponderação indica a prioridade dos impactos.

O efeito de uma emissão pode ser completamente diferente, conforme


as condições locais do sistema, a concentração preexistente da
substância na área, a presença ou não de população, o tipo de
ecossistema, entre outros.
Métodos de Avaliação de Impacto (AICV) disponíveis no Simapro 8.05

Categoria única

Cumulative Energy Demand (CED)

Cumulative Exergy Demand (CExD),

Climate change (IPCC 2013),

Pegada Hídrica (diversos),
Europeus

Impact-oriented characterisation (CML 2001),

Environmental Design of Industrial Products (EDIP 2003),

EPD 2013,

Ecological Footprint,

Ecological Scarcity 2013,

Environmental Priority Strategy (EPS 2000),

ILCD 2011,

Impact 2002+,

ReCiPe, Midpoint (all three perspectives),

ReCiPe, Endpoint (all three European perspectives),
Americanos

BEES+,

TRACI 2.1,
Avaliação de Impacto (AICV)
TECLIM

Origem dos métodos de AICV


Avaliação de Impacto (AICV)
TECLIM

Goedkoop, LCM China 2009


Avaliação de Impacto (AICV)
TECLIM

Diferença entre fatores de caracterização Midpoint e Endpoint

Bare, Brighton Workshop 2000


TECLIM
Interpretação
TECLIM


É uma técnica sistemática para identificar,
quantificar, checar e avaliar informações dos
resultados do ICV e AICV, de acordo com os
objetivos definidos previamente no estudo, e
comunicá-las efetivamente, visando alcançar
conclusões e recomendações.

Esta fase tem como objetivo: identificar, qualificar,
verificar, analisar os resultados, chegar a
conclusões, esclarecer limitações, sugerir
recomendações e relatar os resultados da
interpretação do ciclo de vida de modo
transparente.

Existem ferramentas que auxiliam essa etapa (ex:
análise de sensibilidade, consistência, incerteza,
cenário, entre outras).

O relatório deve dar uma descrição fiel, completa e
exata do estudo.
ABNT NBR ISO 14040 (2009)
Interpretação
TECLIM

Exemplo
Interpretação
TECLIM
Interpretação
TECLIM
Interpretação
TECLIM

Uma revisão crítica se faz necessária quando o estudo é revelado ao


público

ABNT ISO 14044; Ferreira 2003


Interpretação
TECLIM

Softwares de ACV mais conhecidos


SimaPro (www.pre.nl)


GaBi (www.gabi-software.com)


Umberto (www.umberto.de/en)


OpenLCA (www.openlca.org)


Outros softwares -
http://lca.jrc.ec.europa.eu/lcainfohub/toolList.vm Ou
http://www.epa.gov/NRMRL/lcaccess/resources.html#Software
Interpretação
TECLIM

Limitações


A característica abrangente da ACV, que se propões a analisar
todos os fluxos de material e energia no ciclo de vida de um
produto, é também sua maior limitação;

Sempre será necessário simplificar alguns aspectos. Além disso,
uma ACV é a representação de um determinado momento e não
fornece uma visão dinâmica do sistema em estudo, referindo-se
apenas a potenciais impactos.

Gianetti et al 2006
Interpretação
TECLIM

Limitações

A elaboração de um estudo de ACV necessita normalmente de
muitos recursos e arrasta-se por muito tempo. Deste modo, os
recursos financeiros deverão ser balanceados com os benefícios
previsíveis do estudo. (Ferreira, 2004)

O estudo de ACV não determina qual produto ou processo é o
mais caro ou funciona melhor. Por isso, a informação
desenvolvida num estudo de ACV deve ser utilizada como uma
componente de um processo de decisão que conta com outras
componentes, tais como: performance técnica, custo, ou
aceitação política e social. (USEPA, 2006)
Interpretação
TECLIM

Limitações


Existem outras ferramentas para complementar a ACV em um
processo decisório tais como: a Avaliação de Ciclo de Vida Social
(ACV Social) e Avaliação de Custos do Ciclo de Vida (ACCV).
Iniciativas do uso da ACV no Brasil TECLIM


GHG Protocol - Inventários de GEE;

Nova lei dos resíduos: fabricante é responsável pelo ciclo de vida
do produto (ex. eletro-eletrônica, computadores, no-breaks,
pilhas, baterias, lâmpadas);

Programa Brasileiro de Avaliação do Ciclo de Vida, aprovado em
2010;
Fontes de pesquisa
TECLIM

Sítios para consulta



Life Cycle Thinking <lca.jrc.ec.europa.eu/>

Life Cycle Assessment <www.life-cycle.org/>

EPA <www.epa.gov/ORD/NRMRL/lcaccess/>

Comunidade Brasileira em ACV <acv.ibict.br/>

Associação Brasileira de Ciclo de Vida <www.abcvbrasil.org.br/>

Principais jornais que abordam ACV



International Journal of Life Cycle Assessment

Jounal of Cleaner Production

Jounal of Industrial Ecology

Environmental Science and Technology

Revista Latino Americana em Avaliação do Ciclo de Vida
2. Introdução
TECLIM

Projetos do Grupo de ACV do TECLIM-UFBA

Saneamento – 3 doutorandos, 1 mestrando, 1 graduação


Bioenergia – 1 doutorando, 1 graduação
Agricultura – 1 doutorando
Manufatura – 1 doutorando
Construção Civil – 1 doutorando

Projetos parceiros com o IFBA, UEFS, UESC, UESB, UFSB, FTC...


TECLIM

REDE DE TECNOLOGIAS LIMPAS

PROJETO: DIFUSÃO DA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DO CICLO DE


VIDA (ACV) DA REDE ACV-BAHIA

Diego Lima Medeiros


E-mail: diegomedeiros350@gmail.com

TECLIM: (71) 3235-4436 / 3283-9892


Fax: (71) 3283-9892
Home page: http://www.teclim.ufba.br

Parcerias:

UFBA UEFS UESC UFSB


Referências
TECLIM


Silva, Gil Anderi da. et. al. Avaliação do ciclo de vida : ontologia
terminológica. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
Tecnologia- Ibict, Brasília: 2014. ISBN: 978-85-7013-103-4

Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
(IBICT). Desenvolvimento sustentável e avaliação do ciclo de
vida. / Coordenação de conteúdo, Celina Maria Schmitt Rosa
Lamb e Nilce Teresinha Puga Nass. – Brasília : Ibict : CNI, 2014.

Cherubini, E., Ribeiro, P. T. Diálogos Setoriais Brasil e União
Europeia : desafis e soluções para o fortalecimento da ACV no
Brasil. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
- Ibict, Brasília: 2015.
Referências
TECLIM


Coltro, Leda (Org.) Avaliação do Ciclo de Vida como Instrumento
de Gestão. Campinas: CETEA/ITAL, 2007. Disponível:
http://www.cetea.ital.org.br/

FERREIRA J. Vicente R (2004) Análise do Ciclo de Vida dos
Produtos. Instituto Politécnico de Viseu, Portugal.

Environmental Protection Agency (EPA). (2006) Life Cycle
Assessment: Principles and Practice. EPA/600/R- 06/060.
National Risk Management Research Laboratory, Systems
Analysis Branch. Cincinnati, Ohio, USA.

Ecoinvent. Overview and metodology (draft), 2009.

Giannetti, Biagio F.; Almeida, Cecília M. V. B. Ecologia Industrial:
Conceitos, ferramentas e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher,
2006.

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