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APOSTILA DE METODOLOGIA CIENTÍFICA

ANÁPOLIS-GO
2017
ELAINE FERREIRA DE OLIVEIRA
LUANE ROSA SOARES
MARCIA SUMIRE KUROGI DINIZ

APOSTILA DE METODOLOGIA CIENTÍFICA

Apostila elaborada para disciplina de


Metodologia Científica.

ANÁPOLIS-GO
2017
SUMÁRIO

1 COMO ESTUDAR ........................................................................................................ 5


2 TÉCNICAS DE SUBLINHAR, ESQUEMATIZAR E RESUMIR ............................ 6
2.1 TÉCNICA DE SUBLINHAR............................................................................................6
2.2 TÉCNICA DE ESQUEMATIZAR ...................................................................................7
3 RESUMOS, RESENHA E SINOPSE ........................................................................... 8
3.1 RESUMOS ........................................................................................................................8
3.2 RESENHA.........................................................................................................................9
3.3 SINOPSE .........................................................................................................................11
4 CONHECIMENTO CIENTÍFICO ..............................................................................11
4.1 CONHECIMENTO EMPÍRICO ....................................................................................11
4.2 CONHECIMENTO CIENTÍFICO ..................................................................................12
4.3 CONHECIMENTO FILOSÓFICO .................................................................................12
4.4 CONHECIMENTO TEOLÓGICO .................................................................................13
5 TÉCNICAS DE COLETAS DE DADOS .............................................…..................13

5.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA...................................................................…....….......13


5.2 FICHAMENTO ………………...................................................................…...............14
6 TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS .................................................................17
6.1 TRABALHO ACADÊMICO ..........................................................................................17
6.2 RELATÓRIOS ................................................................................................................17
6.2.1 Relatórios técnicos de pesquisa .....................................................................................18
6.2.2 Relatório de pesquisa científica ....................................................................................18
6.3 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ...............................................................18
6.3.1 Projeto de pesquisa ........................................................................................................19
6.3.2 Monografia .....................................................................................................................19
6.3.3 Artigo científico ..............................................................................................................19
6.3.4 Dissertação ......................................................................................................................20
6.3.5 Tese ..................................................................................................................................20
7 SEMINÁRIO..................................................................................................................20
7.1 DEFINIÇÃO....................................................................................................................20
7.2 MODALIDADES ............................................................................................................21
7.3 ETAPAS ..........................................................................................................................21
7.4 APRESENTAÇÃO..........................................................................................................22
7.5 AVALIAÇÃO DO SEMINÁRIO ...................................................................................22
8 NORMAS GERAIS DA ABNT PARA TRABALHOS ACADÊMICOS .................23
8.1 CITAÇÕES......................................................................................................................23
8.2 ALINHAMENTO............................................................................................................24
8.3 ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS ..............................................................................25
8.4 FONTE E TAMANHO DE LETRA ...............................................................................25
8.5 SUMÁRIO .......................................................................................................................25
8.6 PARÁGRAFO .................................................................................................................26
8.7 MARGENS E NUMERAÇÃO DE PÁGINAS ...............................................................26
8.8 REFERÊNCIAS ..............................................................................................................27
9.9 PLÁGIO...........................................................................................................................30
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................31
APÊNDICES............................................................................................................................32
APRÊNDICE A - Banner científico ........................................................................................32
APÊNDICE B - Modelo e itens de trabalho acadêmico ..........................................................33
5

1 COMO ESTUDAR

De acordo com Gonsalves (2007) percebe-se que o ato de estudar está ligado à
dedicação e compromisso do estudante, mas a autora traz algumas dicas para quem está
iniciando os estudos e também para quem deseja aprimorá-los. Os principais pontos para ter
um estudo de qualidade são:
1º - Habituar-se em estudar. Gonsalves (2007) diferencia hábito de costume, para ela
hábito é uma criação e costume é acomodação, por isso o estudante deve adquirir a disposição
para estudar;
2º - Ter a leitura como hábito e não como obrigação. “Aprender a estudar é,
necessariamente, aprender a ser um bom leitor” (GONSALVES, 2007, p. 78). Mas como ser
um bom leitor? Gonsalves (2007) apud Salomon (1996) mostra algumas características do
bom leitor:
Tenha objetivos definidos ao começar sua leitura;
- Leia com unidades de pensamentos;
- Leia com vários tipos de velocidade;
- Avalie o que você lê;
- Adquira vocabulário;
- Reconheça o valor dos livros;
- Saiba quando deve interromper a leitura;
- Discuta o que lê com os colegas;
- Forme sua biblioteca particular;
- Leia sobre diferentes assuntos.
3º - Organizar-se para o estudo: ter um ambiente que propicie o estudo, geralmente
esse lugar deve ser sossegado, iluminado, sem música, com uma mesa (sobre ela somente
materiais para o estudo, evite materiais que lhe deixe distraído), uma cadeira confortável e um
bom dicionário. Depois do ambiente organizado é preciso que tenha foco e vontade de
estudar. O terceiro ponto é o tempo do estudo, a escolha deste tempo é individual, selecione
os períodos que você se sente mais disposto, separe ao menos duas horas (com um intervalo
de quinze minutos). E por último use as anotações feitas em sala de aula (estas são muito
importantes, pois o aluno escreve com suas palavras o que entendeu da matéria).
4º - Aprender a estudar: faça uma primeira leitura despreocupadamente do conteúdo
a ser estudado, faça uma segunda leitura, agora sublinhando o que for mais importante, faça
6

um questionário sobre o que foi lido e responda, faça um esquema do que foi lido e por último
houver exercícios, faça-os agora.

2 TÉCNICAS DE SUBLINHAR, ESQUEMATIZAR E RESUMIR

Algumas técnicas são importantes para que os acadêmicos possam compreender o


conteúdo estudado de forma mais fácil, prática e eficaz.

2.1 TÉCNICA DE SUBLINHAR

A leitura informativa ou leitura de estudo deve ser realizada através da técnica de


sublinhar, a qual auxilia a aprender os conteúdos e significados do texto. O desenvolvimento
da técnica de sublinhar passa por algumas etapas, conforme Andrade (2009), então algumas
noções básicas de sublinhar são essenciais, seguem abaixo:
1 – Sublinhar: Costuma-se sublinhar uma palavra ou expressão quando se quer chamar a
atenção do leitor para aquele trecho ou para enfatizar um termo ou frase. Usa-se, também,
para se referir a algum termo que está sendo usado de maneira inadequada ou pouco adequado
etc.;
2 - A primeira leitura serve para a compreensão do assunto e como forma de esclarecimento
das dúvidas que surgiram na leitura, nesta fase é preferível não sublinhar, no entanto se ideias
importantes foram encontradas, coloque à margem um sinal convencional: “x”, “*”, “(.)”, “I”
etc.;
3 - Reler o texto e identificar a ideia principal, os detalhes importantes, os termos técnicos, as
definições, as classificações, as provas;
4 - O leitor deve habituar-se a sublinhar depois que releu um ou dois parágrafos, para saber
exatamente o que irá sublinhar. Usar como ajuda, os sinais colocados à margem, para escolher
o que sublinhar com mais segurança;
5 - Sublinhar as ideias centrais utilizando dois traços e um traço para os detalhes mais
importantes;
6 - Nos tópicos mais importantes deve-se assinalar, à margem do texto, com uma linha
vertical. E nos argumentos discutíveis deve-se assinalar um ponto de interrogação, também a
beira do texto;
7

7 - Cada palavra não compreendida deve-se consultar o dicionário e, se necessário anotar o


significado para melhor entendimento do texto;
8 - Ler o que foi sublinhado, para verificar se há sentido assim cada parágrafo deve ser
reescrito a partir das palavras destacadas;
9 - E por fim, deve-se reconstruir o texto, em forma de esquema ou resumo, baseando-se nas
palavras sublinhadas.
Sublinhar é uma técnica indispensável tanto para elaboração de esquemas, resumos,
fichamentos, resenhas, entre outros textos acadêmicos, quanto para destacar as ideias
importantes de um texto. Segundo Andrade (2009) para que a técnica tenha maior utilidade e
praticidade, há sugestões que podem ser seguidas:
- Sublinhar com lápis preto macio, para não danificar o texto;
- Sublinhar com dois traços as ideias principais e com um traço as secundárias;
- Dependendo do gosto pessoal, usar caneta hidrocor, em várias cores, podendo-se estabelecer
um código particular, como por exemplo: vermelho (ou verde) = ideias principais; azul (ou
amarelo) = detalhes mais importantes;
- Fazer as anotações à margem do texto com um traço vertical para trechos importantes e dois
traços verticais para os importantíssimos.

2.2 TÉCNICA DE ESQUEMATIZAR

Esquema é um tipo de produção textual que explicita a linha diretriz do autor de um


documento de base. Utiliza-se o esquema como meio facilitador para a memorização e a
explicação do texto, usam-se muito pra tal feito linha, setas, círculos colchetes, entre símbolos
diversos. As principais características do esquema, de acordo com Andrade (2009), são:
- Fidelidade ao texto original;
- Estrutura lógica do assunto;
- Adequação ao assunto estudado e funcionalidade: o esquema deve ser flexível;
- Utilidade de seu emprego;
- Cunho pessoal.

Exemplos de esquemas:
- Esquema de CHAVES; { }
- Esquema de flechas; 
8

- Esquema de retângulos;

- Mapa de ideias;

- Esquema de subordinação; (1 – 2 – 2.1 – 2.1.1. – 3 ...)


- Esquema misto;
- É possível esquematizar no Word e PowerPoint  Inserir;  SmartArt.

3 RESUMOS, RESENHA E SINOPSE

3.1 RESUMOS

O que é o resumo? Segundo a NBR 6.028 (2003, p. 01), o resumo é “apresentação


concisa dos pontos relevantes de um documento”. Para Barros e Lehfeld (2007) resumo é
interpretado como a condensação do texto; é o ato de condensar ideias principais ou centrais.
Isso porque o resumo põe a comunicação expressa em linguagem corrente e reduzida, seja ela
narrativa descritiva ou dissertativa.
Para Andrade (2009) os itens do resumo
- Apresentar o assunto da obra;
- Não apresentar juízos críticos ou comentários pessoais;
- Respeitar a ordem das ideias e fatos apresentados;
- Empregar linguagem clara e objetiva;
- Evitar a transcrição de frases do original;
- Apontar as conclusões do autor;
- Dispensar a consulta ao original para compreensão do assunto.
A extensão de resumos devem seguir os seguintes critérios:
- De 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos e relatórios técnico-científicos;
9

- De 100 a 250 palavras os de artigos periódicos;


- De 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.
Para Andrade em Introdução à Metodologia do Trabalho Científico (2009, p.15 – 16)
os tipos de resumo são:

a) Resumo descritivo ou indicativo:


- Descreve os principais tópicos do texto original;
- Não dispensa a leitura do texto original;
- 15 a 20 linhas;
- Frases curtas;
- Não aponta aspectos quantitativos e qualitativos;
- Usado no início de artigos científicos.

b) Resumo informativo ou analítico:


- Reduz o texto 1/3 ou ¼;
- Ideias principais;
- Abole gráficos, citações…;
- Não são permitidas as opiniões pessoais do autor do resumo;
- Solicitado no curso de graduação (objetivos, metodologias, temática);
- Dispensa a leitura do texto original para o conhecimento do assunto.

c) Resumo crítico:
- Condensação do texto original 1/3 ou ¼;
- Ideias fundamentais;
- Permite opiniões pessoais do autor do resumo;
- Dispensa a leitura do texto original para a compreensão do assunto.

3.2 RESENHA

- Segundo a NBR 6.028 (2003, p. 01), a resenha também é chamada de resumo crítico (mais
abrangente) “redigida por especialistas com análise crítica de documento”;
- Reduz o texto, permiti opiniões e inclui julgamentos de valor (comparações com outras
obras…);
- A resenha deve conter o título, a referência bibliográfica da obra, os dados bibliográficos
do autor da obra resenhada, os resumos ou sínteses de conteúdo, além de sua avaliação crítica.

Exemplo (PUC/RS, s.d):

LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu
ensino. Porto Alegre: L&PM, 1995. Disponível em:
http://www.faculdadealfredonasser.edu.br/files/pesquisa/MODELO%20DE%20RESENHA%
10

20(Um%20gram%C3%A1tico%20contra%20a%20gram%C3%A1tica).pdf Acesso em: 23


jan. 2017.

UM GRAMÁTICO CONTRA A GRAMÁTICA

Gilberto Scarton

Língua e Liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino (L;
PM, 1995, 112p) do gramático Celso Pedro Luft traz um conjunto de ideias que subverte a
ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veemente, o ensino da
gramática em sala de aula.
Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente,
sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de
ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista,
inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se
ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática linguística, a postura
prescritiva, purista e alienada - tão comum nas "aulas de português".
O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito
lúcido e de larga formação linguística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir
com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática
tradicional e linguística; o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o
saber dos gramáticos, dos linguistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o
essencial, do irrelevante.
Essa fundamentação linguística de que lança mão - traduzida de forma simples com
fim de difundir assunto tão especializado para o público em geral - sustenta a tese do Mestre,
e o leitor facilmente se convence de que aprender uma língua não é tão complicado como faz
ver o ensino gramaticalista tradicional. É, antes de tudo, um fato natural, imanente ao ser
humano; um processos espontâneo, automático, natural, inevitável, como crescer. Consciente
desse poder intrínseco, dessa propensão inata pela linguagem, liberto de preconceitos e do
artificialismo do ensino definitório, nomenclaturista e alienante, o aluno poderá ter a palavra,
para desenvolver seu espírito crítico e para falar por si.
Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão original
quanto pareça ser para o grande público (pois as mesmas concepções aparecem em muitos
teóricos ao longo da história), tem o mérito de reunir, numa mesma obra, convincente
fundamentação que lhe sustenta a tese e atenua o choque que os leitores - vítimas do ensino
11

tradicional - e os professores de português - teóricos, gramatiqueiros, puristas - têm ao se


depararem com uma obra de um autor de gramáticas que escreve contra a gramática na sala de
aula.

3.3 SINOPSE

- Indica-se o tema (obra) e suas partes principais;


- Resumo bem curto;
- Elaborado pelo autor da obra ou por seus editores.

4 CONHECIMENTO CIENTÍFICO

O que é conhecer? Para Cervo et al. (2006, p. 5) “é uma relação que se estabelece
entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. No processo de conhecimento, o sujeito se
apropria do objeto”.
Cervo et al. (2006) também diz que o conhecimento é a marca do homem, ele sempre
se preocupou com o conhecimento desde a mitologia à filosofia. Mas a que se destina o
conhecimento? A interpretar a realidade, examinar o mundo e dar-lhe uma resposta.
Autores como Cervo et al. (2006) e Barros; Lehfeld (2008) dividem o conhecimento
em quatro níveis: conhecimento empírico, conhecimento científico, conhecimento filosófico e
conhecimento teológico.

4.1 CONHECIMENTO EMPÍRICO

Como afirma Cervo et al. (2006) o conhecimento empírico, às vezes, é chamado de


vulgar ou senso comum, sendo um equívoco. Este por sua vez é adquirido pela própria pessoa
na sua relação com o meio ambiente ou com o meio social, obtido através das vivências, de
experiências vividas pela pessoa em sua dia a dia e por investigações pessoais feitas pelas
circunstâncias da vida.
12

4.2 CONHECIMENTO CIENTÍFICO

“O conhecimento científico vai além do empírico, procurando compreender, além do


ente, do objeto, do fato e do fenômeno, sua estrutura, sua organização e funcionamento, sua
composição, suas causas e leis.” (CERVO, 2006, p. 7). Logo, mantém-se a ideia de que o
conhecimento científico não é algo pronto, acabado e definitivo, a ciência é a constante busca
de explicações, soluções, revisões e reavaliações de resultados.
Os autores Barros e Lehfeld (2008) corroboram com o pensamento de que para
atingir o conhecimento científico é necessário nortear-se por algumas perguntas básicas: O
que conhecer? Por que conhecer? Para que conhecer? Como conhecer? Com que conhecer?
Em que local conhecer? Essas questões orientam o pesquisador de qualquer área de formação
profissional e dão significado a pesquisa à medida que consegue características objetivas,
sejam elas quantitativamente mensuráveis e/ ou qualitativamente observáveis e controladas.

4.3 CONHECIMENTO FILOSÓFICO

De acordo com Cervo et al. (2006) o conhecimento filosófico é um conhecimento


que tem a interrogação como base. Usa o questionamento e o pensamento como base, se
difere do conhecimento vulgar ou empírico, pois sua preocupação é questionar o
relacionamento do indivíduo com o meio em que está inserido.
A diferença deste com o conhecimento científico é que esse conhecimento não se
baseia em experimentações. Esse conhecimento está em busca de reflexões sobre a vida, em
seu contexto universal, não havendo soluções definitivas para o número de questões
existentes.
O objeto de análise do conhecimento filosófico são as ideias, elas são raciocinadas e
assim os filósofos procuram a verdade. O conhecimento filosófico questiona o homem e as
coisas da vida.

4.4 CONHECIMENTO TEOLÓGICO

O Conhecimento Teológico para os autores Barros e Lehfeld (2008) é a aceitação de


uma revelação divina; tudo na religião é legitimado pela fé; não há provas científicas e nem se
admite crítica. A revelação é a única fonte de dados.
13

O Conhecimento Teológico tem como sinônimo Conhecimento Religioso ou


Místico. O propósito da teologia é provar a existência de Deus e que os textos sagrados foram
escritos com intervenção divina, logo são aceitos como verdades absolutas e incontestáveis.

5 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS

5.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

De acordo com Andrade (2009) utilizar técnicas para coletar dados é de fundamental
importância e indispensável para a realização de um trabalho acadêmico, principalmente na
revisão de bibliografias.
Quanto ao uso da biblioteca pode ser considerada em:
- Biblioteca da faculdade, do bairro ou da cidade;
- Biblioteca informatizada ou não
Pode-se realizar tanto pesquisas em bibliotecas físicas ou virtuais e de determinadas
formas a seguir: (ANDRADE, 2009)

De autores:
Ordem alfabética
Procura-se pelo último ou penúltimo nome
Ex.: Serafim da Silva Neto: Silva Neto
Espirito Santo: Espirito Santo

De títulos (ou de obras):


Não se considera o artigo
Ex.: O empalhador de ...: empalhador de...

De assuntos:
Utilizado quando não tem uma indicação
Ex.: Sustentabilidade

Assim Andrade (2009) também identifica as fontes sendo como:


14

- Revistas e periódicos: lista das obras publicadas;


- Editoras: catálogos de livros e revistas;
- Anais, revistas, anuários: abstract;
- Tipos de documentos: Documentos manuscritos; Documentos impressos; Documentos
mimeografados, xerocopiados, microfilmes; Mapas, esboços, plantas, cartazes, documentos
cartográficos.
E classificá-las como:
- Livros de leitura corrente: científicas e técnicas (especialista de área) e divulgação
(público não especializado) …;
- Livros de referência: dicionários, enciclopédias e anuários …;
- Periódicos: jornais e revistas …;
- Impressos diversos: livros, jornais e revistas encontrados na biblioteca …;
- Obras de estudo: manuais, textos, monografias (ANDRADE, 2009).

5.2 FICHAMENTO

Para qualquer estudo acadêmico é importante à utilização de fichas de tamanhos


padronizados e com ou sem pauta para realizar o fichamento de diversas pesquisas
bibliográficas principalmente. (ANDRADE, 2009)
Segundo Andrade (2009) as fichas podem ser classificadas em:
- Fichas de indicação bibliográfica: devem constar as normas da ABNT, apresentando elas
um conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte de documentos
impressos ou registrados em diversos tipos de material. Devem constar as seguintes
informações: Autor, título, número da edição, local de publicação, editora, data da publicação.

Ex.: AUTOR
LISPECTOR, Clarice Felicidade clandestina: contos. 4.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1981.

Ex.: OBRAS OU TÍTULOS


Discurso de primavera e algumas sombras
ANDRADE, Carlos Drummond de. Discurso de primavera e algumas sombras. 2.ed. Rio
de Janeiro: J. Olympio, 1978.
15

Ex.: ASSUNTO
POESIA BRASILEIRA
MELO NETO, João Cabral de. Agrestes: poesia. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

- Fichas de transcrições: indicadas para leituras analíticas e interpretativas das fontes


bibliográficas no qual existem seleção de trechos de alguns autores. Neste caso, transcreve-se
na ficha entre aspas e literalmente, o trecho em questão, com indicações bibliográficas e com
a página.
Ex.:
FOLCLORE
LIMA, Rossini Tavares de. A ciência do folclore: segundo diretrizes da Escola de folclore.
São Paulo: Ricordi, 1978. p.15
“A ciência folclórica considerou como objeto de seu estudo o fenômeno ou fato
folclórico…”(…)

- Ficha de apreciação: contém anotações a respeito de algumas obras em relação ao conteúdo


ou comparações com outras obras como: críticas, comentários e opiniões.
Ex.:
BARRAS, Robert. Os cientistas precisam escrever: guia de redação para cientistas,
engenheiros e estudantes. Tradução de Leila Novaes e L. Hegenberg. São Paulo:
T.A.Queiros/EDUSP, 1979

Obra específica para estudantes de engenharia ou para complementar manuais de


metodologia.

Apresenta indicações de como tomas apontamentos e preparar comunicações escritas e orais.


Sugere técnicas…

- Ficha de esquema: são indicadas para esquema de resumos de capítulos e obras, para
revisão da matéria, para memorização do conteúdo e para gravar através das anotações planos
de trabalho ou de redação.
Ex.:
METODOLOGIA CIENTÍFICA I
16

Pesquisa bibliográfica – fases:


1. Escolha e delimitação do tema (consulta a catálogos, fichários, abstracts)
2. Identificação das fontes
3. Localização das informações …

- Ficha de resumo: tanto descrito que não dispensa a leitura do original da obra, aponta as
partes principais, facilita a seleção bibliográfica quanto informativo sendo mais abrangente,
dispensa leitura do original.
Ex.:
HECKLER, E.; BACK, S.; MASSING, E. Dicionário morfológico da língua portuguesa.
São Leopoldo: Unisinos, 1984.
O dicionário, com cinco volumes e mais de 5.000 páginas, contem 85.486 palavras dispostas
em ordem alfabética. Inclui…

- Fichas de ideias sugeridas pela leitura: são ideias que apresentam ser importantes no
decorrer do levantamento bibliográfico, servindo para realizar anotações de ideias para não
esquecer.
Ex.:
CASTRO, Walter de. Metáforas machadianas: estruturas e funções. Rio de Janeiro: Ao
Livro Técnico: Brasília: INL, 1977.
A leitura dessa obra sugeriu a idéia de pesquisar a possibilidade de empreender um estudo das
comparações em IRACEMA, de José de Alencar, procurando distinguir o que é metáfora,
comparação e símile.

6 TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

6.1 TRABALHO ACADÊMICO

O trabalho acadêmico pode ser considerado em relação ao seu objeto como uma
investigação científica, filosófica ou artística. Apresenta-se de forma crítica, objetiva e clara
(CHIBENI, 2016).

Não há, é claro, receitas fixas para formar um bom acadêmico. Isso depende de uma
predisposição intelectual que se poderia dizer inata, bem como de toda a formação
escolar, acadêmica e cultural, somadas a uma dedicação intensa ao estudo. Do
17

mesmo modo, não há normas rígidas de produção formal de um texto acadêmico.


No entanto, a tradição acadêmica acabou delimitando, em razoável medida, as
formas típicas de expressão escrita para as diversas modalidades de textos
acadêmicos. Nas presentes notas ensaia-se a identificação de alguns desses padrões,
paralelamente à apresentação de tópicos variados relativos à prática internacional de
avaliação e divulgação dos trabalhos acadêmicos (CHIBENI, 2016, p.1).

Não existe um padrão único de trabalho acadêmico, sendo estabelecido por cada
instituição de ensino superior, mas todos eles devem estar de acordo com as normas da
ABNT.

6.2 RELATÓRIOS

Andrade (2009) explica como deve ser a composição de um relatório:

A apresentação escrita do Relatório de Pesquisa obedece, de modo geral, às mesmas


normas de apresentação dos trabalhos científicos. As partes que compõem um
relatório são: folha de rosto, sumário, índice, introdução, desenvolvimento e
conclusão. Caso sejam necessários, apêndices e anexos; no final, bibliografia. A
folha de rosto deve conter as informações essenciais. O sumário é o resumo das
etapas da pesquisa. O índice é utilizado para indicar as páginas que contêm
ilustrações, como fotografias, desenhos, figuras etc. A introdução do Relatório
compõe-se dos seguintes elementos: título (tema), delimitação do assunto, objetivos,
hipóteses, variáveis, universo da pesquisa, justificativa, metodologia (ANDRADE,
2009, p. 147).

O desenvolvimento do relatório é a demonstração de todo o trabalho de pesquisa


devendo apresentar os dados obtidos, análise e interpretação, representação dos dados em
forma de gráficos e tabelas, discussão dos resultados.
A conclusão retoma o problema inicial e as hipóteses verificando a confirmação ou
rejeição, revendo as principais contribuições que trouxe a pesquisa e apresenta o resultado
final.
Para finalizar o relatório de pesquisa há os elementos pós-textuais que são:
Referências (obrigatório) – é o conjunto de elementos que permitem a identificação das fontes
citadas no texto; Apêndice (opcional) – utilizado para colocar textos ou informações
complementares pelo autor; Anexo (opcional) – documento não elaborado pelo autor,
acrescentado para provar, ilustrar ou fundamentar o texto.
18

6.2.1 Relatórios técnicos de pesquisa

O pesquisador deverá apresentar o relatório de andamento ou de conclusão da


pesquisa que vem desenvolvendo ou concluindo (SEVERINO, 2007).
O relatório visa apresentar seu desenvolvimento dos caminhos percorridos e
descrever as atividades realizadas com os resultados parciais ou finais resumindo suas
conclusões até então obtidas. Deve constar os objetivos propostos, a descrição das atividades
realizadas e os resultados a ser obtido, assim como a programação das próximas etapas
(SEVERINO, 2007).

6.2.2 Relatório de pesquisa científica

Significativa experiência de atividade científica vinculada ao Programa de Iniciação


Científica (PIBIC) que vem ganhando cada vez mais espaço no ensino de graduação onde o
acadêmico desenvolve uma projeto científico ou participa do projeto científico de seu
orientador de acordo com as normas do programa (SEVERINO, 2007).

6.3 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso geralmente é obrigatório na maioria das


instituições de ensino superior, constituindo-se em uma importante ferramenta para a
aquisição de conhecimento por parte do acadêmico já que vivência o desenvolvimento de uma
pesquisa científica em relação a algum tema de interesse. (SEVERINO, 2007).
“Pode ser um trabalho teórico, documental ou de campo. Embora o TCC tenha
regulamentação específicas nas diversas instituições de ensino, em alguns casos, é prevista
também apresentação e defesa pública do trabalho, por banca examinadora própria, com via
de sua avaliação final.” (SEVERINO, 2007, p.203).
19

6.3.1 Projeto de pesquisa

De acordo com Gonsalves (2007) o projeto de pesquisa pode ser considerado como
um planejamento organizado de um conjunto de decisões em relação a uma investigação
científica.

Cervo et. al (2007) relatam que o projeto de pesquisa é um planejamento da pesquisa


que visa realizar uma previsão dos recursos necessários para o desenvolvimento da pesquisa
no qual contém informações importantes, sendo ele um amadurecimento de uma experiência
de vida intelectual e científica.

O projeto de pesquisa pode ser modificado, adaptando-se às novas contingências.


Ele será sempre motivo de tranquilidade para o pesquisador, além de testemunhar
seu espírito sistemático e sua força de vontade. Todo pesquisador deve desenvolver
a capacidade de elaborar projetos de pesquisa, pelo menos para atender seus
interesses pessoais ou do grupo em que está inserido (CERVO et al., 2007, p.70)

6.3.2 Monografia

Trata-se, portanto, de um estudo sobre um tema específico ou particular, com


suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado
assunto não só em profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos
fins a que se destina (LAKATOS; MARCONI, 2009).

6.3.3 Artigo científico

Os artigos científicos são pequenos estudos, porém completos, que tratam de uma
questão verdadeiramente científica onde apresentam resultados de estudos de forma reduzida
em sua dimensão e conteúdo (MARCONI; LAKATOS, 2009).
Visa principalmente a publicação em revista e periódicos científicos com a
divulgação de temas específicos e o aprofundamento de conhecimento novos através de
análises e discussões (SEVERINO, 2007).
“Quanto a formatação técnica do texto, as revistas e periódicos costumam estabelecer
normas específicas para a publicação dos artigos, cabendo ao autor se inteirar delas antes de
enviar seu trabalho à editora.” (SEVERINO, 2007, p. 208).
20

“Não convém que os artigos sejam muito subdivididos para que o leitor não perca a
sequência. Quando necessário, a divisão deve obedecer a uma ordem lógica, em que cada
parte forme um todo e tenha um título adequado.” (MARCONI; LAKATOS, 2009, p.86).

6.3.4 Dissertação

“Trata-se da comunicação dos resultados de uma pesquisa e de uma reflexão, que


versa sobre um tema igualmente único e delimitado.” (SEVERINO, 2007, p. 221-222), é um
tipo de trabalho científico que visa o título de mestre com características de um estudo
teórico, reflexivo, sistemático e de metodologia própria (LAKATOS; MARCONI, 2009).

6.3.5 Tese

Desenvolvimento de um único tema considerado a pesquisa inédita no qual ainda não


tenha sido pesquisada, sendo esta uma característica que a diferencia da dissertação de
mestrado. É considerada uma pesquisa com o nível de complexidade maior em relação aos
demais trabalhos científicos (SEVERINO, 2007).
A tese visa o título de doutor e é considerada o mais alto nível de pesquisa através da
explicação, análise e interpretação minuciosa dos dados (LAKATOS; MARCONI, 2009).

7 SEMINÁRIO

7.1 DEFINIÇÃO

O que é o Seminário? Para Barros e Lehfeld (2008, p. 25):

É um procedimento metodológico que supõe o uso de técnicas para o estudo e a


pesquisa em grupo sobre um assunto predeterminado. Esse procedimento pode
assumir diversas formas, mas o objetivo é um só: leitura, análise e interpretação de
textos e dados sobre apresentação de fenômenos vistos sob o ângulo das expressões
científicas, analíticas, reflexivas e críticas.

Para a autora Andrade (2009) as principais finalidades do seminário são: o


aprofundamento do estudo a respeito de determinado assunto e o desenvolvimento da
capacidade de pesquisa e da análise sistemática dos fatos. A autora ainda aponta os objetivos
21

do seminário: Ensinar pesquisando, Conhecer metodologia científica, Coletar material para


análise, Introduzir a interpretação e a crítica de trabalhos avançados, Trabalhar em grupo,
Sistematizar fatos observados.

7.2 MODALIDADES

Existem várias formas de se fazer um seminário, segundo Andrade (2009) as


modalidades são:
- Clássico – apresentado individualmente (pós-graduação);
- Clássico em grupo – grupo se reúne, escolhe o coordenador, secretário e relator
(graduação);
- Em grupo – distribuição de um texto para diversos grupos. Professor coordena os grupos
que apresentam tópicos.
A escolha dos temas para o seminário, conforme Andrade (2009) consiste em tópicos
de uma disciplina do curso, assunto da atualidade ou cultura geral.

7.3 ETAPAS

Para elaboração do seminário é necessário seguir um roteiro, veja que Andrade


(2009) o distribui em forma de reuniões, para melhor organização e qualidade do trabalho:

Primeira reunião: Organização do grupo:


1. Coordenador – definir etapas, distribuir tarefas e seu cumprimento;
2. Secretário - anotar todas as sugestões, pautas e as tarefas atribuídas;
3. Relator – avaliar e comentar o andamento dos trabalhos;
4. Demais membros – outros componentes.
Logo em seguida deve-se definir o tema e delimitar o assunto (Geralmente sugerido
pelo professor, caso não, o grupo todo participa da escolha, a decisão final deve ser um
consenso.) próximo passo é a distribuição de tarefas a serem executadas para todos os
componentes do grupo, assim termina a reunião já com a data da 2ª reunião.
22

Segunda reunião: Apresentação das tarefas executadas, Avaliação do material


coletado, Análise dos dados levantados e distribuição de tarefas, Planejamento para reunião
seguinte.
Terceira reunião: Apresentação dos fichamentos, Verbalização de cada membro do
material coletado, Confrontação e discussão dos dados, Ordenação do assunto (introdução,
desenvolvimento e conclusão), Elaboração de um roteiro do seminário.
Quarta reunião: Redação do trabalho e das fichas-guia para apresentação oral –
esquema com os tópicos, Redação da apresentação escrita caso necessário – normas
solicitadas, Organização do material de ilustração – confecção de cartazes, slides, folhetos...

7.4 APRESENTAÇÃO

O seminário se divide em duas partes: a apresentação escrita e a apresentação oral,


estas seguem algumas normas. Andrade (2009) diz:

a) Normas – apresentação escrita


- Normas gerais da ABNT
- Normas da instituição de ensino

b) Normas – apresentação oral


- Aspectos do conteúdo: Domínio no assunto, Clareza nos conceitos, Seleção quantitativa e
qualitativa do material, Adequação da extensão do relato x tempo, Sequência discursiva.
- Aspectos exteriores: autocontrole, boa dicção, vocabulário adequado, postura correta e
empática com a classe.

7.5 AVALIAÇÃO DO SEMINÁRIO

- Avaliação por parte dos ouvintes;


- Ficha de avaliação.
23

8 NORMAS GERAIS DA ABNT PARA TRABALHOS ACADÊMICOS

8.1 CITAÇÕES

Citações: Deve conter citações direta, indireta e citação de citação. Aconselha-se


utilizar mais citações indiretas.

Citações direta: são consideradas direta quando é extraída na íntegra do documento original,
então requer AUTOR, ANO E PÁGINA.
Menos de 3 linhas a frase deve estar entre aspas

Ex.: Vasconcelos (2003, p.15) relata que “existe possibilidades de avanços da visão
tradicional da ciência para uma nova ciência”.
Acima de 3 linhas deve aparecer em forma de recuo 4cm, fonte 10, espaçamento simples.

Ex.: De acordo com Aun (2006, p.26):

A partir da segunda metade do referido século, ocorreram mudanças na organização


da família, isto é, a forma conjugal, hierarquizada, para a busca de uma forma mais
igualitária e democrática, priorizando o indivíduo em detrimento do grupo social
familiar. Os principais fatores para a mudança são: as relações econômicas, o
progresso técnico científico e as relações de gênero.

Citação indireta: definida quando o aluno lê o parágrafo de algum autor e escreve com suas
próprias palavras. AUTOR, ANO
Ex.: Wallerstein e Kelly (1998) afirmam que assim como na vida dos pais, também na vida
dos filhos, após um ano e meio da separação conjugal, muitas questões emocionais ainda não
estão resolvidas.

Citação de citação: a palavra Apud dever ser inserida na citação quando o autor cita outro
autor no texto. Podemos apresentar citação de citação direta e indireta.
Ex.: texto original Ariès (2014) Texto que o pesquisador se referenciou Duby (2010).
Para Duby (2010 apud Ariès, 2014, p.213) “a família é o primeiro refúgio em que o indivíduo
ameaçado se protege durante os períodos de enfraquecimento do Estado”
24

8.2 ALINHAMENTO

O Alinhamento do texto possui 3 modalidades:


Alinhamento: Justificado com exceção das referências que dever ser alinhado à esquerda e as
capas que devem estar centralizadas

Justificado:
A família moderna, ao contrário, separa-se do mundo e opõe à sociedade o grupo
solitário dos pais e filhos. Toda energia do grupo é consumida na promoção das crianças, cada
uma em particular, e sem nenhuma ambição coletiva: as crianças, mais do que a família.

Centralizado:
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

A FAMÍLIA MODERNA: AS DIVERSAS MUDANÇAS NA RELAÇÃO


PAIS E FILHOS

ANÁPOLIS-GO
2017

Alinhado à esquerda:

PERES, Vannuzia Leal. Desenhos de Família. SOUSA, Sônia M. Gomes; RIZZINI, Irene
(coord.) Desenhos de família: criando os filhos: a família goianiense e os elos parentais.
Goiânia: Cânone Editorial, 2001.

SILVA, Evani Zambon Marques da. Família e Lei. In.: Família: comunicação, divórcio,
mudança, resiliência, lei, bioética, doença, religião e drogadição. CERVENY, Ceneide de
Oliveira (org.) São Paulo: Casa do Psicólogo, 2013.

8.3 ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS

Texto geral: 1,5 (um e meio) para o texto geral.


25

Ex.: A convivência com o diferente pode ser experiência desafiadora no cotidiano familiar.
Compreender o outro não significa concordar plenamente com tudo o que o parceiro ou a
parceira pensa e faz. Significa que o outro é pessoa diferente e que tem pensamento diferente.
(OLIVEIRA, 2009, p.39).

Capas, referências, citações com mais de 3 linhas: espaçamento simples.


Ex.:

A partir da segunda metade do referido século, ocorreram mudanças na organização


da família, isto é, a forma conjugal, hierarquizada, para a busca de uma forma mais
igualitária e democrática, priorizando o indivíduo em detrimento do grupo social
familiar. Os principais fatores para a mudança são: as relações econômicas, o
progresso técnico científico e as relações de gênero. (SOUSA, 2014, p.16)

Título e subtítulo: 2 (dois) espaços de 1,5 (um e meio) entre título e subtítulo. Caso não haja
subtítulo entre o título e o texto, permanecem os dois espaços. Utiliza-se 1(um) espaço de 1,5
(um e meio) entre o subtítulo e o texto.

8.4 FONTE E TAMANHO DE LETRA

Texto: Tamanho 12, Tipo Arial ou Times New Roman;


Tamanho: 14 – METODOLOGIA 12 – METODOLOGIA – 10 METODOLOGIA
Arial – METODOLOGIA Times New Roman – METODOLOGIA
Caixa alta – METODOLOGIA Caixa baixa – Metodologia
Negrito – METODOLOGIA Sem negrito - METODOLOGIA
Título da capa e folha de rosto: 12 sem negrito, caixa alta

8.5 SUMÁRIO

No sumário devem aparecer da seguinte maneira:


SEÇÃO PRIMÁRIA: CAIXA ALTA, EM NEGRITO, TAMANHO 12
SEÇÃO SECUNDÁRIA: CAIXA ALTA, SEM NEGRITO, TAMANHO 12
Seção terciária: caixa baixa, em negrito, tamanho 12
Seção quaternária: caixa baixa, sem negrito, tamanho 12
26

Os títulos que não tiver numeração devem ser centralizados, já os títulos que
não possuem numeração devem ser justificados.
Ex.:
ERRATA
RESUMO
ANEXO
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS

1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

8.6 PARÁGRAFO

Todo parágrafo deve ser iniciado a 1,5 cm da margem esquerda.


Ex.:
--1,5-- O relacionamento conjugal, não basta amar, é preciso viver a conjugalidade por meio
do investimento nos cuidados mútuos, aprender a conviver. E esse é um desafio constante,
mas se cultivado, exerce papel importante na vida a dois, assim como nos relacionamento
familiares. (OLIVEIRA, 2009).

8.7 MARGENS E NUMERAÇÃO DE PÁGINAS

Margens:
Superior: 3 cm

Esquerda: 3 cm Direita: 2 cm

Inferior: 2 cm.
27

Numeração de páginas: As páginas começam a ser contadas a partir da folha de rosto e


devem ser numeradas a partir da introdução com espaço no canto superior e a direita em 2 cm.

8.8 REFERÊNCIAS

Exemplos:

a) Monografias no todo

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e
trabalhos acadêmicos.

AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação:


Editora, ano de publicação. Número de páginas.

- Trabalho acadêmico não publicado em revista científica

JUNQUEIRA, S.L. Caracterização da variabilidade genética em populações da serpente


Bothrops moojeni e importância na saúde. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de
Janeiro, 2002. 57 p.

b) Livro

GRAEFF, F.G.; GUIMARÃES, F.S. Fundamentos de Psicofarmacologia. São Paulo:


Atheneu, 1999. 238 p.

KUMAR, V.; COTRAN, R.S.; ROBBINS, S.L. Patologia Básica. 5 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1994.608 p.

c) Dicionário

FERREIRA, A.B. de H. Novo Aurélio século XXI: O dicionário da língua portuguesa. 3.


ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 397p.

NOTA: De acordo com a NBR 6023/2002, quando existirem mais de três autores, indica-se
apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. No entanto, caberá ao orientador
decidir se a indicação de todos os autores da obra é indispensável para a certificação da
autoria da obra.
28

d) Trabalhos de Conclusão de Curso, Dissertações e Teses

AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas. Categoria (Grau e área
de concentração) - Instituição, Local. Ano.

MARQUES NETO, F.P. A.D. A republicização do Estado e os interesses públicos. 2000.


104 f. Tese (Doutorado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2000.

NASCIMENTO, P.E.R. Influência da velocidade de varredura no comportamento em


abrasão a três corpos de aço ferramenta refundido superficialmente por laser. 1998. 83f.
Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica). Universidade Federal de Uberlândia. Minas
Gerais, 1998.

DIAS, F.L.F. Efeito da aplicação de calcário, lodo de esgoto e vinhaça em solo cultivado
em sorgo granífero. 1994. 74 f. Trabalho de Conclusão do Curso (Engenharia Agrícola) -
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista "Júlio de
Mesquita Filho", Jaboticabal, 1994.

e) Publicações em Periódicos

- Artigo em revista científica

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista (abreviado ou não), Local de


Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, Páginas inicial-final, mês e ano.

VIEIRA JUNIOR, M.; OLIVIERA, J.F.G.; COELHO, R.T. Dureza de rebolos: conceitos
estatísticos e dinâmicos e métodos de medição. Máquinas e metais, São Paulo, v.30, n.351,
p.168-185, abr. 1996.

OLIVEIRA, L. O.; BISPO, P. C.; SÁ, N. C. Ecologia de Comunidades de insetos bentônicos


(Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera), em córregos do Parque Ecológico de Goiânia,
Goiás, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, vol. 14, n. 4, p.867-876, 1997.

- Capítulos de Livros

AUTOR da parte. Título da parte. Termo In: Autor da obra. Título da obra. Número da
edição. Local de Publicação: Editora, Ano de publicação. Número ou volume, páginas inicial-
final da parte e/ou isoladas.

a) O autor do capítulo é o mesmo autor do livro


29

MARTINS, S.P. Organização da Justiça do Trabalho. In: ______. Direito Processual do


Trabalho. 15 ed. São Paulo: Atlas, 2001. p. 91-104.

b) O autor do capítulo é diferente do autor do livro

CHARNEY, D.S.; BERMAN, R.M.; MILLER, H.L. Tratamento da Depressão. In:


SCHATZBERG, A.F.; NEMEROFF, C.B. Fundamentos de Psicofarmacologia Clínica. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002, p. 261-285.

Trabalhos Apresentados em Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops,


Jornadas, Encontros e outros Eventos Científicos

AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, número, ano, Cidade onde se
realizou o Congresso. Título (Anais ou Proceedings ou Resumos.). Local de publicação:
Editora, data de publicação. Total de páginas ou volumes. Páginas inicial e final do trabalho.

LAW, C. N.: OWRLAND, A. J. Chromosome substituitions and their use in the analysis and
prediction of wheat varietal performace. In: INTERNATIONAL WHEAT GENETICS
SYMPOSIUM, 4, 1973, Missouri. Proceedings... Missouri: University of Missouri, 1974. p
50, ref- 41-50.

VALLE, J. L. E. Características e usos do leite de bubalinos. In: REUNIÃO ANUAL DA


SOCIEDADE BRASILEIRA DE BUBALINOS, 27., 1990, Campinas. Anais... Campinas
Sociedade Brasileira de Bubalinos, 1990. p.450, ref- 739-743.

MARTIN NETO, L.; BAYER, C.; MIELNICZUK, J. Alterações qualitativas da matéria


orgânica e os fatores determinantes da sua estabilidade num solo podzólico vermelho-escuro
em diferentes sistemas de manejo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO
SOLO, 26, 1997, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Ciência
do Solo, 1997. p. 443, ref. 6-141

- Artigo de Jornal

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de Publicação, dia, mês e
ano. Número ou Título do Caderno, seção ou suplemento e, páginas inicial e final do artigo.

LANDIM. P.M.B. Situação dramática. Folha de S. Paulo, São Paulo, 9 jan. 1991. Cidades,
p.8. SUA safra, seu dinheiro. Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 ago. 1995. 2. cad. p. 9.

NOTA: Para saber como fazer referências de outros tipos de documentos consulte o site da
ABNT e pesquise pelas normas NBR 10.520/2002.
30

Quando houver o mesmo autor mais de uma vez, deve-se usar a ordem cronológica
(do trabalho mais antigo para o mais recente). Desta forma, primeiro se faz a referência do
trabalho de Mayr (1983), depois de Mayr (1997) e por fim de Mayr (2000).

Quando tiver sido citado o mesmo autor de mesmo ano distinguido apenas por a e b,
primeiro referencia-se o Diniz-Filho (2004a) e, em seguida, o Diniz-Filho (2004b). As
referências bibliográficas devem seguir as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) (NBR 6023/2002).

f) Documentos on-line

REGO, A. Percepção de justiça: estudo de dimensionalização com professores do ensino


superior. Psicologia: teoria e prática; v.17, n.2, 2001. Disponível em:
<http;//www.scielo.br/scielo.php?script=script=sci_arttext&pid=S010237722001000200004&
>. Acesso em: 06 jan.2006.

g) Documentos jurídicos
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 janeiro de 1998. São Paulo, v.6, n.4, 1998.

8.9 PLÁGIO

O trabalho que apresentar plágio terá nota zero e em nenhuma hipótese serão aceitas
justificativas por parte do acadêmico.
Será considerado plágio citações diretas e indiretas que não estejam de acordo com a
ABNT, citações diretas que são apresentadas como indireta ou vice-versa, cópias de artigos,
livros e outros textos na integra.
31

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 9. ed.


São Paulo: Atlas, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719. Informação e


documentação: relatório técnico e/ou científico: apresentação. Rio de Janeiro, 2015.

______ . NBR 6027. Informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro,


2012.

______ . NBR 15287. Informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de


Janeiro, 2011.

______ . NBR 6028. Informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro,


2003.

______ . NBR 6022. Informação e documentação: artigo em publicação periódica científica


impressa - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______ . NBR 10520. Informação e documentação: citações em documentos: apresentação.


Rio de Janeiro, 2002.

______ . NBR 6023. Informação e documentação: referências: apresentação. Rio de Janeiro,


2002.

BARROS, Aidil Jesus Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de


metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

CERVO, Amado l.; BERVIAN, Pedro; DA SILVA, Roberto. Metodologia Científica. 6ª


edição. São Paulo: Pearson, 2007.

CHIBENI, Silvio Seno. O texto acadêmico. 2016. Disponível em:


http://www.unicamp.br/~chibeni/textosdidaticos/textoacademico.pdf. Acesso em: 02 ago.
2016.

CNPq , Ministério da Ciência, Tecnologia e Educação. Disponível em: CNPq.br. Acesso


em: 02. ago. 2016.

FUNDAÇÃO CAPES. Ministério da Educação. Disponível em: http://www.capes.gov.br/


Acesso em: 02.ago.2016

GONSALVES, Elisa Pereira Gonsalves. Iniciação à Pesquisa Científica. Campinas: Editora


Alínea. 4 ed. 2007.

LAKATOS, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho


Científico. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 2009.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª edição. São Paulo:
Cortez, 2007.
32

APÊNDICES

APÊNDICE A - Banner científico

Durante a Faculdade, surgem inúmeros trabalhos e, muitas vezes, alguns deles


necessitam de apresentação ao público. Se você participa de projetos de pesquisa, já deve ter
se deparado com o fato de ter que elaborar um banner para a apresentação da pesquisa
científica em feiras ou mostras de ciências.
Listamos aqui algumas dicas para facilitar o desenvolvimento do banner, com as
especificações técnicas e modelos produzidos para diferentes áreas.
 Principal função do banner: sintetizar informações e dados relevantes da pesquisa;
 Elementos de um banner: instituição, autor(es), orientador(es), conteúdo (introdução,
desenvolvimento do tema, conclusão), referências (somente as principais, ou seja, aquelas
citadas no texto e em tamanho de letra menor. Seguir as normas da ABNT);
 Elementos básicos: textos, dados (tabelas, gráficos, diagramas, estatísticas) e imagens
(desenhos, fotografias, ilustrações);
 Texto: nem muito, nem pouco (somente o necessário para a compreensão do leitor);
separado em colunas (dependerá da quantidade de texto). Sugestão: no máximo 3 colunas,
alinhadas e com texto justificado;
 Fonte: de preferência aquelas maiores e mais visíveis (ex: Arial);
 Tamanho da fonte: Depende da quantidade de texto e do tamanho do banner (no mínimo,
fonte 20 para o texto). Sugestão: Título = Arial 60, Autores e instituição = Arial 36 (itálico),
Texto = Arial 24, Bibliografia = Arial 16. Usar caixa alta somente para os títulos dos itens
(INTRODUÇÃO, METODOLOGIA, RESULTADOS E DISCUSSÃO, etc.);
 Espaçamento entre as linhas: dependerá da quantidade de texto, mas a sugestão padrão é
de 1,5;
 Figuras de fundo: cuidado com o uso das figuras, devido ao contraste (dificulta a leitura).
A sugestão é usar marca d’água ou desbotado. Conferir a resolução das figuras, fotos, etc;
 Cores: nem em excesso ou falta, pois pode tornar a leitura cansativa;
 Programas indicados para montar um banner: PowerPoint, CorelDraw, PhotoShop;
 O que se vê na tela não é o que se vê impresso: faça sempre uma cópia impressa para
conferir melhor o aspecto do banner, antes de levá-lo à gráfica.
33
34

APÊNDICE B – Modelo de Trabalho Acadêmico

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CURSO...

NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

ANÁPOLIS - GO

ANO
35

NOME DO ALUNO

TÍTULO

Trabalho acadêmico exigido pela disciplina .......


como requisito para ... do Curso de ......., orientado
pelo (a) Prof.(ª).........

ANÁPOLIS - GO

ANO
36

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 00
2 TITULO – SEÇÃO PRIMÁRIA .......................................................................
2.1 TITULO – SEÇÃO SECUNDÁRIA ....................................................................
2.1.1 Título – seção terciária .......................................................................................
2.1.1.1 Título – seção quaternária ....................................................................................
3 METODOLOGIA ..............................................................................................
4 APRESENTAÇÃO DOS DADOS .....................................................................
5 ANÁLISE DE DISCUSSÃO DOS DADOS ......................................................
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................
REFERÊNCIAS ................................................................................................................
ANEXOS ............................................................................................................................
APÊNDICES ......................................................................................................................
37

EXEMPLOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS QUE PODERÃO SER SOLICITADOS COMO


PARTE DO DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES:

1 INTRODUÇÃO

- Na introdução deve constar todos os conteúdos iniciais do trabalho acadêmico como o tema
e o objetivo deste estudo e caso possua o problema e justificativa.
- As informações abaixo devem ser apresentados em forma de parágrafo e em texto cursivo.

Tema: descrever rapidamente os conceitos e dados mais superficiais sobre o assunto e por
fim delimitar seu tema que se propôs a estudar.
Segundo Cervo, Bervian e Da Silva (2007), na escolha do tema devemos tomar
cuidado para não executarmos um trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho
merece ser feito que ele tenha uma importância para a Ciência, para as pessoas, grupos de
pessoas ou mesmo para a sociedade em geral. O tema escolhido deve estar delimitado dentro
do tempo possível para a conclusão do trabalho. O tema é algo mais geral, dentro do qual
iremos definir um problema que será a mola propulsora do trabalho.
O tema de uma pesquisa é qualquer assunto que necessite melhores definições,
melhor precisão e clareza do que já existe sobre o mesmo. O tema pode surgir de um interesse
particular ou profissional, de algum estudo ou leitura. Delimitar o tema é indicar a
abrangência do estudo (CERVO; BERVIAN; DA SILVA, 2007).

Problema (caso seja exigido): descrever o questionamento para deste trabalho, ou seja, a
dúvida que levou a desenvolver este estudo que geralmente vem em forma de pergunta.
O Problema é a mola propulsora de todo o trabalho, pois envolve um dificuldade
teórica ou prática que desperta no acadêmico a curiosidade de desenvolver determinado
trabalho, no qual levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que
será confirmada ou negada através do desenvolvimento do trabalho CERVO; BERVIAN; DA
SILVA, 2007).

Justificativa: Para que servirá esse estudo? Para quem será útil os resultados deste estudo?
Quais os benefícios acadêmicos, científicos, culturais ou profissionais que este trabalho
proporcionará?
38

Para apresentar a justificativa o pesquisador deve refletir sobre determinadas


questões segundo Gonsalves (2007):

- Por que escolhi este tema?


- O tema que escolhi é importante?
- Que contribuição posso oferecer com esse estudo e, se for o caso, quais os aspectos
inovadores do trabalho?
“Justificar um tema é evidenciar razões suficientes para que haja o desenvolvimento
da pesquisa. Isto significa que você deve apresentar bons e convincentes motivos para
empreender o seu esforço de investigação.” (GONSALVES, 2007, p.62).
Os resultados irão servir para que e para quem?
Consiste na apresentação das razões de ordem teórica e/ou prática que justificam o
trabalho de investigação que será desenvolvido. Devem ser considerados os objetivos e os
benefícios que os resultados do trabalho irão obter.

Objetivos: geral e específicos. Verbo no infinitivo.


De acordo com Gonsalves (2007) o objetivo auxilia no percurso metodológico pelo
fato de apresentar os métodos e as técnicas de pesquisa assim como enfatiza sua questão
problemática, sendo ele considerado reais a partir do momento que estabelece as atividades de
forma clara e possível.
Os objetivos devem ser escritos com o verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa;
definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc.
(GONSALVES, 2007)
São considerados mais amplos que os objetivos específicos, pois procura determinar
de uma forma mais ampla e com clareza e objetividade as ideias do acadêmico.
Nesse sentido, ao escrevê-los, deve-se considerar o(s) indicador (es) (quantitativo ou
qualitativo) possível (is) de avaliar seu cumprimento. Por isso, a relação entre o que se
pretende alcançar e o caminho a ser percorrido deve ser preciso. Geralmente é indicado
apresentar de 3 a 4 objetivos específicos.

2 REVISÃO DA LITERATURA (CASO SEJA EXIGIDO PELO PROFESSOR)


39

2.1. HISTORIA / ORIGEM


- Descrever uma breve história sobre o assunto com dados já estatísticos... entre outros.
2.2 CONCEITO
- Conceito do tema em questão em relação a diversos autores da área
2.3 ......
A divisão em tópicos ajuda a objetivar o texto... fica bem fazer assim. Portanto, pode dividir
em vários tópicos.
- A revisão da literatura (referencial teórico) deverá ser de forma bastante detalhada e
aprofundada nos aspectos apresentados no projeto de pesquisa.

OU

2 RESUMO / RESENHA E OUTROS


- O acadêmico deverá ter o cuidado de distinguir qual foi realmente o tipo de trabalho
solicitado pelo professor para saber se apresenta: comentários, análise de outros autores,
quantidade de linhas do resumo, informações inseridas no trabalho.

OU

2 RELATÓRIO
- O relatório dependerá das informações exigidas pelo professor e da disciplina no qual o
acadêmico está cursando, mas de uma forma geral consta das seguintes partes:
2.1 METODOLOGIA: Descrever a metodologia adotada na pesquisa.
2.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS: Descrever os procedimentos experimentais
realizados no decorrer do estudo (equipamentos, técnicas e processos utilizados).
2.3 RESULTADOS: Relatar os resultados obtidos a partir dos experimentos e dos estudos
realizados.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

- Deverá deixar claro se o objetivo proposto foi alcançado


40

- Fazer o fechamento de todas as informações obtidas no decorrer do desenvolvimento de seu


trabalho.

REFERÊNCIAS

- Apresentar todas as fontes de pesquisa utilizadas no corpo do trabalho de acordo com as


normas da ABNT.

APÊNDICES

APÊNDICE – Exemplo: Fluxograma das atividades

Todos os documentos mencionados no corpo do texto que foi elaborado pelo autor do
trabalho

ANEXOS

ANEXO – Exemplo: Estrutura da instituição

Todos os documentos mencionados no corpo do texto que NÃO foi elaborado pelo autor do
trabalho.

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