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PMI3215
Tratamento de Minérios: Métodos Densitários e Outros Processos de
Concentração
Grupo 3
Fabio Makoto Fukubara 8991411
Flávia Vilhena S. Affonso 8623159
George Emiliano R. 9052568
Giovanna Cabral Cazali 8991540
Rafael L. Lima Leme 8991241
São Paulo
2017
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1
LISTA DE TABELAS
2
SUMÁRIO
Introdução 8
Revisão da literatura 9
Métodos densitários 9
2.1.1. Mesa vibratória 10
2.1.2. Concentrador espiral 11
2.1.3. Jigue 12
2.2 Separação magnética 15
2.2.1 Separador magnético de rolos 15
2.2.2 Separador magnético de tambor 16
2.2.3 WHIMS 17
2.3. Balanço de massas 18
3. Materiais e métodos 19
3.1 Métodos densitários 19
3.1.1. Mesa vibratória 19
3.12. Concentrador espiral 20
3.2 Separação magnética 22
3.2.1. Separação magnética a seco 25
3.2.2. Separação magnética a úmido 29
3.3 Preparação de amostras e análises químicas 30
4. Resultados e discussões 33
4.1 Métodos densitários 34
4.1.1. Mesa vibratória 34
4.1.2. Concentrador espiral 34
4.2. Separação magnética 34
4.2.1. Separação magnética a seco 34
4.2.2. Separação magnética a úmido 34
5. Conclusões 37
Anexo A -Resultados da Análise Química por Fluorescência de Raios X enviados pelo 44
LCT de Amostras Provenientes de Ensaios Densitários
Anexo B - Resultados da Análise Química por Fluorescência de Raios X enviados pelo 45
LCT de Amostras Provenientes de Ensaios Magnéticos
3
1. INTRODUÇÃO
4
2. REVISÃO DA LITERATURA
5
2.1.1. Mesa vibratória
6
2.1.2. Concentrador espiral
7
Figura 1: Principais zonas na calha da espiral. Fonte:Tecnol. Metal. Mater., São Paulo, v. 5,
2.1.3. Jigue
8
Figura 2. Jigue Humboldt. Fonte: In Memoriam Professor Paulo Abib Andery, 1980
Sendo:
A: Caixa fixa, a arca, onde no seu interior o meio fluido sofre o
movimento de impulsão e sucção.
B: Crivo, para manter o leito.
C/F: Mecanismo de acionamento, geralmente composto de motor,
pistão, sistema de lubrificação, entre outros. Esse sistema pode ter acionamento
mecânico, hidráulico-mecânico, hidráulico ou pneumático.
D: Sistema de descarga do flutuado e do afundado.
E: Dispositivo de adição de água na arca do jigue.
9
duas classes gerais: de crivo fixo, ou crivo móvel. Os jigues de crivo fixo, podem ser
classificados como de pistão, de diafragma ou pulsadores e tem sistema de
descarga de crivo aberto ou fechado. Há ainda um tipo misto de jigue, onde somente
as partículas mais finas do concentrado podem passar através do crivo, o jigue
Clooney. Os jigues de crivo móvel, por sua vez, são aparelhos obsoletos.
A estratificação resultante no jigue é proveniente das diferentes propriedades
das partículas em relação ao tamanho e à densidade. Os fatores que contribuem
para a separação são a queda retardada, a aceleração diferencial e consolidação
intersticial, que podem ser controladas indiretamente pelo movimento vibratório
(frequência e amplitude) do jigue. As Figuras 3 e 4 ilustram o comportamento das
partículas e uma seção representativa de um leito de jigagem.
Figura 3. Movimentos da partícula no meio fluido nos jigues. Fonte: In Memoriam Paulo Abib Andery,
1980
10
2.2 SEPARAÇÃO MAGNÉTICA
11
O separador magnético de rolos de terras raras (RE-Roll) utilizado no
Laboratório de Minérios e Resíduos Industriais (PMI-EPUSP) foi fabricado pela
Inbras-Eriez, modelo RE-05/04-1. O equipamento é constituído por um alimentador
vibratório de 10 centímetros, 4 polegadas e dois divisores ajustáveis que permitem a
obtenção de dois produtos: magnético e não magnético.
O dispositivo em questão possui como princípio de funcionamento dois rolos
de anéis constituídos por ímãs de terras raras. Estes rolos são envolvidos por uma
correia. Os ímãs têm como função atrair, através do campo magnético gerado,
partículas suscetíveis à superfície da correia.
A correia, que pode ter a sua velocidade ajustável, é alimentada por minério a
seco. As partículas são levadas do primeiro rolo ao segundo. Ao final do segundo
rolo, na presença do campo magnético gerado pelos ímãs de terras raras, tem-se a
seguinte separação: as partículas mais suscetíveis ao campo tendem a cair mais
próximas à extremidade da correia, enquanto que as partículas menos suscetíveis
ao campo tendem a cair mais distantes da extremidade da correia.
O equipamento também conta com duas lâminas de metal as quais permitem
o ajuste da distância máxima da correia. Assim, através da observação do
experimento, pode-se maximizar a eficiência da coleta de materiais de diferentes
propriedades magnéticas - produtos ricos em material magnético, produtos
intermediários e produtos pobres em material magnético.
12
próximas ao tambor, enquanto que as partículas menos suscetíveis ao campo
tendem a cair mais distantes.
Vale ressaltar que, assim como o separador magnético de rolos, o separador
magnético de tambor possui uma lâmina metálica que auxilia a separação e coleta
dos materiais. Com este equipamento foi possível obter um produto rico em material
magnético e outro produto mais pobre em material magnético.
2.2.3 WHIMS
13
ainda podem estar retidos.
14
M-: Massa do Rejeito
Este cálculo também pode ser realizado por minerais contidos no processo, ou
seja, a massa de um mineral na alimentação é equivalente a soma das massas
deste mineral contidas no concentrado e no rejeito.
Contudo, a análise do processo não é baseada apenas na realização de
cálculos, o maior objetivo é verificar a qualidade dos dados e torná-los consistentes.
Caso não o sejam, é inaproveitável manipulá-los, assim como é errôneo elaborar
conclusões a partir deles.
15
3. MATERIAIS E MÉTODOS
16
Desse modo, foram utilizadas calhas na parte de descarga do concentrado,
rejeito e misto para direcioná-los para baldes, onde foi possível coletar alíquotas de
cada um deles em um intervalo de tempo de 188,67 segundos. Após isso, foi
coletada uma alíquota da alimentação diretamente da caixa de distribuição por um
intervalo de tempo de 30,28 segundos.
No caso da mesa vibratória os parâmetros de operação são: vazão de sólidos
alimentada, vazão de água, amplitude e frequência de vibração, e inclinação da
mesa. Para este ensaio, a vazão de água na alimentação era de 510 L/h e da pista
de 410 L/h, sendo que esses valores foram obtidos por meio do medidor de vazão.
A amplitude e frequência foram obtidas ao fixar uma caneta na mesa vibratória e
então, passar um papel a velocidade constante na ponta da caneta, de modo que ao
riscar o papel, a caneta formou uma senóide. O tempo foi medido e portanto, foi
possível calcular a amplitude e frequência, que no caso foram de 0,7 cm e 8,6 Hz,
respectivamente. Por fim, a vazão de sólidos foi determinada ao coletar uma
alíquota diretamente da caixa de distribuição medindo o tempo necessário para
essa coleta, sendo obtida a vazão de 9 g/s.
Após as coletas, os baldes e amostras foram pesados, sendo que como o
concentrado, rejeito e misto estavam úmidos, o conteúdo de cada um deles foi
transferido para outro recipiente para serem colocados na estufa. Com as amostras
devidamente secas, pesou-se novamente cada uma delas. Os valores obtidos
encontram-se na Tabela 1.
Úmido Seca
Amostra +
Recipiente (g) Taras (g) Amostra (g) Vazão (g/s) Amostra (g)
Alimentação 928,8 653,0 275,8 9,1 275,8
Rejeito 22920,0 2121,0 20799,0 5,2 976,5
Concentrado 2786,0 215,0 2571,0 0,3 60,1
Misto 8460,0 2096,0 6364,0 5,4 1021,9
17
Depois de desaguar, secar e pesar, as amostras foram quarteadas no
Amostrador Jones e por fim, foram pulverizadas no moinho pulverizador. Depois de
pulverizadas, as amostras foram encaminhadas para análise química.
Vale ressaltar que para realizar os cálculos, a massa da alimentação foi
normalizada para o tempo cronometrado para as amostras de concentrado, misto e
rejeito.
18
separação que foi julgada adequada, de acordo com a forma como os fluxos
estavam divididos.
As amostras foram colhidas através de tubos coletores que estavam
conectados a cada abertura na parte mais baixa da seção transversal. Realizou-se o
seguinte procedimento: colheu-se uma alíquota da alimentação durante 7,43
segundos, e alíquotas do concentrado, do misto e do rejeito durante 7,16 segundos
e cada uma foi colocada em um balde. A vazão de alimentação utilizada foi de
aproximadamente 2200 g/s, e foi encontrada dividindo a massa da amostra de
alimentação pelo tempo.
Os baldes e amostras foram pesados e o conteúdo de cada um deles foi
transferido para outro recipiente para serem colocados na estufa. Com as amostras
devidamente secas, pesou-se novamente cada uma delas. Os valores obtidos
encontram-se na Tabela 2.
Úmido Seca
Amostra +
Recipiente (g) Taras (g) Amostra (g) Vazão (g/s) Amostra (g)
Alimentação 17000 652 16348 2200 2561,0
Rejeito 15400 653 14747 2060 1213,7
Concentrado 1145 922 223 31 67,8
Misto 2553 658 1895 265 909,5
19
3.2 SEPARAÇÃO MAGNÉTICA
20
resultando em 67,0 g, enviada à análise química. O restante, aproximadamente:
210,7 g, foi destinado ao arquivo.
21
Figura 10. Esquema da preparação da massa de grossos. Fonte: Elaboração própria.
22
o motor do equipamento, a lâmina metálica que auxilia a separação do produto e os
recipientes dos respectivos produtos.
Logo que o equipamento foi alimentado no recipiente de alimentação, o início
da calha de alimentação é preenchida. O motor do equipamento além de fornecer
as rotações para o tambor, também é capaz de fornecer a vibração necessária para
que a amostra seja espalhada na calha de alimentação. Ao término da calha, a
amostra é lançada no tambor. Como explicado anteriormente, as partículas mais
suscetíveis ao campo magnético tendem a cair mais próximas ao tambor, enquanto
que as partículas menos suscetíveis ao campo tendem a cair mais distantes. A
lâmina metálica presente no equipamento, ajustável manualmente, auxilia na
separação das partículas menos suscetíveis ao campo daquelas partículas mais
suscetíveis.
23
parâmetro de operação escolhido foi a rotação do tambor, optou-se por 32 rpm para
acompanhar de forma eficaz a alimentação feita pela calha de alimentação. Por fim,
ajustou-se a lâmina metálica a fim de minimizar qualquer chance de falha na
separação das partículas.
Figura 12. Separador magnético de tambor sendo ligado. Filme de alimentação constante se
formando. Fonte: Arquivo Pessoal.
24
Vale ressaltar que a frequência de vibração da calha de alimentação foi
escolhida através do mostrador no painel do motor do separador magnético de
tambor, não necessitando de nenhum método de obtenção. Já a rotação do tambor
de 32 rpm foi definida a partir do tempo total cronometrado - manualmente - que um
ponto do tambor levava para realizar uma volta completa, sendo um método de
obtenção empírico.
Depois de 10 minutos e 7 segundos de experimento, obtiveram-se dois
produtos: o magnético de campo de 5.500 Ga e o não magnético. Ambos os
produtos foram pesados e as respectivas massas determinadas foram: 873,4 g e
1644,0 g. O método de amostragem utilizado foi o quarteamento por amostrador
Jones o qual permitiu, por quatro vezes consecutivas, o quarteamento do produto de
magnético, resultando em 50,6 g - que foi encaminhado para a análise química.
Amostra (g)
Por fim, ambos os produtos (tanto o magnético, quanto o não magnético) não
necessitaram de secagem na estufa. Apenas a amostra que foi encaminhada para a
análise química (de 50,6 g) teve que ser pulverizada.
25
elementos: o recipiente de alimentação no qual a amostra é colocada, a calha de
alimentação que une o recipiente de alimentação à correia, uma correia de
borracha, dois rolos de anéis constituídos por ímãs de terras raras, o motor do
equipamento, duas lâminas metálicas que auxiliam a separação do produto e os
recipientes dos respectivos produtos.
Assim como no separador magnético de tambor, logo que o separador
magnético de rolos foi alimentado no recipiente de alimentação, o início da calha de
alimentação é preenchida. O motor do equipamento, além de fornecer as rotações
para os rolos, também é capaz de fornecer a vibração necessária para que a
amostra seja espalhada na calha de alimentação. Ao término da calha, a amostra é
lançada na correia de borracha. Como explicado anteriormente, as partículas são
levadas do primeiro rolo ao segundo. Ao final do segundo rolo, na presença do
campo magnético gerado pelos ímãs de terras raras, tem-se a seguinte separação:
as partículas mais suscetíveis ao campo tendem a cair mais próximas à
extremidade da correia, enquanto que as partículas menos suscetíveis ao campo
tendem a cair mais distantes da extremidade da correia. O equipamento também
conta com duas lâminas de metal as quais permitem o ajuste da distância máxima
da correia. Manualmente ajustável, as lâminas auxiliam na separação das partículas
menos suscetíveis ao campo daquelas partículas mais suscetíveis.
26
Figura 14. Separador magnético de rolos. A calha de alimentação ao canto, a correia de borracha
que une os dois rolos e o recipiente destinado do produto. Fonte: Arquivo Pessoal.
27
Figura 15. Disposição das placas metálicas a fim de conseguir o melhor desempenho dos resultados.
Fonte: Arquivo Pessoal.
28
Tabela 4. Produto não-magnético da separação magnética de tambor levado para a separação
magnético de rolos.
Amostra (g)
Magnético 5.500 Gauss 873,4
Não magnético 1644,0
Amostra (g)
Magnético 10.000 Gauss 1147,0
Não magnético 494,4
29
das alíquotas retiradas da amostra principal para separação eletrostática e
eletromagnética no WHIMS com um campo de 10.000 Gauss (criado por uma
corrente de 8A). A primeira amostra coletada na saída equipamento foi o Rejeito
com uma massa de 95,5 g. Em seguida, desligou-se o equipamento e se retirou da
sua matriz o Concentrado de massa 169,1 g como mostra o fluxograma da Figura
XXX. É necessário observar que houve perda de massa de 1,67% durante o
processo, valor menor do que limite de 5%.
30
Figura 18. Amostrador ou Quarteador Jones. Fonte:
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/1689244997255276/dissertacao_final_.pdf
31
Figura 19. Procedimento de Quarteamento no amostrador Jones. Fonte: Elaboração própria.
32
Figura 20. Pulverizador vibratório e panelas utilizados na pulverização de amostras. Fonte:
Arquivo Pessoal.
33
Tabela 5. Amostras encaminhadas ao LCT - EPUSP.
34
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Úmido Seca
Amostras +
Recipiente (g) Taras (g) Amostra (g) Amostra(g)
Teor (%) 22,6 75,5 1,07 0,423 <0,100 <0,100 0,41 100
Alimentação
Massa (g) 388,4 1297,4 18,4 7,3 0,0 0,0 7,0 1718,5
Teor (%) 59,7 39,7 0,28 <0,100 0,157 0,133 G/F 100
Concentrado
Massa (g) 35,9 23,9 0,2 0,0 0,1 0,1 0,0 60,1
Teor (%) 16,5 81,5 1,36 0,538 <0,100 <0,100 0,32 100
Rejeito
Massa (g) 161,1 795,8 13,3 5,3 0,0 0,0 3,1 976,5
Teor (%) 37,1 62,3 0,43 0,148 <0,100 <0,100 <0,10 100
Misto
Massa (g) 379,1 636,6 4,4 1,5 0,0 0,0 0,0 1021,9
Fonte: Elaboração própria.
35
A massa total de alimentação foi calculada ao normalizar a massa de 275,8 g
coletada no tempo de 30,28 segundos, para o tempo de 188,67 segundos. A partir
dos dados experimentais e da normalização da massa de alimentação foi possível
construir o balanço de massas a seguir.
Este erro pode ser justificado pelas diversas perdas ocorridas ao longo do
ensaio, erros de amostragem, a falta de experiência dos integrantes do grupo e
entre outros.
Utilizando os valores apresentados na Tabela x como dados de entrada,
foram feitas duas análises separadas, uma para o Misto e outra para o
Concentrado, levando em conta a recuperação mássica, recuperação metalúrgica, e
36
o enriquecimento. Os resultados obtidos serão apresentados na Tabela 8.
3,5% 59,5% Concentrado 9,2% 1,8% 0,9% Concentrado 264,2% 52,6% 26,2%
Misto 97,6% 49,1% 23,9% Misto 164,2% 82,5% 40,2%
Fonte: Elaboração própria.
√ √
T eor F e2O3 Concetrado × T eor SiO2 Rejeito 59,7 ×81,5
IS = T eor F e2O3 Rejeito × T eor SiO2 Concentrado
= 16,5 ×39,7
= 2, 73
As mesmas análises serão feitas a seguir, porém desta vez o misto será
incorporado ao concentrado, já que a quantidade de ferro no misto é alta, e os
valores serão corrigidos.
37
Tabela 9: Resultados do ensaio da Mesa Vibratória incorporando o misto ao concentrado.
Teor (%) 22,6 75,5 1,07 0,423 <0,100 <0,100 0,41 100
Alimentação
Massa (g) 388,4 1297,4 18,4 7,3 0,0 0,0 7,0 1718,5
Teor (%) 59,7 39,7 0,28 <0,100 0,157 0,133 G/F 100
Concentrado
Massa (g) 35,9 23,9 0,2 0,0 0,1 0,1 0,0 60,1
Teor (%) 16,5 81,5 1,36 0,538 <0,100 <0,100 0,32 100
Rejeito
Massa (g) 161,1 795,8 13,3 5,3 0,0 0,0 3,1 976,5
Teor (%) 37,1 62,3 0,43 0,148 <0,100 <0,100 <0,10 100
Misto
Massa (g) 379,1 636,6 4,4 1,5 0,0 0,0 0,0 1021,9
Concentrado Teor (%) 39,1 61,5 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 101
+ misto Massa (g) 415,0 660,5 4,6 1,5 0,1 0,1 0,0 1081,8
Fonte: Elaboração própria.
Teor (%) 22,78 75,71 1,09 0,4 <0,100 <0,100 0,3 100
Alimentação
Massa (g) 391,5 1301,1 18,7 6,9 0,0 0,0 5,2 1718,5
Concentrado Teor (%) 39,00 61,43 0,42 <0,100 0,0 0,0 0,03 101
+ misto Massa (g) 422,1 664,9 4,5 0,0 0,0 0,0 0,0 1082,3
Teor (%) 16,37 81,35 1,35 0,55 0,0 0,0 0,4 100
Rejeito
Massa (g) 159,9 794,4 13,2 5,4 0,0 0,0 3,9 976,5
Fonte: Elaboração própria.
38
Tabela 11: Recuperações mássicas, metalúrgicas e enriquecimento da Mesa incorporando o
misto ao concentrado com as correções.
√ √
T eor F e2O3 Concetrado × T eor SiO2 Rejeito 39,0 ×81,35
IS = T eor F e2O3 Rejeito × T eor SiO2 Concentrado
= 16,37 ×61,43
= 1, 78
39
Tabela 12. Resultados do ensaio da Espiral Concentradora.
Úmido Seca
Amostra +
Taras (g) Amostra (g) Vazão (g/s) Amostra (g)
Recipiente (g)
Alimentação 17000 652 16348 2200 2561,0
Rejeito 15400 653 14747 2060 1213,7
Concentrado 1145 922 223 31 67,8
Misto 2553 658 1895 265 909,5
Fonte: Elaboração própria.
Teor (%) 28,1 70,1 0,85 0,321 <0,100 <0,100 0,57 100
Alimentação
Massa (g) 693,5 1730,0 21,0 7,9 0,0 0,0 14,1 2467,9
Teor (%) 55,3 43,9 0,56 0,157 0,124 <0,100 G/F 100
Concentrado
Massa (g) 37,5 29,8 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 67,8
Teor (%) 30,6 67,7 1,05 0,316 <0,100 <0,100 0,32 100
Rejeito
Massa (g) 278,3 615,7 9,5 2,9 0,0 0,0 2,9 909,5
40
Figura 22. Fluxograma da Espiral concentradora.
Este erro pode ser justificado pelas diversas perdas ocorridas ao longo do
ensaio, erros de amostragem, a falta de experiência dos integrantes do grupo e
entre outros.
Utilizando os valores apresentados na Tabela 9 como dados de entrada,
foram feitas duas análises separadas, uma para o Misto e outra para o
Concentrado, levando em conta a recuperação mássica, recuperação metalúrgica, e
o enriquecimento. Os resultados obtidos serão apresentados na Tabela 14.
41
Tabela 14. Recuperações mássicas, metalúrgicas e enriquecimento da Espiral
Concentradora.
3,0% 53,4% Concentrado 5,9% 1,9% 2,0% Concentrado 196,8% 62,6% 65,9%
Misto 34,2% 61,8% 33,3% Misto 64,1% 115,8% 62,4%
Fonte: Elaboração própria.
√ √
T eor F e2O3 Concetrado × T eor SiO2 Rejeito 55,3 ×67,7
IS = T eor F e2O3 Rejeito × T eor SiO2 Concentrado
= 20,1 ×65,4
= 1, 67
42
Tabela 15. Resultados do ensaio da Espiral Concentradora incorporando o misto ao
concentrado.
Teor (%) 28,1 70,1 0,85 0,321 <0,100 <0,100 0,57 100
Alimentação
Massa (g) 693,5 1730,0 21,0 7,9 0,0 0,0 14,1 2467,9
Teor (%) 55,3 43,9 0,56 0,157 0,124 <0,100 G/F 100
Concentrado
Massa (g) 37,5 29,8 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 67,8
Teor (%) 30,6 67,7 1,05 0,316 <0,100 <0,100 0,32 100
Rejeito
Massa (g) 278,3 615,7 9,5 2,9 0,0 0,0 2,9 909,5
Concentrado Teor (%) 23,5 80,1 0,5 0,3 0,0 0,0 0,0 104
+ misto Massa (g) 256,0 1015,3 6,8 3,3 0,1 0,0 0,0 1281,4
Fonte: Elaboração própria.
Concentrado + Teor (%) 23,34 80,04 0,52 0,26 0,00 0,00 0,05 104
Misto Massa (g) 234,3 1039,8 6,8 3,3 0,0 0,0 0,0 1284,2
43
Tabela 17. Recuperações mássicas, metalúrgicas e enriquecimento da Espiral incorporando
o misto ao concentrado com as correções.
R.
R. Mássica Enriquecimento
Metalúrgica
Concentrado Fe2O3 SiO2 Al2O3 Fe2O3 SiO2 Al2O3
√ √
T eor F e2O3 Concetrado × T eor SiO2 Rejeito 23,3 ×67,5
IS = T eor F e2O3 Rejeito × T eor SiO2 Concentrado
= 80,0 ×30,21
= 0, 81
44
4.2. SEPARAÇÃO MAGNÉTICA
45
Fonte: Elaboração Própria.
Optou-se por apenas destacar os minerais Fe2O3, SiO2 e Al2O3 já que estes
representam 99% de cada amostra. Vale ressaltar também que os dados fornecidos
pelo Laboratório de Caracterização Tecnológica (PMI-EPUSP) estão disponíveis na
apêndice deste relatório.
O fluxograma do processo de separação magnética a seco pode ser
representado:
Figura 23: Esquema do processo de separação magnética a seco. Fonte: Elaboração própria.
46
Os parâmetros do equipamento dizem a respeito dos fatores intrínsecos ao
maquinário utilizado no experimento. Neste caso:
T eor do concentrado
Recuperação M etalúrgica = Recuperação M ássica × T eor da alimentação
46,2%
a. Fe2O3: Recuperação M etalúrgica = 34, 7% × 20,9% = 76, 6%
53,3%
b. SiO2: Recuperação M etalúrgica = 34, 7% × 77,3% = 23, 9%
0,177%
c. Al2O3: Recuperação M etalúrgica = 34, 7% × 0,843% = 7, 3%
24,3%
a. Fe2O3: Recuperação M etalúrgica = 30, 1% × 20,9% = 35, 0%
47
74,6%
b. SiO2: Recuperação M etalúrgica = 30, 1% × 77,3% = 29, 1%
0,481%
c. Al2O3: Recuperação M etalúrgica = 30, 1% × 0,843% = 17, 1%
T eor do concentrado
E nriquecimento = T eor da alimentação
46,2%
d. Fe2O3: E nriquecimento = 20,9% = 221, 1%
53,3%
e. SiO2: E nriquecimento = 77,3% = 69, 0%
0,177%
c. Al2O3: E nriquecimento = 0,846% = 20, 9%
24,3%
a. Fe2O3: E nriquecimento = 20,9% = 116, 3%
74,6%
b. SiO2: E nriquecimento = 77,3% = 96, 5%
0,481
c. Al2O3: E nriquecimento = 0,846 = 56, 9%
48
Com o experimento realizado, foram enviadas para a análise química
amostras da alimentação, concentrado e rejeito cujos resultados combinados com
as massas pesadas no laboratório permitiram a elaboração da Tabela 19.
Teor (%) 21,7 73,9 2,04 0,966 0,203 0,062 0,38 100
Alimentação
Massa (g) 58,4 198,9 5,5 2,6 0,5 0,2 1,0 269,1
Teor (%) 30,2 66,4 1,52 0,646 0,221 0,059 0,46 100
Concentrado
Massa (g) 51,1 112,3 2,6 1,1 0,4 0,1 0,8 169,1
A partir da Tabela 19, foi possível verificar a consistência dos dados obtidos
da análise química. Comparando as diferentes recuperações mássicas, verificou-se
a necessidade de realizar o ajuste dos valores. Assim, os valores ajustados se
encontram na tabela a seguir.
Teor (%) 21,9 74,1 1,9 0,9 0,2 0,1 0,4 100
Alimentação
Massa (g) 58,9 199,4 5,1 2,4 0,5 0,2 1,1 269,1
Teor (%) 30,1 66,3 1,6 0,7 0,2 0,1 0,4 100
Concentrado
Massa (g) 50,9 112,0 2,8 1,2 0,4 0,1 0,7 169,1
Teor (%) 2,2 92,9 2,5 1,4 0,1 0,1 0,4 100
Rejeito
Massa (g) 2,1 88,8 2,4 1,4 0,1 0,0 0,3 95,5
Fonte: Elaboração Própria.
49
R. Metalúrgica 86,4% 56,2% 54,6%
Enriquecimento 137,4% 89,4% 86,8%
Fonte: Elaboração Própria
50
5. CONCLUSÕES
51
processos e índices de seletividade estejam equivocados, embora nada possa ser
afirmado sem a realização de novos experimentos, medições e análises.
Por fim, o aprendizado obtido em laboratório foi essencial à formação de
todos os integrantes do grupo, pois além de ter contato com os métodos de
concentração, o grupo também pode aprender técnicas de amostragem,
pulverização, balanço de massas, entre outras. Os erros cometidos durante os
procedimentos também foram de suma importância, pois evitam que estes sejam
cometidos futuramente.
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REFERÊNCIAS
53
ANEXO A
RESULTADOS DA ANÁLISE QUÍMICA POR FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X ENVIADOS PELO LCT DE
AMOSTRAS PROVENIENTES DE ENSAIOS DENSITÁRIOS
54
ANEXO B
RESULTADOS DA ANÁLISE QUÍMICA POR FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X ENVIADOS PELO LCT DE
AMOSTRAS PROVENIENTES DE ENSAIOS MAGNÉTICOS
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