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Inovação é fundamental
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Inovação é fundamental
Os enormes progressos das ciências da saúde ocorridos O setor investe mais de 140 bilhões de dólares por ano em
ao longo do século XX e neste início do século XXI devem pesquisa e desenvolvimento.3 Mais de 7 mil fármacos estão
muito aos esforços da indústria farmacêutica em sua busca em fase de desenvolvimento atualmente no mundo todo.4
contínua por inovação – seja na prevenção e tratamento de Somente na área de imunoterapia do câncer (ITC), existem
doenças comuns, complexas ou negligenciadas ou no mais de 800 estudos clínicos em andamento sobre terapias
aperfeiçoamento dos tratamentos já existentes, com combinadas para neoplasias malignas de diversos tipos.5
investimentos mais vultosos e arriscados que a maioria dos
outros setores de alta tecnologia.1 Entretanto, essas inovações terapêuticas não beneficiam
de maneira duradoura todos os pacientes.
O processo de pesquisa e desenvolvimento de um novo
fármaco começa quando pesquisadores identificam um
composto promissor, dentre 5 a 10 mil moléculas avaliadas.
Os testes com o novo composto podem levar 10 a 15 anos
até que o produto chegue ao mercado.2
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Biossimilares
Dr. Thomas Schreitmueller
Inovação é fundamental
As curvas de sobrevida global ao longo do tempo indicam justamente a parcela da população de pacientes que
poderia se beneficiar de fármacos ou regimes terapêuticos mais efetivos, com ação mais duradoura (Figura 1).
100
90
80
beneficiar-se de novos ou
60 Figura 1. Gráfico hipotético de sobrevida
melhores tratamentos
global (%) pelo tempo (meses) em uma
50
população de pacientes com determinada
doença. Em dado momento, a curva indica a
40
proporção de pacientes vivos em relação à
população total estudada.
30
20
Benefício duradouro
10
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27
Meses
4
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Os fármacos biológicos
Os agentes biofarmacêuticos constituem uma classe Para tornar menos imunogênicos os anticorpos
relativamente nova de agentes terapêuticos que atuam em monoclonais derivados do camundongo ou de outro
diferentes mediadores envolvidos na patogênese de uma animal, métodos químicos e de engenharia genética
grande variedade de doenças. O desenvolvimento dessas permitem a substituição de até dois terços do anticorpo
terapias melhorou drasticamente o manejo de tais animal por uma porção do anticorpo humano, criando
condições e aumentou muito a nossa compreensão sobre a anticorpos monoclonais “quiméricos”, ou até 90% a 95%
sua fisiopatologia.6 do anticorpo animal por uma porção do anticorpo humano,
criando anticorpos monoclonais “humanizados”.
A terminação da denominação dos fármacos biológicos
indica tratar-se de um anticorpo monoclonal (agentes com Os anticorpos monoclonais quiméricos e humanizados,
nome terminado em “mabe”), um receptor solúvel (nome menos imunogênicos, induzem a produção de menos
terminado em “cepte”) ou um inibidor de quinase (nome anticorpos humanos neutralizantes contra a proteína animal
terminado em “inibe”). Os anticorpos monoclonais, o maior que lhe deu origem. Todos os agentes biológicos são
grupo de agentes biológicos atualmente disponíveis, moléculas grandes, administradas por via intravenosa ou
também incluem em seu nome o tipo de alvo terapêutico subcutânea, enquanto os inibidores das quinases são
(sistema imunológico, câncer, sistema cardiovascular ou moléculas químicas menores, que podem ser prescritas em
osso) e a sua origem (quimérico, humanizado ou humano).6 formulações orais.6
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A complexidade dos
agentes biológicos
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A complexidade dos
agentes biológicos
Em termos comparativos, a molécula de ácido acetilsalicílico (um fármaco de molécula pequena) possui 21 átomos, enquanto
a molécula de um anticorpo monoclonal tipicamente possui mais de 25 mil átomos (Figura 2).
Ácido
Acetilsalicílico
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A complexidade dos agentes biológicos
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Autoridades regulatórias como a EMA (Agência Europeia de Medicamentos), o FDA (Food and Drug Administration,
agência federal americana de controle de alimentos e medicamentos) e a Health Canada estabelecem requisitos
próprios para caracterizar a natureza similar de dois produtos biológicos, em termos de segurança e eficácia. De
acordo com essas diretrizes, estudos analíticos que demonstrem a elevada similaridade entre o produto biológico e o
produto de referência, mesmo que existam diferenças menores em componentes clinicamente inativos, estudos em
animais (com avaliação de toxicidade) e estudos clínicos (com avaliação de imunogenicidade e
farmacocinética/farmacodinâmica) são suficientes para demonstrar a segurança, a pureza e a potência em uma ou
mais indicações para as quais o produto de referência tenha sido aprovado.11
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O processo de fabricação
dos agentes biológicos
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dos agentes biológicos
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O processo de fabricação dos agentes biológicos
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O processo de fabricação dos agentes biológicos
Figura 3. Possíveis diferenças na produção de um fármaco biológico por outro fabricante, em relação ao produto inovador de referência.
Expressão da
Sequência do DNA
Vetor de DNA célula Fermentação Purificação
codificador
hospedeira
Pode ser a mesma Provavelmente um Célula recombinante Processo de fermentação Protocolo de procedimento
sequência genética. diferente vetor de DNA. produtora diferente. diferente. sequencial diferente
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O processo de fabricação dos agentes biológicos
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O processo de fabricação dos agentes biológicos
Figura 4. Possíveis diferenças na produção de um fármaco biológico por outro fabricante, em relação ao produto inovador de referência.
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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) já acumula mais de
10 anos de experiência com biossimilares e dezenas de produtos
biossimilares aprovados em uso no mercado europeu validam o
conceito de biossimilaridade.12
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Teoria vs. prática
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Teoria vs. prática
Teoricamente, a variabilidade dos atributos de qualidade do As conclusões do relatório da EMA citado acima
produto de referência define a variabilidade aceitável no expressam uma visão de “altamente similar”,
biossimilar, resultando em produtos altamente similares, recomendando a aprovação do produto Inflectra para o
sem diferenças clínicas significativas em relação aos tratamento da artrite reumatoide, doença de Crohn em
produtos de referência. Contudo, na prática, a matriz de adultos, doença de Crohn em crianças, colite ulcerativa,
aprovação inicial (2015-2016) do infliximabe biossimilar colite ulcerativa em crianças, espondilite anquilosante,
indica que não há uma visão global uniforme do conceito artrite psoriásica e psoríase... 14
de “altamente similar”, com aprovações diferenciadas para
determinadas indicações entre os vários países.13 Por outro lado, a Health Canada expressou uma visão
diferente, negando a extrapolação para as indicações de
A análise do biossimilar infliximabe Remsima® e a tratamento da colite ulcerativa e da doença de Crohn, por
comunicação das autoridades regulatórias indicam conta das diferenças observadas entre o biossimilar e o
diferenças relevantes em relação ao produto de referência, produto de referência, que poderiam ter impacto na
embora o relatório da EMA conclua que as diferenças segurança e na eficácia clínica do produto nessas
observadas e os níveis das diferenças foram bem indicações. Em outras regiões, o biossimilar não recebeu
documentados e são aceitáveis.14 aprovação para as indicações de colite ulcerativa e doença
de Crohn em crianças.15
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Teoria vs. prática
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) planeja instituir uma A implantação do sistema BQ asseguraria uma identificação
identificação unificada dos produtos biológicos, o BQ unificada dos produtos e, consequentemente, um programa
(biological qualifier ou “qualificador do agente biológico”), sólido de farmacovigilância nos países em que o nome
formado por um código randômico com 4 letras. A EMA, por comercial não é uma exigência legal. Esse rastreamento
outro lado, considera o sistema atualmente vigente na União ganha relevância à medida que múltiplas substituições entre
Europeia (nome comercial + denominação comum o produto de referência e os vários biossimilares que
internacional ou DCI) perfeitamente capaz de rastrear a venham a ser aprovados tornarem-se mais comuns na
movimentação e o uso de todos os fármacos biológicos. Um prática clínica (Figura 5).19,20
esboço recentemente publicado pelo FDA de designação
dos biológicos indica que o BQ seria incorporado ao nome
não comercial do fármaco nos EUA, e não haveria opção de
um dígito de verificação.18
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A importância de uma identificação unificada
Figura 5. Exemplos de cenários clínicos possíveis no tratamento com agentes biológicos e biossimilares.
Em 2017, três entidades representativas das empresas farmacêuticas em âmbito europeu e mundial divulgaram uma declaração
de posicionamento a respeito das substituições de tratamento entre produtos de referência e seus biossimilares.21
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A importância de uma identificação unificada
Basicamente, o documento reafirma que cabe ao médico a Para concluir, considere-se que os pacientes merecem
decisão a respeito de tais substituições, por estar em melhor receber o melhor tratamento disponível para a obtenção dos
condição de avaliar o paciente, a doença e o produto, e que melhores resultados e, se possível, da cura. Os biossimilares
portanto o médico deveria ter assegurada autonomia constituem uma opção terapêutica válida quando aprovados
irrestrita para decidir qual produto prescreverá. Na avaliação de acordo com padrões adequadamente estabelecidos. As
de riscos e benefícios de cada opção, o documento sugere decisões a respeito de substituições no tratamento devem
que sejam levados em conta os seguintes fatores: se a basear-se na situação do paciente e na disponibilidade de
aprovação foi concedida de acordo com as diretrizes globais dados que atestem elevada similaridade e avaliações
pertinentes (em alguns países, existem os “produtos relevantes sobre as substituições de tratamento. A
bioterapêuticos não comparáveis”, os dados disponíveis substituição não informada ou compulsória do tratamento
sobre as substituições entre o produto de referência e um deve ser evitada por meio de estratégias adequadas de
biossimilar ou entre dois biossimilares, dados de acesso às opções disponíveis e do respectivo manejo
imunogenicidade, possível alteração na via de administração adequado dessas opções.
e abrangência dos dados de vigilância farmacológica
pós-aprovação. O documento desencoraja a substituição
por um biossimilar em casos de falta de eficácia ou
problemas de tolerabilidade, pois a eficácia e a tolerabilidade
devem ser similares, por definição.21
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Biológicos e biossimilares
podem ser permutados
entre si?
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Biológicos e biossimilares podem
ser permutados entre si?
Definição
Políticas de intercambialidade
Com o advento dos biossimilares, a questão vem sendo discutida nos órgãos
reguladores de todo o mundo.24-28
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Posicionamento da ANVISA
Em 2017, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária O documento ressalta ainda que a avaliação médica é
(ANVISA) publicou uma nota de esclarecimento (Nº imprescindível no caso de substituição e
003/2017/GPBIO/GGMED/ANVISA)30 a respeito da intercambialidade de produtos biossimilares e seus
intercambialidade dos produtos biológicos. comparadores, tanto para fins de prescrição do produto
adequado ao paciente quanto para fins de
No documento, a agência reguladora delega ao Ministério farmacovigilância.30 A Gerência de Avaliação de Produtos
da Saúde e ao médico prescritor a responsabilidade pela Biológicos (GPBIO), que elaborou a nota da ANVISA,
eventual troca entre o agente biológico de referência e o também entende não serem adequadas múltiplas trocas
biossimilar. Por isso, é importante que o médico conheça entre biossimilares e o produto biológico comparador,
o assunto em detalhe, assegure-se de que foram ficando a rastreabilidade e monitoramento do uso
realizados estudos de intercambialidade para os fármacos bastante dificultados nesses casos.30
envolvidos na troca e saiba qual medicação está
efetivamente sendo dispensada na farmácia.
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As sociedades médicas
Embora a agência americana FDA se proponha a atestar a intercambialidade dos produtos biossimilares aprovados para uso
nos Estados Unidos, até o momento nenhum biossimilar aprovado foi considerado intercambiável.13 Na União Europeia, a
atribuição de intercambialidade é de competência dos países-membro. Até o momento, nove países proibiram a substituição
automática dos produtos biológicos pelo farmacêutico.36
A ASCO e a ESMO enfatizam a importância da participação e aprovação do médico prescritor e da discussão com o paciente
no processo de substituição dos produtos biológicos pelos seus biossimilares (ou vice-versa).33,34
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