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Mais do que uma graça resistível: regeneração! Corpo editorial Edição atual
A atuação do Espírito Santo e a resposta humana ao Evangelho no molinismo, arminianismo e Contatos Edições anteriores
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calvinismo à luz de 1 Coríntios 2:14
20/01/2016 10:27:30
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têm colocado em suas
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salutis a regeneração
Palavra:
como sendo posterior à
OK
fé.1 Isso parece se
encaixar bem com sua
Articulista:
visão da liberdade
Rômulo de Medeiros Louren OK
humana em contornos
libertarianos.2 O
arminiano F. Leroy
Forlines (2011, p. 6) Mais lidos
afirma que a “habilidade
de escolher é o que
chamamos de vontade”, e
acompanhe
complementa: “Cada mandamento, cada proibição, cada exortação e cada súplica na Bíblia feita ao povo
pressupõe que eles são capazes de fazer escolhas”. Assim, se somos exortados a crer na Palavra de
Deus, por exemplo, é porque devemos ter a capacidade de exercer essa fé. Para explicar, então, como o
homem pode ser totalmente depravado e ainda assim ter em seu poder a capacidade de crer, apela-se
normalmente à doutrina da graça preveniente.
De acordo com Henry C. Thiessen, a ideia é que desde que “a humanidade está irremediavelmente morta
em delitos e pecados e nada pode fazer para obter a salvação, Deus graciosamente restaura a todos os
homens capacidade suficiente para fazer a escolha na questão da submissão a ele” (2011, p. 247).3 Isso
significa que Deus ilumina a todos os homens para que, pelo uso do livre-arbítrio, possam tomar a decisão
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adequada de não resistir ao Espírito. Em todo o caso, essa graça ainda pode ser resistida.4
O modelo molinista é bem semelhante, embora Kenneth Keathley (2010) o prefira chamar de “graça
conquistadora”.5 A ideia é a de que “Deus é o único trabalhador na salvação. A pessoa meramente se
refreia de resistir” (KEATHLEY, 2010, p. 105), por isso essa graça é chamada por ele de monergística.
Porém, “a graça de Deus é verdadeiramente oferecida e disponibilizada. A diferença entre o salvo e o
perdido é a rebelião contínua do descrente” (KEATHLEY, 2010, p. 105). Assim, essa graça também pode
ser descrita como resistível.6
Keathley acredita que essa formulação o livra das críticas ao arminianismo de colocar o fator decisivo da
salvação no uso adequado do livre-arbítrio do crente, ao invés de no Senhor.7 “O modelo da graça
conquistadora sustenta que a diferença entre aquele que crê e aquele que não é encontrada nos
descrentes” (KEATHLEY, 2010, p. 105).8
Na prática, porém, ambos, arminianos e molinistas, afirmarão que toda a salvação é obra da graça (do
Espírito), a qual, todavia, pode ser resistida. Nos referiremos, portanto, aos modelos de “graça preveniente”
e “graça conquistadora” como “graça resistível”. Essa graça possibilita a fé que conduz à regeneração.
Por outro lado, calvinistas insistem que a fé é produto da regeneração,9 e não o contrário; que o homem
permanece morto espiritualmente e em inimizade contra Deus até o dia em que o Espírito vem com poder
e, através da pregação do Evangelho,10 o capacita a crer nas “palavras de vida eterna” (Joã. 6:68). Acerca
disso, John Piper (2014, p. 32) afirmou: “Se uma pessoa se torna humilde ao ponto de submeter-se a
Deus, isso acontece porque Deus lhe deu uma natureza nova”. Isso é o que calvinistas chamam de “graça
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irresistível”: a “obra soberana de Deus de vencer a rebelião de nosso coração e trazer-nos à fé em Cristo,
para que sejamos salvos” (PIPER, 2014, p. 31).
Fica evidente que as posições molinista/arminiana e calvinista são diametralmente opostas em seu
entendimento soteriológico e suscitam de nós uma resposta: de que lado ficaremos? Como arbitrar entre
estas visões? Nesse ponto, todos os protestantes ortodoxos concordam: nossa autoridade final é a
Escritura e é nela que devemos encontrar as respostas.
Nosso objetivo, portanto, é analisar o que a Bíblia nos ensina a esse respeito. Devido ao espaço aqui, nos
deteremos num dos textos didáticos mais claros sobre o assunto da relação entre o homem, o Espírito e a
revelação divina: 1 Coríntios 2:14. Ao lidarmos com essa passagem, temos em mente dois problemas a
serem resolvidos: Qual a resposta do homem natural ao Evangelho e como ele pode ser capaz de crer e
ser salvo? Para respondermos a estes questionamentos, trabalharemos três tópicos importantes: 1) o
significado da expressão “homem natural”; 2) a natureza da vontade desse homem natural; e 3) a natureza
de sua razão.
Dado o contraste estabelecido nestes dois versos (14-15), seria melhor definir ψυχικὸς ἄνθρωπος
negativamente como aquele homem que não recebeu o Espírito, ou como o fazem a NVI e a NTLH, que
traduzem por “quem não tem o Espírito”.11 Em resumo, temos aqui o homem não habitado pelo Espírito e,
consequentemente, não regenerado.12
A ligação do Espírito com o δέχεται (“aceitar”) traz uma ênfase sobre a natureza daquilo que não é aceito
pelo “homem natural”, ou seja, “as coisas do Espírito”, O qual compartilha da essência do próprio Deus.
Assim, não é algo de pouca importância o que o “homem natural” não aceita.
É interessante que δέχεται é um verbo na voz média, o que indica, nas palavras de Daniel B. Wallace
(2009, p. 414), que “o sujeito médio pratica ou experimenta a ação expressa pelo verbo de uma maneira tal
que enfatiza a participação do sujeito”. Richard A. Young (1994, p. 134, apud WALLACE, 2009, p. 415)
também acrescenta à definição a ideia de que o “sujeito participa intimamente nos resultados da ação”.
Deste modo, o fato de o homem natural não aceitar as coisas do Espírito demonstra sua culpa, a despeito
de não ter recebido (ἐλάβομεν) o próprio Espírito (v. 12); ele não deixa simplesmente de aceitar
(negativamente), mas ele as rejeita (positivamente), e a ênfase aqui é exatamente nesta rejeição, sem falar
que o resultado desta ação é sua alienação das coisas espirituais, o que o mantém, no mais íntimo de seu
ser, completamente alheio àquilo que só o faria bem.
Piper (2011, p. 52) está correto ao afirmar, como continuaremos vendo a seguir, que a preferência da
pessoa “pelo pecado é tão forte, que ela não pode escolher o bem. É uma escravidão verdadeira e terrível,
mas não inocente”. A vontade do homem natural é completamente indisposta para com a revelação.
O verbo δύναται é depoente, ou seja, “é médio [...] quanto à forma, mas ativo no seu significado”
(MOUNCE, 2009, p. 183). Assim, enquanto na média teríamos uma ênfase no “agente [sujeito] do verbo”,
na ativa “a ação do verbo” é que está em foco (WALLACE, 2009, p. 415). Seu significado ativo destaca
aquilo que “o sujeito pratica, produz ou experimenta” em relação “a ação” do verbo, ou ainda, explicita sua
existência “no estado expresso pelo verbo” (WALLACE, 2009, p. 410). O que o verbo expressa?
[In]capacidade! Assim, toda a força recai sobre a [in]capacidade de entender (γνῶναι) as coisas espirituais.
Na mentalidade paulina, o homem vive neste estado de incapacidade cognitiva quanto às coisas de Deus.
Se perguntarmos o porquê, o próximo verbo nos ajuda a encontrar uma das respostas resposta.
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O segundo verbo, “entender” (γνῶναι), por ser ativo também atrai ênfase para si, ressaltando quão
inconcebível é aquilo que o homem não pode “reconhecer”,16 e por ser infinitivo, ligado a δύναται,
complementa, como normalmente acontece neste uso, o sentido do verbo auxiliar, esclarecendo o que o
homem natural não pode fazer: ele é incapaz de “reconhecer” as coisas do Espírito como verdadeiras e
dignas de confiança.
Piper esclarece que “esse ‘não pode’ é moral, e não físico”. Por essa impossibilidade Paulo “queria dizer
que o coração é tão resistente a recebê-las, que a mente justifica a rebelião do coração por vê-las como
loucura. A rebelião é tão completa, que o coração realmente não pode receber as coisas do Espírito”
(2011, p. 51). Se entendermos liberdade aqui como algo além da capacidade de escolher segundo suas
inclinações, estendendo-a à possibilidade, sem a possessão do Espírito, de ultrapassar sua rebelião de
coração e escolher as coisas espirituais, certamente poderíamos afirmar que o homem natural não a
possui. Tanto sua vontade quanto sua razão estão em completa rebelião.
É interessantíssimo o fato de ἀνακρίνεται (“discernir”) ser encontrado na voz passiva. Isto denota,
conforme Wallace (2009, p. 431), que “nenhuma volição – nem mesmo necessariamente a consciência da
ação – é implicada por parte do sujeito”. Isto não quer dizer que a vontade está sempre completamente
ausente; “o sujeito pode ou não estar a par, sua volição pode ou não estar envolvida. Mas isso não é
enfatizado quando a passiva é usada” (WALLACE, 2009, p. 431).
A ênfase, portanto, recai sobre a vontade do agente por meio de quem o homem é capacitado a discernir
as coisas espirituais. E quem é o agente que torna o homem capaz de compreender e aceitar as coisas
espirituais? O Espírito! Como esclarece o uso do advérbio πνευματικῶς, é pela agência do Espírito que o
homem pode entender (ou discernir) as coisas do próprio Espírito. A concessão do Espírito, ao transformá-
lo em homem espiritual, é a única coisa que vence sua rejeição obstinada. Assim, se alguém pergunta:
como o homem pode crer? Uma coisa é certa: não por mera influência, mas sendo transformado em
“espiritual” (= sendo regenerado).
É interessante, que no v. 12 Paulo já havia explicado a razão pela qual os crentes haviam abraçado a
revelação divina. Paulo inicia um novo subtema ali. Ele declara: “Nós recebemos o Espírito que vem de
Deus”. Esta é a declaração de um fato. Este Espírito é o objeto do verbo, e o aoristo17 (ἐλάβομεν) é
utilizado para emoldurar o ponto a ser desenvolvido, assim como o uso de um δέ,18 confirma que se trata
de um novo desenvolvimento, a saber, o recebimento do Espírito (= ser transformado em “homem
espiritual”). Enquanto nos vv. 14 e 15 ele contrasta homem natural e espiritual, no v.12 ele explica qual a
finalidade do recebimento do Espírito.
Este Espírito havia sido recebido com um propósito bem específico: conhecer as coisas de Deus. O verbo
εἰδῶμεν, um perfeito ativo subjuntivo, indica que mais uma vez o autor muda o foco da declaração geral
acerca do Espírito que “recebemos” (aoristo), para levar o leitor a olhar com mais atenção para o propósito
e resultado de O termos recebido, conforme demonstra o uso de subjuntivo + ἵνα (“com o propósito de”), ou
seja, O recebemos para “conhecermos” (εἰδῶμεν) as “coisas divinas” (τὰ) e, porque este é o propósito de
Deus, o resultado é que nós realmente as conhecemos pelo Espírito que recebemos. Este uso é devido,
dentre outras coisas, ao fato de que “no pensamento judeu [...], propósito e resultado são idênticos nas
declarações da vontade divina” (BAGD, 1979, p. 378, apud WALLACE, 2009, p. 473).
O ponto de Paulo é o seguinte: o homem recebe o Espírito para compreender a revelação e não o
contrário, como afirmam os molinistas e arminianos. Ambos os homens, natural e espiritual, tinham a
mesma indisposição natural contra Deus. A única coisa que os distingue é que aos últimos foi concedida a
habitação do Espírito com o propósito (ἵνα) de receber o Evangelho.
Em resumo, o motivo pelo qual o homem natural rejeita as coisas espirituais, a revelação, repousa na
rebelião de sua própria vontade incapacitante: ele não quer e não pode! Talvez alguém pudesse imaginar
que é exatamente por ser incapaz de entendê-las que ele as considera como tolice ou loucura. Mas as
ênfases no texto, como vimos, nos levam a entender que o problema é mais que ignorância; é sua vontade
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caída obstinada que o leva a considerar as coisas do Espírito dessa maneira.19 Como Piper (2011, p. 51)
escreve: “O problema não é que as coisas de Deus estão acima da compreensão do homem natural. O
problema é que ele as vê como loucura. [...] De fato, elas lhe parecem tão loucas, que ele não pode
compreendê-las”. Ele só será capaz de desejar tais coisas se sofrer a experiência do recebimento do
Espírito, sendo transformado em homem espiritual.20
Nas palavras de Calvino (2003, p. 94), Paulo “não teria dito nada além da verdade, caso afirmasse que os
homens não desejam ser sábios, porém avança um pouco mais dizendo que os homens nem mesmo têm
o poder de o ser. Daí concluirmos que a fé não provém das próprias faculdades humanas”, mas ao
contrário, esta fé é “divinamente conferida”. Em outras palavras, opondo-se completamente ao
entendimento molinista e arminiano, o ensino de Paulo é que o homem natural sempre resistirá ao Espírito,
até que o próprio Espírito o invada e o converta em homem espiritual, concedendo-lhe a fé que ele tanto
necessita.
Assim, poderíamos concordar com a primeira parte da conclusão de Forlines (2011, p. 17) sobre a
expressão “total” em “depravação total”: “total significa que a corrupção se estendeu a todos os aspectos
da natureza do homem”, mas consideraríamos como incompleta sua definição para “depravação” como
significando que, “por causa dessa corrupção, não há nada que o homem possa fazer para merecer favor
salvador para com Deus”. Mais do que incapacidade de merecimento, o homem nem ao menos pode
desejar tal favor salvador!
Essa situação de completa indisposição espiritual do homem natural (homem sem o Espírito) para com
Deus e sua revelação é o que Paulo chama em outro lugar de “morte” (Efé. 2:1, 5).21 Tanto aqui como em
Efésios (2:1-6), a solução para o problema é uma só: concessão de vida (= concessão do Espírito;
vivificação; ressurreição; regeneração). Essa “concessão” é o que produz no homem a capacidade de crer;
o que ele exerce, tão logo é regenerado.
Seja qual for a descontinuidade que se possa alegar existir entre a metáfora da morte espiritual e a
realidade da morte física, uma coisa é certa: ela deve concordar com a completa incapacidade, exibida em
1 Cor. 2:14, do homem sem a habitação do Espírito de responder positivamente à revelação.
Conclusão
Voltando às perguntas da introdução, concluímos que a resposta do homem natural ao Evangelho, dada a
condição caída de sua vontade e razão, é sempre negativa. Ele só pode crer e ser salvo se Deus o
regenerar concedendo-lhe o Espírito.
Arminianos e molinistas falham por continuar esperando que mortos creiam antes de viver. Falham por não
dar à metáfora da “morte” espiritual o exato peso de completa incapacidade que Paulo confere ao homem
natural. Ao insistirem que a iluminação da “graça resistível” é suficiente, não apenas estão indo contra o
texto acima exposto, mas também deixam a porta aberta para a pergunta: o que o homem se torna sob tal
graça? Se a resposta é que ele permanece “natural”, ainda que supostamente iluminado, a sentença de
Paulo continua verdadeira: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe
são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Cor. 2:14). O ônus da
prova de uma via média que apresente o homem em algum estágio entre vida e morte, natural e espiritual,
é algo que permanece sobre os ombros de molinistas e arminianos.
A grande verdade em 1 Cor. 2:14 é que o homem natural pode ouvir o Evangelho e ler a Bíblia diversas
vezes e por diversos motivos; talvez até encontrar coisas interessantes e úteis , mas, sem a atuação
regeneradora do Espírito vindo habitar nele, seu veredito final quanto ao cerne e implicações da revelação,
ainda que inaudito muitas vezes, continuará: isso é uma “tolice” e um “absurdo”!
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1Cf. Keathley (2010, p. 119-123) para uma exposição da posição molinista. Cf. Forlines (2011, pp. 260-264)
para uma defesa da posição arminiana.
2Conf. as seções 3 e 4 do meu ensaio “O molinismo e a doutrina da depravação total” (MESQUITA NETO,
2015) para uma explicação do conceito de libertarianismo e bibliografia.
3Arminius (2008, p. 367) escreve: “Nenhum homem crê em Cristo, exceto que ele tenha sido previamente
disposto e preparado pela graça preveniente ou precedente para receber vida eterna naquela condição
sobre a qual Deus deseja concedê-la”. Olson explica esse conceito de graça preveniente como “a graça
que Deus oferece e concede a todas as pessoas de alguma forma e é absolutamente necessária para que
os pecadores caídos – mortos em pecado e escravos da vontade – creiam e sejam salvos. É a graça
sobrenatural, auxiliadora e outorgante de Jesus Cristo. Mas por ser preveniente (acontece antes), pode ser
resistida. Se a pessoa não resistir à graça preveniente e permitir que ela opere em sua vida pela fé, ela se
tornará justificadora” (2009, p. 481). Conf. também Olson (2013b, p. 212) para uma apresentação da graça
preveniente como renovadora da imagem de Deus, transmissora de fé e arrependimento e libertadora da
vontade no homem. Apesar disso, essa graça ainda não é a regeneração, mas coloca o homem num
estágio intermediário entre a morte e a vida espiritual (OLSON, 2013b, p. 213), o que ele chama em outro
lugar de uma “regeneração parcial” que precede a conversão (OLSON, 2013a, p. 267).
4Cf. Olson, 2013a, p. 267 e 2013b, pp. 213-214.
5O próprio Molina, no entanto, usava a expressão graça preveniente. Ele escreveu que para o homem
alcançar a justificação (que ele parece entender como sinônimo de conversão), “é necessário o concurso
do auxílio particular da graça precedente [previniente] e excitante, não só por parte do entendimento,
senão que também por parte da vontade” (MOLINA, 2007, p. 77).
6O molinista William Lane Craig afirma que “algumas pessoas, não importa o quanto o Espírito de Deus
tenha trabalhado em seus corações, não importa quão propícia tenha sido sua criação, não importa
quantas vezes ou de quantas maneiras eles tenham ouvido o evangelho, ainda recusarão dobrar os
joelhos e entregar suas vidas a Cristo” (2000, p. 147).
7Keathley indaga: “Se eu livremente creio, mas meu vizinho livremente não crê, isso não implica que de
algum modo fui mais nobre que meu vizinho? Não usei minha liberdade para um fim mais elevado? Sim,
salvação é um livre presente, mas aquele que o aceita não é de alguma maneira mais sábio, mais humilde,
mais virtuoso, mais apreciativo, mais desperto de sua necessidade ou mais sensível ao pecado do que
aquele que o rejeita?” (2010, p. 102).
8Keathley (2010, p. 105) reconhece a objeção de que “se refrear é uma escolha, e como tal, estamos de
volta ao problema original”, mas apela para “um número de filósofos” que apontam que “omissões não são
causas eficientes. [...] porque elas controlam eventos, mas não causam eventos”. Ele abandona a questão
nesse ponto com quatro indicações de leitura, para afirmar na página seguinte que “o mal da descrença
permanece um mistério” (2010, p. 106). Keathley parece admirar-se com o fato de alguns resistirem à
graça, mas, como já questionamos em outro ensaio (MESQUITA NETO, 2015), se o homem está em um
estado de total depravação, o natural não seria que ele permanecesse resistindo?
9Sproul, por exemplo, escreve: “antes que alguém creia, antes que alguém possa crer, Deus primeiro
precisa mudar a disposição de seu coração” (2009, p. 89). De acordo com Storms: “por trás e antes de
toda resposta humana positiva ao Evangelho, seja ela fé, arrependimento, amor ou conversão, há uma
obra sobrenatural, eficaz e inteiramente misteriosa do Espírito Santo [regeneração]” (2014, p. 163). Cf.
também Grudem (2012, pp. 586-588) e Reymond (2011, pp. 718-721). Uma exceção disso é Erickson, que
coloca a regeneração após a conversão, todavia é preciso dizer que ele preserva a ideia de um chamado
efetivo aos eleitos apenas (1998, pp. 942-947).
10Uma pergunta frequente é: por que o calvinista prega e exorta os homens se, em sua morte espiritual,
eles não possuem o poder para obedecer? Isso não seria cair na mesma acusação que faz ao arminiano,
quanto à incapacidade do arbítrio, de que mortos não podem estar conscientes de sua situação e implorar
a Deus por salvação? A resposta é: o calvinista prega e exorta os homens por pelo menos dois motivos: 1)
obediência ao mandamento de pregar o Evangelho, e 2) por causa dos efeitos da pregação. Eles
entendem que a Palavra de Deus é o instrumento usado pelo Espírito para regenerar e produzir fé (Cf. Tia.
1:18: “ele nos gerou pela palavra”; 1 Ped. 1:23; Rom. 10:17: “a fé vem pela pregação”); que ela é o “poder
de Deus” (Rom. 1:16; 1 Cor. 1:18); a “espada do Espírito” (Efé. 6:17) etc., e, assim, traz vida aos homens
para que creiam, concedendo aos eleitos aquilo que exige e permitindo que os demais permaneçam em
sua rebelião. O profeta Ezequiel deveria pregar a ossos secos a quem Deus concederia vida, mesmo que
não pudessem ouvir a mensagem (Eze. 37 – uma clara referência à regeneração). A morte de Lázaro
também não impediu Jesus de chamar-lhe à vida, pois ele sabia que em seu chamado havia o poder para
ressuscitá-lo, não em Lázaro (Joã. 11:43). Cf. também Berkhoff (2002, pp. 436-439).
11Em concordância com isso, Fee (2014, p. 124) afirma que esse termo se refere “àqueles que não
possuem o Espírito”. Cf. também Ciampa e Rosner (2010, p. 134), Collins (1999, p. 127) e Thiselton (2000,
pp. 267-268) para a mesma conclusão.
12É interessante como Arminius concorda que o homem regenerado é aquele que foi transformado em
“homem espiritual”, em quem o Espírito “predomina nele” (2008, p. 368).
13Neste caso temos um artigo neutro plural, τὰ, acompanhado de uma locução genitiva. Este uso é comum
e “o artigo [...] implica ‘coisas’” (WALLACE, 2009, p. 135). A leitura é, portanto, “as [coisas] do Espírito de
Deus”. Assim, a primeira relação genitiva aqui é a de um genitivo possessivo, onde τὰ τοῦ πνεύματος τοῦ
θεοῦ é lido como “as coisas que pertencem ao Espírito de Deus”. O fato do substantivo no genitivo ser
animado e pessoal apoia esta leitura. Neste sentido, as coisas que pertencem ao Espírito só podem ser
descritas como “coisas espirituais”.
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20/09/2018 Teologia Brasileira - Artigo: Mais do que uma graça resistível: regeneração!
14A segunda parte desta construção genitiva, πνεύματος τοῦ θεοῦ, é mais difícil de determinar, até porque
encontramos uma variante envolvida – τοῦ θεοῦ (“de Deus”). Quanto à variante, ela encontra-se ausente
em pouquíssimos manuscritos e de baixa qualidade. É omitida apenas numa citação feita por Irineu do
gnóstico Ptolemeu (em 180 d.C. - PtolIr vid), a qual nem mesmo pode ser determinada com certeza
(conforme a leitura ut videtur indica), numa versão siríaca do século V [de qualidade IV ou V (syp)] e num
minúsculo do século XII [de qualidade III (1505)]. Desde que o versículo 11 deixa claro que o homem
compreende as coisas do “espírito do homem que nele está”, mesmo que a ausência da variante fosse a
leitura original, ficaria evidente pelo contexto que πνεύματος aqui não pode ser uma referência a outro
espírito senão O de Deus. Quanto à relação genitiva, parece tratar-se de um genitivo atributivo: “o Espírito
Divino”. Neste caso, “o substantivo no genitivo especifica um atributo ou qualidade inata do substantivo
principal” (WALLACE, 2009, p. 86). Neste sentido, “expressa qualidade como faz o adjetivo, mas com mais
veemência e distinção” (ROBERTSON, 1923, p. 496, apud WALLACE, 2009, p. 86). Esse uso atributivo é
muito comum no NT e deve-se à mentalidade semítica de Paulo e de demais autores judeus. A outra
opção seria entender este genitivo como um genitivo de fonte: “o Espírito que vem de Deus”. No grego
Koinê é comum que o genitivo simples seja substituído pela locução prepositiva ἐκ + genitivo para indicar
fonte, o que torna a questão da fonte explícita. Conforme Wallace, “Isto corresponde ao fato que fonte é
uma idéia [sic.] enfática: ênfase e explicidez muitas vezes são entrelaçados” (2009, p. 109). Isto também
concorda com o verso 12, que traz τὸ ἐκ τοῦ θεοῦ, o que estabeleceria um paralelo com o uso aqui.
Todavia, devido ao uso do verbo com o qual o genitivo está relacionado, δέχεται, a ênfase parece ser na
natureza, mais do que na origem de πνεύματος, diferente do verso 12 que está ligado a ἐλάβομεν, uma
clara referência à origem.
15Tradução minha. De acordo com Steven E. Runge (2010, pp. 51-54), γάρ é caracterizado por marcar
continuidade no discurso e acrescentar força ou suporte ao que o precede.
16Como mencionado supra, a questão aqui não é meramente cognitiva. Não é que o homem natural não
seja capaz de compreender intelectualmente informações acerca das coisas espirituais, se lhes forem
explicadas, mas ele é incapaz de “vê-las como elas são” (KITTEL; FRIEDRICH; e BROMILEY, 1985, p.
119) e, assim, reconhecê-las como dignas de crédito. Cf. o verbete em William D. Mounce (2009) para a
ideia de que esse verbo também implica em assentimento mental, onde se reconhece algo e concorda-se
com este algo. Cf. também Bruce M. Metzger (1978, p. 9), Louw e Nida (1992, p. 3) e Abbott-Smith (1999,
p. 92) para opções de tradução como “perceber” e “reconhecer”, as quais estão de acordo com o que
temos explicado. Ciampa e Rosner entendem a expressão “não pode entende-las”, como significando que
o homem natural não pode “responder positivamente às coisas do Espírito”. Eles também acrescentam
que, como o aspecto imperfectivo do verbo sugere, “a natureza das pessoas espirituais ou não espirituais
consistentemente dita se elas responderão de um jeito ou de outro” (2010, p. 135).
17Seguimos aqui a pesquisa de Constantine R. Campbell sobre aspecto verbal, o qual o descreve como
“ponto de vista” (2008, p. 19). De maneira mais detalhada, Buist M. Fanning (1990, p. 27, apud Campbell,
2008, p. 19) define aspecto da seguinte maneira: “A ação pode ser vista de um ponto de referência dentro
da ação, sem referência ao ponto de início ou fim da ação, mas, ao contrário, com o foco em sua estrutura
interna ou composição”, o que Campbell chama de “aspecto imperfectivo”. “Ou”, continua Fanning, “a ação
pode ser vista de um ponto de vista vantajoso fora da ação, com foco na ação completa, do princípio ao
fim, porém sem referência a sua estrutura interna”, o que Campbell chama de “aspecto perfectivo”. “O
aspecto verbal é chamado no Grego de uma categoria sintético-semântica” e “é frequentemente discutido
em relação a dois outros termos: tempo e Aktionsart” (CAMPBELL, 2008, pp. 20, 21). Para maior
aprofundamento, consulte especialmente as páginas 19-25 da obra de Campbell. Outros estudiosos
envolvidos na discussão sobre aspecto verbal e com contribuições no desenvolvimento das pesquisas
nesta área são: George Curtius, K. L. McKay, Stanley Porter, Mari Broman Olsen, Rodney J. Decker, T. V.
Evans e o já mencionado Buist Fanning (cf. CAMPBELL, 2008, pp. 26-33).
18Conforme Runge (2010, p. 31), δέ “é uma conjunção coordenada como καί, mas inclui o acréscimo
restritivo de assinalar um novo desenvolvimento (i.e., + desenvolvimento)”. Em outras palavras, “o uso de
δέ representa a escolha do escritor de explicitamente assinalar que o que se segue é um desenvolvimento
novo e distinto na história ou argumento, baseado em como o escritor a concebeu” (RUNGE, 2010, p. 31).
Para uma discussão mais detalhada a respeito, cf. especialmente as pp. 28-38 da obra de Runge (2010).
19É interessante como o texto fala anteriormente que a única diferença entre esse homem e o que é
chamado de “espiritual”, é que este último recebeu o Espírito com o propósito de entender e receber as
coisas do Espírito.
20O verbo “sofrer” é empregado por nós aqui para destacar a própria ação soberana de Deus em conceder
este Espírito, visto que se Ele fosse uma mera oferta, o homem natural continuaria a rejeitá-lo como
loucura e tolice, incapaz de compreender a maravilha desta dádiva. Por uma questão de brevidade, não
poderemos desenvolver aqui, mas os versos precedentes destacam essa iniciativa divina concedendo o
Espírito (“Deus no-lo revelou pelo Espírito [...], temos recebido o Espírito que vem de Deus” – vv. 10 e 12).
21Forlines acredita que o calvinismo está errado em sua interpretação da expressão “mortos em delitos e
pecados” como ausência absoluta de vida espiritual. A essa declaração de Paulo ele atribui o sentido de
mera separação de Deus, no sentido em que “não há comunhão nem associação com Deus” (2011, p. 23).
Embora possamos concordar que esses conceitos também estão incluídos na metáfora da morte, o
paralelo com “ressurreição” no v. 6 e com a visão em que Ezequiel prega a ossos secos que são
reconstituídos e vivificados pelo Senhor (Eze. 37 – uma clara referência à regeneração que caracterizaria a
nova aliança), nos parece indicar mais que mera separação. Apelar para Gál. 6:14 é uma transferência
totalizante indevida, que não respeita o contexto de cada passagem. Outra coisa interessante é que John
Wesley, contanto entenda a morte espiritual em concordância com a completa incapacidade de operar
salvação ou mesmo desejá-la, como “a pessoa que está totalmente sem a graça de Deus”, nega que exista
alguém em tal estado. De acordo com Kenneth J. Collins (2013, p. 100), citando o sermão “On Working
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Out Our Own Salvation”, Wesley acreditava “que não existe nenhum homem em condição de mera
natureza”. Nos parece que se isso fosse verdade, toda a discussão de Paulo em 1 Cor. 2:14 acerca do
homem natural perderia o sentido.
22Calvinistas apontam para as doutrinas da imago Dei e da graça comum (cf. STORMS, 2014, pp. 57-62)
para confirmar essa afirmação. Devido ao propósito e espaço aqui, não desenvolveremos essas doutrinas.
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