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Algumas hepatites virais acometem o fígado de maneira direta (ex.: hepatite A, B, C, D e E) e outras que afetam
indiretamente (ex.: dengue, uso de paracetamol prejudica o fígado agravo devido ao medicamento); febre
maculosa; leishmaniose (parasita intramedular); doenças autoimunes.
Transmissão parenteral e sexual: B; C e D. A hepatite D necessita da contaminação prévia pela hepatite D. Maior risco
de hepatite fulminante. A hepatite B é pior, devido a um difícil diagnóstico, situações que fogem a regra. C cursa com
infecção, cirrose, hepatocarcinoma são fases e esta doença tem cura (clareamento viral). No caso da B a cura é mais
difícil.
Hepatite A
Transmissão fecal oral (mais comum em crianças) – água não filtrada, por exemplo.
Incubação de 15-45 dias
Diagnóstico: testes sorológicos: anti-HAV, IgG (anticorpo de memória, desenvolve na fase adulta e tende a ficar
como uma marca sorológica, embora há exceções) e IgM (anticorpo de fase aguda, dura apenas algumas semanas
e depois desaparece)
Prevenção: imunoglobulinas (passiva até 2
semanas)/ vacina (ativa – vírus inativado, 2
doses 12 e 18 meses – BP, dose única entre
15 meses e antes de 3 anos – PNI).
Baixa chance de hepatite fulminante
Os pacientes podem ser assintomáticos
Métodos laboratoriais diretos (PCR)
Métodos laboratoriais indiretos (sorologia)
O anticorpo que faz o diagnóstico é o anti-
HAV IgG
Pacientes imunossuprimidos podem não produzir
embora, ou a fazem de maneira mais irregular.
É raro necessitar de PCR nesse tipo, pois muitos
indivíduos tiveram essa doença e nem ficaram
sabendo.
De imediato solicita: Anti-HAV IgM, na prática clínica
pede IgG também, isto é, o anti-HAV total. Sempre
procurar IgM e IgG separado.
Eventos da infecção pelo HAV:
a) 20-25 dias: pico da doença viremia, vírus nas
fezes veículo de contaminação
b) Aminotransferases: começam com quase 25 dias, com pico por volta dos 40 dias e uma normalização até 5
meses. Não abaixam de imediato, de um dia para o outro.
c) IgG anti HAV: logo após o IgM este começa a aparecer. Mantem uma espécie de platô por toda a vida, devido a
isso é preciso um cuidado ao ser pedido marcador de memória e está doença não se cronifica.
d) IgM anti HAV: é o primeiro que aparece. Seu pico tem um período curto, diagnóstico rápido para não perder a
janela de positividade. Pico por volta de 2 meses e pode persistir por até 4 meses (16 semanas). Coincide sua
queda com o pico de IgG (como se um substituísse o outro). Negativa até 16 semanas dando resolução
sorológica.
Hepatite B
Anti HBc ou Anti HBc total: anticorpo da classe Ig total (IgM+IgG) contra o VHB
É o marcador de infecção passada que caracteriza o contato prévio com o vírus, permanecendo por toda a
vida nos indivíduo que tiveram infecção pelo vírus da hepatite B. É utilizado na triagem para a hepatite B.
HB e Ag: quando positivo a chance de inflamação no fígado é maior. Antígeno que indica a replicação viral.
Sua positividade indica alta infecciosidade.
Anti-HBs: sua persistência por mais de seis é o que indica o indivíduo ser portador crônico da hepatite B. Tratamento
não curativo e sim de controle da doença.
Evolução dos marcadores sorológicos durante hepatite B crônica: persistência do HBsAg no sangue por um período
maior que 6 meses. Período de replicação onde o HBeAg é mais duradouro. HBsAg se positiva por volta dos 30 dias e
mantem um platô por mais de 6 meses. Não desenvolve o marcador de cura, aliás depende da queda deste. Pode
haver períodos de queda do HBsAg, mas não negatividade. Anti-HBc IgM por volta de 32 semanas se negativa e pode
se positivar se depois de anos o paciente tiver uma reativação da doença.
Principais objetivos no tratamento: soroconversão do HBsAg em Anti-HBs. Normalização das transaminases, bloqueio
total da replicação viral.
Hepatite C