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Claudio Borba
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Parte integrante da obra Direito Tributário, de Claudio Borba, Editora Campus/Elsevier
Direito Tributário Prof. Claudio Borba
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CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CONSTITUIÇÃO DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Arts. 139 a 146, CTN
ISENÇÃO
LANÇAMENTO
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Atividade
LANÇAMENTO vinculada e
obrigatória
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DETERMINAR A IDENTIFICAR O
MATÉRIA SUJEITO
TRIBUTÁVEL PASSIVO
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O auto de infração constitui um documento que
declara a existência de uma dívida e, como é criado
por uma autoridade fiscal competente para tal
função, gera uma situação jurídica a que se
subordina o contribuinte. Este, por sua vez, possui o
direito de questionar o procedimento administrativo,
mas incumbe-lhe, por conseqüência óbvia, o ônus de
demonstrar a prova de suas assertivas.”
(1ª T., unânime, REsp nº 465.399/MG, Rel. Min. José
Delgado, março/2003).
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JURISPRUDÊNCIA
STF
“Com a lavratura do auto de infração, consuma-se o
lançamento fiscal, o qual, ainda que provisório,
impede a decadência.”
(1ª Turma, RE nº 90.926, Rel. Min. Thompson Flores,
maio/l980).
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CARACTERÍSTICAS DO LANÇAMENTO
Art. 139, CTN
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DOUTRINA
“A obrigação principal é a de pagar o tributo ou pena
pecuniária, em princípio. O crédito tributário converte
essa obrigação ilíquida em líquida e certa, exigível na
data ou no prazo da lei, inclusive por execução
expedita.”
(Baleeiro, Aliomar. Direito Tributário brasileiro. 10ª.
ed. rev. e atualizada por Flávio Bauer Novelli. Rio de
Janeiro: Forense, 1992, p. 497).
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CARACTERÍSTICAS DO LANÇAMENTO
Art. 140, CTN
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DOUTRINA
“Se há vício formal no lançamento, resta
invalidada a constituição do crédito. Mas isso
não afeta a obrigação tributária, de forma que
novo lançamento poderá ser efetuado, desde
que antes de expirado o prazo decadencial.”
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CARACTERÍSTICAS DO LANÇAMENTO
Arts. 141, CTN
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EXTINÇÃO
FATO OBRIGAÇÃO CRÉDITO
Arts. 156 a
GERADOR TRIBUTÁRIA TRIBUTÁRIO
174, CTN
EXCLUSÃO
LANÇAMENTO
Arts. 175 a
182, CTN
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JURISPRUDÊNCIA
STF
Extinção de crédito tributário criação de nova
modalidade (dação em pagamento) por lei estadual:
Alteração do entendimento firmado na ADInMC 1917-
DF, 18.12.98, Marco Aurélio, DJ 19.09.2003:
conseqüente ausência de plausibilidade da alegação
de ofensa ao art. 146, III, b, da Constituição Federal,
que reserva à lei complementar o estabelecimento de
normas gerais reguladoras dos modos de extinção e
suspensão da exigibilidade de crédito tributário.
(ADI-MC 2405/RS - Rel.: Min. Carlos Brito -
Julgamento: 06/11/2002 Órgão Julgador: Tribunal
Pleno).
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JURISPRUDÊNCIA
STF
“O art. 146, III, b, da Constituição da República prevê
reserva normativa para a veiculação de normas gerais
em matéria de crédito tributário, cabendo à lei
complementar federal – o CTN – e não à lei distrital,
estabelecer hipóteses de extinção de crédito
tributário.”
(ADI 1917/DF - Ação direta de inconstitucionalidade -
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI -
Julgamento: 26/04/2007 - Órgão Julgador: Tribunal
Pleno).
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CARACTERÍSTICAS DO LANÇAMENTO
Art. 143, CTN
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O ICMS, na importação de mercadorias do exterior,
pode ser exigido por ocasião do desembaraço
aduaneiro.
Assim sendo, a diferença cambial é referente ao
período compreendido entre a data do registro da
declaração de importação e o dia da entrada da
mercadoria no território nacional.”
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Legislação A Legislação B
ALÍQUOTA ALÍQUOTA
10% 5%
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Art. 144.......
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que,
posteriormente à ocorrência do fato gerador da
obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração
ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de
investigação das autoridades administrativas, ou
outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios,
exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
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EXCEÇÕES
Art. 144, §§ 1º e 2º, CTN
Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente
à ocorrência do fato gerador da obrigação:
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A regra basilar em tema de Direito intertemporal é
expressa na máxima tempus regit actum. Assim, o fato
gerador, com os seus consectários, rege-se pela lei
vigente à época de sua ocorrência.
Ocorrido o fato gerador do tributo anteriormente à
vigência da lei que retira a sua natureza sancionatória,
viável a aplicação retroativa, porquanto, in casu, se
trata de obrigação gerada por infração (art. 106 do
CTN).”
(REsp nº 750.588/PR – Recurso Especial nº
2005/0080.477-3 – Rel. Ministro Luiz Fux – DJ
13/02/2006, p. 704).
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JURISPRUDÊNCIA
“Segundo a disposição do art. 144 do Código Tributário
Nacional, o lançamento do crédito tributário reporta-se à
data do fato gerador da obrigação, regendo-se pela lei
então vigente, ainda que posteriormente modificada ou
revogada.
Todavia, o montante do tributo devido não permanece
imutável, pois sobre ele incidem juros e correção monetária
até a data da efetiva quitação, estes regulados pelas leis
específicas surgidas no período em que o devedor
permaneceu em mora.”
JURISPRUDÊNCIA
"É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de
que, à vista do disposto no art. 144, § 1º, do CTN, o
Fisco pode utilizar dados relativos à CPMF para
constituir créditos de outras exações, inclusive a fatos
geradores anteriores, sem que isso caracterize ofensa
ao princípio da irretroatividade da lei tributária, uma
vez que a LC 105/2001 e a Lei 10.174/01 não
instituem nem majoram tributos, representando
apenas instrumentos legais para agilização e
aperfeiçoamento dos procedimentos fiscais.”
(AgRg nº Ag 966001 / SP - Agravo regimental no
agravo de instrumento 2007/0234842-0 - Ministra
Eliana Calmon - 22/04/2008).
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“- Doutrina e jurisprudência, sob a égide da
CF/88, proclamavam ser o sigilo bancário
corolário do princípio constitucional da
privacidade (inciso XXXVI do art. 5º), com a
possibilidade de quebra por autorização judicial,
como previsto em lei (art. 38 da Lei no 4.595/96).
- Mudança de orientação, com o advento da LC nº
105/2001, que determinou a possibilidade de
quebra do sigilo pela autoridade fiscal,
independentemente de autorização do juiz.
(Continua)
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“...
- Afasta-se a tese do direito adquirido para,
encarando a vedação antecedente como mera
garantia, e não princípio, aplicar-se a regra do
art. 144, § 1º, do CTN que pugna pela
retroatividade da norma procedimental.
(REsp nº 691.601/SC – Recurso Especial
no 2004/0137.940-0 – Rel.(a) Min. Eliana
Calmon – DJ 21/11/2005, p. 190.)
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Art. 144.......
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica aos impostos
lançados por períodos certos de tempo, desde que a
respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato
gerador se considera ocorrido.
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Impugnação do
Sujeito Passivo
Primeira Instância
O própio
Fisco toma a Recurso de ofício Modificação
iniciativa de do
modificar o Segunda Instância lançamento
lançamento,
nas
Decisão desfavorável Decisão favorável
hipóteses do
ao sujeito passivo ao sujeito passivo
art. 149, CTN
Modificação
do lançamento
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IMPUGNAÇÃO Ocorrem na
DO SUJEITO prática quando o
PASSIVO E erro é prejudicial
HIPÓTESES RECURSO DE ao sujeito
QUE OFÍCIO passivo
MODIFICAM O
LANÇAMENTO
Ocorre na prática
INICIATIVA DE quando o erro é
OFÍCIO prejudicial à
Fazenda Pública
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O comando estatuído no art. 145 do CTN assevera
que a regra para os efeitos da obrigação tributaria é a
da regular notificação do contribuinte.
É, portanto, imprescindível a notificação regular ao
contribuinte do imposto devido.”
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
Impedido está o Fisco de exercer a cobrança de um
crédito que teve o seu próprio lançamento
desconstituído parcialmente. Há necessidade de se
promover outro lançamento, posto haver
comprometimento da constituição do crédito
tributário. Infringência ao art. 145, I, do CTN não-
configurada.”
(REsp nº 706.776/PR – Recurso Especial nº
2004/0168.200-5 – Rel. Ministro José Delgado – DJ
13/06/2005, p. 197.)
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LANÇAMENTO
MODIFICAÇÃO DO CRITÉRIO JURÍDICO
Art. 146, CTN
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Aceitando o Fisco a classificação feita pelo
importador no momento do desembaraço
alfandegário ao produto importado, a alteração
posterior constitui-se em mudança de critério jurídico
vedado pelo CTN. Ratio essendi da Súmula nº
227/TRF, no sentido de que „a mudança de critério
jurídico adotado pelo fisco não autoriza a revisão do
lançamento‟. Incabível o lançamento suplementar
motivado por erro de direito. Recurso improvido.”
(1ª T., unânime, Rel. Min. Luiz Fux, REsp nº
4I2.904/SC, maio/2002.)
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“IPTU. Atualização na base de cálculo. O lançamento
pode ser alterado de ofício. A correção de erro não
implica mudança de critério.”
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MODALIDADES DE LANÇAMENTO
LANÇAMENTO DIRETO
Art. 149, CTN
DE OFÍCIO
OU
“EX OFFÍCIO”
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Em havendo na declaração do contribuinte erro de
direito não detectado pelo Fisco, que a aceita
integralmente, a mudança de entendimento constitui-
se em alteração de critério vedada pelo CTN.
Só a falsidade, o erro ou a omissão são capazes de
provocar a revisão do lançamento com a conseqüente
autuação do contribuinte.”
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JURISPRUDÊNCIA
LANÇAMENTO DIRETO
Art. 149, parágrafo único, CTN
Art. 149.....
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode
ser iniciada enquanto não extinto o direito da
Fazenda Pública.
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LANÇAMENTO DIRETO
Art. 149, parágrafo único, CTN
OCORRE A OCORRE A
DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO
EM CINCO EM CINCO
ANOS ANOS
LANÇAMENTO
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LANÇAMENTO DIRETO
Art. 149, parágrafo único, CTN
MARCO INICIAL DO DECADÊNCIA
PRAZO EM
DECADENCIAL CINCO ANOS
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Tributário. Recurso Ordinário em Mandado de Segurança.
Revisão de lançamento do IPTU.
A revisão do lançamento decorreu de erro de fato, qual
seja, a área cadastral do imóvel era inferior à sua área real.
Em hipóteses tais, o art. 145, III, c/c o art. 149, VIII, do
CTN, autorizam a revisão. No entanto, conforme se extrai
do art. 173, I, do mesmo código, somente podem ser
revistos lançamentos cujo direito de constituição do
crédito tributário não esteja decaído. Assim, os efeitos da
revisão atingirão apenas os lançamentos ocorridos no
qüinqüênio anterior.” (RMS nº 11.271/RJ – Recurso
Ordinário em Mandado de Segurança – 1999/0096186-2 –
Rel. Ministro Francisco Falcão – DJ 27/09/2004, p. 204.)
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MODALIDADES DE LANÇAMENTO
LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO
Arts. 147 e 148, CTN
MISTO
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MODALIDADES DE LANÇAMENTO
LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO
Arts. 147 e 148, CTN
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na
declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando
um ou outro, na forma da legislação tributária, presta
à autoridade administrativa informações sobre
matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do
próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir
tributo, só é admissível mediante comprovação do erro
em que se funde, e antes de notificado o lançamento.
§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo
seu exame serão retificados de ofício pela autoridade
administrativa a que competir a revisão daquela.
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JURISPRUDÊNCIA
“Declaração equivocada de rendimentos auferidos pelo
aluguel de veículos.
Não prospera a alegação da recorrente de que a autora
pretende a retificação da declaração do imposto de
renda após a notificação do lançamento, o que estaria
a malferir o disposto no art. 147, § 1º, do CTN. O
mencionado dispositivo legal não tem relação com o
caso vertente, pois a autora não está buscando a
retificação da declaração, mas sim a restituição do que
pagou indevidamente.”
(STJ, 2ª T., unânime, Rel. Ministro Franc Netto, REsp nº
388.746/RS, setembro/ 2003).
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A ausência de supressão dos três dígitos quando da
transformação de cruzeiros em cruzeiros reais, que
ocasionou uma diferença a maior no montante do ITR
devido, não se trata de erro a ser retificado para
reduzir ou excluir o tributo, mas apenas erro material
relativo à grafia dos valores, passíveis de correção
pelo próprio Fisco nos termos do art. 147, § 2º, do
CTN.”
(AgRg no REsp nº 552.930/SE, Agravo Regimental no
Recurso Especial nº 2003/0114337-4 – Rel. Ministro
José Delgado – DJ 01/12/2003, p. 283.)
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Em havendo considerável mudança no imóvel, deve o
seu proprietário ou detentor prestar informações ao
Fisco para efeito de cadastramento.
Obrigação do contribuinte que se identifica como
obrigação acessória (arts. 113, § 2º, e 147 do CTN).”
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MODALIDADES DE LANÇAMENTO
LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO
Arts. 147 e 148, CTN
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça
consolidou-se no sentido da ilegalidade de cobrança do
ICMS com base em regime de pauta fiscal.
O art. 148 do CTN somente pode ser invocado para a
determinação da base de cálculo do tributo quando, certa a
ocorrência do fato imponível, o valor ou preço de bens,
direitos, serviços ou atos jurídicos registrados pelo
contribuinte não mereçam fé, ficando a Fazenda Pública,
nesse caso, autorizada a proceder ao arbitramento
mediante processo administrativo-fiscal regular,
assegurados o contraditório e a ampla defesa‟
(RMS nº 19.026/MT – Recurso Ordinário em Mandado de
Segurança nº 2004/0064778-2 – Rel. Ministro João Otávio
de Noronha – DJ 06/03/2006, p. 265.)
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Consoante iterativos precedentes da Primeira Seção
do STJ, é legal a fixação da base de cálculo do ICMS
por estimativa nas operações de venda de bebidas
pelo regime de substituição tributária.”
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MODALIDADES DE LANÇAMENTO
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO
Art. 150, CTN
AUTO
LANÇAMENTO
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MODALIDADES DE LANÇAMENTO
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO
Art. 150, CTN
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre
quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito
passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio
exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato
em que a referida autoridade, tomando conhecimento da
atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente
a homologa.
..................................................
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Em se tratando de tributo lançado por homologação,
ocorrendo a declaração do contribuinte e na falta de
pagamento da exação no vencimento, fica elidida a
necessidade da constituição formal do débito pelo
Fisco quanto aos valores declarados.
A declaração do contribuinte „constitui‟ o crédito
tributário relativo ao montante informado e torna
dispensável o lançamento, sendo legítima a recusa na
expedição de certidão negativa de débito.”
(REsp nº 780.167/RS – Recurso Especial
nº 2005/0150117-0 – Rel. Ministro Castro Meira – DJ
07/11/2005, p. 249.)
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Na hipótese em que o recolhimento dos tributos
sujeitos a lançamento por homologação ocorre em
desconformidade com a legislação aplicável e, por
conseguinte, procede-se ao lançamento de ofício (CTN,
art. 149), o prazo decadencial de 5 (cinco) anos, nos
termos do art. 173, I, do CTN, tem início no primeiro
dia do exercício seguinte àquele em que esse
lançamento (de ofício) poderia haver sido realizado.”
(REsp no 448.416/SP – Recurso Especial
no 2002/0089352-9 – Rel. Ministro João Otávio de
Noronha – DJ 12/06/2006, p. 462.)
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JURISPRUDÊNCIA
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MODALIDADES DE LANÇAMENTO
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO
Art. 150, CTN
Art. 150. ...........................
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos
termos deste artigo extingue o crédito, sob condição
resolutória da ulterior homologação ao lançamento.
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária
quaisquer atos anteriores à homologação, praticados
pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à
extinção total ou parcial do crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior
serão, porém, considerados na apuração do saldo
porventura devido e, sendo o caso, na imposição de
penalidade, ou sua graduação.
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
A jurisprudência assentada no STJ considera inexistir
denúncia espontânea quando o pagamento se referir a
tributo constante de prévia Declaração de Débitos e
Créditos Tributários Federais – DCTF ou de Guia de
Informação e Apuração do ICMS – GIA, ou de outra
declaração dessa natureza, prevista em lei.
Considera-se que, nessas hipóteses, a declaração
formaliza a existência (= constitui) do crédito
tributário, e, constituído o crédito tributário, o seu
recolhimento a destempo, ainda que pelo valor
integral, não enseja o benefício do art. 138 do CTN”
(AgRg nº EREsp nº 332.322/SC, 1ª Seção, Min. Teori
Zavascki, DJ 21/11/2005.)
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JURISPRUDÊNCIA
STF
Súmula Vinculante 8
São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do
Decreto-Lei nº 1.569/1977 e os artigos 45 e 46 da Lei
nº 8.212/1991, que tratam de prescrição e decadência
de crédito tributário.
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EXTINÇÃO
FATO OBRIGAÇÃO CRÉDITO
Arts. 156 a
GERADOR TRIBUTÁRIA TRIBUTÁRIO
174, CTN
EXCLUSÃO
LANÇAMENTO
Arts. 175 a
182, CTN
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O depósito judicial em matéria tributária deve ser feito
em moeda corrente nacional, porque supõe conversão
em renda da Fazenda Pública se a ação do contribuinte
for malsucedida. A substituição do dinheiro por títulos
da dívida pública, fora das hipóteses excepcionais em
que estes são admitidos como meio de quitação de
tributos, implica modalidade de pagamento vedada pelo
CTN (art. 162, I).”
(RMS nº 4.948/SP – Recurso Ordinário em Mandado de
Segurança nº 1994/0032.597-5 – Ministro Ari
Pargendler – DJ 02/10/1995, p. 32.343; RSTJ vol. 76, p.
115.)
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A lei instituidora de tributo que o contribuinte
considere inexigível constitui ameaça suficiente para a
impetração de mandado de segurança preventivo, na
medida em que deve ser obrigatoriamente aplicada
pela autoridade fazendária (CTN, art. 142, parágrafo
único).”
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O montante integral do crédito tributário, a que se
refere o art. 151, II, do Código Tributário Nacional, é
aquele exigido pela Fazenda Pública, e não aquele
reconhecido pelo sujeito passivo da obrigação
tributária.”
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JURISPRUDÊNCIA
STF
“É inconstitucional toda exigência de depósito ou
arrolamento prévios de dinheiro ou bens, para
admissibilidade de recurso administrativo.”
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
O depósito somente suspende a exigibilidade do
crédito tributário se for integral e em dinheiro.
(Súmula nº 112)
69
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
É indevida a exigência de depósito referente a verbas
de sucumbência da execução e de custas processuais,
haja vista tais valores não restarem previstos na CDA
que instruiu a ação executiva.
(REsp nº 687.862/RJ.)
70
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Na hipótese de extinção do feito sem julgamento do
mérito, terá que ser providenciada a conversão em
renda da União do montante depositado em juízo.”
71
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O ajuizamento de ação cautelar de caução não se
enquadra entre as hipóteses de suspensão da
exigibilidade do crédito tributário, não sendo possível,
com isso, a expedição de certidão positiva de débito
com efeitos de negativa.”
72
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A existência de ação anulatória de débito fiscal não
inibe a Fazenda de ajuizar ação de cobrança, nem se
pode tolerar a sua propositura, se já houver execução
proposta, cujo caminho de defesa é a oposição de
embargos.
Em qualquer situação, não se admite paralisar a ação
de execução, mesmo na pendência de ação ordinária
conexa, se não houver depósito do valor integral da
dívida em cobrança.”
(REsp nº 451.014/RS – Recurso Especial
nº 2002/0095.034-3 – Rel.(a) Ministra Eliana Calmon –
DJ 17/12/2004, p. 479.)
73
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A concessão da segurança requerida suspende a
exigibilidade do crédito tributário, mas não tem o
condão de impedir a formação do título executivo pelo
lançamento, paralisando apenas a execução do crédito
controvertido.”
(REsp nº 75.075/RJ.)
74
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Suspensa a exigibilidade do débito fiscal,
notadamente pelo depósito de seu montante integral,
em ação anulatória de débito fiscal, deve ser extinta a
execução fiscal ajuizada posteriormente; se a ação
executória fiscal foi proposta antes da anulatória,
aquela resta suspensa até o final desta última actio.”
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A Eg. Terceira Seção firmou o entendimento no
sentido de que o parcelamento deferido anteriormente
ao recebimento da denúncia, em sede de crimes contra
a ordem tributária, é causa extintiva da punibilidade
dos agentes, nos termos do disposto no art. 34 da Lei
no 9.249/95.”
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A sentença que nega a segurança é de caráter
declaratório negativo, cujo efeito, como é cediço,
retroage à data da impetração. (...)
Cassada a liminar ou cessada sua eficácia, voltam as
coisas ao status quo ante. Assim sendo, o direito do
Poder Público fica restabelecido in totum para a
execução do ato e de seus consectários, desde a data
da liminar com juros de mora e atualização monetária.”
(REsp nº 132.616/RS – Recurso Especial nº
1997/0034.870-9 – Rel. Ministro Franciulli Netto – DJ
26/03/2001, p. 411; JBCC vol. 189, p. 473; RTFP vol.
42, p. 303.)
77
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JURISPRUDÊNCIA
STF
“Tratando-se dos delitos contra a ordem tributária,
tipificados no art. 1º da Lei nº 8.137/90, a instauração da
concernente persecução penal depende da existência de
decisão definitiva, proferida em sede de procedimento
administrativo.
Enquanto não se constituir, definitivamente, o crédito
tributário, não se terá por caracterizado, no plano da
tipicidade penal, o crime contra a ordem tributária, e sequer
é lícito cogitar-se da fluência da prescrição penal, que
somente se iniciará com a consumação do delito (CP, art.
111, I).
(HC nº 84.262/DF – Distrito Federal – Habeas Corpus – Rel.:
Min. Celso de Mello – Órgão julgador: Segunda Turma –
Publicação: DJ 29/04/2005, p. 00045.)
78
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80
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87
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REVOGAÇÃO DA MORATÓRIA
Art. 155 e parágrafo único, CTN
Concessão de Revogação Prazo final
moratória da da
individual moratória moratória
Pres-
crição
1 2 3 4 5
Nos casos de dolo ou
simulação este período não
conta para efeito de
prescrição.
88
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O benefício concedido sob condição resolutiva pode
ser cassado, acaso verificada a ausência de
preenchimento das condições exigidas à data de sua
própria concessão.
O desfazimento do ato administrativo que reconhece
o direito ao benefício não é a revogação, pois o ato
não é discricionário, não decorre de simples
conveniência da Administração. É anulamento ou
cancelamento. É imprópria a terminologia do
Código.”
(REsp nº 437.560/RJ – Recurso Especial nº
2002/0060.960-7 – Rel. Ministro Luiz Fux – DJ
09/12/2003, p. 216.)
90
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PARCELA- ANISTIA
MENTO Art. 182,
Art. 155 A, Parágrafo
§ 2°, CTN único, CTN
91
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DEPÓSITO OU DECISÃO DO
RECLAMAÇÃO OU RECURSO PROCESSO
SUSPENSÃO
SUSPENSÃO
92
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OUTRAS HIPÓTESES DE
SUSPENSÃO DO CRÉDITO
PARCELAMENTO
Art. 155-A e §§ 1o e 2o, CTN
93
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OUTRAS HIPÓTESES DE
SUSPENSÃO DO CRÉDITO
PARCELAMENTO
Art. 155-A, §§ 3o e 4o, CTN
Art. 155-A....
§ 3º. Lei específica disporá sobre as condições de
parcelamento dos créditos tributários do devedor em
recuperação judicial.
§ 4º. A inexistência da lei específica a que se refere o § 3º
deste artigo importa na aplicação das leis gerais de
parcelamento do ente da Federação ao devedor em
recuperação judicial, não podendo, neste caso, ser o prazo
de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal
específica.
94
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A jurisprudência uniformizou entendimento no sentido
de que, nos casos em que há parcelamento do débito
tributário, ou a sua quitação total, mas com atraso, não
deve ser aplicado o benefício da denúncia espontânea
da infração, visto que o cumprimento da obrigação foi
desmembrado, e esta só será quitada quando satisfeito
integralmente o crédito.”
(AgRg no Ag 956845 / SP - Agravo Regimental no
Agravo de Instrumento 2007/0201134-4 - Ministro
José Delgado – 1ª Turma – Julgamento: 25/03/2008)
95
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97
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SÚMULAS DO STF
Súmula nº 70
“É inadmissível a interdição de estabelecimento como
meio coercitivo para cobrança de tributo”.
Súmula nº 323
“É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio
coercitivo para pagamento de tributos”.
Súmula nº 547
“Não é lícito à autoridade proibir que o contribuinte em
débito adquira estampilhas, despache mercadorias nas
alfândegas e exerça suas atividades profissionais”.
99
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JURISPRUDÊNCIA
100
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Código Civil
Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o
caso de total inadimplemento da obrigação, esta
converter-se-á em alternativa a benefício do credor.
101
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PAGAMENTO
Art. 157, CTN
Art. 157. A imposição de penalidade não ilide o
pagamento integral do crédito tributário.
CREDOR DEVEDOR
PRIVADO 102
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103
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DEVEDOR DEVEDOR
PAGOU A 10º PAGOU A 10º
PRESTAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE
UMA UMA
OBRIGAÇÃO OBRIGAÇÃO
PRIVADA TRIBUTÁRIA
CREDOR TEM O
QUE PROVAR DEVEDOR TEM
QUE O QUE PROVAR
DEVEDOR QUE PAGOU
NÃO PAGOU AS
AS PRESTAÇÕES
PRESTAÇÕES ANTERIORES
ANTERIORES
104
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Código Civil
Art. 322. Quando o pagamento for em quotas
periódicas, a quitação da última estabelece, até prova
em contrário, a presunção de estarem solvidas as
anteriores.
105
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
A jurisprudência uniformizou entendimento no sentido de
que, nos casos em que há parcelamento do débito tributário,
ou a sua quitação total, mas com atraso, não deve ser
aplicado o benefício da denúncia espontânea da infração,
visto que o cumprimento da obrigação foi desmembrado, e
esta só será quitada quando satisfeito integralmente o
crédito. O parcelamento, pois, não é pagamento, e a este
não substitui, mesmo porque não há a presunção de que,
pagas algumas parcelas, as demais igualmente serão
adimplidas, nos termos do art. 158, I, do CTN.
(AgRg nº Ag 956845 / SP - Agravo Regimental no Agravo de
Instrumento 2007/0201134-4) - Ministro José Delgado – 1ª
Turma – Julgamento: 25/03/2008)
106
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o pagamento é efetuado na
repartição competente do domicílio
do sujeito passivo.
107
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108
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Uma vez facultado o recolhimento do tributo na
Capital, e nela sendo feriado na data do vencimento,
inexistia razão para impedir que a contribuinte
recolhesse o tributo no dia subseqüente, desde que o
fizesse na Capital.
Não se configura ofensa ao art. 159 do Código
Tributário Nacional, dispositivo que foi devidamente
aplicado pela Corte de origem, em vista da exceção
contida na primeira parte do preceito.”
(REsp nº 85.481/SP – Recurso Especial
nº 1996/0001.416-7 – Rel. Min. Castro Meira – DJ
20/09/2004, p. 216.)
109
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Quando a legislação tributária não dispuser a respeito,
o pagamento é efetuado na repartição competente do
domícilio do sujeito passivo (CTN, art. 159);
Se o credito tributário estiver sendo cobrado
judicialmente, o pagamento deve se dar perante o juiz
da causa.”
110
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111
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“É pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de
que a definição de prazo para recolhimento do tributo
pode ser delegada pela lei ao regulamento, porquanto
não se inclui entre as matérias sujeitas à reserva legal
pelo art. 97 do CTN.”
112
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A fixação do prazo de pagamento de tributos está
afeta à legislação tributária (CTN, art. 160), expressão
que abrange os decretos e as normas regulamentares
(CTN, art. 96 c/c o art. 100).”
113
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JURISPRUDÊNCIA
STF
“Conflita com a Constituição Federal, em face da
liberdade de comércio, da livre concorrência e do
princípio da não-cumulatividade, a imposição de regime
de recolhimento de tributo que implique obrigação de
satisfazer diariamente o valor correspondente ao
imposto sobre circulação de mercadorias e serviços.”
114
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Em matéria de juros, não se aplica a legislação mais
benéfica ao contribuinte porque não estão em
discussão as hipóteses do art. 112 do CTN.
Somente quando há índice oficial específico, ou é
afastada por inconstitucionalidade da lei que o fixou, é
que se aplica o índice comum, previsto no art. 161, § 1º,
do CTN.”
117
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118
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HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
FORMAS DE EFETUAR O PAGAMENTO
Art. 162 e parágrafos, CTN
119
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122
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JURISPRUDÊNCIA
“O CTN explicita, em seu art. 156, as modalidades de
extinção do crédito tributário, sendo a primeira delas o
pagamento. Mais adiante, o art. 162, I, determina que o
pagamento deve ser efetuado em moeda corrente, cheque
ou vale postal. Não há qualquer referência de se efetuar a
quitação com TDPs.
Não tendo a devedora obedecido a ordem prevista no art.
11 da Lei nº 6.830/80, visto que em primeiro lugar está o
dinheiro, e não os títulos da dívida pública, é lícito ao
credor e ao julgador a não-aceitação da nomeação à
penhora desses títulos, pois a execução é feita no
interesse do exeqüente, e não do executado.” (STJ - AgRg
nº Ag no 583.498/RS – Agravo Regimental no Agravo de
Instrumento nº 2004/0014.907-9 – Ministro José Delgado
– DJ 02/05/2005, p. 164.)
124
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125
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126
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127
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F alência
A rrolamento
C oncordata
I nventário
L iquidação judicial ou voluntária
R ecuperação judicial
128
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1° 2°
C ontribuições de
melhoria
T axas
ICMS-1 ICMS-2
+ I mpostos
ICMS-1
PRESCRIÇÃO 10/03
VALOR DE R$ 70
4° 3°
129
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A imputação de pagamento consagra o princípio da
autonomia das dívidas tributárias, ao estabelecer uma
escala de preferência.
Para estabelecer a preferência, cabe ao credor (a
Fazenda Pública) comprovar a existência de débitos
preferenciais capazes de desfazer a indicação do
devedor.”
I - União;
132
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VALOR DISPONIVEL
CREDOR
(R$) R$ 6.000,00
UNIÃO 2.000,00 2.000,00
ESTADO 7.000,00 70% 2.800,00
R$ 4.000,00
DF 3.000,00 30% 1.200,00
MUNICÍPIO 4.000,00 NADA
133
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1°
Art. 186
2° 3°
Art. 187
Par. Art. 163
único
134
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PAGAMENTO INDEVIDO
Art. 165, CTN
Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente
de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo,
seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o
disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido
ou maior que o devido em face da legislação tributária
aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do
fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação
da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou
na elaboração ou conferência de qualquer documento
relativo ao pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão
condenatória.
135
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136
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O locatário, por não deter a condição de contribuinte,
não possui legitimidade ativa para postular a
declaração de inexistência da relação jurídica tributária,
bem como a repetição de indébito referente ao IPTU e à
TCLLP.
É cediço na Corte que o locatário é parte ilegítima para
impugnar o lançamento do IPTU, porquanto não se
enquadra na sujeição passiva como contribuinte nem
como responsável tributário.”
(REsp nº 721.862/RJ – Recurso Especial
nº 2005/0017.201-6 – Rel. Ministro Luiz Fux – DJ
18/05/2006, p. 189.)
137
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O adquirente sub-roga-se nos direitos e obrigações
relativos ao imóvel quando, no ato translatício, foram-lhe
passados todos os direitos e ações relacionados ao bem
adquirido.
Entretanto, não sendo repassado ao adquirente, no referido
ato, todos os direitos e ações relacionados ao bem adquirido,
não há como conferir-lhe o direito à repetição das quantias
indevidamente recolhidas a título de IPTU.
O IPTU, por se tratar de tributo direto, não comporta
repercussão tributária. (...).”
(REsp nº 778.162/SP – Recurso Especial nº 2005/0144.894-
1 – Rel. Ministro João Otávio de Noronha – DJ 19/04/2006,
p. 127.)
138
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CÓDIGO CIVIL
139
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Art. 168,
I, CTN
142
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143
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Na hipótese de tributos sujeitos à homologação, quando a
demanda for proposta depois da entrada em vigor da Lei
Complementar 118/05 (09/06/2005), afasta-se a regra
prescricional denominada "cinco mais cinco". Aplica-se,
portanto, o preceito contido no art. 3º da aludida Lei
Complementar; isto é, prescrição qüinqüenal para parcelas
do indébito tributário.”
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A distribuidora de bebidas, ao adquirir o produto
industrializado da fabricante para posterior revenda ao
consumidor final, suporta o encargo financeiro do IPI,
cujo valor vem, inclusive, destacado na nota fiscal da
operação. A fabricante, portanto, ostenta a condição
de contribuinte de direito e a distribuidora, a de
contribuinte de fato. Nessa condição, a distribuidora
tem legitimidade para questionar judicialmente a
composição da base de cálculo do tributo (para ver
dela abatidos os descontos incondicionais), bem como
para pleitear a repetição dos valores pagos
indevidamente a tal título.”
(REsp nº 817.323/CE – Recurso Especial nº
2006/0026047-7 – Ministro Teori Albino Zavascki).
146
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Em se tratando de ação de repetição de indébito de
tributo lançado de ofício, aplica-se o art. 168 c/c art.
165 do CTN, de forma que o direito de pleitear a
restituição de tributo pago indevidamente extingue-se
com o decurso do prazo de cinco anos contados do
pagamento indevido.
A interrupção da prescrição, in casu, regula-se pelo art.
219, § 1º, do CPC, ou seja, ocorre com a propositura da
ação.”
(REsp nº 693.178/PR – Recurso Especial nº
2004/0141.440-1 – Rel.(a) Ministra Eliana Calmon – DJ
19/12/2005, p. 347.)
147
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148
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
A prescrição para o ajuizamento de demanda
repetitória se perfaz no lapso de cinco anos,
contados da extinção do crédito tributário,
relativamente a tributos sujeitos a lançamento de
ofício, tais como o IPTU e a TCLLP, a despeito da
data da declaração de inconstitucionalidade da lei
tributária, em controle direto ou difuso, que não
enseja a reabertura do prazo prescricional.”
149
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150
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Prescrição
intercorrent
1º ano 2º ano e
Mais 1 ano
151
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JURISPRUDÊNCIA
“Quer no sistema do Código Tributário Nacional (art. 169)
quanto no do Código de Processo Civil (art. 3º), a ação de
repetição pressupõe decisão administrativa denegatória do
pedido de restituição do indébito.
Excepcionam-se desse regime os casos em que a devolução
é pleiteada a conta de inconstitucionalidade da norma
tributaria (matéria que a administração não pode conhecer,
porque o controle da constitucionalidade no nosso
ordenamento jurídico e exclusivamente judicial), bem assim
os casos em que a resistência da Fazenda Pública é notória
(caracterizando desde logo o interesse de agir).”
(STJ - REsp nº 35.278/RJ – Recurso Especial
nº 1993/0014.122-8 – Rel. Min. Peçanha Martins – DJ
18/03/1996, p. 7.554.)
152
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JURISPRUDÊNCIA
STF
“A norma do art. 168 do Código Tributário Nacional,
reveladora do prazo prescricional de cinco anos, é aplicável
em se verificando o ingresso imediato no Judiciário.
Tratando-se de situação concreta em que adentrada a via
administrativa, não se logrando êxito, o prazo é de dois
anos, tendo como termo inicial a ciência da decisão que haja
implicado o indeferimento do pleito de restituição.”
(ACO-embargos à execução-AgR no 408/SP – São Paulo –
Ag.Reg. nos Embargos à Execução na Ação Cível Originária –
Rel.: Min. Marco Aurélio – Julgamento: 29/05/2003 – Órgão
julgador: Tribunal Pleno – Publicação: DJ 27/06/2003, p.
00030).
153
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154
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NOTA FISCAL
PRODUTO R$ 1.000,00
IPI R$ 100,00
Não foi
TOTAL R$ 1.100,00 repassado
ao cliente.
NOTA FISCAL
IPI devido
R$ 100,00 PRODUTO R$ 1.000,00
IPI R$ 180,00
IPI pago Cliente tem
R$ 180,00 TOTAL R$ 1.180,00
que
autorizar.
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“À repetição de tarifas não se aplica o dispositivo do
CTN - art. 166 - que estabelece a necessidade de
comprovação da não repercussão do encargo financeiro
ou a autorização de terceiro para que o contribuinte se
veja autorizado a receber os tributos indiretos pagos
indevidamente.”
(REsp 759893 / PR - Recurso Especial - 2005/0097102-
0 - Ministro Teori Albino Zavascki - Primeira Turma –
Julgamento: 16/09/2008)
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
A base de cálculo do ISS, em regra, é o preço do serviço, nos
termos do art. 7º da LC 116/2003, hipótese em que a exação
assume a característica de tributo indireto, permitindo o
repasse do encargo financeiro ao tomador do serviço. Nesse
caso, a restituição sujeita-se à regra prevista no art. 166 do
CTN.
Assim, impõe-se a comprovação da não-ocorrência de
repasse do imposto devido em cada operação ou, caso o
encargo tenha sido transferido, a expressa autorização do
contribuinte de fato (tomador do serviço).
(AgRg no Ag 977768 / SC - Agravo Regimental no Agravo de
Instrumento 2007/0268996-8 - Ministra Denise Arruda -
Primeira Turma – Julgamento: 02/09/2008)
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Embora o ICMS seja tributo indireto, quando se trata
de aproveitamento de créditos, afasta-se a aplicação do
art. 166 do CTN, não se exigindo a prova negativa da
repercussão.
Contudo, em se tratando de devolução (restituição ou
compensação), o contribuinte deve provar que assumiu
o ônus ou está devidamente autorizado por quem o fez
a pleitear o indébito.”
(REsp nº 721.622/SP – Recurso Especial
nº 2005/0017.025-9 – Rel. (a) Ministra Eliana Calmon –
DJ 03/10/2005, p. 216.)
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A Egrégia Primeira Seção desta Corte firmou
entendimento no sentido de que os tributos que, por
sua natureza, comportem transferência do respectivo
encargo financeiro, são somente aqueles em relação
aos quais a própria lei estabeleça dita transferência.”
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JURISPRUDÊNCIA
STJ
“É de bom alvitre ponderar que a declaração de
inconstitucionalidade da lei instituidora de um tributo
afasta a natureza tributária da prestação pecuniária e,
conseqüentemente, a aplicação do § único do art. 167
do CTN e da Súmula 188 desta egrégia Corte à
compensação/restituição dos indébitos pelo
contribuinte, que devem sofrer a incidência dos juros
moratórios a partir do pagamento indevido.”
(AgRg no REsp nº 653.690/RJ – Agravo Regimental no
Recurso Especial noº 2004/0054.002-1 – Ministro
Franciulli Netto – DJ 11/04/2005, p. 264.)
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