Professional Documents
Culture Documents
Fundamentos
Carga térmica
Psicrometria
Aplicações
3/10/2005 1
AR CONDICIONADO
FUNDAMENTOS
3/10/2005 2
1
AR CONDICIONADO
Definições relativas ao ar atmosférico
Ar seco
Existe quando todo vapor de água e contaminantes
forem removidos do ar atmosférico.
3/10/2005 3
AR CONDICIONADO
A composição do ar seco(relativamente constante) em
volume porcentual:
Nitrogênio : 78,084
Oxigênio : 20,9476
Argônio : 0,934
CO2 : 0,0314
Neônio : 0,001818
Hélio : 0,000524
Metano : 0,0002
SO2 : 0 a 0,0001
Hidrogênio: 0,00005
Kriptônio, Xenônio, Ozona: 0,0002
3/10/2005 4
2
AR CONDICIONADO
Ar úmido
3/10/2005 5
AR CONDICIONADO
Ar Normal
Ar úmido mais pequenas quantidades de materiais
microscópicos comumente chamados de impurezas
permanentes e que tem origem em processos naturais
como erosões por ventos, erupções vulcânicas,
evaporação do mar. Sua concentração média é menor
que a concentração de contaminantes gerados pela
atividade humana.
3/10/2005 6
3
AR CONDICIONADO
Contaminantes ou poluentes
3/10/2005 7
AR CONDICIONADO
Classificação dos contaminantes
Sólidos
Fumos – oxidação de vapores metálicos – PbO < 1 µ
Líquidos
“mist” – líquidas na temperaturas e pressões normais – atomização
Gases e vapores
NH3 – CO2
Microorganismos vivos
Pólem – 20 a 40 µ
Fungos – 10 a 30 µ
Bactérias – 0,4 a 5 µ
3/10/2005 8
4
AR CONDICIONADO
Ar Condicionado
3/10/2005 9
AR CONDICIONADO
renovação
Pureza {
filtragem
dutos
Distribuição {
bocas
Temperatura
{ equipamentos: resfriamento,aquecimento,
Umidade umidificação,desumidificação
3/10/2005 10
5
AR CONDICIONADO
Ventilação
3/10/2005 11
AR CONDICIONADO
3/10/2005 12
6
AR CONDICIONADO
Aplicações
Conforto
Processos Industriais
Especiais
3/10/2005 13
AR CONDICIONADO
Conforto
Saúde Ocupacional
Bem estar
Produtividade
3/10/2005 14
7
AR CONDICIONADO
Processos industriais
Saúde
Produtividade
Produção
Qualidade dos produtos
3/10/2005 15
AR CONDICIONADO
Especiais
3/10/2005 16
8
AR CONDICIONADO
3/10/2005 17
AR CONDICIONADO
DEFINIÇÃO (ASHRAE 1997)
3/10/2005 18
9
AR CONDICIONADO
Conforto ocorre quando:
3/10/2005 19
AR CONDICIONADO
TERMOREGULAÇÃO
3/10/2005 20
10
AR CONDICIONADO
Temperaturas no centro de regulação:
Cérebro
36,8 °C em descanso
37,4 °C caminhando
37,9 °C em exercício cardioresriratório
3/10/2005 21
AR CONDICIONADO
Temperaturas da pele associadas ao conforto:
3/10/2005 22
11
AR CONDICIONADO
3/10/2005 23
AR CONDICIONADO
Vasodilatação
Vasoconstrição
Sudação
3/10/2005 24
12
AR CONDICIONADO
BALANÇO DE ENERGIA
S = M + C + R + E + W + QRES. W/m2
3/10/2005 25
AR CONDICIONADO
3/10/2005 26
13
AR CONDICIONADO
3/10/2005 27
AR CONDICIONADO
Valores médios típicos de
taxa metabólica
Met
ATIV. W/m2
Aprox.
Sentado
60 1
quieto
Andando
115 2
3,2 km/h
3/10/2005 28
14
AR CONDICIONADO
Obs. Cálculo da área corpórea
3/10/2005 29
AR CONDICIONADO
Calor sensível e latente
3/10/2005 30
15
AR CONDICIONADO
Condições de conforto verão
Tbu = 20°C
Tef = 23°C
T or. = 2°C
Tef = 26,5°C
3/10/2005 31
AR CONDICIONADO
3/10/2005 32
16
AR CONDICIONADO
AVALIAÇÃO TÉRMICA DE
AMBIENTES
Escala de sensação térmica
+3 Muito quente
+2 Quente
+1 Levemente quente
0 Neutro
-1 Levemente frio
-2 Frio
-3 Muito frio
3/10/2005 33
AR CONDICIONADO
Para adultos jovens, com roupas leves e velocidade do
ar <0,2 m/s experimentalmente foi possível relacionar
temperatura e umidade.
Onde:
Y - índice de sensação térmica
t – temperatura de bulbo seco
P – pressão de vapor na t
3/10/2005 34
17
AR CONDICIONADO
3/10/2005 35
AR CONDICIONADO
ÍNDICES AMBIENTAIS
Temperatura efetiva
Temperatura operativa
Temperatura de globo de bulbo úmido
Índice de stress térmico, etc.
3/10/2005 36
18
AR CONDICIONADO
TEMPERATURA EFETIVA
É a temperatura de um ambiente a 50% de umidade
relativa que resulta na mesma perda de calor pela pele
que o ambiente atual.
3/10/2005 37
AR CONDICIONADO
3/10/2005 38
19
AR CONDICIONADO
As necessidades dos ambientes de processos industriais
recaem geralmente em:
3/10/2005 39
AR CONDICIONADO
AMBIENTES ESPECIAIS
3/10/2005 40
20
AR CONDICIONADO
AMBIENTES ESPECIAIS
Salas de hospitais.
3/10/2005 41
AR CONDICIONADO
Componentes e operação de uma instalação
de ar condicionado
3/10/2005 42
21
AR CONDICIONADO
MODOS DE OPERAÇÃO DE UMA INSTALAÇÃO
DE AR CONDIACIONADO
3/10/2005 43
AR CONDICIONADO
ESTAÇÃO DE VERÃO, REGIME DE VERÃO.
3/10/2005 44
22
AR CONDICIONADO
Nessas condições o ar deve ser insuflado com:
Cp - calor específico do ar
L – calor latente de vaporização da água
3/10/2005 45
AR CONDICIONADO
ESTAÇÃO DO INVERNO, REGIME DE INVERNO
3/10/2005 46
23
AR CONDICIONADO
Nessas condições o ar deve ser insuflado com:
ti > gs e gi < gs
3/10/2005 47
AR CONDICIONADO
Estação do inverno, regime de verão
te < ts e ge < gs Qg>Qp
3/10/2005 48
24
AR CONDICIONADO
Nessa situação o ar deve ser insuflado com:
3/10/2005 49
AR CONDICIONADO
CARGA TÉRMICA
3/10/2005 50
25
AR CONDICIONADO
Definição
Observações
3/10/2005 51
AR CONDICIONADO
Espécies de calor
Sensível
Latente
Unidades usuais
kW (SI)
TR (toneladas de refrigeração)
kcal/h
Btu/h
1 TR = 3,517 kW = 3024 kcal/h
3/10/2005 52
26
AR CONDICIONADO
Dados necessários para o cálculo da carga térmica
3/10/2005 53
AR CONDICIONADO
Dados necessários para o cálculo da carga térmica
3/10/2005 54
27
AR CONDICIONADO
PARCELAS QUE COMPÕEM A CARGA TÉRMICA DE VERÃO
Condução – sensível
Insolação – sensível
Pessoas – sensível e latente
Iluminação – sensível
Motores - sensível
Diversos – sensível e ou latente
Ar externo – sensível e latente
3/10/2005 55
AR CONDICIONADO
PARCELAS QUE COMPÕEM A CARGA TÉRMICA DE
INVERNO
3/10/2005 56
28
AR CONDICIONADO
CÁLCULO DA CARGA TÉRMICA
CONDUÇÃO
3/10/2005 57
AR CONDICIONADO
CONDUÇÃO POR PAREDES OPACAS
i– incidente
rf– refletido
qa a– armazenado
c– convecção
r- radiação
qi
qc
q rf qr
Te Ts
3/10/2005 58
29
AR CONDICIONADO
Carga
instantânea
Carga Calor
armazena
do na
estrutura
Carga de
resfriamento
Calor
armazenad
o removido
tempo
3/10/2005 59
AR CONDICIONADO
A parcela da radiação solar faz sentir seu efeito na carga
de resfriamento(interna) com atraso, devido à
armazenagem de calor na estrutura. Essa quantidade de
calor é posteriormente liberada parte ao interior parte
ao exterior.
estrutura
leve
estrutura
media
Estrutura
pesada
temp
o
3/10/2005 60
30
AR CONDICIONADO
CÁLCULO
EQUAÇÃO
Q = U * A* CLTD
U – coeficiente global de transmissão de calor
A – área de troca de calor
CLTD – diferença de temperatura (tabelas)
3/10/2005 61
AR CONDICIONADO
O cálculo de coeficiente global U
O inverso de U (condutância) é a resistência imposta à
transferência de calor.
R = 1/U = R1 + R2 + R3 + .........
3/10/2005 62
31
AR CONDICIONADO
Determinação de CLTD
3/10/2005 63
AR CONDICIONADO
Valores exemplos de resistências.
3/10/2005 64
32
AR CONDICIONADO
Valores exemplos de CLTD
para paredes entre 300 e
350 quilos em duas
orientações entre 8 e 18 h.
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
S 3 3 3 4 4 5 6 6 7 8 9
SE 4 6 8 10 12 13 13 13 14 14 14
3/10/2005 65
AR CONDICIONADO
Para superfícies internas, entre ambientes.
Q = U x S x DT
Q = U x S x CLTD
3/10/2005 66
33
AR CONDICIONADO
INSOLAÇÃO
3/10/2005 67
AR CONDICIONADO
INSOLAÇÃO
A
AMBIENTE
I
R
R
3/10/2005 68
34
AR CONDICIONADO
CÁLCULO
Q = A x SHGF x CS x CLF
A – área do vidro
SHGF – fator de ganho de calor, dependente da orientação,
latitude e mês ~ 85% da intensidade para vidro incolor.
CS – coeficiente de sombreamento a partir de um vidro incolor
CLF – fator que corrige o efeito retardado da radiação como
carga térmica para o ambiente.
3/10/2005 69
AR CONDICIONADO
PESSOAS
CALOR SENSÍVEL
Q = N x qsp x CLF
CALOR LATENTE
Q = N x qlp
3/10/2005 70
35
AR CONDICIONADO
ILUMINAÇÃO
Q = W x fu x fl x CLF
Watts totais
fu - fator de uso – razão entre os watts em uso e os watts totais
na hora de cálculo
fl – fator da luminária – introduzido para luminárias que requerem
maior energia do que a indicada (fluorescentes = 1,2)
CLF – fator que corrige a carga instantânea para a de resfriamento
Carga acumulada
Carga instantânea
Carga de resfriamento
Carga liberada ao
ambiente
tempo
Luzes apagadas
3/10/2005 71
AR CONDICIONADO
EQUIPAMENTOS (MOTORES)
DIVERSOS
QUALQUER ELEMENTO GERANDO CALOR SENSÍVEL OU
LATENTE NO FLUXO DE AR OBSERVANDO A EXISTENCIA DE
CALOR RADIANTE PARA APLICAÇÃO DOS FATORES CLF.
CALOR TRANSFERIDO AO AR NOS DUTOS NORMALMENTE
ISOLADOS.
3/10/2005 72
36
AR CONDICIONADO
AR EXTERNO
SENSÍVEL
Q = M x Cp x (te – ts)
3/10/2005 73
AR CONDICIONADO
AR EXTERNO
LATENTE
Q = M x L x (ge – gs)
3/10/2005 74
37
AR CONDICIONADO
CARGA TÉRMICA TOTAL
3/10/2005 75
AR CONDICIONADO
PSICROMETRIA
3/10/2005 76
38
AR CONDICIONADO
3/10/2005 77
AR CONDICIONADO
3/10/2005 78
39
AR CONDICIONADO
Temperatura de bulbo úmido (tbu): é a temperatura
medida por um termômetro envolvido por elemento
embebido em água (tecido). Nesse caso há uma
troca de calor sensível e latente. É a temperatura de
equilíbrio entre o ar e a água. A água evaporada do
tecido para o ar (se o ar permitir, não estiver
saturado) retira calor do fluido termométrico
indicando uma temperatura mais baixa.A
temperatura de bulbo úmido será sempre menor que
a de bulbo seco a não ser quando o ar estiver
saturado de água (umidade relativa 100%). Nessa
situação as duas temperaturas serão iguais.
3/10/2005 79
AR CONDICIONADO
Onde:
g – umidade absoluta ou específica
pv – pressão de vapor na temperatura t
p - pressão barométrica = pa + pv
pa – pressão parcial do ar seco
3/10/2005 80
40
AR CONDICIONADO
y = pv / pvs x 100%
3/10/2005 81
AR CONDICIONADO
entalpia (h): é a energia total contida no ar, sensível
e latente a partir de uma referência e é a soma das
entalpias do ar seco e do vapor de água nele contido
cuja expressão é:
h = t + g (2501 + 1,805t) (kJ/ kg ar seco)
volume específico (v): é o volume por unidade de
massa do ar seco (m3/ kg)
temperatura de orvalho (to): é a temperatura em que
o ar se torna saturado quando sofre um
resfriamento.
3/10/2005 82
41
AR CONDICIONADO
DIAGRAMAS PSICROMÉTRICOS
g = cte
h,tbu = cte
v = cte
y = cte
t = cte
3/10/2005 83
AR CONDICIONADO
PROCESSOS NO DIAGRAMA PSICROMÉTRICO
E RESPECTIVOS EQUIPAMENTOS.
3/10/2005 84
42
AR CONDICIONADO
MISTURA DE DUAS QUANTIDADES DE AR
1
3
2
m3 = m1 + m2 fluxos de massa
m3 h3 = m1 h1 + m2 h2 balanço de energia
3/10/2005 85
AR CONDICIONADO
PONTO DE MISTURA
h3
3/10/2005 86
43
AR CONDICIONADO
b) Fazer o ar passar por trocadores de calor e
ou massa modificando suas condições iniciais.
Os trocadores de calor permitirão realizar o
resfriamento, o aquecimento, a umidificação
e a desumidificação conforme a necessidade
momentânea do ambiente. São oito
processos básicos que, geralmente
combinados, permitem obter as condições de
temperatura e umidade desejadas no
ambiente.
3/10/2005 87
AR CONDICIONADO
Aquecimento
1 2
1 2
3/10/2005 88
44
AR CONDICIONADO
UMIDIFICAÇÃO
1 2
resistência
bandeja de umidificação
3/10/2005 89
AR CONDICIONADO
AQUECIMENTO COM UMIDIFICAÇÃO
1 1’
1’ 2
1
3/10/2005 90
45
AR CONDICIONADO
Resfriamento com desumidificação
Temp. de
orvalho de 1
Desumidificação: t sup. < t orv.
Temp. média da superfície
90 %
do resfriador. 1
expansão
direta expansão
ou
indireta
AR CONDICIONADO
SÓ RESFRIAMENTO
Y = 90%
temp. da super. =t orv.
2 1
3/10/2005 92
46
AR CONDICIONADO
DESUMIDIFICAÇÃO COM AQUECIMENTO
h
h = cte
h ~=cte ocorre quando passa o ar por secador por sorção, com aumento da
temperatura devido condensação do vapor
1 2
3/10/2005 93
AR CONDICIONADO
SÓ DESUMIDIFICAÇÃO
1
h = cte
2 g = cte
3/10/2005 94
47
AR CONDICIONADO
RESFRIAMENTO COM UMIDIFICAÇÃO
h = cte
2
1
Y = 90%
B
3/10/2005 TC
95
AR CONDICIONADO
MULTIPLICADOR INTERNO
É a relação entre o calor sensível e o calor total do
ambiente tratado. O multiplicador indica o processo
do ar no ambiente na proporção de ganho de calor
sensível e latente:
3/10/2005 96
48
AR CONDICIONADO
Multiplicador interno
M
m =1
S
I
3/10/2005 97
AR CONDICIONADO
MULTIPLICADOR TOTAL
3/10/2005 98
49
AR CONDICIONADO
3/10/2005 99
AR CONDICIONADO
Fator de calor sensível
E fcs
M
m=
1
S
I
referência
3/10/2005 100
50
AR CONDICIONADO
∆h/∆g
Onde:
∆h é o ganho de entalpia no ambiente e ∆g o ganho de umidade de q = m ∆h e
ql = m L ∆g - L calor latente de vaporização da água.
3/10/2005 101
AR CONDICIONADO
DIFUSÃO
É a diferença entre a temperatura a ser mantida no
ambiente e a temperatura de insuflamento:
(ts – ti) ou (ti – ts) positivos
Qs = m * Cp * ∆t onde:
m = fluxo de massa a insuflar.
Cp = calor específico do ar.
∆t = difusão.
Com esse fluxo de massa e o fluxo de ar externo
calculado pela ventilação ou para manter pressão
positiva no ambiente, determina-se o fluxo de
massa do ar de retorno.
3/10/2005 102
51
AR CONDICIONADO
DIFUSÃO
m=1 M
S
I
difusão
3/10/2005 103
52