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Advogado Previdenciário

Liquidação Previdenciária de maneira


fácil: Um guia passo a passo
Você é um profissional ligado, que se preocupa com o direito, mas também em lucrar
mais e em fazer seu cliente ganhar mais? Então este post é pra você! 🙂

Advogados despreparados não se preocupam tanto com isso e acabam deixando


dinheiro precioso em cima da mesa. O pior é perderem o dinheiro que o cliente
trabalhou para merecer.

Eles erram em detalhes que fazem muita diferença na lucratividade do escritório.


Cuidam com carinho de todo o processo para reconhecer todos os direitos
previdenciários do cliente, fazem um trabalho técnico excelente, ganham e ficam
aliviados.

Dão toda a atenção até o processo chegar no trânsito em julgado e depois cometem um
grande erro de deixar o INSS calcular a execução!

Vamos fazer o seguinte! Leia este post até o final e, se você não tiver vários insights que
vão aumentar rápido sua lucratividade com direito previdenciário, deixe um comentário
ali embaixo me contando! Topa?

Então, como eu estava dizendo, o processo não acaba no trânsito em julgado!

Depois dele vem uma parte crucial para o advogado. É nessa hora que você vai definir
quanto você e seu cliente vão ganhar. E você não pode deixar o INSS definir quanto
você vai ganhar. Tenha o controle dessa parte e você vai ver a diferença!

Quando você faz o cálculo da liquidação de sentença contra o INSS, você vai ter
rapidinho 3 grandes vantagens:

1. Você vai descobrir que o INSS erra mesmo, e você pode perder facilmente mais
de 10.000 em um único processo deixando o cálculo pra eles
2. Você terá segurança pra saber se vale a pena ou não impugnar o cálculo do INSS
e prorrogar a liquidação
3. Você vai passar ainda mais segurança para o seu cliente e para você mesmo.
Essa fase será mais tranquila e corriqueira para você

Então eu vou te mostrar algumas dicas valiosas, em uma forma que encontrei de
explicar que não vi até agora em nenhum livro, curso ou pela internet. Assim você vai
saber analisar o cálculo de liquidação de sentença de forma muito prática e tirar
facilmente as dúvidas sobre divergências.

Dessa forma fica fácil tomar a melhor decisão para o seu cliente e para você.
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O ponto mais importante de todos no cálculo de


liquidação: o Termo Final
Esse é o primeiro ponto que você tem que definir quando for fazer a execução contra o
INSS.

Não importa como você vai fazer esse cálculo… Seja com o Cálculo Jurídico, com uma
planilha de cálculo de liquidação de sentença, na mão, etc.

O termo final vai interferir em praticamente todos os valores e variáveis da liquidação


previdenciária e não tem como comparar e analisar cálculos de execução se eles tiverem
termos finais diferentes. Então aqui vai a principal regra da liquidação.

Regra Número 1: Nunca compare cálculos com termo final diferente. Não tem
como dar certo.

Mas afinal, o que é o termo final do cálculo?

O termo final é a data até a qual incidem os juros, correção monetária, parcelas vencidas
e algumas outras variáveis do cálculo de execução, seja ele previdenciário ou de
qualquer outro ramo do Direito. É a data que você vai usar como base para o cálculo de
execução.

Qual data devo usar como termo final?

O termo final nos processos contra o INSS, de acordo com o STF (em julgamento
recente do Tema 96) deve ser fixado na data da expedição da RPV (requisição de
pequeno valor) ou Precatório.

Mas você já deve saber que não tem como descobrir em que mês será expedida a
RPV/precatório no momento que você ainda está liquidando a sentença. Isso porque a
expedição só acontece depois que o cálculo é feito e homologado.

Mas, se não sei a data mais importante, qual a solução?

Você terá que usar uma data base para os seus cálculos (um termo final simulado), e
pedir no processo para que depois tudo seja corrigido até o termo final real (que vai ser
a data da expedição da RPV ou do Precatório), como manda a tese fixada no julgamento
do tema 96 do STF.

Então a minha sugestão é utilizar como data final do cálculo:

 Se o INSS já apresentou os cálculos, a data que o INSS fixou como data base
nos cálculos apresentados por ele, pra você poder comparar
 Se você vai iniciar o cálculo e o INSS ainda não apresentou os cálculos dele, a
data que você está elaborando os cálculos… Funciona muito bem!
Onde encontro a data que o INSS usou?

Para achar a Data Base do Cálculo no cálculo do INSS, procure termos como: data base
do cálculo, calculado em, termo final, calculado até, data de referência, etc..

Aqui embaixo eu mostro como vem o documento do cálculo de liquidação no Paraná:

Fazendo assim, você estabelece uma data padrão pra comparar seu cálculo com o do
INSS.

Mas lembre! É muito importante você pedir no processo que o termo final seja fixado
na data da expedição da RPV ou Precatório, mesmo que você tenha utilizado outra data
no seu cálculo previdenciário.

Vou dar um exemplo bem simples, pra você entender a importância de pedir que o
termo final seja fixado na data da expedição.

Imagine que em abril/2017 eu fiz um cálculo de liquidação com juros de 1% ao mês.

Esse cálculo deu R$ 100.000 de atrasados (montante devido ao autor).

Mas lembra que eu falei do julgamento do tema 96 do STF?

Então, pensando nisso, eu pedi expressamente na liquidação que o termo final fosse
fixado na data da expedição do precatório.

Agora vamos pensar que essa liquidação demorou 8 meses e o INSS impugnou um
ponto mas perdeu.

Sabe o que vai acontecer com os R$ 100.000 !?

Eles vão aumentar para R$ 108.000 por causa dos juros! Isso sem contar a correção
monetária desse período.

Sem o pedido para que o termo final fosse fixado na data da expedição do precatório,
seu cliente teria perdido esses R$ 8.000!

Conclusão do Termo Final – Leve pra casa


Utilize como termo final nos seus cálculos de liquidação a mesma data que o INSS está
utilizando, e se lembre de requerer e deixar bem claro que o termo final, conforme
julgamento do STF, deve ser fixado na data da expedição. Isso é bem importante!

Agora que você entendeu direitinho como funciona o termo final, vai ficar bem fácil
entender os principais conceitos e erros na liquidação. Você já está na frente de muitos
advogados.

Como fazer no CJ

Para acertar esse ponto no cálculo de liquidação de sentença do Cálculo Jurídico é bem
fácil, basta você preencher o campo Data base do cálculo com a data em que você está
fazendo o cálculo ou com a data em que o INSS fixou no cálculo dele.

Obs: Se você ficar na dúvida, clique nos ícones de ajuda para ver informações super
completas.

Depois, se quiser conferir se o cálculo do INSS foi atualizado corretamente até a


expedição da RPV/Precatório, é só mudar essa data no programa para a data da
expedição e o Cálculo Jurídico já calcula tudo automaticamente pra você. Moleza!

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Os Juros – Sacada pra nunca mais deixar passar


nenhum erro!
Com o Termo final alinhado, fica muito fácil descobrir erros nos juros.

A partir de hoje, você vai conferir os juros de uma maneira bem simples e nunca mais se
perder. É só prestar atenção nesses detalhes e você vai descobrir erros na evolução dos
juros em segundos e vai salvar bastante dinheiro.

Os juros começam a contar na data da citação (inclusive) e vão até o termo final
(exclusive). Mas quando pensamos assim, fica confuso analisar e entender como são
contados esses juros, não é!?

Pra facilitar mais ainda, primeiro vou te dar alguns exemplos e depois mostrar como
funciona num cálculo do INSS. Você vai conseguir bater o olho no cálculo e ver na hora
se os juros estão certos ou não.

Vamos lá!

Quando você olhar os juros no cálculo, olhando de trás pra frente no tempo, ele deve
começar no mês anterior ao termo final e ir aumentando mês a mês até chegar a data
da citação.

Para os meses anteriores à data da citação, os juros ficam iguais ao da data da citação.
Vou repetir: eles permanecem constantes nos meses anteriores à citação.
Siga as flechas no gráfico abaixo, notando a sequência de datas do cálculo, e você vai
entender direitinho.

Pra facilitar mais ainda, veja esse exemplo.

Eu vou fazer o cálculo de execução para uma aposentadoria por invalidez com a DIB
(data de início do benefício) em 01/10/2016.

Em 04/12/2016 o INSS foi citado no processo e o termo final para o cálculo é no mês
05/2017.

Nesse caso os juros ficariam assim:

1. Começam a contar no mês anterior ao do termo final (como o termo final é


05/2017, os juros começam em 04/2017)
2. Aumentam para cada mês que você vai voltando, até a data da citação
(inclusive)
3. Continua o mesmo valor para todos os meses anteriores à citação

Se os juros forem de 0,5% ao mês, fica assim:

Mês/Ano Juros no mês


05/2017 (mês do termo final) 0 (Sem juros)
04/2017 (mês anterior ao termo final) 0,5%
03/2017 1% (0,5% de abril + 0,5%)
02/2017 1,5% (1% de março + 0,5%)
01/2017 2% (1,5% de fevereiro + 0,5%)
12/2016 (mês da citação) 2,5% (2% de janeiro + 0,5%)
11/2016 2,5% (igual ao mês da citação)
10/2016 (mês da DIB) 2,5% (igual ao mês da citação)

Viu, agora você já sabe bater o olho no cálculo e ver se os juros estão corretos. Vamos
treinar agora com os erros que o INSS mais comete.

Os Erros que o INSS mais comete na evolução dos Juros

Fique atento a esses erros e salve muito dinheiro! São 3 erros clássicos que eles
cometem quase sempre:

1. Juros diferentes do que foi definido na sentença


2. Não contar o mês da citação na evolução dos juros.
3. Pular alguns meses até começar a contar os juros

O primeiro caso é fácil perceber. Imagine que uma sentença definiu os juros como 1%
ao mês. Para verificar se o cálculo está certo, é só ver se os juros estão aumentando 1%
para cada mês que você vai voltando.

O segundo caso também é fácil. O INSS muitas vezes evolui os juros um mês a menos
do que deveria, excluindo o mês da citação.

Para verificar isso, basta você ver se o valor do juro muda do mês da citação para o mês
seguinte. Se continua igual, o cálculo está errado. Vou te dar um exemplo de cálculo
errado que é comum.

Mês/Ano Juros no mês


05/2017 (mês do termo final) 0 (Sem juros)
04/2017 (mês anterior ao termo final) 0,5%
03/2017 1%
02/2017 1,5%
01/2017 2%
12/2016 (mês da citação) 2% (aqui deveria ser 2,5%)
11/2016 2% (aqui deveria ser 2,5%)
10/2016 (mês da DIB) 2% (aqui deveria ser 2,5%)

Para verificar o terceiro erro (aquele do INSS pular uns meses de juros) basta ver se os
juros começaram a contar um mês antes do termo final, olhando de trás pra frente no
tempo. Se eles começaram em outro mês fora esse, o cálculo também está errado.

Quais são os valores dos juros?


Os valores dos juros são bem padronizados no direito previdenciário. Eu vou te mostrar
esses padrões, mas não se preocupe em memorizar nada, vou explicar mais pra frente o
porquê.

Geralmente os valores variam assim:

 Nos meses 01/2003 e antes – aumenta 0,5% a cada mês pra trás
o Exemplo: nov/02: 5%, dez/02: 5,5%, jan/03: 6%
 De 02/2003 a 06/2009 – aumenta 1% a cada mês (pra trás)
 A partir de 07/2009 – Varia um pouco. Geralmente é um dos 3 casos:
o 0,5% ao mês até 04/2012 e após os juros conforme o art. 1º-F da Lei
9.494/97
o 0,5% de juros ao mês
o 1% de juros ao mês

É basicamente isso e não muda muito. Você não precisa se preocupar em decorar nada,
ali pra frente vou mostrar como decidir qual forma de evolução de juros escolher e onde
encontrar essa informação.

E esse detalhe art. 1º-F da Lei 9.494/97? Como funciona?

Acabei de comentar ali em cima que de 07/2009 em diante os juros podem evoluir
assim:

 0,5% ao mês até 04/2012, depois disso juros conforme o art. 1º-F da Lei
9.494/97

Mas como funciona exatamente essa parte?

Antes de explicar em detalhes, quero que você tenha em mente que é só para você
entender e não decorar nenhum valor de cabeça, deixe que os softwares façam isso por
você. Se você não quer entrar nessas minúcias, pule pro tópico a seguir (como saber
quais juros usar)

Então é assim… Quando na sentença, ou outra decisão, vem escrito que os juros serão
conforme o art. 1º-F da Lei 9.494/97, quer dizer que os juros serão de 0,5% ao mês,
com exceção dos meses em que a SELIC for menor ou igual a 8,5% ao ano. Nos meses
em que isso acontecer, os juros mensais serão 70% da taxa SELIC capitalizados
mensalmente.

Resumindo, os juros ficam:

 0,5%, nos meses que a SELIC for maior que 8,5% ao ano.
 0,7*SELIC(mensal) nos meses que a SELIC for menor ou igual a 8,5% ao ano.

No final de 2015, a SELIC começou a baixar de 8,5% ao ano, e a regrinha do


0,7*SELIC(mensal) voltou a valer. Isso significa que se esta regra estiver sendo
aplicada na sua liquidação, os juros não serão números redondos como 10% e sim
quebrados como 10,37%. Mas a tendência é o valor mensal ser sempre perto de 0,5% ao
mês.
Com isto em mente, pra saber se o cálculo está certo quando a regra da SELIC está
sendo aplicada, você não precisa saber o valor exato dos juros, basta ver se os juros
estão aumentando algo pouco abaixo de 0,5% ao mês.

Tenha em mente também que diferenças menores que 0,05% significam poucos
centavos na liquidação e não devem ser motivos para impugnação de cálculos de
liquidação.

Como saber que forma de evolução de juros usar?

Para você saber que juros utilizar, é só olhar a decisão do processo. Veja nesse caso
abaixo em que foram definidos juros de 1% ao mês.

Lembre-se, se a sentença não define os juros, ela é omissa e deve ser embargada.

Como configurar os juros no Cálculo Jurídico

Para calcular os juros no CJ, basta preencher os campos do cálculo de liquidação, que
não leva nem 1 minuto, e escolher a forma de juros que foi definida para o seu processo.
Ele vai calcular automaticamente todas as variáveis, taxa selic, mudanças históricas de
juros, citação e o que mais tiver no seu caso.

A correção monetária na liquidação


Agora que você já sabe a importância do Termo Final e sabe como verificar se os juros
estão corretos, a correção monetária vai ser muito fácil de entender!

A correção monetária também conta do mês anterior ao termo final pra trás, mas,
diferente dos juros, ela não congela para os meses anteriores ao mês da citação.

Outro detalhe, é que ao invés de somar a inflação mês a mês, você deve multiplicar a
inflação de um mês pela do outro. E ao invés de só somar, ela deve ser multiplicada mês
após mês, tomando cuidado com os arredondamentos.
Isso é o que chamam de “índice de correção monetária acumulada” e é por causa disso
que é praticamente impossível calcular a correção monetária na mão e torna o trabalho
de manter as planilhas de cálculo em excel uma tarefa árdua e demorada.

Os maiores erros que o INSS pode cometer em relação à correção monetária são 2:

1. Utilizar o índice errado (acontece mesmo, viu!)


2. Não utilizar os índices de correção monetária nos meses próximos ao termo final

O primeiro caso é fácil descobrir. Procure no cálculo do INSS a descrição dos índices
utilizados e veja se são os mesmos decididos no processo. Só nisso você já salva
bastante dinheiro.

O segundo caso também é moleza. É só analisar se os meses imediatamente anteriores


ao termo final possuem correção monetária ou não. Se no cálculo do INSS, esses meses
estiverem preenchidos com 1 ou 0, significa que eles comeram alguns meses de
correção monetária do seu cliente.

E isso faz uma baita diferença, porque um erro aqui vai refletir em um índice de
correção monetária menor para todos os meses do cálculo, justamente porque a correção
monetária é multiplicada mês a mês.

E o Tema 810?
Hoje uma grande discussão que existe na justiça é sobre qual índice de correção
monetária deve ser utilizado após 2009, a TR (taxa referencial) ou o INPC.

A discussão é basicamente se a correção monetária aplicável nas causas previdenciárias


devem ser feitas pelo INPC (Lei n. 11.430/2006) ou pela TR (art. 1º-F da Lei 0.494/97).

Há um tempo o STF na ADI 4357 e 4425 discutiu algo parecido, que falava sobre a
correção do precatório. Nessa decisão ele disse que a TR não serve como índice de
correção monetária.

Mas você sabe como essas decisões são… O INSS bate o pé e diz que, para o cálculo
dos atrasados, a TR serve sim como correção monetária.

E é assim que surgiu o Tema 810, da discussão se o índice a ser aplicado é a TR ou


INPC.

Se você estiver advogando ou fazendo cálculos previdenciários há algum tempo, já sabe


como esse tema é uma pedra no sapato em praticamente todos os processos
previdenciários. As causas envolvendo o Tema 810 estão ficando suspensas aguardando
julgamento.

O que você precisa saber é que a TR é um índice de correção pior (menor) que o INPC.
Isso quer dizer que quando calculamos os atrasados usando a TR como base, o valor dos
atrasados serão menores que se tivessem sido calculados com o INPC.
Mas isso não significa que sempre que o juiz decide pela aplicação da TR, vale a pena
comprar uma briga e continuar o processo pedindo para que seja aplicado o INPC.

Algo muito valioso, que pouca gente percebe, é que quanto mais antiga for a DIB,
maior será a diferença entre aplicar um ou outro.

Tenha em mente o seguinte, para causas com DIBs antigas normalmente vale a pena
prolongar o processo, brigando pela aplicação do INPC. Mas por outro lado, para DIBs
muito recentes essa discussão pode ser sem sentido, e só resultar em uma perda de
tempo sua e do seu cliente.

Dê uma olhada nesses exemplos e você vai entender na prática o que estou te falando.

Exemplo da DIB antiga:

Quando a DIB é antiga a diferença tende a ser grande.

Imagine um cálculo de liquidação de uma aposentadoria com DIB em 17/05/2011, RMI


de R$ 1.500 e termo final em 05/2017. Caso comum num escritório.

Quanto você acha que vai dar de diferença a correção pelo INPC versus a correção pela
TR?

Mais de R$ 30.000!

Com o INPC os atrasados ficariam em R$ 195.752,29 e com a TR ficariam R$


165.529,10

Então quando a DIB é antiga, o TR vai causar um enorme prejuízo.

Exemplo da DIB recente:

Agora.. e se eu estivesse fazendo uma execução de uma aposentadoria com DIB em


07/04/2016 (com a mesmas RMI e termo final de antes)?

A diferença não seria nem de R$ 200.

Com o INPC os atrasados ficariam em R$ 21.597,75 e com a TR em R$21.412,86.

Essa é uma diferença tão pequena, que vale a pena aceitar a aplicação da TR e encerrar
o processo. Tenho certeza que os honorários desses R$ 200 não pagariam o tempo gasto
para levar o processo para frente e o cliente não ficaria feliz em atrasar o processo por
causa deles

Descubra oportunidades e direitos escondidos dos seus clientes com essa Ficha de
Entrevista Comentada para aposentadorias.
A saída para DIBs antigas, a execução do
incontroverso!
Se você se deparar com um caso de DIB antiga, uma ótima saída é você fazer a
execução do incontroverso.

Mas… veja bem o que eu falei, não tem nada a ver com um pedido de execução
provisória.

A execução definitiva de parte da sentença (ou acórdão) significa pedir para que seja
pago tudo que já está pacificado no processo, enquanto a execução provisória (que NÃO
o mesmo que a execução do incontroverso) é o pedido de algo que já foi decidido no
processo, mas que ainda é matéria de discussão (por um recurso especial,
extraordinário, apelação, etc).

Resumindo:

 Execução do incontroverso ou execução definitiva de parte da sentença: pagar o


que já está pacificado no processo
 Execução provisória: pagar por decisões que ainda estão em discussão

Então você só pode pedir a execução do incontroverso (como nesse caso da correção
monetária), quando toda a discussão sobre o direito de receber ou não o benefício
previdenciário já terminou, e a única discussão que continua viva no processo é a
discussão sobre os consectários legais (nome chique para juros e correção monetária).

Tenha o seguinte raciocínio em mente: se ainda existe alguma discussão no processo se


o seu cliente tem direito ou não a um benefício previdenciário, então não é possível
fazer essa execução.

Na execução do incontroverso, você vai solicitar que seja pago tudo que já é
incontroverso no processo, mantendo (temporariamente) o entendimento do INSS que o
índice devido é a TR.

Mas isso não significa que você aceitou a TR como índice de correção monetária. O
processo vai continuar correndo e se, no final, for procedente a aplicação do INPC, você
poderá executar a diferença.

Isso vai permitir a você e seu cliente terem o dinheiro antes e ainda assim conseguir o
direito ao INPC depois, que pode dar aquela bela diferença que vimos antes.

Exemplo da Execução do Incontroverso:

Vou pegar aquele caso que te mostrei lá em cima, que pelo INPC os atrasados eram de
R$ 195.752,29 e pela TR de R$ 165.529,10.

Se eu pedir a execução do incontroverso e ela for procedente, o meu cliente poderá


receber os R$ 165.529,10 na hora!
Mas o mais legal é que o processo de conhecimento continua discutindo a diferença de
R$ 30.000. Vamos supor que o processo continue por mais 5 anos e a decisão seja por
manter a correção pela TR.

Nesse caso seu cliente já recebeu esse valor e o processo simplesmente acaba.

Agora, se em outro cenário a decisão for por aplicar o INPC, o cliente terá direito a
receber essa diferença de R$ 30.000.

Fazer essa execução tem algumas vantagens muito grande:

1. Você e seu cliente recebem antes


2. Não corre o risco de ficar anos com um processo parado e no final a decisão ser
pela aplicação da TR
3. Você não precisa abrir mão do INPC, o processo continua discutindo o direito à
aplicação do INPC

Mas nem tudo são flores, tem desvantagens também:

1. O pedido pode não ser procedente (o que pode acontecer com qualquer pedido
judicial)
2. Você precisa fazer algumas peças a mais no processo

As desvantagens são bem pequenas, não são!? Só tem um caso que eu recomendo nem
tentar a execução do incontroverso:

Quando a diferença entre a aplicação da TR e do INPC for muito pequena (DIBs muito
recentes). Nesses casos, a diferença não vale todo o trabalho e tempo.

Se esse for o caso, faça o cálculo para confirmar a diferença pequena e depois
simplesmente concorde com a aplicação da TR, encerrando o processo.

Então fica um resuminho com o que você precisa para fazer esse pedido maravilhoso:

1. O processo deve estar discutindo só os juros e correção monetária (o resto já


deve estar decidido)
2. A diferença vale a pena, não são meros R$ 200
3. O cálculo para iniciar a execução, uma vez que a execução invertida
normalmente não acontece nesses casos

Como fazer no CJ

Se você estiver usando o CJ, esse cálculo de liquidação pode ser feito em 3 minutinhos.

Preencha os dados do cálculo de execução e verifique se você marcou a opção de


correção monetária: “IGPDI até 08/2006, INPC até 06/2009, TR depois”. Veja quanto
deu de atrasados com a TR.

Depois, altere o índice para INPC e verifique se vale a pena a execução do


incontroverso.
Honorários Sucumbenciais
Esse é um tema muito bom!

Aqui é sua parte do processo. Mérito todo seu! O que não pode acontecer é ignorar essa
parte e perder um dinheirão. E tem algumas maneiras fáceis de perder dinheiro com os
Honorários Sucumbenciais. Não caia nelas!

Mas antes quero te falar como ele é calculado, é simples.

Você já deve saber de cor e salteado que os honorários de sucumbência nas causas
previdenciárias incidem normalmente sobre parcelas vencidas até a data da sentença
(Súmula 111 do STJ). Essa súmula está presente em quase todas as decisões
previdenciárias que têm honorários sucumbenciais.

Então, para fazer o cálculo, você primeiro soma todo o valor devido para o seu cliente
(os famosos atrasados) até a data da sentença procedente. Depois você multiplica pelo
percentual definido como honorários sucumbenciais (normalmente é 10%). Pronto!

Agora vou te mostrar como advogados perdem dinheiro aqui.

A primeira forma de você perder dinheiro fácil é esquecer daquela exceção de quando a
sentença é improcedente e foi reformada no acórdão. Nesse caso os honorários de
sucumbência são calculados sobre as parcelas vencidas até a data do acórdão, e não até
a data da sentença.

Olha, pode parecer bobo, mas esse detalhe faz advogados perderem milhares de reais
todos os anos.

A segunda forma fácil de perder dinheiro com os honorários sucumbenciais é quando


tem uma tutela antecipada no processo previdenciário.

Quando existe tutela antecipada durante o processo, é pacífico que a quantia recebida
por tutela antecipada não pode ser descontada para os cálculos dos honorários
sucumbenciais.

Como fazer no CJ

Para calcular seus honorários sucumbenciais basta marcar que o cálculo “tem
honorários sucumbenciais” (marcar essa opção), preencher a data da decisão para os
honorários (normalmente a da sentença) e o percentual dos seus honorários.

Nas opções avançadas você pode definir se os honorários serão calculados sobre o total
devido ou somente sobre a diferença (pro caso da exceção que comentei ali em cima). Já
vem a opção mais comum por padrão, pra você acertar.

As parcelas já recebidas
É bem importante considerar na liquidação as parcelas já recebidas pelo seu cliente.
Elas não podem ser recebidas juntas com o benefício que está sendo executado.

Um exemplo é se você está pedindo uma Aposentadoria Especial para o seu cliente, e
durante o processo o cliente recebeu por 4 meses o benefício de auxílio doença.

Esse benefício de auxílio doença deve ser descontado do valor da liquidação, pois ele
não poderia receber ao mesmo tempo uma aposentadoria e um auxílio doença.

Agora, se durante esse mesmo processo ele começou a receber uma pensão por morte,
não iria fazer diferença nenhuma para o cálculo.

Acontece que a pensão por morte pode ser recebida junto com a aposentadoria e por
isso não deve ser descontada do cálculo de liquidação.

O erro clássico do Seguro-Desemprego

Um “detalhe” que pode fazer muita diferença é olhar com cuidado o seguro-
desemprego. Quem recebe aposentadoria não pode receber seguro-desemprego. Então é
importante você sempre se lembrar de colocar ele nos benefícios recebidos.

Até aqui tudo bem, mas…

O INSS faz uma confusão na liquidação previdenciária quando tem seguro-desemprego.


É normal ele descontar um valor de seguro desemprego bem maior do que o seu cliente
de fato recebeu.

Olha no caso abaixo, o INSS está descontando R$ 3.327,14 por mês que o cliente
recebeu seguro desemprego:
Percebeu o erro?

O valor máximo da parcela de seguro-desemprego em 2014 era de R$ 1.304,63. Isso


quer dizer que é impossível esse cliente ter recebido R$ 3.327,14 de seguro-
desemprego.

Se você impugnar só esse ponto nesse cálculo do INSS, os atrasados vão aumentar em
mais de R$ 10.000, o que vai aumentar seus honorários sucumbenciais também.

Para encontrar facilmente esse erro basta ver se o INSS está descontando como seguro-
desemprego o mesmo valor que é devido para o seu cliente naquele mês. Se estiver,
fique de olho! Saber aproximadamente o teto do seguro-desemprego na época também
ajuda.

Veja nessa imagem que te mostrei, o INSS desconta o valor de R$ 3.327,14, que é o
mesmo valor devido para ele.

E no CJ?

No CJ basta ir na parte de Benefícios Recebidos do cálculo de execução e adicionar os


benefícios que foram recebidos durante o processo. O programa já vai calcular a
execução direitinho pra você descontando o benefício recebido.

A tutela antecipada e a data do início do pagamento


(DIP)
Quando você pediu uma tutela antecipada durante o processo e conseguiu, parabéns!
Mas lembre que ela deve ser levada em conta no momento da liquidação.

Para isso é bem simples, faça como se fosse qualquer outra parcela recebida, desconte o
valor mensal das parcelas devidas do seu cliente.

O que normalmente acontece é que, após o inicio da tutela antecipada, a diferença entre
o que era devido e o recebido fica zerado, porque seu cliente já está recebendo o que é
dele por direito.

Só não vai acontecer isso se no final do processo for concedido um benefício diferente
do concedido por tutela antecipada. Raro né?
Esse caso é mais comum nos processos de benefícios por incapacidade (auxílio doença
e aposentadoria por invalidez).

Justamente porque normalmente não existe diferença entre as parcelas devidas e


recebidas após a concessão da tutela antecipada, o INSS opta por nem mostrar no
cálculo as parcelas depois do ínicio da tutela antecipada. Por isso, não estranhe se o
cálculo deles estiver sem as parcelas.

Veja este caso. Ele não mostra as parcelas de 08/2015 até a data do cálculo, 09/2016:
O problema de cortar essas parcelas do cálculo é que fica mais difícil visualizar a
correção dos índices, juros e das próprias parcelas. Então, se você estiver fazendo o
cálculo, sempre mostre todas as parcelas, mesmo quando a diferença entre as devidas e
recebidas for igual a zero.

Esse costume pequeno vai facilitar sua vida se você precisar voltar a analisar esse
cálculo no futuro.

Conclusão
Viu como é possível salvar muito dinheiro para você e para seu cliente atentando para
algumas coisas simples?

Com essas dicas você já faz parte de uma minoria que entende direitinho como você
pode salvar bastante dinheiro para você e seu cliente realizando e analisando o cálculo
da liquidação.

Neste post a gente passou por vários assuntos:

 Termo final
 Juros
 Correção Monetária
 Tema 810
 Execução do incontroverso
 Honorários sucumbenciais
 Parcelas recebidas
 Tutela antecipada

Cada um dos tópicos com potencial para te trazer milhares de reais no seu dia a dia no
direito previdenciário.

Eu quis fazer todo o trabalho de reunir essas informações desta maneira, pois muitas
pessoas me perguntam sobre essa parte prática da liquidação e alguns advogados se
confundem na hora de fazer o cálculo.

Se você desejar mais conteúdo sobre liquidação previdenciária, eu recomendo o E-book


grátis do Prof. Emerson Lemes. O e-book ficou sensacional e voltado pra prática
previdenciária.

Mas agora você já sabe!

Faça o cálculo da Execução e veja o resultado imediato na lucratividade do seu


escritório.

Repito e repito: Não deixe pro INSS decidir o quanto você e seu cliente vão ganhar.
🙂

Diz pra mim ali nos comentários o que você achou desse post. Vou ficar bem feliz de
saber!
Quer ganhar mais dinheiro e economizar tempo com Direito Previdenciário? Baixe
grátis essas 30 Petições Previdenciárias usadas em casos reais.

Sobre o Autor

Rafael Beltrão, Especialista em Direito Previdenciário com quase 10 anos de


experiência em cálculos previdenciários, um dos fundadores do Cálculo Jurídico e
apaixonado por café.

Posts Mais Valiosos

 27 Siglas do CNIS do INSS, o que significa cada uma e o que fazer


 Como retirar o CNIS do seu cliente pelo novo portal do INSS (sem
CADSENHA)
 Decisão do Tema 810 - RE 870947
 Liquidação Previdenciária de maneira fácil: Um guia passo a passo
 06 Erros Imperdoáveis no Processo de Aposentadoria Especial

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59 Comentários

1.

Pauline Reis no 05/06/2017 a partir do 20:15

Excelente publicação!! Parabéns!! Estou ansiosa para vocês liberarem logo o


programa do Cálculo Jurídico. Parece que ele salva vidas. Rs

Responder

Rafael Beltrão no 08/06/2017 a partir do 08:39

Obrigado Pauline!

Realmente, o CJ está salvando a vida de muitos advogados.


Especialmente daqueles que não gostam ou não querem ficar perdendo
tempo com cálculos!

Então sua ansiedade vai acabar já já. No dia 18 de julho vamos liberar as
novas vagas, com preferência para quem estiver cadastrado na lista de
espera. =)

Responder

Sandra no 16/07/2017 a partir do 01:57

Que bom saber! estou na lista de espera e ansiosa pra baixar e


usar !

Responder
2.

Mauricius Vogel no 07/06/2017 a partir do 20:06

Excelente explicação!

Responder

Rafael Beltrão no 08/06/2017 a partir do 08:42

Obrigado Mauricius!

A ideia é que todo mundo possa bater o olho e entender qualquer cálculo
de liquidação!

Responder

3.

Gisele no 07/06/2017 a partir do 20:15

Pela publicação o cálculo deve ser muito bom. Gostaria de saber quando vai ser
liberado para compra

Responder

Rafael Beltrão no 08/06/2017 a partir do 08:45

Gisele, eu sou suspeito para falar! Mas estamos recebendo muitos


elogios de quem usa o CJ e o programa está sempre melhorando.
Recentemente lançamos um novo relatório dedicado para o cliente do
escritório (e não para colocar no processo) e está sendo um sucesso entre
os clientes dos escritórios que usam o CJ.
Vamos liberar as novas vagas no dia 18 de julho com preferência para
quem estiver na lista de espera.

Responder

4.

Rosangela de Araujo no 07/06/2017 a partir do 21:04

Muito esclarecedor! Excelente!

Responder

Rafael Beltrão no 08/06/2017 a partir do 08:46

Fico bem feliz em receber comentários assim Rosangela!

Obrigado

Responder

5.

Luana Amaral no 07/06/2017 a partir do 21:50

Muito bom seu trabalho! Parabéns

Responder

Rafael Beltrão no 08/06/2017 a partir do 08:47

Obrigado Luana!
Estou preparando alguns outros posts que realmente passam muito valor
para o advogado previdenciário.

Responder

6.

Ivone no 07/06/2017 a partir do 22:21

Também gostaria de saber quando poderemos adquirir o software?


Posso fazer uma pergunta: quando a empresa não recolhe as contribuições
previdenciárias (não aparecem no CNIS), como devo proceder?

Responder

Rafael Beltrão no 08/06/2017 a partir do 08:51

Perfeito Ivone, dia 18 de julho vamos abrir novas vagas, então se prepare
para pegar uma delas =)

Nesse caso, você precisa de documentos que comprovem o vínculo e a


remuneração. Alguns documentos que fazem isso são: carteira de
trabalho, folha de pagamento, contrato de trabalho, emails, documentos
da empresa assinados pelo segurado…

Enfim, todo o documento que demonstre a existência desse vínculo vai te


ajudar, sendo em alguns casos necessário a complementação por prova
testemunhal.

Responder

7.

Kléber Rios no 07/06/2017 a partir do 23:28

Rafael, Café já é bom por si só, agora imagina “Cálculo Jurídico no escritório
“COM CAFÉ” !!!
Já tenho CAFÉ no escritório, agora só falta o Cálculo Jurídico!!! Espero
completar minha felicidade “em breve”.
Abraço!

Responder

Rafael Beltrão no 08/06/2017 a partir do 08:53

Kléber, você vai gostar de saber que o Cálculo Jurídico foi projetado
para funcionar melhor ainda quando você está tomando café! hahaha

Muito em breve você vai completar sua felicidade sim, anota na sua
agenda que dia 18 de julho vamos abrir novas vagas, com preferência
para quem estiver cadastrado na lista de espera. Já fez o seu cadastro?

Responder

8.

Jadson Eric no 08/06/2017 a partir do 02:37

Rafael, uma duvida, quanto a prescrição, exemplo disso é o seguinte: eu to


fazendo um cálculo de Revisão da OTN/ORTN, o ajuizamento da ação foi em
07/2006, porém respeitando as diferenças dos último 5 anos, as parcelas
vencidas para aquele cálculo antigo vão até 07/2001, e agora em 2017 devemos
apresentar o cálculo de liquidação, uma vez que na sentença diz que deve-se
respeitar o limite quinquenal para as diferenças, a pergunta é. Como a prescrição
no primeiro cálculo era 07/2001 e a sentença 06/2017, devemos então calcular
os atrasados desde a prescrição 07/2001 e ou calculando desde a prescrição de
07/2001, porém, respeitando o prazo quinquenal atual, ou seja, 06/2012 a
06/2017, ou meu cliente irá receber as diferenças desde a primeira prescrição de
07/2001 até 06/2017? uma vez que a sentença apenas diz que deverá respeita a
prescrição quinquenal anterior ao ajuizamento da ação, creio que esta deva ser a
duvida de muitos advogados e calculistas aqui, uma vez que as decisões na
âmbito previdenciário em relação a cálculos é muito adversa, aguardo sua
resposta.

Responder
o

Rafael Beltrão no 08/06/2017 a partir do 09:05

Olá Jadson!

Sua pergunta realmente é interessante. Nesse caso, se não tiver alguma


causa suspensiva, a prescrição atingirá as parcelas anteriores ao
quinquênio que antecede a propositura da ação (as parcelas anteriores a
07/2001 no seu caso), conforme a súmula 85 do STJ.

Responder

9.

maria alves no 08/06/2017 a partir do 18:17

Rafael boa tarde!


O software Cálculo Jurídico já está funcionando?
Pois pretendo adquirir já enviei email, estou aguardando…
Parabéns pelo seu trabalho!

Grata,
Att.

Responder

Rafael Beltrão no 09/06/2017 a partir do 18:00

Olá Maria,

Que pergunta legal a sua. O Cálculo Jurídico já está funcionando desde


2016 e hoje centenas de advogados previdenciários tem a vida muito
mais fácil e simples graças a ele.

O que acontece é que da última vez que oferecemos vagas do programa a


procura foi realmente grande! Agora estamos expandindo e preparando
toda a empresa para abrir mais vagas no dia 18 de julho, com preferência
para todos os advogados que estiverem na lista de espera.

Mas essas vagas também vão ser limitadas, isso porque o nosso principal
foco é a excelente qualidade para todos que utilizam o programa.

Como você já deixou seu email, você saberá em primeira mão das
notícias sobre como garantir a sua vaga.

Responder

10.

Fábio Monteiro no 09/06/2017 a partir do 10:41

Bom dia! Parabéns pelo post e pelo conhecimento.


Pergunto: No caso dos honorários sucumbenciais, quando houve o deferimento
de tutela antecipada, incide juros?

Responder

11.

Rodrigo Honório no 09/06/2017 a partir do 15:38

Parabéns pelo blog, ótimos conteúdos, bem explicado!!!!

Responder

Rafael Beltrão no 09/06/2017 a partir do 17:56

Obrigado mesmo Rodrigo pelo comentário! =)

Responder
12.

Leonor Nascimento no 10/06/2017 a partir do 00:22

Obrigada Rafael, pelo conteúdo de suas postagens. Com temas relevantes, os


artigos são bem articulados e de grande valor profissional. Parabéns!

Responder

Rafael Beltrão no 12/06/2017 a partir do 13:14

Obrigado Leonor!
Os artigos são resultado de um trabalho meu e de toda a equipe do CJ
buscando compartilhar conteúdo realmente valioso para os advogados
previdenciários e é muito gratificante ler comentários como o seu.

Responder

13.

Elis no 11/06/2017 a partir do 08:06

Parabéns! Vou entrar em contato para aquisição do CJ. Muito esclarecedor!!!

Responder

Rafael Beltrão no 12/06/2017 a partir do 13:09

Obrigado Elis, que ótimo que você gostou.

O CJ está com as vagas esgotadas neste momento.


Mas no dia 18 de julho vamos abrir novas vagas e se você nos
acompanha há algum tempo já percebeu que essas vagas são disputadas.
Para não correr o risco de garantir a sua, recomendo deixar seu email na
fila de espera.

Abraços

Responder

14.

Fabrício Tartarelli de Araújo no 12/06/2017 a partir do 14:57

Parabéns Dr. Rafael.


Achei excelente e muito esclarecedor. Vale muito mesmo!

Abraço,

Fabrício

Responder

Rafael Beltrão no 12/06/2017 a partir do 17:51

Obrigado Fabrício!

Responder

15.

Fernanda Santos no 14/06/2017 a partir do 16:09

Adorei a postagem Dr.! Eu gosto muito de direito previdenciário.


Acompanhando suas postagens estou gostando mais ainda. Espero conseguir o
CJ dia 18!!

Responder
o

Rafael Beltrão no 14/06/2017 a partir do 17:34

Olá Fernanda! Muito bom ver mais gente que também gosta muito do
direito previdenciário, eu adoro. Fiquei muito feliz que você está
gostando das postagens, tenho muita assunto relevante que quero
escrever aqui.

Espero te ver dentro do CJ também =). Vi que você já está na lista de


espera, então você vai gostar de saber que você terá uma grande
vantagem para conseguir uma vaga e um bônus exclusivo pros primeiros.

Abraços Fernanda

Responder

16.

MARLENE SOUZA no 30/06/2017 a partir do 09:04

bom dia, tudo bem? estou precisando urgentemente de um calculo para execução
provisória de sentença. e-mail mar(…)adv@gmail.com. agradeço e quero
adquirir o software Cálculo Jurídico em breve.

Responder

17.

Jose'Riba no 30/06/2017 a partir do 20:53

Só tenho que parabeniza-lo pela excelente explanação dos assuntos relacionados.

Responder

o
Rafael Beltrão no 03/07/2017 a partir do 12:00

Muito obrigado José!

Responder

18.

Leonardo Calheiros no 19/07/2017 a partir do 16:23

Obrigado pelos ensinamentos, Rafael. Tenho aprendido bastante a partir da


leitura de seus artigos!

Responder

19.

Gabriela de Oliveira no 10/08/2017 a partir do 11:38

Obrigada por compartilhar seus conhecimentos Rafael!

Responder

20.

Bárbara no 19/08/2017 a partir do 13:05

SEEENSAAACIONAL!! Mas você tá expondo o meu diferencial poxa… Sou


especialista na área trabalhista, me identifiquei com área quando ainda
trabalhava como analista de departamento pessoal, então, como também deve
acontecer nos seus casos, minhas ações nunca foram feitas com aquele “À
APURAR”. Advogado que sabe fazer cálculos é OOOOUTRO nível! Adorei a
matéria e aguardo ansiosa pelo curso também!

Responder

o
Rafael Beltrão no 21/08/2017 a partir do 14:16

Hehehe, você está de parabéns Bárbara! São raros os advogados que


entendem como a liquidação é vital no processo judicial.

Responder

21.

Renata no 05/09/2017 a partir do 20:16

Boa noite!!! Adorei seu post!!! Ajudou a solucionar muitas dúvidas,


especialmente porque é exatamente como você menciona, pouquíssimos
Advogados sabem analisar os cálculos previdenciários e, na maioria das vezes,
opta simplesmente por concordar com os valores apresentados pelo INSS

Responder

Rafael Beltrão no 22/09/2017 a partir do 20:12

Renata, este era exatamente o objetivo do post. Os advogados tem que


entender mais o que está acontecendo e tô animado que estes posts estão
ajudando os advogados previdenciários.

Responder

22.

Lúcia no 21/09/2017 a partir do 20:37

Boa noite Dr. Rafael, inicialmente quero lhe dizer que de imediato me
identifique profundamente com Sr. pelo seguinte motivo-, AMO café….(rs).
agradece-lhe pela matéria sobre a forma de correção (super útil) e dizer que já
baixei as 05 primeiras peças. Muito obrigada! Para finalizar, gostaria de saber
como faço para ter acesso ao cálculo jurídico?

Responder
o

Rafael Beltrão no 22/09/2017 a partir do 19:44

Olá Lúcia… eu AMOOO café! Quando trabalho junto com o Maurício


do CJ nós passamos o dia tomando café.
Fico bem feliz que o conteúdo está sendo útil pra você, as peças estão
ajudando muitos advogados e posso te garantir que são de ótima
qualidade.
Olha, tem muita gente me perguntando das vagas. Nós estávamos
programando as próximas vagas para novembro, mas como tem muita
gente precisando nós nos esforçamos pra deixar tudo preparado agora
para outubro. Então nos próximos dias você vai poder usar o Cálculo
Jurídico também =).

Responder

23.

Otoniel Leite da Silva no 24/09/2017 a partir do 13:48

Muito bom, de maneira simples, direta e clara você explica, orienta e incentiva.
Não é à toa o bom conceito que o CJ desfruta, e está em ascendência. Um
abraço! OTONIEL.

Responder

Rafael Beltrão no 25/09/2017 a partir do 10:39

Muito obrigado Otoniel, muito bom ler comentários que nos incentivam
a continuar melhorando e escrevendo conteúdo assim.
O que eu acho mais legal e mais gosto de termos feito o Cálculo Jurídico
é que conseguimos ajudar não só quem já usa o programa, mas todos
previdenciaristas.

Responder
24.

Ricardo Garcia no 09/10/2017 a partir do 14:45

Caro Rafael, meus parabéns pelo excelente e didático material postado. Gostaria
de saber sua opinião a respeito da sucumbência nos processos que ficaram
sobrestados pelo Tema 810 do STF. É que, como sabemos, não há sucumbência
nos JEF’s quando (ainda que em ínfima parte) o recurso é parcialmente provido.
Dito isto e tendo o recurso extraordinário INSS sido parcialmente provido
(embora, ao meu ver, não no que foi estritamente postulado), questiono ao
colega se entende que a sucumbência será mantida pelas Turmas Recusais?
Vejo essa questão como de extrema relevância, pois, quando as TR’s
começarem a fazer a adequação do julgamento, poderão revogar a condenação
da verba honorária de sucumbência.

Responder

25.

Rita Lima no 14/10/2017 a partir do 20:17

Excelente trabalho, Dr. Rafael!!!


Parabéns pelo artigo esclarecedor e tão bem elaborado. Gostaria de receber mais
informações sobre o programa CJ.

Responder

Rafael Beltrão no 16/10/2017 a partir do 14:30

Olá Rita, tudo bem?


Dê uma olhadinha nesta página, aqui conta bastante do Cálculo Jurídico.
Acredito que você vai adorar, milhares de advogados já estão usando.
Abração.

Responder
26.

Veuto Andrade no 04/12/2017 a partir do 11:57

Boa tarde, consegui reformar uma sentença na turma recursal, ai o Inss entrou
com embargos de declaração alegando aquela divergência de entendimentos da
correção dos juros, ainda está dentro do prazo de recurso do INSS. O que devo
fazer Dr. Rafael, pode me ajudar?

Responder

27.

Celi Vicente no 04/12/2017 a partir do 19:03

Olá Rafael, tudo certo?


Desculpa, eu sempre anoto todas suas explicações e muitas vezes deixo de
agradecer na oportunidade, mas não é porque quero. Mesmo algum tempo
trabalhando com o Direito Previdenciário eu não ia muito além do trivial.
Entretanto o seu nome já é nome de Anjo, por isso agradecer por tudo até agora
a você é muito pouco. Para mim realmente você fez a vez do Anjo Rafael, que
me propiciou uma nova visão de trabalho.
Deixo e peço humildemente para que Deus te abençoe com toda a prosperidade
do mundo que você merece na sua vida!
Abraços.

Responder

Rafael Beltrão no 16/01/2018 a partir do 14:49

Celi, fico imensamente honrado com o seu comentário. É realizador


saber que o conteúdo está ajudando de verdade os previdenciaristas. Este
ano em vim mais motivado que nunca pra escrever conteúdo novo aqui
no Blog do Cálculo Jurídico.

Responder
28.

jair da silva no 28/12/2017 a partir do 17:29

excede observar que no exemplo citado de 100 mil com 8 meses de atraso de
juros compostos, logo capitalização mes a mes

Responder

29.

jair da silva no 28/12/2017 a partir do 17:34

valor de 100 mil com 8 meses de atraso e 1% ao mes resulta 108285,67 e não
108 mil pois são juros compostos com capitalização mes a mes . raciocinio
correto? Obrigado pela atenção Jair

Responder

30.

jair da silva no 28/12/2017 a partir do 18:19

Dr Rafael, desconsidere comentário feito às 17:29. Errei ao digitar. A matéria


publicada é muita clara e oportuna. Parabéns; Jair.

Responder

Rafael Beltrão no 16/01/2018 a partir do 14:31

Que bom que foi Útil Jair! Fico bem feliz

Responder
31.

jair da silva no 29/12/2017 a partir do 05:58

gostaria de ter a seguinte informação: um processo de desaposentação


sobrestado em maio 2017 deverá levar quanto tempo para acontecer o transito
em julgado?

Responder

Rafael Beltrão no 16/01/2018 a partir do 14:31

Eu acredito que a maior parte das ações vão transitar em julgado ainda
este ano. Mas não tem como ter certeza.

Responder

32.

jair da silva no 12/01/2018 a partir do 17:29

aguardo interpretação do Dr Rafael. Obrigado Jair

Responder

33.

jair da silva no 23/01/2018 a partir do 05:46

Quanto a mensagem que postei em 28/12/2017 às 17;34 gostaria de saber se


posso considerar o meu raciocínio ..Jair Obrigado

Responder
34.

Katiuscia Klein no 31/01/2018 a partir do 10:56

Fiquei com dúvida sobre a data de citação (início dos juros) deve ser a data de
início do prazo ou data final? Pois no eproc tem data de início e fim do
prazo….nunca sei qual data usar.

Responder

Rafael Beltrão no 02/02/2018 a partir do 14:53

Olá Katiuscia,

No Eproc tem um evento chamado citação eletrônica, recomendo usar


esta data. Se não tiver este evento, conta a data em que abriu o prazo
(começou a contar para o INSS), que é a data na qual o INSS é
considerado intimado.

Responder

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