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LUANA MOMM
BLUMENAU
2012
LUANA MOMM
BLUMENAU
2012
PROCESSO DE PRODUÇÃO DE MOLHO DE TOMATE TRADICIONAL
Por
LUANA MOMM
A Área [m²]
Cp Calor específico [kJ/kg.°C]
C̄¯p̄ Calor específico médio [kJ/kg.°C]
d Diâmetro [m, in]
ℎ Altura [m]; Entalpia [kJ/kg]
ƒ Fator de Fanning
m Vazão mássica [kg/h]
noperador Número de operadores
n Número de rotações [rotações/s, rpm]
Ne Fator de potência
P Pressão [atm, Pa, bar]; Potência [cv, W]
Q Vazão [m³/h, m³/s, kg/h]; Calor transferido [kW]
Re Número de Reynolds
T Temperatura [°C]
U Coeficiente global de transferência de calor [kJ/h.m².°C]
v Velocidade [m/s, m/min]
V Volume [m³]
Letras gregas
s Rugosidade [mm]
q Massa específica [kg/m³]
qap Massa específica aparente [kg/m³]
8 Tempo [h]
ƞ Eficiência
µ Viscosidade [kg/m.s]
Subscritos*
d Disponível
geo Geométrica
int Interno
n Nominal
r Requerido
c Sucção
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 13
1.2 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ....................................................................... 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................. 15
2.1 TOMATE ............................................................................................................. 15
2.1.1 O tomate no Brasil ............................................................................................ 16
2.1.2 Propriedades do tomate .................................................................................... 17
2.1.2.1 Tipos de tomate ........................................................................................ 18
2.2 MOLHO DE TOMATE ......................................................................................... 20
2.2.1 Matéria-prima .................................................................................................... 21
2.2.1.1 Sal refinado ............................................................................................... 22
2.2.1.2 Açúcar ....................................................................................................... 22
2.2.1.4 Alho ........................................................................................................... 25
2.2.1.5 Salsa ......................................................................................................... 26
2.2.1.6 Óleo de soja refinado ................................................................................ 26
2.2.1.7 Glutamato monossódico............................................................................ 27
2.2.2 Processo de produção ...................................................................................... 27
2.2.2.1 Recepção .................................................................................................. 27
2.2.2.2 Seleção ..................................................................................................... 28
2.2.2.3 Lavagem ................................................................................................... 28
2.2.2.4 Apara......................................................................................................... 29
2.2.2.5 Aspersão ................................................................................................... 29
2.2.2.6 Trituração .................................................................................................. 30
2.2.2.7 Branqueamento ......................................................................................... 30
2.2.2.8 Separação da polpa .................................................................................. 31
2.2.2.9 Evaporação ............................................................................................... 33
2.2.2.10 Mistura/Cozedura .................................................................................... 34
2.2.2.11 Homogeneização ..................................................................................... 35
2.2.2.12 Pasteurização .......................................................................................... 35
2.2.2.13 Enchimento.............................................................................................. 36
2.2.2.14 Estocagem............................................................................................... 37
3 PROJETO ............................................................................................................. 38
3.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO ........................................................................... 38
3.2 CRONOGRAMA ................................................................................................. 41
3.3 MEMORIAL DE CÁLCULO ................................................................................. 42
3.4 DIAGRAMA DE BLOCOS ................................................................................... 42
3.5 LISTA DE EQUIPAMENTOS .............................................................................. 42
3.6 LISTA DE INSTRUMENTAÇÃO E UTILIDADES ................................................ 42
3.7 FLUXOGRAMAS DE PROCESSO E DIAGRAMA DE TUBULAÇÃO E
INSTRUMENTAÇÃO ................................................................................................. 42
3.8 LAYOUT.............................................................................................................. 43
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 44
5 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 45
APÊNDICE A - MEMORIAL DE CÁLCULO ............................................................. 49
A - 1 CAPACIDADE DO PROCESSO E FATURAMENTO........................................ 50
A - 2 BALANÇO DE MASSA, ENERGIA E DIMENSIONAMENTO DOS
EQUIPAMENTOS E TUBULAÇÕES ......................................................................... 51
APÊNDICE B - DIAGRAMA DE BLOCOS ............................................................. 100
APÊNDICE C - LISTA DE EQUIPAMENTOS ......................................................... 102
APÊNDICE D - LISTA DE INSTRUMENTAÇÃO E UTILIDADES .......................... 106
D - 1 LISTA DE INSTRUMENTAÇÃO ..................................................................... 107
D - 2 LISTA DE UTILIDADES .................................................................................. 107
APÊNDICE E - FLUXOGRAMAS DE PROCESSO ................................................ 108
APÊNDICE F - DIAGRAMA DE TUBULAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO ................ 113
APÊNDICE G - LAYOUT ........................................................................................ 115
ANEXO A - DADOS UTILIZADOS PARA CÁLCULO ............................................ 117
ANEXO B - CATÁLOGOS E FICHAS DE SEGURANÇA....................................... 121
12
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 TOMATE
por cerca de 100g de tomate) torna-o recomendável para aqueles que estão em
dieta ou que precisam de um alimento de fácil digestão. O fruto do tomate é a parte
comestível e ele pode ser consumido cru ou cozido. A partir da polpa, podem ser
produzidos o extrato, o purê, o catchup, os molhos para as massas, sucos e até
doces (FERNANDES et al., 2003).
O fruto é uma ótima fonte de vitaminas A, B e C. É, também, rico em fósforo,
ferro, potássio e cálcio, conforme pode ser visto na Tabela 2. Além disso, o tomate é
rico em licopeno, um agente anticancerígeno (BERLINK, 2010). O tomate é
excelente vigorizador do organismo, purificador do sangue, combate doenças do
fígado, o desgaste mental, perturbações digestivas e pulmonares, sendo
contraindicado para pessoas que sofram de fermentações gástricas e acidez no
estômago. Já o suco de tomate puro, servido com salsa, ajuda a dissolver cálculos
renais e, na luta contra infecções em geral, exerce efeito antisséptico no corpo,
neutralizando resíduos ácidos (STERN, 2000).
2.2.1 Matéria-prima
2.2.1.2 Açúcar
2.2.1.3 Cebola
2.2.1.4 Alho
As patologias ou sintomas a serem tratados pelo alho são muito vastos, mas
pode-se resumir a sua eficiência em: distúrbios gastrointestinais, colesterol elevado,
tensão arterial elevada, asma, bronquite, gripe, dores de dentes e, mais
recentemente, os estudos comprovam a sua eficácia em cancro da mama e próstata
(JACINTHO, 2007).
26
2.2.1.5 Salsa
2.2.2.1 Recepção
2.2.2.2 Seleção
2.2.2.3 Lavagem
2.2.2.4 Apara
Muitos tomates retirados na seleção podem ainda ter partes boas que
podem ser reaproveitadas. Entretanto, deve-se cortar uma porção bastante grande
do tomate, de maneira a assegurar a total retirada das partes estragadas. A apara é
feita manualmente (LUCAS et al., 2007).
2.2.2.5 Aspersão
2.2.2.6 Trituração
2.2.2.7 Branqueamento
Esta operação pode ser realizada por peneiras cilíndricas de dois corpos ou
mais, chamada de turbo extrator, que tem a vantagem de se obter um resíduo do
tomate (pele e sementes), com um percentual de umidade entre 5% (suco de tomate
ainda aderente às peles do tomate) isto é, um melhor rendimento na extração do
suco de tomate, enquanto em peneiras convencionais há a necessidade de efetuar
uma operação a mais, com a passagem do resíduo de tomate em equipamentos que
comprimem este resíduo e terminam de retirar o suco ainda aderente às peles do
tomate. Os tomates entram no cilindro por um funil que é, geralmente, alimentado
por um transportador contínuo (TECALIM, 2008).
Outro sistema consta de uma peneira cilíndrica vertical contra a qual os
tomates são lançados violentamente pela força centrifuga.
2.2.2.9 Evaporação
A polpa crua é muito liquida para ser utilizada sem ser concentrada e precisa
ser evaporada até atingir a consistência desejada, antes de ser enlatada ou usada
para a preparação de molho ou qualquer outro produto à base de tomate.
A prática de evaporação para concentrar a polpa de tomate, é também uma
técnica de conservação dos tomates, proporciona maior estabilidade à deterioração
microbiana (alcançada pela redução da atividade de água), diminuição de custos de
elaboração, armazenamento e transporte decorrentes da grande redução de peso e
de volume.
Após a evaporação, a polpa pode ser diretamente transformada em
produtos, tais como, extratos em diferentes concentrações e catchup, ou então ser
embalada e armazenada, para a venda a terceiros, ou para a posterior utilização na
elaboração dos produtos anteriormente citados.
A velocidade de circulação do sumo em contato com a superfície de
aquecimento é, em alguns tipos de evaporadores, determinada pelas correntes de
convecção, provocadas pelo gradiente térmico, e que se formam na massa durante
o aquecimento. É possível aumentar a intensidade das correntes através de
bombas, agitadores e outros mecanismos apropriados.
Um problema que pode diminuir a eficiência do processo é a formação de
depósito sobre a superfície de aquecimento, aumentando a resistência térmica e
baixando significativamente a velocidade de transmissão de calor, provocando um
sobreaquecimento local e, consequentemente, exigindo limpezas mais frequentes
das superfícies aquecedoras. O fenômeno, chamado de incrustação, é causado pela
adesão, nas paredes, de substâncias que, por desnaturação ou degradação, se
separam durante o aquecimento.
34
2.2.2.10 Mistura/Cozedura
2.2.2.11 Homogeneização
2.2.2.12 Pasteurização
36
Os processos pelo qual o produto passou não são suficientes para controlar
os microrganismos. Assim, a pasteurização é fundamental para estabilizar o produto
sob o aspecto microbiológico, pois destrói os microrganismos que podem deteriorar
o composto, neste caso são, principalmente, leveduras e lactobacilos. Não há
necessidade de se realizar a esterilização, pois o pH do produto é menor que 4,5.
A pasteurização é realizada a partir de dois processos diferentes. Pode ser
feita no próprio tacho de formulação encamisado, ou em um trocador de calor
tubular, a 90-95ºC por 15 a 20 minutos (Figura 17). No trocador de calor tubular o
produto é forçado, por meio de bombas de ação positivas, a percorrer um caminho
de vai-e-vem, através da tubulação, o tempo necessário para se atingir a
temperatura desejada. O aquecimento dos tubos é feito por meio de vapor que
circula ao redor dos mesmos. Deve, também, ser termorregulador para manter
constante a temperatura, para se evitar o superaquecimento no caso de paragem de
linha. É indispensável que toda a massa receba um tratamento homogêneo, tanto no
que tange a temperatura, como no tempo (TECALIM, 2008).
Figura 17 - Pasteurizador/Resfriador.
Fonte: TROPICAL FOOD, 2012.
2.2.2.13 Enchimento
2.2.2.14 Estocagem
3 PROJETO
3.2 CRONOGRAMA
3.8 LAYOUT
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M., BONAVENTURA, C., LIMA, A. D., AZAR, L. Alho. Rio de Janeiro:
Tecnologia em gastronomia, UNIRIO, 2011.
FRAIA, R. Sal refinado, marinho e mineral. Saúde com Ciência (revista eletrônica),
2010.
HEREDIA Z., N.A.; VIEIRA, M.C.; WEISMANN, M.; LOURENÇO, A.L.F. Produção e
renda bruta de cebolinha e de salsa em cultivo solteiro e consorciado. Horticultura
Brasileira, Brasília, v. 21, n. 3, p. 574-577, 2003.
MANSANO, F. V., JENG, H. T., SATO, L. M., PEREIRA, L. R., KOBAYASHI, M. J.,
ANDRADE, M. S., SILVA, P. H. S. Processo de produção de molho de tomate.
São Paulo: Faculdade de Ciências Farmacêuticas, USP. 2008.
NAIKA, S., JEUDE, J. L., GOFFAU, M., HILMI, M., DAM, B. A cultura do tomate.
Tradução de Rob Barnhoorn. Fundação Agromisa e CTA, Wageningen, 2006.
OLIVEIRA, C. Cebola: protege contra câncer e muito mais. Saúde é vital [online],
2008.
dia ℎ ℎ
365 × 24 × 0,90 = 7884
ano dia ano
kg 1 ano kg
9.000.000 × ≅ 1.141,55
ano 7.884 h h
kg 24 h kg
1.141,55 × ≅ 27.397,20
h 1 dia dia
Este memorial está separado por etapas, cada uma é representada por sua
figura correspondente, para um melhor entendimento. Os valores demonstrados
neste memorial estão representados em kg/h visto que é um processo, quase
inteiramente, contínuo. Quando necessária, a representação é feita em kg/bat.
A base de cálculo para o balanço de massa é de uma produção horária de
1141,55 kg de molho de tomate tradicional.
O processo de produção do molho de tomate tradicional, inicia-se pela etapa
de seleção, representada pela Figura 20.
A - 2.1 Seleção
kg/
qtomate = 672 m3
3118,56
V = = 4,64 m³
B100
672
Como o cálculo é para uma quantidade maior do que a necessidade por
hora não será utilizada margem de segurança adicional, visto que projetá-lo para
tamanha quantidade já é tido como uma medida de segurança.
Será necessário um tanque com volume final de, aproximadamente, 4 m³. O
tanque será de aço inox.
Corrente 10:
O recebimento da matéria-prima dentro do processo ocorre através da
corrente 10, composta pela fruta (tomate) e suas sujidades.
A base de cálculo, conforme já foi citado, é uma produção de 1141,55 kg/h
e, a partir dos cálculos obteve-se um rendimento de, aproximadamente, 73,21%.
Portanto:
mmoSho de tomate
m10 =
rendimento
1141,55
m10 =
0,7321
Assim, a quantidade necessária por hora é de:
kg/
m10 = 1559,28 ℎ
Desse modo:
kg/
m10,cujeira = 0,0623 × 1593,68 = 66,49 ℎ
53
kg/
m10,tomatec ectragadoc = 0,045 × 1593,68 = 70,17 ℎ
kg/
m10,peSe+cementec = 0,05 × (1 − 0,0623 − 0,045) × 1593,68 = 71,13 ℎ
kg/
m10,poSpa de tomate = 0,95 × (1 − 0,0623 − 0,045) × 1593,68 = 1351,50 ℎ
kg/
mpoSpa de tomate,água+voSáteic = 0,945 × 1351,50 = 1277,17 ℎ
Corrente 300
Aqui acontece a seleção da matéria prima, ou seja, são descartados tomates
em estado de podridão/contaminados. Esta corrente é igual a fração de tomates
estragados da corrente 10, ou seja:
m300 = m10,tomatec ectragadoc
kg/
m300 = 70,17 ℎ
Corrente 20
Após o descarte dos tomates inviáveis para a produção do molho de tomate,
tem-se a massa da corrente 20:
m20 = m10 − m300
kg/
m20 = 1489,12 ℎ
kg/
m20,peSe+cementec = 71,13 ℎ
kg
m20,poSpa de tomate = 1351,50 /ℎ
54
H100 – Esteira
A seleção é feita manualmente em uma esteira. Para o cálculo da velocidade
da esteira utilizou-se a correlação de Liddel (GOMIDE, 1983). Considera-se a
situação mais crítica, ou seja, a entrada do equipamento (corrente 10).
kg/
qaparente,tomate = 672 (LIMA, 2011)
m³
m10
500 ×/1000
vK100 = qaparente
k× / × largura²
1000
Considerando que se deseja utilizar uma esteira com 0,4 metros de largura e
4 metros de comprimento e, um k médio de 1,5, temos:
500 × 1559,28/1000
vK100 =
1,5 × 672/ × 0,4/ ²
1000 0,0254
A - 2.2 1ª Lavagem/Aspersão
Nesta etapa, a água clorada que está no tanque B110 é enviada por
gravidade, através da corrente 200, para o tanque X100.
55
Corrente 200
Será considerado que o B110 enviará água ao tanque uma vez a cada hora.
E esta ficará recirculando no tanque. Para o cálculo da corrente 200, foi admitido
que são necessários 2,5 litros de água para cada kg de tomate mais a quantidade
necessária de hipoclorito de sódio. Para a limpeza dos frutos, a solução final deverá
ter concentração de 200mg/L de hipoclorito de sódio, com 3% de cloro ativo
(MODESTI, 2009). Logo:
m200,K20 = 2,5 × m20
kg/
m200,água = 3722,79 ℎ
kg/
qNaCSO = 1039
m³
0,0002 × m200,K20
V = = 24,81 l/
NaCSO
0,03 ℎ
24,81 × 1039 kg/
m200,NaCSO = = 25,78
1000 ℎ
Então:
56
Considerando que se deseja utilizar uma esteira com 0,95 metros de largura
e um k de 1,65, temos:
500 × 1489,12/1000
vX100,ect =
1,65 × 672/ × 0,95/ ²
1000 0,0254
Corrente 310
Para fins de cálculo, será considerada que a quantidade de água absorvida
pelo tomate no tanque é muito pequena, sendo possível desprezá-la. Admite-se que
nesta primeira lavagem 78,4% da sujeira seja retirada.
kg/
m310,NaCSO = m200,NaCSO = 25,78 ℎ
kg/
m310,água = m200,água = 3722,79 ℎ
kg/
m310,cujeira = 0,784 × m20,cujeira = 52,12 ℎ
Assim:
kg/
m310 = 3800,69 ℎ
Então, durante 1 hora esta corrente ficará recirculando no tanque X100 a uma
vazão de, aproximadamente 15 m³/h.
59
Corrente 315
Após esta 1 hora de recirculação a corrente 310 segue por gravidade para a
estação de tratamento. A corrente 315 é a própria corrente 310.
4 × Qnececcária
D=J = 0,0731m
1
n × vcucção
0,0731
D= = 2,88 in
1
0,0254
De acordo com a Tabela 12 (ANEXO A), para um Dn = 3 in, tem-se um
Dint = 3,068 in, logo:
Dint = 3,068 × 0,0254 = 0,07793m = 77,93mm
Cálculo da velocidade real:
Qnececcária
v = = 0,88 m⁄
reaS
n×Dint² s
( )
4
qágua×vreal×Dint kg/
Re = , sendo: µ = 0,001 m×s
µ
Então:
Re = 68578
Cálculo do fator de Fanning:
s1 = 0,02mm
1
ƒ = = 0,0050
1 0,9 2
0,27×s1
{−4 × log [ +(7) ]}
Dint Re
comprimento = 100m
2×comprimento
ƒ1 × × qágua × vreaS²
Dint
∆P100 =
100000
∆P100 = 0,0994 bar
Os cálculos foram feitos para tubulações de aço inox, porém as tubulações
para transporte das correntes compostas, principalmente, de água serão de
polipropileno. O diâmetro da tubulação será de 3 in, pois o mesmo apresentou uma
perda de carga dentro da faixa permitida (até 0,1 bar).
Para a descarga da bomba, a velocidade recomendada é de 1,5 m/s:
4 × Qnececcária
D2 = J = 0,0597m
n × vdeccarga
0,0597
D= = 2,35 in
2
0,0254
De acordo com a Tabela 12 (ANEXO A), para um Dn = 2,5 in, tem-se um
Dint = 2,469 in, logo:
Dint = 2,469 × 0,0254 = 0,0627m = 62,70mm
Cálculo da velocidade real:
Qnececcária
v = = 1,36 m⁄
reaS
n×Dint² s
( )
4
Então:
Re = 85272
Cálculo do fato de Fanning:
s2 = 0,02mm
1
ƒ2 = = 0,0050
,27×s2 0,9 2
{−4 × log [0 7
+( ) ]}
Dint Re
comprimento = 100m
2×comprimento
ƒ1 × × qágua × vreaS²
Dint
∆P100 =
100000
∆P100 = 0,29 bar
Com base nos cálculos conclui-se que o diâmetro da tubulação será de 2,5
in, pois o mesmo apresentou uma perda de carga dentro da faixa permitida (0,23 –
0,7 bar). A tubulação, aqui, também será de polipropileno.
juntamente com seus coeficientes de perda de carga (K). Estes valores podem ser
conferidos na Tabela 6, de acordo com Perry (1980).
Ʃ K × vreaS²
∆Paceccórioc,cucção =
2 × 9,81
∆Paceccórioc,cucção = 0,0363 m
Para o cálculo da perda de carga nos acessórios para o recalque da bomba,
determinam-se primeiramente os acessórios que serão usados. Estes valores
podem ser conferidos na Tabela 7, também de acordo com Perry (1980).
Ʃ K × vreaS²
∆Paceccórioc,recaSque =
2 × 9,81
∆Paceccórioc,recaSque = 0,7447 m
∆Paceccórioc = 0,0363 + 0,7447 = 0,781 m
Então:
ℎ manométrica = ℎ geo + ∆Pfricção + ∆Paceccórioc
ℎ manométrica = 5,651 m
Através do catálogo de bombas da Omel (ANEXO A), foi determinada a
eficiência, o NPSH requerido e o diâmetro do rotor:
ƞ = 57%
NPSHr = 5,7 m
drotor = 6,5"
63
Corrente 30
A corrente que sai do tanque é então calculada:
m30 = m20 − m310,cujeira
kg/
m30 = 1437,00 ℎ
kg/
m30,peSe+cementec = 71,13 ℎ
kg/
m30,poSpa de tomate = 1351,50 ℎ
Corrente 210
Nos bicos aspersores será considerada uma corrente de água, sendo
utilizado 1 kg de água por kg de tomate. A intenção desta aspersão é retirar o cloro
que pode ter seguido com a corrente 30, evitando que o tomate saia com
quantidades que possam ser consideráveis de cloro após a 2ª lavagem. Desse
modo:
kg/
m210 = m30 = 1437 ℎ
kg/
m210,água = 1437 ℎ
0,0226
dtubuSação = = 0,89 in
0,0254
A tubulação utilizada, então, será de polipropileno com diâmetro de 1
polegada.
Considerando que se deseja utilizar uma esteira com 0,95 metros de largura
e 1,5 metros de comprimento e, um k médio de 1,5, temos:
Corrente 320
A corrente 320 é a corrente 210 que sai na esteira. Desse modo:
kg/
m320 = m210 = 1437 ℎ
0,0226
dtubuSação = = 0,89 in
0,0254
A tubulação utilizada, então, será de polipropileno com diâmetro de 1
polegada.
A - 2.3 2ª Lavagem
Nesta etapa, a água clorada que está no tanque B110 é enviada por
gravidade, através da corrente 210, para o tanque X110.
Corrente 220
Será considerado que o B110 enviará água ao tanque uma vez a cada hora.
E esta ficará recirculando no tanque. Para o cálculo da corrente 220, foi considerada
a mesma concentração anterior. Foi admitido que são necessários 2,5 litros de água
para cada kg de tomate. Logo:
m220,água = 2,5 × m30
kg/
m220,água = 3592,50 ℎ
kg/
qNaCSO = 1039
m³
67
0,0002 × m210,K20
V = = 23,95 l/
NaCSO
0,03 ℎ
23,95 × 1039 kg/
m220,NaCSO = = 24,88
1000 ℎ
Então:
m220 = m210,NaCSO + m210,água
kg/
m220 = 3617,38 ℎ
Considerando que se deseja utilizar uma esteira com 0,95 metros de largura
e um k de 1,65, temos:
68
500 × 1437/1000
vX110,ect =
1,65 × 672/1000 × 0,95/0,0254 ²
Corrente 330
Como feito anteriormente, para fins de cálculo, será considerada que a
quantidade de água absorvida pelo tomate no tanque é muito pequena, sendo
possível desprezá-la. Na segunda lavagem o restante da sujeira é retirada.
kg/
m330,NaCSO = m220,NaCSO 24,88 ℎ
kg/
m330,K20 = m220,K20 = 3592,50 ℎ
kg/
m330,cujeira = m20,cujeira − m315,cujeira = 14,37 ℎ
Assim:
kg/
m330 = 3631,75 ℎ
Corrente 335
Após esta 1 hora de recirculação a corrente 330 segue por gravidade para a
estação de tratamento. A corrente 335 é a própria corrente 330.
Para fins de cálculo, a vazão da bomba foi arredondada para 14,5 m³/h. A
tubulação da bomba P110 foi calculada a partir do diâmetro nominal com uma perda
de carga permissível para 100 metros de tubulação. A classe de tubulação foi 40 S.
Para determinar a velocidade recomendada, foi considerada a corrente
como sendo 100% água, até porque as demais concentrações são relativamente
baixas. Deste modo, de acordo com a Tabela 11 (ANEXO A), a velocidade
recomendada para água na sucção de bombas é de 1 m/s.
Cálculo do diâmetro:
4 × Qnececcária
D=J = 0,0714m
1
n × vcucção
0,0714
D= = 2,81 in
1
0,0254
De acordo com a Tabela 12 (ANEXO A), para um Dn = 3 in, tem-se um
Dint = 3,068 in, logo:
Dint = 3,068 × 0,0254 = 0,07793m = 77,93mm
Cálculo da velocidade real:
Qnececcária
v = = 0,84 m⁄
reaS
n×Dint² s
( )
4
Então:
Re = 65461
Cálculo do fato de Fanning:
71
s1 = 0,02mm
1
ƒ = = 0,0052
1 0,9 2
{−4 × log [ 0 ,27×s1 +(7)
Dint Re
]}
comprimento = 100m
2×comprimento
ƒ1 × × qágua × vreaS²
Dint
∆P100 =
100000
∆P100 = 0,0942 bar
Os cálculos foram feitos para tubulações de aço inox, porém as tubulações
para transporte das correntes compostas, principalmente, de água serão de
polipropileno. O diâmetro da tubulação será de 3 in, pois o mesmo apresentou uma
perda de carga dentro da faixa permitida (até 0,1 bar).
Para a descarga da bomba, a velocidade recomendada é de 1,5 m/s:
4 × Qnececcária
D2 = J = 0,0583m
n × vdeccarga
0,0583
D= = 2,29 in
2
0,0254
De acordo com a Tabela 12 (ANEXO A), para um Dn = 2,5 in, tem-se um
Dint = 2,469 in, logo:
Dint = 2,469 × 0,0254 = 0,0627m = 62,70mm
Cálculo da velocidade real:
Qnececcária
v = = 1,29 m⁄
reaS
n×Dint² s
( )
4
Então:
Re = 80883
Cálculo do fator de Fanning:
s2 = 0,02mm
72
1
ƒ2 = = 0,0051
,27×s2 0,9 2
{−4 × log [0 7
+( ) ]}
Dint Re
comprimento = 100m
2×comprimento
ƒ1 × × qágua × vreaS²
Dint
∆P100 =
100000
∆P100 = 0,27 bar
Com base nos cálculos conclui-se que o diâmetro da tubulação será de 2,5
in, pois o mesmo apresentou uma perda de carga dentro da faixa permitida (0,23 –
0,7 bar). A tubulação aqui, também será de polipropileno.
Ʃ K × vreaS²
∆Paceccórioc,cucção =
2 × 9,81
∆Paceccórioc,cucção = 0,0331 m
Para o cálculo da perda de carga nos acessórios para o recalque da bomba,
determinam-se primeiramente os acessórios que serão usados. Estes valores
podem ser conferidos na Tabela 9, também de acordo com Perry (1980).
Ʃ K × vreaS²
∆Paceccórioc,recaSque =
2 × 9,81
∆Paceccórioc,recaSque = 0,6700 m
∆Paceccórioc = 0,0331 + 0,67 = 0,7031 m
Então:
ℎ manométrica = ℎ geo + ∆Pfricção + ∆Paceccórioc
ℎ manométrica = 5,313 m
Através do catálogo de bombas da Omel (ANEXO A), foi determinada a
eficiência, o NPSH requerido e o diâmetro do rotor:
ƞ = 56%
NPSHr = 5,6 m
drotor = 6,25"
Para o cálculo do NPSH disponível, é preciso conhecer a pressão do
sistema, a altura de sucção, a perda de carga total no escoamento pela tubulação de
sucção e a pressão de vapor.
Cálculo da pressão do sistema:
74
P = 1 bar
P × 100000
ℎ0 = = 10,194 m
1000 × 9,81
ℎ cucção = 0,3 m
Cálculo da perda de carga total no escoamento na sucção:
ℎ c = ∆P cucção,m + ∆Paceccórioc,cucção
ℎ c = 0,9931 m
Cálculo da pressão de vapor:
A pressão de vapor foi determinada pela equação de Antoine, onde os
valores das constantes foram retirados do Cremasco (2002), e a temperatura é de,
aproximadamente, 25°C.
F1
E–
Pvapor = e T1+G1
Corrente 40
A corrente que sai do tanque, limpa, é então calculada:
75
kg/
m40,poSpa de tomate = 1351,50 ℎ
A - 2.4 Trituração
Nesta etapa, os tomates limpos devem ser partidos em pedaços de maneira
que não se quebrem as sementes, que deverão ser separadas da polpa, juntamente
com a pele, numa etapa posterior. Para isto, será necessário um triturador, conforme
Figura 25.
Z200 – Triturador
Aqui, então, o tomate é triturado. O triturador não deve partir as sementes,
pois estas afetarão negativamente a textura do produto e dificultarão o trabalho nas
próximas operações (LUCAS, 2007). A corrente que passa pelo triturador é a
corrente 40, desse modo, o volume necessário é de:
1351,5
VZ200 = = 1,29 m³
1046,15
76
Corrente 50
O tomate sai do triturador na mesma composição e quantidade da Corrente
40, porém agora triturado. Ou seja:
kg/
m50,peSe+cementec = m40,peSe+cementec = 71,13 ℎ
kg/
m50,poSpa de tomate = m40,poSpa de tomate = 1351,50 ℎ
kg/
m50 = m40 = 1422,63 ℎ
1,36
VtotaS = = 1,81 m3
0,75
Será necessário um tanque com volume final de, aproximadamente, 2 m³. O
tanque será de aço inox.
A - 2.5 Branqueamento
Nesta etapa, os tomates triturados sofrem um rápido aquecimento com o
intuito de inativar as principais enzimas responsáveis pela consistência de polpas e
produtos derivados do tomate (PEREIRA, 2007). A inativação enzimática ocorre no
trocador de calor W200 (Figura 26).
78
QM200 = 94,37kW
Para verificar a quantidade de vapor necessário:
QM200
mvaporM200 =
∆ℎ vap,110°C
m 339724,04
vaporM200
=
2230,20
kg
mvaporM200 = 152,33 /ℎ
79
Cálculo do ∆TmS:
Corrente 60
Após a inativação enzimática a corrente de saída do trocador W200 é
denominada Corrente 60. Sua composição não foi alterada, sendo igual a corrente
50:
kg/
m60,peSe+cementec = m50,peSe+cementec = 71,13 ℎ
80
kg/
m60,poSpa de tomate = m50,poSpa de tomate = 1351,50 ℎ
kg/
m60 = m50 = 1422,63 ℎ
S200 – Despolpadeira
Aqui, a corrente 60 que chega à despolpadeira S200 através da bomba
P210, deve sair sem conter peles e sementes. Durante este processo, que é
consideravelmente rápido, ocorre a perda de calor da corrente 60 para o ambiente.
Durante o transporte até o equipamento S200, já é considerada que a temperatura
82
caia de 85°C para 75°C. Durante a separação da polpa, então, admite-se que a
temperatura caia de 75°C para 70°C.
A despolpadeira escolhida é da marca Tropical Food (ANEXO B). O modelo
será similar ao TF BR 300, totalmente em aço inox, porém será construído para uma
capacidade inferior, 2000 kg/h.
Corrente 340
A corrente 60 será, então, separada em uma corrente de rejeitos, composta
de peles e sementes, e uma corrente com a polpa de tomate que será concentrada.
A corrente de rejeitos corresponde a corrente 340. Considera-se que toda a
concentração de peles e sementes seja removida:
kg/
m340 = m60,peSe+cementec = 71,13 ℎ
Corrente 70
A corrente 70 corresponde à polpa de tomate que continua no processo. Sua
quantidade será idêntica a quantidade de polpa presente na corrente 60:
kg/
m70 = m60,poSpa de tomate = 1351,50 ℎ
Esta corrente segue para o tanque B220, em seguida será transportada pela
bomba P220 para o evaporador W210. Lembrando que inicialmente foi dito que
5,5% da polpa de tomate correspondem a sólidos:
kg/
m70,cóSidoc = 0,055 × 1351,50 = 74,33 ℎ
kg/
m70,água+voSáteic = 0,945 × 1351,50 = 1277,17 ℎ
A - 2.7 Evaporação
A corrente 70, composta de polpa de tomate, deverá ser concentrada para
obtenção do produto desejado. Nesta etapa, a concentração ocorre no evaporador
W210 (Figura 28).
84
Corrente 80
A corrente 80 corresponde a polpa de tomate concentrada após passar pelo
evaporador W210. Deseja-se que a corrente 80 possua 7% de sólidos, lembrando
que a corrente 70 possui 5,5%. Sendo assim:
x70,cóSidoc × m70 = x80,cóSidoc × m80
0,055 × 1351,50 = 0,07 × m80
kg/
m80 = 1061,87 ℎ
Destes:
kg/
m80,cóSidoc = 0,07 × 1061,87 = 74,33 ℎ
kg/
m80,água+voSáteic = 1061,87 − 74,33 = 987,54 ℎ
Corrente 350
A água evaporada da polpa de tomate corresponde a corrente 350 e não
será mais utilizada no processo. Assim:
m350 = m70 − m80
kg/
m350 = 1351,50 − 1061,87 = 289,63 ℎ
ℎ i = Cpi × ƒ dt
QM210 = 181,91kW
A quantidade de vapor necessária é calculada da seguinte maneira:
86
QM210
mvaporM210 =
∆ℎ vap,110°C
m 654876,89
vaporM210
=
2230,20
kg/
mvaporM210 = 293,64 ℎ
Cálculo do ∆TmS:
W220 – Condensador
87
QM220 = 6,05kW
Para verificar a quantidade de água a 25°C necessária:
QM220
máguaM220 =
Cpágua × ∆Tfrio
21791,76
máguaM220 =
4,18 × (45 − 25)
kg/
máguaM220 = 260,67 ℎ
Cálculo do ∆TmS:
∆T1 = 65 − 45 = 20°C
∆T2 = 47 − 25 = 22°C
88
∆T1 − ∆T2
∆TmS = ∆T1
ln(∆T )
2
20 − 22
∆TmS = 20
= 20,98°C
ln(22 )
Cálculo da área de troca térmica:
21791,76
AM220 = = 0,3 m²
3600 × 20,98
A - 2.8 Mistura/Cozedura
Nesta etapa, a polpa de tomate já concentrada será misturada a corrente de
ingredientes (sal, cebola, alho, salsa, etc) e cozida (Figura 29). Atingindo a
composição final do molho que seguirá para as etapas de acabamento. Esta etapa,
diferentemente do resto do processo, será realizada em bateladas.
Corrente 240
A corrente 240 corresponde a corrente de ingredientes para o preparo do
molho de tomate e possui composição de modo que o produto final tenha a receita
conforme Tabela 10.
Como se deseja obter uma produção de 1141,50 kg/h, dos quais 6,98%
correspondem aos ingredientes, então a quantidade necessária da corrente de
ingredientes será:
m340 = 0,0698 × 1141,50
kg/
m340 = 79,68 ℎ
Dos quais:
0,5 kg
m340,caS refinado = × m340 = 5,71 /ℎ
6,98
0,2 kg
m340,açúcar crictaS = × m340 = 2,28 /ℎ
6,98
5 kg
m340,ceboSa frecca = × m340 = 57,08 /ℎ
6,98
0,04
m340,aSho em pó = × m340 = 0,46 kg/ℎ
6,98
0,02
m340,caSca em fSococ = × m340 = 0,23 kg/ℎ
6,98
1,20
m340,óSeo de coja refinado = × m340 = 13,70 kg/ℎ
6,98
0,02
m340,gSutamato monoccódico = × m340 = 0,23 kg/ℎ
6,98
QR300 = 34,95 kW
A quantidade de vapor necessária é calculada da seguinte maneira:
QR300
mvaporR300 =
∆ℎ vap,110°C
m 125821,75
vaporR300
=
2230,20
kg/
mvaporR300 = 56,42 ℎ
de calor para um reator jaqueta, contendo vapor na jaqueta, e com uma viscosidade
média alta é na faixa de 340-910 J/(s.m².°C))
Deste modo:
8 = 0,28 ℎ
Este é o tempo que levará para o aquecimento do molho de tomate,
considerando que também estará sendo feita a agitação, o tempo considerado para
ambos os processos será de 0,5 h, sendo que a temperatura deverá ser controlada
para não ultrapassar os 75°C.
Corrente 90
O molho de tomate, que sai do tanque de mistura e aquecimento,
corresponde a corrente denominada 90. A corrente é composta da polpa de tomate,
proveniente da corrente 80, e dos demais ingredientes adicionados através da
corrente 240. Deste modo:
kg/
m90,ingredientec = m240 = 79,68 ℎ
kg/
m90,poSpa de tomate = m80 = 1061,87 ℎ
A - 2.9 Homogeneização
Nesta etapa o molho de tomate já cozido passa por um homogeneizador
(Figura 31), onde se fragmentam finamente os sólidos em suspensão. Aumenta-se,
assim, a viscosidade do molho, obtendo-se uma textura mais suave (LUCAS, 2007).
X400 – Homogeneizador
Após a mistura ser aquecida e misturada, ela ainda passará por um
homogeneizador, aonde serão fragmentados os possíveis sólidos em suspensão,
deixando o molho mais homogêneo.
O homogeneizador escolhido é da série MCHELANGELO, modelo HA31015,
do fornecedor BERTOLI (ANEXO B). O qual possui as seguintes informações:
3
Vazão máxima: 2 m
h
Corrente 100
A corrente que sai do homogeneizador é a mesma corrente que entra. Deste
modo:
kg/
m100,ingredientec = m90,ingredientec = 79,68 ℎ
kg/
m100,poSpa de tomate = m90,poSpa de tomate = 1061,87 ℎ
kg/
m100 = m90 = 1141,55 ℎ
A - 2.10 Pasteurização/Resfriamento
O molho de tomate já homogeneizado deve ser pasteurizado para estabilizar
o produto sob o ponto de vista microbiológico. A corrente 100 que sai do
homogeneizador segue, então, para um trocador de calor tubular, onde será
pasteurizado (Figura 32).
kg/
m110,poSpa de tomate = m90,poSpa de tomate = 1061,87 ℎ
kg/
m110 = m120 = 1141,55 ℎ
Embalagem
Para a parte de embalagem foi escolhida a Enchedeira Asséptica, modelo
EA-1C-BC, da empresa Tropical Food (ANEXO B). O equipamento é feito em aço
inox e será construído para que resultem em embalagens do tipo “pouch” de 340g
cada.
APÊNDICE B
DIAGRAMA DE BLOCOS
101
APÊNDICE C
LISTA DE EQUIPAMENTOS
103
Motor elétrico
PM110 -
3/4 cv
Bomba Helicoidal
P200 Não dimensionado.
Vazão: 1,36 m³/h
Motor elétrico
PM200 ??cv Não dimensionado.
Bomba Helicoidal
P210 Não dimensionado.
Vazão: 1,36 m³/h
Motor elétrico
PM210 ??cv Não dimensionado.
Bomba Helicoidal
P220 Não dimensionado.
Vazão: 1,29 m³/h
Motor elétrico
PM220 ??cv Não dimensionado.
Bomba de Vácuo
P230 Não dimensionado.
Vazão: ??
Motor elétrico
PM230 Não dimensionado.
??cv
Bomba Helicoidal
P240 Não dimensionado.
Vazão: 1,01 m³/h
Motor elétrico
PM240 Não dimensionado.
??cv
Bomba Helicoidal
P300 Não dimensionado.
Vazão: 4,06 m³/h
Motor elétrico
PM300 Não dimensionado.
??cv
Bomba Helicoidal
P310 Não dimensionado.
Vazão: 4,36 m³/h
Motor elétrico
PM310 ??cv Não dimensionado.
Bomba Helicoidal
P400 Não dimensionado.
Vazão: 1,09 m³/h
Motor elétrico
PM400 ??cv Não dimensionado.
Bomba de Deslocamento
P410 Positivo Não dimensionado.
Vazão: 1,09 m³/h
Motor elétrico
PM410 ??cv Não dimensionado.
Bomba de Deslocamento
P420 Positivo Não dimensionado.
Vazão: 1,09 m³/h
Motor elétrico
PM420 ??cv Não dimensionado.
Tanque de Mistura
Enjaquetado
Pressão interna: 6 bar
Volume: 500 gal
R300 Pressão da jaqueta: 4,8
Material: Aço Inox
bar
Área de Troca Térmica: 7,43
m²
Despolpadeira
Cap. necessária: 1422,63
S200 Material: Aço Inox
kg/h
Capacidade: 2000 kg/h
W200 Inativador Enzimático -
105
D - 1 LISTA DE INSTRUMENTAÇÃO
D - 2 LISTA DE UTILIDADES
Utilidades Capacidade
9012,96 kg/h +
Água equipamentos não
dimensionados
Combustível
Não calculado
caldeira
Energia elétrica Não calculado
445,97 kg/h +
Vapor saturado
equipamentos não
110°C (caldeira)
dimensionados
APÊNDICE E
FLUXOGRAMAS DE PROCESSO
APÊNDICE F
DIAGRAMA DE TUBULAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO
APÊNDICE G
LAYOUT
ANEXO A
DADOS UTILIZADOS PARA CÁLCULO
118
ESTEIRA TRANSPORTADORA
124
TANQUE DE ARMAZENAMENTO
125
ESTEIRA SUBMERSA
126
ESTEIRA ROLANTE
127
TRITURADOR
Stainless steel Stainless steel Stainless steel Stainless steel Stainless steel Stainless steel Stainless steel
Material
304 304 304 304 304 304 304
Notes: Dimension (adjust according to the required capacity of the customer). Shanghai Jiadi Machinery Co., Ltd
reserves the right of final technology explanations
128
BOMBA HELICOIDAL
129
INATIVADOR ENZIMÁTICO
Considerando que uma eficiente inativação enzimática permite obter uma elevada
consistência no produto final, o sistema Tropical UHV permite alcançar níveis de
consistência excepcionais devido ao seu processo tecnológico.
.
130
DESPOLPADEIRA
O grupo è acionado por motor elétrico com acoplamento elástico; e possui corpo em aço
carbono para o suporte do eixo central, mediante dois mancais a rolamentos auto-
compensadores.
Totalmente construído em aço inox 18/8 AISI 304 ou material atóxico sanitário.
131
EVAPORADOR
MODELOS:
TF AN 330 - capacidade de processamento 330 tons/dia de tomate
TF AN 660 - capacidade de processamento 660tons/dia de tomate
TF AN 1000 - capacidade de processamento 1000 tons/dia de tomate
Com capacidade máxima para processar até 1.000 ton/24h, em triplo efeito térmico. O concentrador a circulação
forçada è ideal para:
• concentração de sucos com baixo teor de sólidos solúveis e alto teor de sólidos em suspensão ;
• obtenção de concentrados de elevada consistência com sucos não excessivamente termosensíveis.
As características principais destes concentradores, em triplo efeito térmico de fluxo concorrente, são a elevada
capacidade de evaporação e o menor gasto de vapor. Os concentradores evaporadores em triplo efeito Tropical,
são normalmente utilizados na concentração de suco de tomate, para a produção de extrato e purê. O gasto de
vapor è inversamente proporcional à quantidade dos efeitos térmicos. No caso do simples efeito a relação do
gasto vapor-água evaporada é teoricamente 1:1, duplo efeito 1:2 e triplo efeito 1:3.
Em cada efeito o aquecimento é produzido por dois feixes tubulares sendo um ascendente e outro descendente,
obtendo maior superfície de troca térmica com menor capacidade de bombeamento.
A maior superfície de troca térmica permite também uma menor temperatura de aquecimento do vapor no 1°
efeito em relação aos concentradores tradicionais, melhorando a qualidade do produto final em relação à cor e
aroma.
A velocidade do produto nos tubos trocadores dos três estágios é superior a 2mt por segundo, evitando
incrustações mesmo com produtos de elevada consistência.
O funcionamento do concentrador é totalmente automático, a alimentação do suco nos vários estágios é
controlada por reguladores de nível eletrônicos e a extração do concentrado por refratômetro eletrônico que
regula o brix desejado.
O sistema de recirculação com dois feixes tubeiros, sendo um ascendente e outro descendente, permite:
• elevada troca térmica com menor volume de produto
• entrada na câmara em alta turbulência
• separação da água evaporada mais rápida
• menor arraste de aromas e produto
• tempo de residência mais baixos
• equipamento mais compacto
• menor gasto com soluções de limpeza e água potável
• melhor eficiência térmica
• melhor cor e viscosidade
O condensador, do tipo semibarométrico, é construído totalmente em aço inox e possui três estágios de
condensação.
Como opcional pode ser fornecido o sistema supervisório para controle e supervisão das operações através de
terminal remoto.
132
HOMOGENEIZADOR
134
PASTEURIZADOR/RESFRIADOR
BOMBA MONO
para alimentar a bomba a pistões
ENCHEDEIRA ASSÉPTICA