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Universidade Federal Fluminense

Disciplina: Libras I – Segunda: 16h – 18h – Turma A3

Professora: Gildete Amorin

Aluna: Joyce Berguerand de Souza

O documentário “Travessia do Silêncio” reúne várias histórias envolvendo


questões de deficiência auditiva, destrinchando questionamentos, que geralmente são
levantados sobre a língua de sinais. Apresenta como tem casos e casos em que o modo
de lidar com a surdez são diferentes. Além de resaltar as dificuldades que o deficiente
auditivo encontra em algumas situações até mesmo para aprender essa língua. Sendo
que a dificuldade nem sempre esta vinculada a quem aprende, mas também a quem
ensina, como em um caso tratado no documentário em que um aluno do Instituto
Nacional de Educação de Surdos (INES) questiona sobre o fato de alguns professores
não saberem usar da língua de sinais de forma correta para ensinar algumas matérias.

O documentário foi apresentando vários casos que sempre são questionados


quando se trata da forma de aceitação ou não da deficiência auditiva. No começo se tem
a história de dois filhos que nasceram surdos e que os pais foram explicando como
perceberam essa deficiência e diante disso buscaram meios, como cirurgias para reverter
esse caso. Outra história já é completamente diferente. É a de uma filha de deficientes
auditivos que foi crescendo aprendendo a língua de sinais até mesmo para se comunicar
com os pais, e que na verdade não encontrou dificuldade em se comunicar em libras, e
sim quando foi para a escola aprender a ler e escrever como uma pessoa sem a
deficiência. Isso mostra claramente como é importante a relação e a forma de
comunicação entre os deficientes auditivos, ser mais naturalizada, pois infelizmente
ainda se tem casos em que os pais não entendem a necessidade de ensinar a língua de
sinais para o filho, já que persistem em ensina-lo a falar.

Para exemplificar essa questão. O documentário mostra o depoimento de uma


mãe que seu filho perdeu a audição com poucos meses de vida por um erro médico, e
que ela não aceito que seu filho não “falasse”, insistindo que ele aprendesse a falar.
Mostrando como tem uma rejeição ou até mesmo uma não aceitação por parte dos pais
para com a questão da surdez. Não preferindo o uso de sinais e sim tratamentos para
desenvolver a falar.

O documentário retrata vários outros casos, e deixa clara a mensagem da


diversidade de questões e situações que não envolvem o uso da língua de sinais,
demonstrando que há uma necessidade de contribuir para a construção de uma
naturalidade do uso dessa língua, mesmo que tal já tenha um certo grau de
conscientização por parte de alguns pais, como tratados no vídeo.

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