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NORMA REGULAMENTADORA 35

TRABALHO EM ALTURA

Apresentado por
Cassio Bresolin Arar
Tecnólogo em Segurança do Trabalho
CREA: 157418-0
Fone: (51) 3416-3339 E-mail: contato.reoli@gmail.com
ESTRUTURA DA NR 35

• 35.1 – Objetivo e Campos de aplicação;


• 35.2 – Responsabilidades;
• 35.3 – Capacitação e Treinamento;
• 34.4 – Planejamento, Organização e Execução;
• 35.5 – EPI, Acessórios e Sistemas de Ancoragem;
• 35.6 – Emergência e Salvamento;
• Glossário;
TREINAMENTO
Para reduzir os riscos, o
empregador precisa
promover um programa de
capacitação dos
trabalhadores que realizarão
trabalho em altura. Quanto
melhor e mais completo o
treinamento, menores os
riscos!
QUEM PODE TRABALHAR EM ALTURA?

O trabalhador autorizado para trabalho


em altura é aquele que, depois de treinado
e ter sua saúde avaliada, foi considerado
apto para a atividade com autorização
formal da empresa. O empregador deve
realizar exame médico voltado a problemas
que possam originar mal súbito e queda de
altura.
PRECAUÇÕES
No planejamento do trabalho, o empregador
deve adotar (nesta ordem):
• Medidas para evitar o trabalho em altura, se
existir outra forma de realizar a tarefa;
• Medidas para eliminar o risco de queda, se não
for possível trabalhar de outra forma;
• Medidas para minimizar as consequências da
queda, quando o risco não puder ser
eliminado.
E mais: todo trabalho em altura deve ser
realizado sob supervisão e pela Análise de Risco
de acordo com a atividade.
PT – PERMISSÃO DE TRABALHO

Atividades de trabalho em altura que não forem rotineiras


devem ser previamente autorizadas por uma Permissão de
Trabalho. Ela deve conter:

• Os requisitos mínimos para a execução do trabalho;


• As medidas estabelecidas na Análise de Risco;
• A relação de todos os envolvidos e suas autorizações;
• Validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de
trabalho;
• A aprovação do responsável pela disponibilização no local de
execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada;
APTIDÃO PARA O
TRABALHO
A aptidão para trabalho em altura deverá ser consignada no
atestado de saúde ocupacional do trabalhador.

Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja


forma será definida de risco de acordo com as peculiaridades da
atividade.
SPCQ – SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
É obrigatória a utilização de proteção contra quedas sempre que não for
possível evitar o trabalho em altura.
A. Ser adequado à tarefa a ser executada;
B. Ser selecionado de acordo com ANÁLISE DE RISCO, considerando, além
dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais;
C. Ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho;
D. Ter RESISTÊNCIA para suportar a força máxima aplicável prevista quando
de uma queda;
E. Atender às NORMAS TÉCNICAS nacionais ou na sua inexistência às
normas internacionais aplicáveis;
F. Ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática
de INSPEÇÃO.
SPCQ – SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

A seleção do Sistema de Proteção Contra Quedas deve considerar:

A. Sistema de proteção INDIVIDUAL contra quedas - SPCIQ;

B. Sistema de proteção COLETIVA contra quedas - SPCCQ;


SPCIQ – SISTEMAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA
QUEDAS
SPCIQ – SISTEMAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS
OBS.: SOBRE O CA: Conforme as normas da ABNT NBR
11370/2001 - “Cinturão de Segurança é composto pelo
conjunto: cinturão, talabarte e demais dispositivos legais.”

Estes dispositivos estão contemplados na NBR


14.626/2000 juntamente com a NBR 11.370/2001 -
dispositivo de trava-quedas é utilizado com o cinturão de
segurança e demais itens da norma.

Sendo assim o CA dos equipamentos só é válido para


o conjunto de uma mesma marca, não sendo permitido o
uso destes equipamentos de fabricantes diferentes, salvo
exceções de acordos entre fornecedores.
SPCIQ – SISTEMAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS
SPCIQ – SISTEMAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS

MOSQUETÕES
SPCIQ – SISTEMAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS
TALABARTE
O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e considerando suas
limitações de uso, não pode ser utilizado:

a) Conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor;


(NR)

b) Com nós ou laços. (NR)


SPCIQ – SISTEMAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS
TALABARTE
SPCIQ – SISTEMAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS
TALABARTE

ERRADO
SPCIQ – SISTEMAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS
TALABARTE

ERRADO
PONTOS DE ANCORAGEM
OBS: Efeito Chicote
Comprimento do Talabarte

Ponto de Equilíbrio

Distância máxima entre o pé


Do usuário e os pontos de
Ancoragem (Aprox. 1,5m)

Altura Segura

(1 metro)
(Aprox. 1 metro)
QUANDO USAR ABSORVEDOR DE QUEDAS

(Ideal) (Aceito) (Não é Aceito)


FATOR DE QUEDAS - 0
FATOR DE QUEDAS - 0
FATOR DE QUEDAS - 1
FATOR DE QUEDAS - 1
FATOR DE QUEDAS - 2
FATOR DE QUEDAS - 2
FATOR DE QUEDAS
FATOR DE QUEDAS
FATOR DE QUEDAS
TABELA – CORPO EM QUEDA LIVRE

PLANILHA DE CÁLCULOS DE UM CORPO EM QUEDA LIVRE 100 Kg

TEMPO ALTURA DE QUEDA VELOCIDADE ENERGIA CINÉTICA

S M Km /h j

1 4,9 35,00 4802

2 19,6 70,56 19208

3 44,1 105,84 43218

4 78,4 141,00 76832


SISTEMAS DE ANCORAGEM

Devem ser utilizados,


obrigatoriamente, com a corda
de poliamida com 12
milímetros de diâmetro,
especificada no anexo I da NR
18 do MTE.
SISTEMAS DE ANCORAGEM

O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco


PLATAFORMAS DE TRABALHO

ERRADO
CABOS DE AÇO - MONTAGEM
SISTEMAS DE ANCORAGEM

• O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e


dotado de dispositivos para conexão em sistema de
ancoragem;

• O talabarte e o dispositivo trava quedas devem estar


fixados acima do nível da cintura do trabalhador,
ajustados de modo a restringir a altura de queda e
assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as
chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.
CHECK LIST

• Antes do inicio dos trabalhos deve ser efetuada


inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e
sistemas de ancoragem.

• Os EPI’s, acessórios e sistemas de ancoragem que


apresentarem defeitos, degradação, deformação ou
sofrerem impactos de quedas devem ser
descartados.
ANCORAGEM
CAPA PROTETORA DAS ALMAS, AS ALMA INTERNA DE PROTEÇÃO
CORES DETERMINAM TIPO E FITA DEMONSTRATIVA DA NORMA
MATERIAL DA CORDA REGULAMENTADORA DA NR18

Almas de resistência,
ALMA EXTERNA PROTETORA estrutura que da a
resistência da corda.
NÓ 8 SIMPLES E NÓ 8 DUPLO
PROTEÇÃO / ANCORAGEM

Protetor de Corda

Ancoragem
TIPOS DE PTA
GLOSSÁRIO
• MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS.SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO 77°EDIÇÃO 2016
• MANUAL PRÁTICO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO
TRABALHO,EDITORA YENDIS.
• GUIA PRATICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO,EDITORA ÉRICA.
• PERGUNTA E RESPOSTA COMENTADAS EM SEGURANÇA DO
TRABALHO, EDITORA YENDIS.
• CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO, EDITORA RIDEEL
• PORTARIA MTE Nº1113 21 DE SEREMBRO 2016

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