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23/03/2013

Prof. Cláudio Coutinho

- O hipotálamo e a hipófise anterior secretam proteína e hormônios


peptídicos, que controlam a atividade das gônadas.
- A adeno-hipófise (pars distalis) produz FSH, LH e prolactina, hormônios
que controlam os processos reproduivos.
- A conexão do hipotálamo com a adeno-hipófise não envolve a passagem
direta de axônio através da haste neural. Um sistema venoso porta conecta
a EM no interior do hipotálamo à adeno-hipófise. Substâncias hipotalâmicas
que controlam a adeno-hipófise são carrreadas da EM do hipotalámo para a
hipófise por meio de um sistema venoso porta.
- O GnRH, um peptídio, produzido no núcleo pré-optico medial. e a
dopamina um aminoácido produzido no arqueado, ambas as substâncias
são transportadas do hipotalamo para a EM por axônios, onde são liberadas
no sistema venoso porta.

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Liberação das gonadotrofinas


- O principal padrão secretor de gonadotrofina é na forma
pulsátil; o padrão é comandado por secreção pulsátil de
GnRH do hipotálamo.
- O GnRH farmacologicamente administrado de forma
continua, o sistema pode ser regulado para baixo. A
ocupação contínua dos receptores de GnRH nos
gonadotropos pelo GnRH interrompe o sinal intracelular para
a síntese e a liberação de gonadotrofinas.
- Em geral o sistema gerador de pulsos para a secreção de
gonadotropina aumenta na fase folicular e dimui na fase lútea
do ciclo estral.
- O estrogênio diminui a amplitude do pulso, e a progesterona
diminui a frequência do pulso de secreção de gonadotropina.
Isso significa que durante a fase folicular, a frequência do
pulso aumenta devido à ausência de progesterona, e a
amplitude do pulso aumenta graças `a presença de
estrogênio.

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Esta combinação de aumento de freqüência do pulso


e redução na sua amplitude é importante para
alimentar a fase de crescimento final do
desenvolvimento do folículo antral.

- O hipotálamo e a adeno são capazes de responder a um


aumento mantido na secreção de estrogênio com maior
secreção de gonadotropinas, relação denominada retro
alimentação positiva.
-O aumento mantido nas concentrações de estrogênio, que
ocorre por um a vários dias durante o desenvolvimento final
do foliculo antral , aumenta a secreção de gonadotropina,
por aumentar a frequência da liberação pulsátil de GnRH e,
como resultado, a secreção de gonadotropina.
- É reconhecido que o passo inicial na ativação de GnRH
está ligado a receptores especificos nos gonadotrofos, tem-
se mostrado que o número de receptores pra GnRH
aumenta durante a metade da fase lútea e permanece
relativamente alta no dia do estro.
- Em essência, a frequência da liberação pulsátil de
gonadotrpinas supera sua depuração metabólica

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- O objetivo do pico de LH é induzir modificações no folículo que levem à


sua ruptura (ovulação). Por certo, tem-se estabelecido um feedback
atuante entre o LH, estadiol e progesterona, com relaçào a secreção de
GnRH.
- A progesterona suprime a liberação pulsátil de LH, frequentemente os
pulsos de LH são baixos antes da regreção do CL, com a dimuição da
progesterona e desaparecimento da fase lútea, a inibição sobre o LH é
removida então os picos de LH aumentam em frequência, isto eleva o
LH na circulação, promovendo estímulos para que na fase folicular se
incrementem a secreção de estradiol do folículo ovariano que por sua
vez, via feedback positivo, aumente o LH que causa ovulação e início da
fase de luteinização.
- Existem evidências de um mecanismo mediado pelo estradiol que leva
a mudança do pico episódico de GnRH para uma forma continua, 16 a
24 horas após a elevação de estradiol na circulação, o qual refletiria na
dessincronização dos neurônios GnRH que antes disparavam unidos.
- A duração do pico de gonadotrofina é relativamente curta ( em geral,
12 a 24 horas), quem sabe devido a concentração do principal fator que
determina a resposta, o estrogênio, diminua a medida que o(s) folículos
(s) responda ao pico pré-ovulatório de gonadotrofina.

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•Padrão e duração da secreção (secreção episodica- controle nervoso)

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- A secreção de gonadotrofinas é modificada pelos


hormônios esteróides ovarianos estrôgenio e
progesterona, em sua maior parte esses hormônios
consistem em suprimir a secreção de gonadotrofinas.

- Embora haja diferenças no local de ação na supressão


entre as espécies, parece que o local hipotalâmico para
inibição por feedback negativo de FSH e LH pela
progesterona e pelo estrogênio é uma area
imediatamente acima da EM, conhecida como nucleo
arqueado.

- O local hipotalâmico para estimulação por feedback


positivo da liberação de gonadotrofina talvez seja mais
anterior, p.ex. região hipotalamica pré- óptica anterior.

- A secreção de gonadotrofinas pode ser modificada por


hormônios peptídicos produzidos pelo hipotalámo e pelo
ovário. A β-endorfina, um peptídio opióide produzido a partir
da molécula precursora hipotalâmica pró-opiomelanocortina,
pode inibir a secreção de LH quando administrada por via
sistêmica.

- Outro hormônio, a inibina , uma proteína produzida pela


granulosa do folículo em desenvolvimento, também inibe a
secreção de gonadotrofina, em particular de FSH, durante os
estágios finais do desenvolvimento do folículo.

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- A prolactina é o terceiro hormônio produzido na adeno,


que tem importância no processo reprodutivo,
principalmente por seu efeito sobre a glândula mamária e a
lactação em mamíferos, sua liberação também é pulsátil,
seu controle é mais na inibição do que na estimulação.
- A catecolamina dopamina, produzida pelos neurônios do
hipotalámo ventral (núcleo arqueado) é um inibidor potente
de prolactina.
- O peptidio intestinal vasoativo (PIV), um estimulador
potente da prolactina, talvez desempenha um papel
fisiológico na secreção de prolactina, através da inibição
da síntese de dopamina no interior do hipotalámo..
- Os estrogênios podem aumentar a secreção de prolactina
pelos lactotrofos, por diminuirem a sensibilidade dos
mesmos à dopamina e aumentarem o número de
receptores para o TRH

ENDOCRINOLOGIA do EIXO HIPOTÂLAMICO HIPOFISÁRIO


OVARIANO

- GnRH
- Controle e Regulação

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- A secreção de neurohormônios, decapeptídios, ordenam a


liberação dos hormônios gonadotrópicos da adeno e assim
controlam a atividade funcional das gônadas. O GnRH é
sintetizado em neurônios do hipotalámo e liberados na
vascularização sanguínea porta, através desta vasculaização
a EM é responsável de suprir as necessidades nutritivas da
zona interna e externa da adeno, coletar e transportar os
neurônios hipofisiotrópicos .

- A EM assume um papel de pivor (eixo) não somente como


terminal de linha, pelo qual as informações neurais são
transportadas para AD, mas também como passagem de
hormônios hipofisários, que podem ir em sentido retrógado
ter acesso ao SNC.

- Na fase luteal os pulsos de GnRH são de amplitude


maior e menor frequência, devido ao feedback esteroidal.
- No entanto na fase folicular os picos se tornam mais
freqüentes, fortes e sustentados e no momento da onda
pré-ovulatória os picos ocorrem de 30 a 45 minutos de
intervalos, formando uma onda continua e sustentada.
- A regulação da secreção do FSH é diferente do LH A
liberação de FSH não esta intimamente relacionada com
estímulos de GnRH, parece que o GnRH não é preciso
para a liberação de FSH e sim para a síntese, a liberação
de FSH é passiva.
- Evidencias mostram que o FSH é regulado por efeitos
direto de estradiol e inibina à nível da hipófise.
- Tem sido demonstrado que o FSH e LH são produzidos
em células gonadotropas diferentes, ou seja em
gonadotropas distintas e morfologicamente diferentes, as
células não contém os dois hormônios.

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- Na fêmea: O LH estimula a ovulação, luteinização e produção de


progesterona. O FSH estimula o crescimento e maturação folicular,
aumenta a síntese de estradiol, estimula a meióse, induz a formação de
receptores para LH na granulosa e melhora a atividade enzimática de
produção de Colesterol à progesterona.

- O hCG encontrado na urina de mulher gestante, sintetizadas pelas


células Sinciciotrofoblasto, da placenta, tem atividade igual ao LH, acido
siálico 9,5 a 10,9.

- O eCG encontrado no soro da Égua prenha, sintetizado pelas células


dos cálices endometriais, apresenta atividade similar ao FSH, acido
siálico 9,4.

- O hipotalámo faz a integração das informações do meio interno


(feed-back negativo e positivo, estado nutricional ) do meio externo
(fotoperiodo, presença do macho ) e subsequentemente regula a
secreção de gonadotropinas hipofisárias.
- O GnRH é sintetizado nas celulas neuroendocrinas localizadas nos
núcleos pré-optico, supraquiasmático e arcuado e transportado
pelos axonios que terminam na eminência média.
- Em respostas à informações fisiológicas apropriadas, o GnRH é
secretado de uma maneira pulsátil nos arredores dos capilares que
drenam os vasos portais hipotâlamico-hipofisários os quais
transportam o GnRH para a adenohipófise.
- As gonadotrofinas também são secretadas de maneira pulsátil em
respostas ao padrão de secreção do GnRH.

- O padrão pulsátil de LH varia durante o ciclo estral e está


relacionado com as concentrações circulantes de progesterona

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- O ciclo estral é regulado por hormônios secretado pelo hipotalâmo,


hipófise, ovário e útero.
- O ciclo estral é dividido em tres estágio -Fase folicular (maturação do
folículo pré-ovulatório), estro e fase lútea.
- A fase folicular começa no momento de regressão do corpo lúteo na
fêmea não gestante.
- As concentrações plasmatica de progesterona diminui, a secreção pulsátil
de LH aumenta ( provalmente devido a diminuição do feed-back negativo
da progesterona). Concidente com o aumento do LH, as concentrações de
estradiol também aumentam, o qual leva ao estro (exteriorização) e a
indução da onda pré-ovulatória de gonadotropina.
- A onda pré-ovulatória de LH inicia uma cascata de eventos intrafolicular,
resultando em ruptura folicular e luteinização.

- A fase lutea começa após a ovulação e termina com a


luteolíse.
- Durante a fase lutea, concentações de progesterona estão
positivamente correlacionada com alterações no peso do
corpo lúteo.
- O padrão de secreção do LH altera-se durante a fase lutea.
Durante a formação do corpo lúteo ou a regressão, quando a
concentração do plasma de progesterona são baixa, o padrão
de secreção de LH tem sido caracterizado como pulsos de alta
frequência e baixa amplitude; no entanto na metade da fase
lutea ( progesterona alta), o padrão pulsatil de secreção de LH
é caracterizado pela baixa frequência e alta amplitude.
- Em bovinos, como em bubalinos a secreção uterina de
prostaglandina (PGF2α) aumentam durante a fase lutea para
provocar a regressão do corpo lúteo.

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ENDOCRINOLOGIA do EIXO HIPOTÂLAMICO HIPOFISÁRIO OVARIANO


Secreção de GnRH: controle e regulação

- A foliculogênese é um processo, envolvendo o


desenvolvimento de um folículo primordial (oócito mais uma
simples camada de células pregranulosas) até um folículo
preovulatório.
- O processo de folículogênese é divido em três fases:
recrutamento, seleção e dominância.
Após o recrutamento, varios dos folículos recrutados são
selecionados para escapar da atresia e continuar até a
ovulação.
- O crescimento folicular tanto em vaca bovina como bubalina
ocorrem em ondas.

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- Um aumento transitório no FSH ocorre antes de cada


onda folicular em bovinos e bubalinos e parece ser o
iniciador da onda de crescimento folicular.
- Durante a fase folicular, a maturação do foliculo pré-
ovulatório resulta de ações coordenadas da LH e FSH
sobre as células da teca e da granulosa, respectivamente.
- O LH liga-se a receptores da membrana da teca interna e
estimula a sintese de androgênos, os quais
subsequentemente por difusão através da membrana
basal atravessam para as celulas da granulosa.
- O FSH adere-se aos receptores da granulosa e
aumentam a atividade de aromatase, que converte
androgeno em estradiol.
- As concentrações circulantes aumentadas de estradiol
desencadeam o comportamento de cio e induzem a onda
pré-ovulatória de gonadotropina.

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- A proliferação do óocito, por divisão mitótica, termina por volta da época


do nascimento na maioria das espécies mamíferos. Os óocitos iniciam o
processo de redução do número de cromossomas por meióse, após o
nascimento, sob a influência do fator desencadeador da meiose.
- O processo é logo interrompido no diplóteno, estágio I da meióse, pelo
fator inibidor da meiose.
- O desenvolvimento inicial do folículo envolve o crescimento do óocito. Tal
crescimento é acompanhado por intensa atividade de síntese, com grande
quantidade de RNA sendo sintetizada. Ao mesmo tempo células
foliculares começam a dividir-se e formam uma granulosa com a
espessura de várias camadas celulares.
- As células da granulosa então, secretam outra substância limitante, a
zona pelúcida, interna à granulosa, que circunda imediatamente o óocito.
- As células da granulosa mantêm contato com o óocito através da zona
pelúcida, mediante o desenvolvimento de processos citoplasmático.
- A interação entre as células da granulosa é facilitada por junções
intercaladas. Essa forma de comunicação é importante, porque a
granulosa não tem suprimento sanguíneo; os vasos sanguíneos são
excluídos no nível da membrana própria. A camada teca se forma em torno
da membrana própria, completando as camadas do folículo. Nesse
estágio, os folículos denominam-se primários ou pré-antrais.

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- Os fatores que controlam o crescimento inicial do folículo


foram elucidados pela coloração imunohistoquímica. O fator
de crescimento da teca identificado como TGF-α α (Fator de
crescimento de transformação alfa).
- Células da granulosas apresentam receptores para EGF e
TGF-α, tem sido atribuído ao TGF-α α ação estimuladora da
proliferação de células da granulosa, via parácrina de folículos
antrais e pré-antrais. Além desses peptídios citados acima
como também FGF e FRP (proteina regulatória do folículo)
- Enquanto que o IGF-I é apontado ter um efeito estimulatório
virtualmente em todos os aspectos da função das células da
granulosa.
- Esses fatores produzidos tanto pela teca e granulosa
parecem modular a proliferação, diferenciação,
esteroidogênese e angiogenese das células ovarianas ou
então modular as respostas destas células de outros estímulos
tróficos.

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- Proteína regulatória de folículos é secretada pelas células


da granulosa de pequenos e médios folículos de suínos, em
contraste, folículos em crescimento para tamanhos pré-
ovulatório, passam a uma redução substancial na secreção
de FRP.

- De um modo geral a FRP tem sido apresentada inibir a


atividade aromatase estimulada pelo FSH na granulosa e
teca interna.

- No entanto a FRP inibe a atividade aromatase em pequenos


e médios folículos, pois nos grandes folículos não parece
afetar a produção de estrógenos.

- Estudos evidenciam que FRP não somente inibe a atividade


aromatase, mas também estimula a secreção de andrógeno
e a ocorrência de núcleo picnótico,os quais são indicadores
de atresia.

- O folículo antral ovulatório inibe a crescimento dos demais. É citado


que fatores intragonadais (Inibina) interagem com gonadotropinas
(FSH) e esteróides ovarianos(E2) para regulação de folículos antral
dominante.
- A concentração de Inibina diminui no crescimento do folículo
dominante ovulatório, porém aumenta no folículo dominante não
ovulatório. Tanto em bovino como em ovino, a manutenção do folículo
dominante e a atresia dos subordinados, estão relacionado a um
mecanismo de estimulação autócrina do folículo dominante, através dos
fatores de crescimento.
- O IGF1 aumenta a sensibilidade do folículo dominante ao FSH, assim
como o EGF, Ativina, também participam desse mecanismo intra
ovariano de seleção e dominância do folículo antral ovulatório, as
células da granulosa produzem o IGF1 e ativina, que reforçam a
sensibilidade do folículo dominante ao FSH.
- O FSH junto com o Estradiol estimulam o IGF1 e provavelmente a
ativina. Estes aumentam a atividade da enzima aromatase, ampliando a
transformação de androgênios em estrogênios.
- Os níveis altos de estradiol estimulam a produção de receptores para
o LH . Assim o folículo selecionado e dominante escapa a ação da
Inibina, sob os níveis de FSH basal, concentração significativas para
mante-lo até a ovulação.

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- O mecanismo de seleção proposto em ovinos sugerem


que é possível que numa fase particular da foliculogênese
os diferentes componentes do sistema endócrino e
paracrino variam em significância de ação.
- Nos primeiros estágios do desenvolvimento dos folículos
antrais e pre-antral, por exemplo, quando o folículo é
pobremente vascularizado e a esteroidogenese é minima,
fatores autócrinos e paracrinos produzidos localmente tais
como: EGF, TGF α FGF e IGF-I podem ter um efeito muito
significante sobre a divisão celular, do que os fatores
endocrinos como o FSH.
- Com o desenvolvimento da cavidade antral, aumento
vascular, aumento da sensibilidade do folículo ao FSH e
inicição da diferenciação, o controle endócrino torna-se
mais importante para a estimulação do posterior
desenvolvimento folicular.

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- É provável que as gonadotropinas tenham um efeito


permissível sobre os últimos estágios do desenvolvimento do
folículo antral e que a indução da atividade da aromatase pelo
FSH é um fase crítica no desenvovimento do folículo
ovulatório.
- A concentração intra-folicular de estrógeno e IGF-I podem
melhorar o efeito do FSH autocataliticamente talvez
contribuindo para o estabelecimento do limiar do FSH. Uma
vez o limiar esteja estabelecido, recrutamento e seleção do
folículo (s) ovulatório possa continuar.
- A seleção do folículo ovulatório pode ocorrer como um
resultado de sua pre-exposição ao FSH e estradiol e redução
na sua sensibilidade ou produção de fatores parácrinos
inibitórios como FRP e EGF.

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- A inibina, causa a diminuição da produção de principalmente FSH. A fonte de


inibina são as células da granulosa. Desde o início da fase luteal até a luteólise, a
concentração de inibina são variáveis, e esta variação estaria associada ao
desenvolvimento e atresia de grandes folículos. A inibina com sua vida longa
média, estabelece níveis totais de feedback (-), enquanto o estradiol é
responsável por flutuações dia a dia de FSH, o qual determina o número de
folículos ovulatórios. Este controle duplo sob o FSH modula o número total de
folículos antrais no ovário (Inibina) e o número selecinados à ovular (estradiol).
- Existe a hipótese da existência de uma diferença na expressão da secreção de
Inibina em raças ou espécies de diferentes prolificidade
- Outros peptídios ovarianos, estão sendo demonstrado participar deste novo
paradígma do controle do ciclo estral:
- (1) Folistatina é citada inibir a secreção de FSH, não de LH, foi isolada do fluido
folicular de suínos e bovinas
- (2) Proteína ligada a ativina.( Ac+BP) inibe a secreção de FSH em cultura de
células da hipófise induzida pela ativina, parece que o mecanismo de supressão da
Ac+BP pode ser diferente ao da Inibina.
- É sugerido que TGF−α pode ser liberado pelas células da teca desde os folículos
pré-antrais e no inicio dos antrais e, que este fator difunde-se através da lâmina
própria e estimula a divisão e multiplicação das células da granulosas.
- Por imunocitoquímica, foram evidenciados uma subseqüente diminuição nos
níveis de TGF-α em folículos pré-ovulatórios.
- Tem sido recentemente confirmado as sugestões que os GF são importantes
reguladores na função do corpo lúteo. Em culturas de células ou microdialises o
IGF, FGF-beta estimulam a liberação de progesterona e ocitocina. Enquanto o TGF-
beta inibem.

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Ovulação
- A onda pré-ovulatória de LH, 24 horas antes da ovulação na maioria das
espécies domésticas, incluindo a vaca bovina e bubalina, a cadela, a
cabra, a porca e a ovelha, inicia alterações críticas no folículo, que afetam
sua condição de órgão endócrino e resultam na liberação do óocito.
- O óocito e a granulosa, são mantidos sob controle de substâncias
inibidoras que provavelmente, se originam da granulosa. Uma delas é o
fator de inibicão do óocito, que o impede a retomada da meiose, e o
outro é o fator de inibição da luteinização, que impede a granulosa de
se transformar prematuramente em tecido lúteo.
- O impacto da onda de LH bloqueia a produção de ambos esses fatores.
Na maioria dos animais, a retomada da meiose resulta na primeira divisão
meiótica ( meióse I) ou formação do primeiro corpúsculo polar, que está
completo antes da ovulação.
- O efeito da onda de LH sobre a granulosa consiste em permetir o início
do processo de luteinização, que transforma as células secretoras de
estrogéno em secretoras de progesterona.
- Tal processo já está em andamento antes que a ovulação ocorra. Com o
advento da onda de LH, a secreção de estrógeno diminui, ao mesmo
tempo que se inicia a de progesterona.

Outra função da liberação acentuada pré-ovulatória de LH é fazer com que


a granulosa produza substância, como a relaxina e a prostaglandina F-2
alfa que afetam a continuidade do tecido conjuntivo das camadas tecais do
folículo.

Essas e outras substâncias desconhecidas desintegram a teca. Parece que


o plasminogênio pode estar envolvido devido a produção de plasmina
(protease serina).

Tanto a PGE2 e o FSH participam do processo , aumentando o AMPc que


atua na elevação da concentração intra e extracelular do ativador do
plasminogênio Este ativador no liquído folicular é o produto chave na
produção de plasmina, a qual é necessária na ativação da procolagenase
( forma inativa) em colagenase ( forma ativa) enfraquecendo a parede do
folículo no ponto de ruptura (estígma),que é avascular.

A colagenase degrada os elementos do tecido conjuntivo.

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CORPO LÚTEO

O CL forma-se a partir da parede


do folículo, (nascimento) que se
colaba e pregueia após ovulação.
Com a ruptura do folículo, os
tecidos que circundam a granulosa
se desintegram, em particular a
membrana própria, podendo
ocorrer hemorragia na cavidade,
em decorrência do rompimento
dos vasos da teca.

As pregas de tecido que se invaginam na cavidade contêm células da teca e da


granulosa, além de, o que é de grande importância, sistema sanguíneo vascular
que sustenta o crescimento e a diferenciação celular. Embora a granulosa seja a
célula dominante do CL as da teca também contribuem significativamente para a
composição de sua estrutura.

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- Próximo ao momento da ovulação, a membrana basal do


foliículo pré-ovulatório bovino rompe-se e novos capilares
da teca interna penetram na granulosa (Nascimento).

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- Muito embora novos capilares tenham penetrado na granulosa em


poucas horas após a ovulação, o sistema vascular não estará completo
até o nono dia do ciclo estral.

- A função primária do CL (Vida) é a secreção de progesterona, a qual é regulada


pela Hipófise, útero, ovário e embrião.

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A regulação de progesterona se dá por estímulos por


estímulos balanceados luteolíticos e luteotrópicos.

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- I-Estão em menor números; ∅ 22 a 35 µm.

- II Constitui 30% do volume do CL .

- III Podem secretar polipeptídios e proteínas, pois possuem abundante


complexo de Golgi, Retículo citoplasmático liso e rugoso, granulos
secretório e mitocrôndrias.
- IV Presença de granulos secretório relacionado à produção de P4,
ocitocina ou relaxina.

- V Possuem muito poucos receptores para LH.


- VI Possuem receptores para PGF2α e PGE;
- VII Secretam 20x mais P4 no estado não estimulado.
- VIII É provável que o Ca, Calmodulina, o sistema proteína kinase C,
sejam o sistema de regulação da Esteroidogênese;
- IX Produzem ocitocina.

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*
- 1 São mais numerosas; ∅ 12 a 22µm.

- 2 Constitui 16% do volume do CL .

- 3 Não tem granulos secretório ligado a membrana.

- 4 Maior distribuição de receptores para LH.

- 5 Não possuem receptores para as prostaglandina e poucos


receptores para E2.

- 6 O LH estimula a síntese de P4,


- 7 maior quantidade de receptores para o LH.
- 8 Receptores para E2 é 5x abundante.
- 9 A esteroidogenese é regulada via AMPc dependente.

- 10 Não produz ocitocina, mas tem receptores para a ocitocina.

- A ocitocina (OT) pode ser importante no estabelecimento de um


padrão pulsátil da secreção de PG, para a morte do CL .
- A OT da Neurohipófise (NH) parece ser liberada de modo pulsátil e
deve iniciar cada secreção episódica de PG do útero, que estimula a
liberação de OT do CL, que posteriormente estimula a secreção de
PG do útero.
- A sensibildade secretória uterina à OT desenvolve-se lentamente, na
presença de P4.
- A P4 exerce dois tipos de efeitos na regulação da PG:
- (1). Exposição prolongada à P4 parece promover acúmulo de
ácido aracdonico, síntetase endoperoxidade-prostaglandina, e
outras substâncias necessárias para síntese de PG;
- (2). A P4 exerce um efeito supressivo na secreção, a qual diminui
após exposição prolongada. Estes efeitos asseguram a secreção
da PG somente no momento apropriado de induzir a luteólise.

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O E2 contribui na regulação da secreção de PG uterina e atua


diretamente maximinizando a sensibilidade do útero para a OT e
pode modular a secreção pulsátil da OT-NH.

Estas alterações endócrinas levam a um modelo característico de


secreção de PG uterina.

Os primeiros pulsos são relativamente baixos em magnitude e podem


iniciar provalmente a regressão lútea, iniciando a luteólise, a
magnitude dos pulsos aumentam, talvez devido as modificações nas
concentrações de P4 e E2, assciados a regressão lútea. Estes
pulsos de alta magnitude podem completar a o processo luteolítico.

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