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INTRODUÇÃO

Christof Gunkel
Se átomos de um mesmo elemento ou de elementos diferentes não tivessem a capaci-
dade de se combinarem uns com os outros, certamente não encontraríamos na natureza
uma grande variedade de substâncias.
Há diferentes maneiras pelas quais os átomos podem se combinar, como, por exem-
plo, mediante o ganho ou a perda de elétrons, ou pelo compartilhamento de elétrons dos
níveis de valência.
Alguns poucos elementos, como os da família dos
gases nobres (família 0 ou VIIIA), aparecem na forma Gases nobres —
de átomos isolados. Esses elementos apresentam oito distribuição eletrônica
elétrons na camada de valência. O hélio (He) é a única do nível de valência
exceção: ele apresenta apenas uma camada com dois
2He — 1 s
2
elétrons.
2 6
Em 1916, os cientistas Lewis e Kossel associaram 10Ne — 2 s 2 p
esses dois fatos, ou seja, a tendência de elementos com 2 3 p6
18Ar — 3 s
oito elétrons na camada de valência aparecerem iso-
36Kr — 4 s 4 p
2 6
ladamente, com a tendência que os elementos manifes-
2 5 p6
tam de perder, ganhar ou compartilhar elétrons. A par- 54Xe — 5 s
tir dessa associação, propuseram uma teoria para 2 6
86Rn — 6 s 6 p
explicar as ligações químicas entre os elementos:

Teoria do Octeto: um grande número de átomos adquire estabilidade eletrônica


quando apresenta oito elétrons na sua camada mais externa.

Essa teoria é aplicada principalmente para os elementos representativos (família A),


sendo que os elementos de transição (família B) não seguem obrigatoriamente esse
modelo. Embora existam muitas exceções a essa regra, ela continua sendo utilizada por
se prestar muito bem como introdução ao conceito de ligação química e por explicar a
formação da maioria das substâncias encontradas na natureza.
Unidade 5 — Ligações químicas 95

LIGAÇÃO IÔNICA OU
ELETROVALENTE
Como o próprio nome indica, a ligação iônica ocorre entre íons, positivos (cátions)
e negativos (ânions), e é caracterizada pela existência de forças de atração eletrostáti-
ca entre os íons.
A ligação iônica ocorre, então, entre elementos que apresentam tendências opostas,
ou seja, é necessário que um dos átomos participantes da ligação possua a tendência de
perder elétrons enquanto o outro, a de receber elétrons.
Na maioria das vezes, os átomos que perdem elétrons são os metais das famílias IA,
IIA e IIIA e os átomos que recebem elétrons são os ametais das famílias VA, VIA e VIIA.
O hidrogênio (Z = 1) apresenta, na sua primeira e única camada, um elétron, atingindo
a estabilidade, nesse tipo de ligação, ao receber mais um elétron.

A ligação iônica é a única em que ocorre transferência definitiva de elétrons.

Esquematicamente, a ligação iônica entre os átomos A e B, genéricos, pode ser assim


representada:
e –
A B
Tendência ceder elétrons receber elétrons
ametais
Classificação metais semimetais
hidrogênio
atração eletrostática
Interação cátions ânions

O exemplo mais representativo de uma ligação iônica é a formação do sal de cozinha


(cloreto de sódio) a partir de átomos de sódio (Na) e de cloro (Cl).
O átomo de sódio (Na) não é estável pela Teoria do Octeto, pois apresenta um elétron
na camada de valência. Sua estabilidade eletrônica será atingida pela perda de um
elétron, originando o íon Na+. Observe:

23 perde 1e– 23 +
11Na 1s2 2s2 2p6 3s1 11Na 1s2 2s 2 2p 6
p = 11(+) p = 11(+)
n = 12 n = 12
e = 11(–) e = 10(–)

O átomo de cloro (Cl) não é estável pela Teoria do Octeto, pois apresenta sete
elétrons na camada de valência. Sua estabilidade eletrônica será atingida pelo ganho de
um elétron, originando o íon Cl–. Observe:

35 ganha 1e– 35 –
17Cl 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 17Cl 1s2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6
p = 17(+) p = 17(+)
n = 18 n = 18
e = 17(–) e = 18(–)
Usando as representações de Lewis, temos:
ganha 1e–
Na
perde 1e–
[Na]+ Cl [ Cl ] –
96 PARTE 1 — QUÍMICA GERAL

Após a formação dos íons (Na+ e Cl–) eletronicamente estáveis, ocorre uma inte-
ração eletrostática (cargas com sinal contrário se atraem):
Na+ + Cl– NaCl
Os compostos assim formados são denominados compostos iônicos. Constituem
estruturas eletricamente neutras.
A interação entre os íons produz aglomerados com forma geométrica definida,
denominados retículos cristalinos, característicos dos sólidos.
Ao lado, cristais do sal;
à direita, representação de
retículo de NaCl — visão
"microscópica". O cloreto de
sódio, assim como todo com- Cl–
posto iônico, é formado por
um aglomerado de cátions e
ânions.

CEDOC
Na+
A existência do retículo iônico determina as principais características desses
compostos:
a) Como apresentam forma definida, são sólidos nas condições ambientes (temperatu-
ra de 25 °C e pressão de 1 atm).
b) Os compostos iônicos apresentam elevadas temperatura de fusão e temperatura de
ebulição.
∆ ∆
NaCl(s) NaCl(l) NaCl(g)
temperatura temperatura
de fusão de ebulição
(801 °C) (1 413 °C)

c) Quando submetidos a impacto, quebram facilmente, produzindo faces planas; são,


portanto, duros e quebradiços.
d) Apresentam condutibilidade elétrica quando dissolvidos em água ou quando puros no
estado líquido (fundidos), devido à existência de íons com liberdade de movimento,
que podem ser atraídos pelos eletrodos, fechando o circuito elétrico.
e) Seu melhor solvente é a água.

Alguns casos particulares


Existem alguns metais que, quando perdem elétrons, originam cátions que não seguem a
regra do octeto. Isso ocorre com os metais de transição.
Um exemplo importante é o que ocorre com o ferro (Fe), que na natureza é encontrado for-
mando compostos com carga 2+ e 3+. Observe:
2+ 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6
26Fe :

26Fe: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6


3+ 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5
26Fe :

Na formação do Fe2+, os elétrons perdidos estavam situados no subnível 4s2 (camada de


valência). No caso do Fe3+, foram perdidos os elétrons do subnível 4s2 e mais um elétron do
subnível 3d6.
Unidade 5 — Ligações químicas 97

DETERMINAÇÃO DAS FÓRMULAS


DOS COMPOSTOS IÔNICOS
A fórmula correta de um composto iônico é aquela que mostra a mínima proporção
entre os átomos que se ligam, de modo que se forme um sistema eletricamente neu-
tro. Para que isso ocorra, é necessário que o número de elétrons cedidos pelos átomos
de um elemento seja igual ao número de elétrons recebidos pelos átomos do outro ele-
mento.
Há uma maneira prática, portanto rápida, de determinar a quantidade necessária de
cada íon para escrever a fórmula iônica correta:
cátion ânion total de cargas positivas: (y) · (+x) = +xy
+x -y +
total de cargas negativas: (x) · (–y) = –xy
[A] y [B] x ∑ das cargas = zero

Vejamos um exemplo:
perde +

123
19K 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 19K
1 e– + 2–
K2 O1 K2O
ganha
8O 1s
2 2s2 2p4
8O
2–
2 e–

Dieta com baixo teor de sódio

Os médicos costumam prescrever às pes-

Thales Trigo
soas hipertensas (que têm pressão alta)
uma dieta com baixo teor de sódio. Isso não
significa que as pessoas devam diminuir o
consumo de sódio metálico (Na). Na ver-
dade, ninguém consome sódio metálico. O
sódio é um metal muito reativo que, em con-
tato com a água, libera grande quantidade
de energia.
Na verdade, a recomendação médica re-
fere-se aos íons sódio (Na+) que são ingeri-
dos quando consumimos o sal de cozinha
(Na+Cl–). Apesar de o átomo (Na) e o íon
(Na+) possuírem nomes e símbolos seme-
lhantes, eles apresentam comportamento Reação do sódio com a água:
químico muito diferente. Na + HOH NaOH + 1/2 H2 + calor

Exemplo semelhante ocorre quando os médicos prescrevem ferro às pessoas anêmi-


cas. Isso não quer dizer que elas devam “comer pregos de ferro” ou outro objeto feito
de ferro. O que os médicos recomendam é a ingestão de íons ferro II (Fe2+), encon-
trados, por exemplo, em sais de ferro II (Fe2+SO2–
4 ).
98 PARTE 1 — QUÍMICA GERAL

✔ EXERCÍCIO RESOLVIDO 3– –
(Fuvest-SP – mod.) Considere os íons: Ca2+, PO 4 e OH . A combinação desses íons pode resul-
tar na hidroxiapatita, mineral presente em ossos e dentes. A fórmula química pode ser repre-
sentada por Cax(PO4)3OH. O valor de x nesta fórmula é:
a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.

SOLUÇÃO
Como sabemos que o somatório das cargas deve ser igual a zero e que pela fórmula temos:
Ca 2+ 3–
x (PO4) 3 OH

Somatório das cargas: x · (+2) + 3 · (–3) + 1 · (–1) = 0 ⇒ x = 5

Exercícios de classe
1. Considere os íons: 5. (Fatec-SP) Identifique os pares de números
cátions: K+, Ca2+, Fe3+ atômicos correspondentes a elementos que,
ânions: F–, O2– quando se combinam, formam o composto de
Escreva as seis fórmulas resultantes da com- fórmula A3+ 2–
2 B3 .
binação de cada tipo de cátion com cada tipo A3+ B2–
de ânion. a) 12 7
2. Os átomos de 13Al e 16S podem originar íons. b) 19 16
Determine a carga dos íons estáveis de cada c) 15 17
um desses elementos. d) 13 8

3. Combine os pares de elementos e escreva a e) 13 13


fórmula do composto resultante:
6. (UFSC) De modo geral, os compostos que
a) 12Mg e 8O; d) 13Al e 9F; possuem ligações iônicas:
b) 11Na e 16S; e) 12Mg e 7N;
a) são solúveis em derivados do petróleo.
c) 20Ca e 9F; f) 11Na e 1H.
b) são encontrados na natureza no estado
4. (PUC-MG) Um elemento X (Z = 20) forma com sólido.
Y um composto de fórmula X3Y2. O número c) apresentam pontos de ebulição elevados e
atômico de Y é: pontos de fusão baixos.
a) 7. d) 12. d) são duros e quebradiços.
b) 9. e) 18. e) apresentam alta condutividade elétrica em
c) 11. solução aquosa.

Exercícios propostos
1. (Vunesp-SP) Tem-se dois elementos químicos 2. (Unicamp-SP) Um elemento metálico X reage
A e B, com números atômicos iguais a 20 e com cloro, formando um composto de fórmu-
35, respectivamente. la XCl. Um outro elemento Y, também metáli-
a) Escreva as configurações eletrônicas dos dois co, reage com cloro formando um composto
elementos. Com base nas configurações, diga de fórmula YCl2. As massas atômicas relati-
a que grupo da tabela periódica pertence cada vas de X e Y são próximas.
um dos elementos em questão. a) Em que grupo da tabela periódica estariam
b) Qual será a fórmula do composto formado os elementos X e Y?
entre os elementos A e B? Que tipo de liga- b) Consulte a tabela periódica e dê o símbolo
ção existirá entre A e B no composto for- de dois elementos que poderiam corres-
mado? Justifique. ponder a X e Y.
Unidade 5 — Ligações químicas 99
3. (Unicamp-SP) Considerando os elementos 5. (PUC-MG) Um composto apresenta as pro-
sódio, magnésio, enxofre e cloro, escreva as priedades a seguir:
fórmulas dos compostos iônicos que podem 1 — alto ponto de fusão e de ebulição;
ser formados entre eles (consulte a tabela pe- 2 — bom condutor de corrente elétrica no
riódica). estado líquido ou em solução aquosa;
3 — sólido à temperatura ambiente.
4. (UFRJ) O correto uso da tabela períodica per-
mite determinar os elementos químicos a par- Esse composto deve ser formado pelos
tir de algumas de suas características. seguintes elementos:
Recorra à tabela periódica e determine: a) sódio e potássio. d) oxigênio e nitrogênio.
b) magnésio e flúor. e) carbono e hidrogênio.
a) o elemento que tem distribuição eletrônica
c) cloro e oxigênio.
s2p4 no nível mais energético, é o mais
eletronegativo de seu grupo e forma, com 6. Dentre os compostos
os metais alcalinos terrosos, composto do
SCl2, SrCl2, Na2O e N2O
tipo XY;
b) o número atômico do elemento que perde é (são) iônico(s) somente:
dois elétrons ao formar ligação iônica e a) Na2O. d) Na2O e SCl2.
está localizado no 3º período da tabela pe- b) SrCl2. e) Na2O e SrCl2.
riódica. c) SCl2 e N2O.

Exercícios de contexto

O composto iônico mais comum: NaCll


O principal componente do sal de cozinha é o cloreto de sódio, um composto químico
formado há milhões de anos. O sal pode ser encontrado nos mares ou em locais que um
dia foram cobertos por suas águas. É largamente empregado na alimentação humana e ani-
mal e em todo tipo de indústria: tecidos, metais, plásticos, borracha, produtos químicos etc.
Nos tempos antigos, guerras sangrentas foram travadas pela sua posse. Os romanos
pagavam seus soldados com um saquinho de sal, daí o termo salário, utilizado até hoje.
O sal pode ser extraído diretamente de
Pulsar

minas (salgema), como ocorre nos


Estados Unidos e na Europa, ou por meio
da evaporação da água do mar, como
acontece nos países tropicais, como o
Brasil.
As salinas são constituídas por exten-
sas bacias localizadas próximas ao litoral,
em regiões em que predominam os ven-
tos e as temperaturas elevadas. Nas sali-
nas, a água do mar fica retida em tanques
rasos, o que favorece a evaporação.
Com a evaporação da água, inicia-se a cristalização do sal, que será colhido conforme
o tipo de salina.
• Nas salinas mecanizadas são usadas colheitadeiras que abastecem diretamente cami-
nhões caçamba, os quais depositam o sal nas pilhas de estocagem.

100 PARTE 1 — QUÍMICA GERAL

➤ • Nas salinas artesanais, o sal é colhido manualmente com auxílio de “chibancas” (en-
xadas) e transportado em carros de mão até as “rumas” (pequenos montes) antes de ser
colocado em caminhões.
Em algumas regiões salineiras, o estado de miséria e a falta de oferta de trabalho levam
os salineiros a aceitar trabalho em quaisquer condições, mesmo que estas sejam prejudiciais
à sua saúde. Grande parte dos trabalhadores do setor não possui nenhum amparo legal.
Mesmo assim continuam trabalhando, pois a subsistência da família depende basicamente
deles. As empresas, em geral, não oferecem Equipamentos de Proteção Individual (EPI), o
que aumenta a freqüência de acidentes e a incidência de doenças ocupacionais.
A enciclopédia da Organização Internacional do Trabalho cita, como principais doenças
ocupacionais decorrentes da colheita e industrialização do sal marinho, as enfermidades
dos olhos e as lesões da pele. Os problemas dermatológicos mais freqüentes são:
• Calosidades palmares: mais conhecidas entre os salineiros como “calos das mãos”,
decorrem da utilização de instrumentos de trabalho.
• Calosidades plantares: denominadas pelos salineiros de “maxixe”, caracterizam-se
pela formação de verrugas e calos nos pés. Em alguns casos, a alteração da pele se apro-
funda mais, chegando a atingir terminações nervosas, o que provoca dor ao andar.
• Bolhas: ao romperem-se, as bolhas deixam uma erosão na pele, que poderá evoluir para
uma ulceração.
Os problemas oculares mais freqüentes são:
• hiperemia dos olhos (vermelhidão dos olhos);
• catarata (perda da transparência do cristalino);
• pterígeo (espessamento membranoso do tecido ocular — conjuntiva).

Rio
Grande
do Norte
Areia
Branca

N Maranhão Ceará Macau


Mossoró

O L

S
1:100M
Bahia
0 1000 2 000 km Sergipe

A produção de sal marinho varia anual-


mente de acordo com as condições meteo-
rológicas de cada região. A produtividade é
pequena no Rio de Janeiro e Ceará, sendo
menor ainda no Maranhão, em Sergipe e
na Bahia. A produtividade alcança maiores
índices no Rio Grande do Norte, na zona
compreendida entre Macau, Mossoró e Rio de
1:30M
Areia Branca. Janeiro
0 500 1 000 km

Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, n. 57, vol. 15, 1987 (texto adaptado).
Unidade 5 — Ligações químicas 101
1. Qual nome se dá ao processo utilizado para Identifique, entre as alternativas abaixo, o sal
separar o sal da água do mar? Esse proces- prescrito pelos médicos:
so é mais eficiente em regiões quentes ou a) FeCl2 b) CaCl2 c) KCl
frias? Explique.
8. Quais íons são responsáveis pela transmis-
2. Identifique o nome do sal encontrado em são de impulsos elétricos pelo nosso organis-
grande quantidade na água do mar. mo?
Considere que em cada litro da água do mar
9. As cãibras geralmente estão associadas à
estejam dissolvidos 40 g de sais. A partir
baixa concentração de íons K+. Que tipo de
desse dado, responda às questões 3 e 4.
medicamento pode provocar a perda desses
3. Se um volume de 10 L da água do mar for sub- íons?
metido à filtração simples, qual massa de sais a) analgésicos;
ficará retida no papel de filtro? Justifique. b) antitérmicos;
4. Se uma amostra de 1 000 L da água do mar c) diuréticos;
for submetida à evaporação, qual massa de d) antiinflamatórios;
sais restará ao final do processo? Justifique. e) esteróides.
Vamos entrar um pouco no campo da Geografia:
5. Se hoje o pagamento pelo mês trabalhado
fosse efetuado com sal de cozinha, e supon- Estado Sigla Capital
do que o quilo do sal esteja cotado em São Paulo SP São Paulo
R$ 0,50, quantos quilos de sal receberia um Minas Gerais MG Belo Horizonte
trabalhador cuja renda fosse de 1 salário míni- Pernambuco PE Recife
mo (R$ 200,00)? Paraná PR Curitiba
6. Cite os equipamentos de proteção individual Rio Grande do Sul RS Porto Alegre
que as empresas deveriam oferecer aos tra-
balhadores para evitar: 10. Indique a sigla e a capital dos estados cita-
dos no mapa.
a) calosidades palmares;
b) calosidades plantares; 11. Em qual região brasileira está localizado o
c) hiperemia. estado que detém a maior produção de sal?
7. Os médicos costumam recomendar dietas a 12. Quais meios de transporte devem ser uti-
indivíduos hipertensos nas quais substituem lizados para a distribuição do sal a todas as
o cloreto de sódio (NaCl) por um outro sal. regiões do País?

LIGAÇÃO COVALENTE
CARACTERÍSTICAS
Esse tipo de ligação ocorre quando os átomos envolvidos tendem a receber elétrons.
Como é impossível que todos os átomos recebam elétrons sem ceder nenhum, eles com-
partilham seus elétrons, formando pares eletrônicos. Cada par eletrônico é constituído
por um elétron de cada átomo e pertence simultaneamente aos dois átomos. Como não
ocorre ganho nem perda de elétrons, formam-se estruturas eletricamente neutras, de
grandeza limitada, denominadas moléculas. Por esse motivo, essa ligação também é
denominada molecular.
Esquematicamente, a ligação covalente pode ser assim representada:

Átomos A B
Tendência receber elétrons receber elétrons
Classificação hidrogênio, ametais, semimetais hidrogênio, ametais, semimetais
Par de elétrons

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