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ARTE - Revisão dos CBCs

EXO TEMÁTICO: I Conhecimento e expressão em Artes Visuais


TEMA: Percepção Visual e Sensibilidade Estética CICLOS
Subtema: Apresentação e análise de imagens e objetos artísticos
Interm Consol.
TÓPICO HABILIDADE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS CONTEÚDO 6º 7º 8º 9º
1.1. Identificar os elementos de
composição de obras de artes
visuais.

1.2. Usar vocabulário apropriado


para a análise de obras de artes Para uma melhor compreensão das expressões artísticas de obras visuais é importante o conhecimento dos
visuais. elementos que as compõem. É fundamental que no ensino de arte ocorra o aprendizado de como estes
elementos espaciais se organizam num plano ou numa estrutura tridimensional. Para isso, é necessário, além A) Características dos elementos visuais
do conhecimento, sensibilidade e experiência, no sentido de poder perceber como esses elementos se que compõe uma obra visual:
apresentam na constituição de uma obra. Apesar de parecer imediata e direta a apreensão de uma imagem ou - ponto;
obra, dada sua apresentação física e concreta, é preciso algo mais para isso: identificar como os elementos - linha;
1.3. Estabelecer relações entre visuais atuam em uma determinada estrutura espacial, no sentido de perceber melhor sua organização. - superfície;
análise formal, contextualização, Também tais conhecimentos, aliado à experiência do fazer artístico, auxilia na elaboração de trabalhos dessa - luz;
1. Análise e pensamento artístico e natureza, no espaço escolar.O estudo, portanto, das possibilidades organizacionais e expressivas das artes - profundidade;
crítica de obras identidade pessoal. visuais deve capacitar os alunos a identificar, diferenciar e analisar uma composição artística, para reconhecer - cor;
de artes visuais e estabelecer relações de seu conteúdo tanto formal quanto expressivo. - textura;
Para este aprendizado, espera-se que os alunos sejam capazes de refletir e questionar, sobre os principais - volume.
elementos que compõe uma obra de arte visual, como a linha, textura, cor, forma, movimento, profundidade. B) Posicionamento e qualificação desses
1.4. Usar vocabulário apropriado Um conhecimento prévio desses elementos se torna necessário para poder identifica-los nas obras a serem elementos no espaço:
para discorrer sobre essas analisadas. - dinâmico/estático;
relações. É preciso estabelecer condições para o entendimento de termos e conceitos, essenciais neste aprendizado. Os - estabilidade/instabilidade;
próprios alunos deverão se manifestar com suas proposições, na possibilidade de criar relações com os seus - densidade de cores ou formas;
conhecimentos e os que serão apresentados pelo professor.
Para este aprendizado, é necessário inicialmente caracterizar o que significa uma “análise formal”. A priori,
- peso visual (superior, inferior, lateral,
esquerda, direita);
I, A, C
1.5. Saber posicionar-se poderíamos dizer que se trata de um pensamento em termos de cores, linhas, ritmos, proporções. - semelhança (utilização de uma seqüência
individualmente em relação às Faz parte dessa investigação saber como orientar e articular o movimento visual de uma composição artística, rítmica);
produções de artes visuais, sendo como por exemplo, a nossa tendência natural de fazer uma leitura visual da esquerda para a direita, da parte - contraste (criação de tensão espacial);
capaz de formular críticas superior para a inferior, a sensação visual de maior densidade ou atração no canto inferior direito. Exercícios - movimento visual ( diluição,
fundamentadas. poderão ser feitos de forma individual ou em grupo, no sentido de atinar o aluno para algumas observações concentração, superposição);
deste tipo e outras que poderão ser organizadas de forma intuitiva, adquirida e aprimorada somente através - simetria/assimetria;
de experiências no ver e fazer. - formas abstratas e figurativas.
A forma da obra de arte ou de uma imagem visual, que é o que se apresenta visível e concreto, pode gerar C) Definição de estruturas bidimensionais
variadas interpretações, estabelecidas pela conjuntura do olhar subjetivo e objetivo. Não se pode esquecer, e tridimensionais numa obra visual:
• Estabelecer relações entre porém, que, apesar disso, uma análise formal se processa de maneira mais objetiva e racional. Mesmo assim, - plano;
análise formal, contextualização, não se anula o conteúdo expressivo da obra, que tem relação com a escolha do tema, da técnica,materiais, - profundidade/perspectiva;
pensamento artístico e estilo. - volume;
identidade cultural. A busca de situações visuais diferenciadas no ambiente da escola e fora dele, poderá ampliar este - técnicas e materiais;
I. Análise e conhecimento dos alunos, uma vez que poderá trazer questionamentos na análise de obras de arte, em suas - densidade.
crítica de obras próprias produções artísticas, nos elementos publicitários ( material gráfico, out-doors, pôsteres), em páginas
de artes visuais de sites, em estruturas arquitetônicas, no design de um mobiliário ou de um elemento decorativo, etc.
produzidas em
Minas Gerais
• Identificar as características das
obras de artes visuais produzidas
em Minas Gerais.
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EXO TEMÁTICO: I Conhecimento e expressão em Artes Visuais


TEMA: Movimentos Artísticos em Artes Visuais em Diferentes Épocas e Diferentes Culturas CICLOS
Subtema: Relações entre as artes visuais e seu contexto na história da humanidade
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É desejável que, para esse estudo, seja feito um contato prévio com formas variadas encontradas na natureza,
2.1. Identificar os elementos no ambiente escolar, em revistas e livros e até materiais pessoais dos alunos. O incitamento para a observação
estruturais das obras de artes da variedade de formas e suas manifestações no espaço poderá permitir uma melhor compreensão da sua A) Aspectos bidimensionais e
visuais. atuação nas obras visuais, provocando o entendimento de relações como forma e fundo, contraste, equilíbrio, tridimensionais da forma
harmonia, ritmo, sobreposição, profundidade, volume, etc. É necessário estabelecer relações entre a - plano
visualidade direta de formas existentes no espaço e suas possíveis representações plásticas nos espaços bi ou - volume
tridimensional, por exemplo. Tais representações possibilitam o entendimento dos aspectos espaciais dos - sobreposição
objetos e planos, principalmente com relação a seus limites e novas concepções formais. - contraste (figura-fundo)
Para isso o professor deve apresentar e discutir sobre obras artísticas visuais de artistas (internacionais e - profundidade
nacionais) que evidenciam a forma em suas produções podendo também realizar experimentações através da - equilíbrio
2. Introdução à
teoria da forma
criação de formas simples regulares e irregulares como sistema inicial para o aprendizado de suas
características e possibilidades plásticas.
- simetria e assimetria
- ritmo (quantidade, tamanho) I, A, C
Outra possibilidade é incluir exercícios práticos que evidenciem a importância das relações formais nas
expressões plásticas, explorando possibilidades técnicas como cortes, dobras, sobreposições, ilusões óticas, B) Composição e decomposição da forma
realizando combinações primeiramente mais simples até outras mais complexas. Estes exercícios poderão ser - cortes visuais e físicos
elaborações a partir de formas geométricas ou orgânicas (regulares ou não) pelo método de composição ou - movimento (deslocamento inversão,
decomposição. Na medida em que acontecem tais transformações, deve-se ficar atento para as principais sequenciamento)
características formais, (ocupação espacial, figura e fundo, volume, relevo, simetria, unidade, cor, etc) de - tensão visual
2.2. Ser capaz de identificar e maneira a proporcionar um novo elemento visual e estético. - junção/segregação( reorganização de
conceituar os termos específicos Elaborar painéis coletivos organizados a partir de exercícios individuais ou pequenos grupos e propor um partes)
dos elementos estruturais das estudo da organização visual desses elementos, e da relação do todo com a parte, o micro inserido no macro
obras de artes visuais. também são outras possibilidades para o desenvolvimento dessas habilidades.
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As imagens apresentadas numa obra artística, ou mesmo em um anúncio publicitário, certamente são
elaboradas a partir da combinação de alguns elementos que faz constituir uma substância básica daquilo que
3.1. Reconhecer os elementos de vemos. São eles o ponto, a linha, a forma, a direção, a cor, a textura, o espaço, a superfície, dentre outros.
composição das obras de artes Conhecer e identificar melhor os nomes e qualidades desses elementos favorece uma percepção visual A) Principais elementos visuais
visuais. também crítica e objetiva, além da fruição, que é individual. constitutivos das obras visuais
Se pretendemos educar nossos alunos para que possam analisar criticamente obras visuais no contexto da - Ponto
história da arte, é fundamental que saibam qualificar e compreender a organização dos elementos formais que
- Linha
se encontram nessas obras. É um começo de atuação de um olhar mais perceptivo que permite detectar as - Textura
partes (os elementos formais) e sua relação com o todo, apesar de não se ter uma regra básica e única nesse - Volume
procedimento. Isto é variável e pode ser aprimorado de acordo com a experiência estética de cada indivíduo. - Cor
Importante considerar que tais conhecimentos são válidos para toda nossa experiência na - Movimeto
contemporaneidade, em qualquer ambiente visual no qual estamos inseridos.
- Forma
3. Introdução à
composição
Para estas habilidades, o professor inicialmente deve investigar qual o conhecimento que os alunos têm de
pelo menos alguns elementos formais, como por exemplo, ponto, linha, cor, textura, volume. Esse diagnóstico - Direção
- Espaço
I, A, C
é importante para iniciar um conhecimento a partir das considerações dos alunos - por exemplo, pode se pedir - Superfície
aos alunos para escreverem e conceituarem cada um dos elementos de acordo com o que eles sabem. Essa
interlocução pode esclarecer dúvidas que poderiam talvez surgir num momento posterior de elaboração ou B) Inter-relação e possibilidades de
mesmo interpretação de obras de artistas ou deles próprios. atuação desses elementos na constituição
Deve ter, ainda, material disponivel para mostrar aos alunos (imagens de obras de arte ou obras produzidas de uma obra visual
por ele mesmo).
3.2. Ser capaz de identificar e Antes da abordagem de termos e definições dos elementos formais a serem estudados seria oportuno uma
C) Composições básicas com formas bi e
conceituar os termos específicos primeira abordagem com os alunos de forma intuitiva, a fim de estabelecerem, através de seus conhecimentos tridimensionais
dos elementos de composição prévios, seus próprios conceitos relativos a este tópico. O contato com reproduções de obras de vários artistas
das obras de artes visuais. (ex: Pablo Picasso, Henri Matisse, Piet Mondrian, Paul Klee), devidamente selecionados com este foco poderá
ser um recurso que fornecerá dados mais concretos para este aprendizado, propiciando discussões sobre os
elementos formais apresentados nestas composições.
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O ensino das artes audiovisuais institui-se como um elemento de reestruturação do conhecimento humano na
atualidade, pois o contato que todos têm hoje com a imagem em movimento, conjugada com o som,
representa uma mudança significativa na forma de alguém se posicionar na sociedade. Portanto, o
relacionamento que se tem hoje com a denominada cultura audiovisual supera, em várias situações, outras • Elementos formais do audiovisual, suas
formas de consumo de produtos culturais; serve de exemplo a hegemonia cultural que a televisão tem funções como recursos expressivos
conseguido nos últimos anos, com uma produção e reprodução de imagens que influem enormemente no • Uso dos enquadramentos, planos,
comportamento da população em quase todo o mundo e quase todas as situações sociais – costumes, religião, fotografia e seus recursos expressivos
4. Introdução às 4.1. Conhecer as características ética, política etc. A imagem em movimento tem, assim, um sentido muito forte em nossa vida cotidiana.
artes
audiovisuais
fundamentais das artes
audiovisuais.
A maioria dos indivíduos hoje possuem acesso aos produtos audiovisuais vinculados nos meios de
comunicação de massa e em virtude disso, associam os produtos audiovisuais à idéia de entretenimento e
• Uso dos ângulos e movimentos de
câmera e seus recursos expressivos I, A, C
• Ritmo e movimento no audiovisual e
portanto, desconsideram o audiovisual como fenômeno artístico-cultural. seus recursos expressivos
Desse modo, a imagem audiovisual, enquanto conhecimento, tem sua relação com o mundo baseado, • Som, cor e imagem em movimento e
substancialmente, nas dimensões visuais da realidade social, isto é, na representação e na expressão de seus recursos expressivos
objetos materiais perceptíveis pertencentes e reconhecidos no universo humano e natural. Ou seja, o estudo e
a realização desta área poderá proporcionar ao estudante um redimensionamento de sua concepção de
mundo, introduzindo uma nova capacidade de leitura e aproximando-o, sobretudo, de vários produtos
artísticos diferenciados.
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TEMA :Expressão em Artes Visuais CICLOS
Subtema: Elaboração de obras em artes visuais
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A) Conceitos básicos espaciais da


bidimensão: altura; largura; plano;
superfície; suporte; textura; grafismo.

B) Representação tridimensional no plano


bidimensional: uso de perspectiva;
profundidade; uso da cor como recurso
5.1. Saber expressar-se através de
obras artísticas bidimensionais. visual; superposição de formas visuais; I, A, C
O conhecimento, a concepção ou mesmo a apreciação de obras visuais requer algumas noções básicas, como variação de tamanho
por exemplo, a diferenciação uma composição artística bidimensional e uma tridimensional. No âmbito
escolar, o conhecimento das características destas obras permite ao aluno discernir melhor termos, conceitos, C) Decomposição da forma no plano:
a interlocução dos elementos visuais, técnicas etc. Isto, sem dúvida, deve auxiliá-lo na realização de trabalhos estratificação; cortes visuais; dobras;
artísticos mais interessantes e o faz desenvolver também maiores habilidades na análise e crítica de obras superposição de elementos visuais;
visuais. combinações de espaços formais (simetria-
O aprendizado deste conteúdo requer o conhecimento primeiramente de um elemento constitutivo básico de assimetria); equilíbrio; “peso visual”
uma obra visual, que é o espaço. Conceitos de dimensões como altura e comprimento são importantes de
serem discutidos previamente com os alunos, no sentido de investigar se estes têm alguma noção do que
representam e onde estão presentes no nosso dia a dia, além das representações visuais em geral (pintura,
desenho, colagem, fotografia, outdoors). É notório que a percepção tridimensional nos envolve em todo o
5. Elaboração de nosso espaço físico, por isso torna-se fundamental a investigação junto aos alunos sobre o conhecimento das
obras dimensões que a visão de tridimensionalidade nos fornece.
bidimensionais Deve-se discutir primeiramente com os alunos sobre em que condição espacial uma obra pode ser
e considerada bidimensional ou tridimensional.
tridimensionais Para isso o professor deve discutir primeiramente com os alunos conceitos básicos das duas dimensões que
caracteriza uma obra bidimensional (comprimento e altura) e osconceitos básicos das três dimensões que A) Conceitos básicos espaciais
caracterizam uma obra tridimensional (comprimento, altura, volume). Exemplificar com os planos que se tridimensionais: altura; largura; volume;
encontram no seu cotidiano (quadro da sala, capa do caderno, folha de papel sulfite, tampo da mesa, piso de forma matérica;
uma quadra de esportes) e exemplificar com as estruturas físicas que se encontram no cotidiano dos alunos
(arquitetura, esculturas, objetos em geral), refletindo o que se pode fazer no e com o espaço. B)Formas tridimensionais básicas: cubo;
Poderá também elaborar representações visuais plásticas utilizando o plano como suporte, com elementos e paralelepípedos; pirâmide; esfera
técnicas diferenciados (colagem com papéis ou tecidos, desenho com grafismos e texturas, pintura) e elaborar
estruturas tridimensionais utilizando elementos e técnicas diferenciados para a obtenção de volumes C) Representação espacial tridimensional:
5.2. Saber expressar-se através de (construções com argila, caixas de tamanhos variados, etc).
obras artísticas tridimensionais.
uso de perspectiva; profundidade; espaços
“cheios” e “vazios “ ( unidade de volume); I, A, C
superposição de formas matéricas visuais.

D) Decomposição da representação
espacial tridimensional: cortes; dobras;
superposição de elementos visuais (criação
de volumes através de relevos); estudo de
peso visual e físico ( equilíbrio, harmonia,
simetria e assimetria).
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EXO TEMÁTICO: II Conhecimento e expressão em Dança


TEMA : Percepção Gestual/Corporal e Sensibilidade Estética CICLOS
Subtema: Análise de produções de dança contemporânea
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6.1. Saber realizar pesquisas


sobre gestos, movimentos, seu
registro e utilizações em
produções de dança.
A) Características de espetáculos de dança:
Estilos de danças (clássica, moderna, jazz,
dança de salão, dança de rua, folclóricas,
6. Apreciação e capoeira, etc); Espaços para realização de
análise de coreografias; Cenografia para dança;
danças Figurinos para dança; Música para dança;
É importante que o professor tome conhecimento dos aspectos culturais populares que o indivíduo-aluno traz A dança e seu contexto; Danças populares
de suas vivências particulares com as danças de sua comunidade, atentando para o fato de como se deram tais
brasileiras (catopés, marujada, caboclos); A
apropriações de movimentação. coreografia e a história do indivíduo-
Deve-se atentar ainda para a distinção daquilo que é particular e daquilo que é produto da assimilação da
6.2. Estabelecer relações entre bailarino.
cultura massa, inseridos nessa bagagem cultural.
dança, contextualização e B) Apreciação e análise: Princípios
Fazer um levantamento prévio dos aspectos culturais que o indivíduo traz de suas vivências particulares.
identidade pessoal. norteadores da apreciação do espetáculo
Deve-se levar os alunos a conhecerem/reconhecerem a produção de dança disponível no seu meio social e
de dança; Elementos de análise do ítem
ampliar esse acesso aproximando-os de outros diferentes meios sociais e destacando seus aspectos distintivos. anterior
É importante atentar para os aspectos de como o pessoal transforma/modifica os elementos da tradição C) História da dança: Introdução à historia
(populares ou de técnicas inventadas) ressignifcando os elementos formadores dos movimentos/danças vistos da dança em Minas Gerais, tanto as de
anteriormente.
Fazer contato com danças de países distintos ressaltando as características das mesmas, sua ambientarão porte acadêmico como tradicionais; Fases,
movimentos e estilos relacionados aos
I, A, C
histórica e contexto de produção. momentos históricos; Intercâmbio e
Fazer um levantamento prévio dos aspectos culturais que o indivíduo traz de suas vivências particulares. integração com a comunidade local
Embora seja um expressivo elemento da cultura de inúmeros povos e, destacadamente no Brasil, praticada D) Produção de espetáculos de dança:
pela grande maioria de sua população de maneira formal e informal, a dança enquanto expressão artística
Grupos de dança (suas produções
• Estabelecer relações entre restringe-se ainda a um público formado por bailarinos e "amantes da dança", sendo pouco conhecida e artísticas, metodologias de trabalho,
dança, sua contextualização, apreciada pela grande maioria da população brasileira. respectivos estilos, espetáculos
pensamento artístico e O indivíduo/cidadão ao entrar em contato com as obras de dança adquire a capacidade e habilidade de marcantes); Organização dos grupos de
identidade cultural. desenvolver seu pensamento crítico. Conhecê-las é ainda aproximar o indivíduo do próprio corpo e assim
tornar-se consciente da importância do mesmo no processo da comunicação e relação humana. dança; Manutenção dos grupos de dança;
Grau de profissionalismo do trabalho.
II. Análise e E) Formação de grupos e artistas
crítica de obras integrantes: Formação técnica dos artistas
de dança integrantes; Processos de trabalho dos
produzidas em respectivos grupos; Rotina de trabalho do
Minas Gerais artista; Transmissão de seu conhecimento
e prática

• Identificar as características das


obras de dança produzidas em
Minas Gerais
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EXO TEMÁTICO: II Conhecimento e expressão em Dança


TEMA : Movimentos em Dança em Diferentes Épocas e Diferentes Culturas CICLOS
Subtema: Contextualização da dança na história da humanidade
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Esse estudo possibilita que se possa entender como as pessoas utilizaram suas danças para a comunicação, no
campo do sagrado, com as forças invisíveis que, em suas crenças, regiam o seu mundo.Revelam ainda seus A) Percurso histórico da dança no mundo
• Saber identificar e momentos de lazer e descontração a partir da criação de relações lúdicas de aproximação. Possibilita-nos ocidental;
contextualizar produções de compreender o percurso histórico do homem por meio da arte da dança. B) Distinção entre as danças de cunho
dança. Pode-se partir das informações trazidas pelos alunos e do conhecimento prático das danças que eles já sagrado ou religiosas, as danças folclóricas
possuam, procurando saber sobre suas origens, o entendimento que os mesmos tenham dessas danças, e aquelas criadas a partir de códigos de
independente dos estilos apresentados. É importante realizar um levantamento bibliográfico prévio sobre a movimentação estruturados (dança
história da dança no Brasil e no mundo. clássica e demais outras técnicas
III. Estudo das Para seguir o desenrolar da história é importante que os alunos vejam imagens em movimento ou mesmo desenvolvidas no século XX);
premissas da
dança
fotografias, nas quais possam identificar os conteúdos que teoricamente são apresentados. Desse modo é
importante que as aulas expositivas possam ser acompanhadas de vídeos, DVD’s ou fotos, onde obras de
C) Diferentes estilos de dança relativos a
determinadas épocas históricas;
I, A, C
referência e outras possam servir de exemplo. D) Obras, coreógrafos e músicas
A execução de passos de dança de determinadas épocas auxiliará muito na compreensão dos períodos coreografadas (associando os artistas
históricos abordados. A observação dos gestos codificados e das roupas apropriadas para as execuções bem criadores e suas obras);
como as mudanças que as mesmas sofreram ao longo do tempo, comparando-as com os dias atuais. É E) Indivíduos provocadores das
• Entender que as relações entre importante atentar para as liberdades corporais na prática das danças e os contatos físicos entre os dançantes transformações ocorridas na história da
a dança das diferentes épocas em diferentes épocas em relação a cada dança. O uso de filmes onde a temática é a dança ou filmes de época dança (por exemplo Isadora Duncan,
históricas não se dá somente por que tenham cenas de dança, podem ser muito enriquecedores, pois apresentam aos alunos ambientes não Martha Graham, Pina Baush, etc ).
linearidade, mas pela herança familiares ao seu cotidiano.
cultural e pelo contexto atual.
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EXO TEMÁTICO: II Conhecimento e expressão em Dança


TEMA : Elementos da Dança CICLOS
Subtema: Elementos formais da Dança
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A capacidade de elaborar danças constituídas por seqüências estruturadas demonstra a aquisição de uma
série de habilidades relativas à criatividade, concentração, memorização, e, principalmente, da capacidade de
expressão de suas próprias idéias, emoções, visão de mundo por meio de uma obra de arte que se caracteriza
justamente pela sua condição de expressão estruturada e, portanto, intencionalizada. A) Elementos da dança
O aluno se torna observador e experimentador da dança, condição esta que lhe permitirá o desenvolvimento e · Improvisar utilizando os elementos da
exercício do pensamento crítico com maior competência e conhecimento a partir da experiência da dança no dança a partir dos ensinamentos do tópico
seu próprio corpo. 18
Para a elaboração de danças com seqüências estruturadas é necessário tanto o conhecimento prévio dos · Criar seqüências de movimentos a partir
elementos da dança como também o estudo das premissas da dança (tópico 15). Assistir espetáculos de dança de um ou mais elementos previamente
e/ou a aquisição de vídeos ou DVD`s de dança são de fundamental importância para a efetivação do exercício estudados
de identificação das seqüências estruturadas nas obras. São imprescindíveis um espaço amplo e o uso de · Vivenciar a composição de seqüências
roupas adequadas que permitam a liberdade de movimentos para a elaboração das danças estruturadas. utilizando movimentos pré-determinados
O estudo dos planos e peso dos gestos visando a identificação e elaboração de danças nas quais a seqüência · Experimentar a intensidade com que se
7.1. Identificar e elaborar danças
7. Planos e Peso em que a seqüência gestual e de de gestos e movimentos esteja estruturada pode ser realizado a partir de um estudo teórico dos elementos da
dos gestos movimentos esteja estruturada. dança e da experimentação prática dos mesmos.
executam os gestos dando-se as ênfases
necessárias I, A, C
A experimentação pratica pode ocorrer por meio de exercícios de improvisação, de memorização e de criação.
É importante lembrar que a valorização das seqüências coreográficas, das danças, criadas pelos próprios B) Apreciação de dança
alunos é a maneira mais eficaz de desenvolver seu pensamento crítico e engaja-lo na necessidade de analisar · Aprender a analisar os elementos
obras de dança a partir de sua experiência pessoal com o ato de criação. presentes em uma dança específica
Nos exercícios de experimentação é importante que o aluno vivencie as muitas possibilidades de execução dos · Identificar os elementos presentes numa
gestos relativamente à intensidade, as ênfases que neles podem ser colocadas ressaltando-lhes o sentido que seqüência de movimentos
venham a ter no contexto requerido. · Verificar como e o quê confere estrutura
Os trabalhos de elaboração podem ser realizados de maneira individual, em duos ou pequenos grupos e é a determinada seqüência de movimentos
eficaz exercitar a identificação das seqüências estruturadas por meio da análise realizada pelos demais alunos · Diferenciar uma dança livre de uma dança
não participantes do processo de criação que originou a dança objeto de análise. Esse exercício permite o estruturada
intercâmbio de idéias, a flexibilização das próprias opiniões em prol de um pensamento mais aprofundado a
partir da discussão e análise compartilhada. A valorização das análises coletivas, bem como das individuais
fortalece o sentido de equipe e favorece o efetivo exercício da comunicação.
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O estudo dos elementos formais da dança é fundamental para a compreensão primária de sua constituição e
de como a mesma se organiza em relação a eles.
O fato de o aluno entrar em contato com esse tipo de conhecimento irá proporcionar-llhe não só uma maior
capacidade de apreciação, como aportará maiores subsídios para suas avaliações críticas futuras e, Espaço:
principalmente, enriquecerá a percepção durante a experiência prática desses elementos no ato de dançar.Tal · o uso de direções diferenciadas
familiaridade contribuirá também para um maior entendimento sobre os diferentes modos como cada · uso de planos distintos
coreógrafo utiliza-se desses elementos, bem como estes foram usados pelas danças de diferenciadas etnias
· o uso de trajetórias distintas
que várias tradições permitiram que chegassem até nossos dias. · extensões dos movimentos
Uma vez que a apreensão teórica desses elementos pelos alunos nem sempre é fácil em seus primeiros
momentos, é importante que a experiência prática anteceda tal estudo por meio da experimentação vivencial Tempo:
em seus próprios corpos.
É fundamental a atenção aos seguintes aspectos: sala ampla e destituída de móveis, podendo constar apenas · o uso de diferentes velocidades para a
execução dos movimentos
os estritamente necessários; instrumentos de percussão; instrumentos melódicos; equipamento de som
8.1. Identificar a relação entre compatível com cassetes e cd’s; o uso de vídeos onde exemplos bem claros dos elementos trabalhados
8. Espaço, Ritmo:
tempo, ritmo e
movimento
espaço, tempo, ritmo e
movimento nas danças locais e
possam ser apreciados; uso de cordas bolas e bastões.
A prática de exercícios tem se mostrado a forma mais eficaz de apresentar e ensinar os elementos básicos · associado ao tempo, é importante saber
distingui-lo em suas variações e segui-lo
I, A, C
regionais. organizadores do movimento de dança. Por intermédio de seqüências simples de movimentos, como por adequadamente com o corpo em
exemplo o ato de caminhar, todos os aspectos mencionados no item anterior podem ser trabalhados. movimento
Num estágio posterior pode-se combinar, numa única seqüência de movimentos, a coordenação de partes
diferenciadas do corpo, como braços, pernas e tronco aumentando assim o grau de complexidade e
dificuldade dos movimentos. Movimento:
· os movimentos devem ser distinguidos a
Estabelecida a seqüência básica, por exemplo, com quatro movimentos distintos, estes podem ser executados partir de suas 8 ações de esforço básicas,
em diferentes direções do espaço; em planos diferentes ou mesmo em diferentes trajetórias de acordo com as como definidas por Rudolf Von Laban, a
disposições e necessidades do professor em relação à capacidade dos alunos. partir dos seguintes verbos: socar, talhar,
Um fator importante é o da observação dos demais colegas enquanto estes fazem a seqüência de movimentos
pontuar, sacudir, pressionar, torcer,
em estudo, pois isso facilita a incorporação dos movimentos pelos alunos. Para tanto, a turma pode ser deslizar, flutuar
dividida em grupos, que são assim assistidos pelos demais colegas, constituindo uma relação de platéia/palco,
o fazer e o ser observado, estimulando a desinibição e a autoconfiança dos alunos. Outra possibilidade
importante é o uso de vídeos e DVD’s para a observação dos elementos básicos em estudo em coreografias de
estilos e épocas diferentes.
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6º 7º 8º 9º

Para o ensino da dança, assim como outras áreas artísticas, existem várias expressões que são pertinentes
somente a seu campo de atuação, principalmente aquelas que dizem respeito à comunicação técnica dos seus
conteúdos.
Por uma questão de origem, a quase totalidade dos termos técnica de dança é de origem francesa, criadas na
corte do “Rei Sol” Luiz XIV. Existem também expressões inglesas e mesmo brasileiras, mas que de um modo
geral restringem-se aos seus países de origem, uma vez que os códigos aos quais se relacionam estão menos
disseminados. Como exemplo nacional temos a dança/luta capoeira. Exemplo:
O domínio, pelo aluno, desse código de comunicação entre praticantes de uma determinada técnica, facilitará
9.1. Saber identificar e conceituar muito a sua familiaridade com a técnica em questão, bem como o aproximará de expressões de outros A) Termos técnicos
9. Glossário os termos específicos da dança. idiomas. A condição fundamental é a necessidade de se estabelecer uma linguagem comum entre professor e
aluno durante as aulas. A partir do surgimento destas, as mesmas deverão ser organizadas em ordem B) Nomes dos movimentos
I, A, C
alfabética, dando início assim ao glossário que se conformará totalmente no desenrolar do ano letivo.
O uso de um dicionário já estruturado pode ser indicado, fazendo o mesmo parte da biblioteca da escola o que
não descarta a criação daquele montado pelos alunos, pois a memorização das palavras, nesse caso, será
facilitada pela execução dos movimentos correspondentes que elas buscam descrever.
Por exemplo: explicitar quais são os termos técnicos referentes a cada aula dada; repetir sempre os nomes dos
movimentos que tenham uma representação oral e escrita universal; estimular os alunos no sentido de
apropriarem-se dos termos técnicos da área de dança a partir da observação da prática e da teoria; trabalhar
com a escrita e codificação dos termos técnicos.
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TEMA : Expressão em Dança CICLOS
Subtema: Expressão Corporal e Gestual
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A improvisação favorece a criatividade e a desenvoltura física do aluno no momento específico da condição do
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ato de improvisar. Sem deixar de lado a possibilidade de ir além do que já possui, quanto à suas habilidades,
ele pode sentir-se mais seguro na realização de algo que ele domine, por que é feito com base em suas
possibilidades. Outro fator importante é que mesmo com as dificuldades próprias de qualquer atividade, o ato
de improvisar trabalha a dificuldade dos alunos em relação a preconceitos com determinados tipos de
movimento ou mesmo quanto ao uso de determinadas posturas corporais. Deve-se preparar o aluno para:
É necessário um espaço amplo e roupas adequadas que permitam a liberdade de movimentos, principalmente
em relação ao uso dos planos do espaço (alto, médio e baixo). No caso do plano baixo, o uso das próprias · Estados de atenção concentrada
roupas com as quais os alunos estão vestidos, pode prejudicar a prática pelo receio de sujá-las. O professor · Disponibilidade
deve salientar a importância da troca de roupas e o uso irrestrito do chão sem preconceitos. · Saber ouvir e compreender os tipos de
Estímulo ao uso de movimentos próprios dos alunos, embora, nas primeiras tentativas, torna-se comum o uso estímulos sonoros utilizados para a
de um repertório prévio recolhido da herança cultural geral do aluno. improvisação
10.1. Saber criar e realizar É importante que o professor esteja atento à inibição natural de alguns alunos, uma vez que estão expondo
10. · Compreender as necessidades geradas a
Improvisação
coreográfica
coreografias através de
movimentos corporais
seu próprio corpo à observação de todos (professor e colegas), pois vencer a barreira de realizar movimentos a
que não estão acostumados, não é tão simples como, a princípio, possa parecer. Nesse sentido é fundamental
partir das escolhas feitas
· Ater-se ao tema escolhido, nas
I, A, C
expressivos. a habilidade do professor em passar a idéia para o aluno da importância do sentido de disponibilidade para o improvisações estruturadas
ato de improvisar, a importância de um querer genuíno, condição essencial para uma fluência criativa. · Atentar-se para a presença e estímulos
As improvisações podem ser desenvolvidas de muitas maneiras, porém basicamente, desenvolvem-se de fornecidos pelos colegas quando se
modo estruturado ou livre. improvisa com mais pessoas
A improvisação livre, como indicado pelo nome, evoluirá independente de uma orientação prévia, ou · Estar atento aos estímulos fornecidos
motivação específica. Os movimentos executados se sucedem aleatoriamente no espaço e no tempo, sob um pelo ambiente à sua volta e saber
impulso criativo do aluno-executante, segundo suas “inspirações” do momento. Nesse caso, pode-se também relacionar-se com os mesmos
recorrer ou não ao uso de estímulo sonoro.
Nas improvisações estruturadas, vários aspectos norteadores podem estar previamente definidos, como por
exemplo: o tema; uma música; qualidades específicas de movimento; uso ou não de determinadas partes do
corpo; preferência ou não por determinado tipo de uso do espaço etc... Nesse caso, os movimentos são
escolhidos segundo as necessidades expressivas que coloquem em evidência a idéia ou tema no qual a
improvisação se baseia. Após a seleção dos movimentos adequados, estes são organizados no espaço, no
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Dançar uma coreografia, sabendo reconhece-la e interpretá-la, é conhecer também o seu tempo, o mundo a
cerca estabelecendo uma relação dinâmica e transformadora para o aluno dentro da relação arte/vida.
Dentro desse contexto, quando sabemos identificar os movimentos que executamos e os porquês de executá-
los, contribuímos para a construção de sentidos, que por sua vez permite-nos a elaboração de uma
interpretação adequada e plena de expressividade. Desse modo quando um aluno dança uma seqüência
coreográfica seus pensamentos e emoções somam-se no intuito de fornecer o máximo de expressividade para
a transmissão de conteúdos próprios da obra executada.
Os movimentos em si mesmos não possuem um sentido próprio, tais sentidos são agregados quando os · Desenvolver a capacidade mnemônica
mesmos passam a cumprir determinadas funções que executados com intenções precisas podem transmitir dos alunos para movimentos
idéias, sentimentos, gerar emoções. · Trabalhar a qualidade de execução
Então, uma condição essencial é que o aluno domine tecnicamente seu corpo dentro das dificuldades exigidas
técnica dos movimentos coreográficos
pela coreografia que irá dançar. O estudo prévio da coreografia levando-se em conta todos os aspectos que · Trabalhar o domínio rítmico dos alunos
nortearam sua criação também possibilitará o aprendizado. em relação à música ou estímulo sonoro
IV. Interpretação • Identificar e interpretar
de coreografias seqüências coreográfi cas.
Ainda como condições para ensinar podemos elencar:
· A familiaridade com a música ou estímulo sonoro utilizado para sua execução, sua memorização utilizado na coreografia
· Enfatizar a compreensão dos aspectos
I, A, C
· O entendimento dos figurinos utilizados
favorecedores da interpretação da
· O uso adequado da cenografia coreografia
· A familiaridade com a iluminação da cena · Aprimorar a execução da coreografia na
· As relações que se constróem com todos os elementos utilizados para dar vida à obra sua qualidade interpretativa final para a
Durante as aulas práticas o professor deverá ensinar e repassar todas as seqüências da coreografia a ser
apresentação
dançada pelos alunos. Estas deverão ser divididas em partes facilitando a memorização e conseqüente
apreensão da mesma pelo aluno e para a observação do professor, que deverá fazer as correções.
Inicialmente as seqüências devem ser executadas sem uso da música para que sejam relembradas e `limpas`
na sua qualidade técnica e expressiva, tanto individualmente como no conjunto. Passadas assim as partes,
essas devem ser executadas com a música.
Um bom recurso de aprendizado é o uso de gravações em vídeo dos ensaios onde aqueles que dançam podem
se ver atuando e fazerem as devidas correções tanto pessoais, como do conjunto. A cada seqüência observada
deve-se seguir sua repetição imediata para fixação das mesmas e das devidas correções.
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EXO TEMÁTICO: III Conhecimento e expressão em Música


TEMA : Percepção Sonora e Sensibilidade Estética CICLOS
Subtema:Os sons em fontes sonoras diversas
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11.1. Ser capaz de produzir sons


musicais a partir de instrumentos
tradicionais e/ou não Atentar para a produção sonora, reconhecendo e construindo diversas fontes sonoras, possibilita ao aluno
convencionais, construídos com familiarizar-se com um rico universo de sons que estimulará sua curiosidade e ampliará suas referências no
elementos da natureza e A) construção de fontes sonoras com
que tange à utilização, dessas fontes sonoras, como instrumentos para a prática musical.
diferentes materiais ou materiais vários tipos de materiais - objetos que se
Reconhecer as maneiras de produção sonora contribui na educação musical do aluno, auxiliando-o na escolha
reciclados. transformarão em instrumentos musicais,
de elementos para a produção de suas próprias músicas. tais como: caixas de sapato e gominhas
Paralelamente levar o aluno a esse mundo dos sons e relacionar com a profusão de sons que existe (elásticos), balões, tubos de PVC, bambu,
possibilitará que ele tome consciência do excesso de barulho que a sociedade contemporânea faz uso. Daí,
11. Produção de garrafas com água formando diferentes
despertar essa consciência para que haja momentos de silêncio como forma de limpeza dos ouvidos.
sons e alturas, metais de vários tamanhos, etc
construção de
fontes sonoras 11.2. Saber identificar sons em
O professor deverá ter um repertório de fontes sonoras - objetos de vários materiais e instrumentos
tradicionais – que possibilitem e estimulem a curiosidade na descoberta de novos sons e sua utilização na B) produção de sons – soprado, dedilhado,
I, A, C
música além de ter materiais e ferramentas para a construção de fontes sonoras. O docente também deve
diversas diferentes fontes sonoras, (sopro, estar atento aos ruídos do ambiente e valorizar o silêncio e saber noções de acústica e sobre as várias formas percutido, friccionado, eletrônico
cordas, percutido, eletrônicos) de produção de som.
observando altura, intensidade, Possibilidades de ensino: construindo uma variedade de fontes sonoras com diversos materiais (gominhas, C) estar atento aos mínimos ruídos e ao
timbre e durações. silêncio
elásticos, balão, caixas de papelão, etc); ouvindo diferentes formas de produção sonora dentro e fora do
contexto musical; assistindo a vídeos apresentando grupos (Uakti, Stomp, Reisados, Congadas, Grupos D) noções de acústica
experimentais, etc); visitando luthiers – fabricadores de instrumentos; executando as várias maneiras de
produção de som; escutando sons do ambiente; observando o silêncio.
11.3. Conhecer os instrumentos
musicais tradicionais e suas
funções em conjuntos musicais.

12.1. Ser capaz de emitir sons


vocais, utilizando-se de técnica Nosso principal instrumento é a voz, ela pode revelar a singularidade de cada indivíduo. É nela onde está
vocal adequada à sua idade. impressa nossa entonação, acentuação e ritmo pessoal. Ela carrega em si a marca do sentimento, do
pensamento, ligando o mundo interior e ao exterior.
O professor deverá ter conhecimento das técnicas e tessituras vocais e possibilitar ao aluno experimentar o A) Fisiologia da voz e da audição
12.2. Identificar as diferentes timbre, a afinação, o volume, a musicalidade através de sua voz.
12. Estudo da
voz
tessituras vocais. O desenvolvimento dessas habilidades também é possível através da exploração dos sons naturais, artificiais, B) Técnica vocal
ritmos e o silêncio em estruturas sonoras e rítmicas, para criação de composições e improvisações vocais, bem
I, A, C
12.3. Ser capaz de participar de como relaxamento, aquecimento, canto individual ou em conjuntos variados e estudo do aparelho fonador e C) Canto coral
conjuntos musicais vocais, produção vocal.
respeitando os valores e
capacidades musicais de seus
colegas.
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EXO TEMÁTICO: III Conhecimento e expressão em Música
TEMA : Movimentos Artísticos em Música em Diferentes Épocas e em Diferentes Culturas CICLOS
Subtema: Relações da Música e suas funções em diferentes contextos
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13.1. Conhecer as relações sócio-
culturais da música ao longo da
história e suas diferentes
manifestações.

13.2. Ser capaz de identificar


diferentes modalidades e funções
da música. (Religiosa, profana,
tradicional, contemporânea,
ambiental, regional, folclórica, O aluno, ao tomar conhecimento do mundo musical, em seus aspectos históricos, sociais e étnicos, terá a
dentre outras). oportunidade de conhecer a produção musical do ser humano em várias épocas e estilos. Isso ampliará o seu A) músicas de diferentes épocas, estilos e
universo cultural e aguçará sua sensibilidade para uma escuta mais ativa etnias
Possibilitar ao aluno esse conhecimento o ajudará a fortalecer sua identidade e abrirá novas escutas. Dessa
maneira ele fará suas escolhas musicais baseadas não somente no modismo, mas no conhecimento e no
13.3. Valorizar as diferentes B) relação entre experiência musical e
acesso a um grande leque de experiências musicais.
13. A música em manifestações musicais de meio sócio-cultural
Assim, é importante que o professor deseje ampliar sua experiência musical e que esteja aberto a ouvir
seus aspectos diferentes povos e etnias.
históricos, diferentes estilos musicais e para tanto ele deverá ter acesso a um amplo repertório de músicas de várias
épocas, estilos e etnias, ou seja, estar munido de gravações (CD ou fita cassete) e conhecer esse repertório C) música para o consumo de massa e para I, A, C
sociais e étnicos fundo musical de supermercados,
para, então, compartilhar com seus alunos consultórios, bares e lojas comerciais
13.4. Saber realizar pesquisas Também, é extremamente importante que o docente tenha conhecimentos gerais em música e relacionar
musicais em graus diferentes de esse repertório em seus respectivos contextos sociais. D) música em seus vários contextos:
complexidade, sobre a música de Os alunos podem desenvolver essas habilidades: escutando músicas de diferentes épocas, estilos, etnias; religiosos, festivos, etc.
sua região ou de sua cidade. escutando músicas em seus vários contextos sócio-culturais; relacionando as músicas ao meio social em que
são produzidas; estabelecendo uma relação crítica com a música produzida para o consumo em massa.

13.5. Ser capaz de organizar


arquivos e acervos de
documentos musicais de
diferentes períodos e em
diferentes suportes (arquivo
sonoro, arquivo de partituras e
documentos).
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TEMA : Elementos Musicais CICLOS
Subtema: Estruturas básicas do discurso musical
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14.1. Elemento musical ou cantar
melodias criadas pelo grupo ou já
existentes do repertório nacional
e/ou internacional.
A) aspectos melódicos, harmônicos e
Ao ensinar os elementos estruturantes do discurso musical, estaremos instrumentalizando o aluno para uma rítmicos
escuta e prática musicais mais ativa. Assim, esse aluno terá conhecimentos básicos para reconhecer, identificar B) tom maior e tom menor
e criticar diferentes tipos de música. C) modulação
14.2. Ser capaz de perceber e/ou Ao estudar melodia, harmonia e ritmo, o aluno terá a possibilidade de ouvir qualquer tipo de música D) tom, ruído, mescla
executar acordes simples em reconhecendo as diferenças e as formas como esses elementos se relacionam no discurso musical, observando E) escalas variadas
14. Melodia, instrumento musical para como o compositor pensou ao compor a música. F) pentagrama, notação, claves
harmonia e
ritmo
acompanhamento de melodias. Para isso o professor deverá ter conhecimentos básicos dos elementos estruturantes do discurso musical,
principalmente: melodia, harmonia e ritmo e saber executar com a voz ou outro instrumento diversas
G) parâmetros do som: altura, intensidade,
duração e timbre
I, A, C
melodias. Também espera-se que ele possa executar diferentes ritmos e identificá-los, relacionando e H) andamentos
diferenciando melodia, harmonia e ritmo. I) células rítmicas e melódicas
14.3. Ser capaz de distinguir Dessa forma os alunos podem desenvolver essas habilidades: cantando; executando diferentes ritmos; J) frase, período
diferentes ritmos em músicas do harmonizando melodias de músicas folclóricas ou não; experimentando diversos tipos de sons identificando os K)pergunta e resposta- diálogo musical
repertório nacional e parâmetros sonoros; vivenciando diferentes tipos de andamentos; imitando e improvisando ritmos e melodias. L) ritmos binários, ternários, quaternários,
internacional. compostos

14.4. Executar instrumentos de


percussão em conjuntos musicais.

15.1. Ser capaz de reconhecer Ao reconhecer a forma musical, o aluno conseguirá ouvir uma música relacionando as pequenas e grandes
formas simples em música. partes que a compõe. Dessa maneira, sua escuta será mais ativa e participativa, e compreenderá como a
música foi estruturada.
Aprendendo a ouvir diversas músicas focando a forma, o aluno terá referências para elaborar seus estudos de
15. Forma prática e criação musicais.
Para tanto o professor deverá ter um domínio prático/teórico das diversas formas musicais presentes no
A) formas musicais - Ex.:rondó (AB-AC-AD-
AE), canção (ABA), suíte, sonata, fuga. I, A, C
universo da música, sabendo localizá-las no tempo, nos lugares e como elas se desenvolveram. Deverá
15.2. Saber criar músicas, também compreender maneiras de estruturação musical e possibilitar aos alunos a audição de diferentes
utilizando-se dos elementos músicas e identificando quais são as respectivas formas utilizadas pelos compositores, além de propor estudos
formais básicos em música. históricos acerca da presença da forma na música.
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A) termos e conceitos pertinentes à


expressão musical, tais como: pauta, notas,
pentagrama, ritmo, melodia, harmonia,
Ao saber o vocabulário básico musical, o aluno poderá conversar sobre as estruturas da música, se
referenciando em termos e conceitos próprios dessa expressão. Dessa forma, seus conhecimentos gerais serão forma, andamento, célula rítmica,
tessitura, claves, cadência, modos, escala,
ampliados.
• Ser capaz de identifi car e Para isso o professor deverá ter domínio tanto no nível prático e conceitual de termos específicos da expressão tom, ruído, mescla, fonte sonora, cânone,
V.Glossário conceituar os termos técnicos
específicos da música. musical e pode pedir que os alunos ouçam e executem músicas para reconhecer e identificar os elementos compasso, concerto, sinfonia,
orquestração, família de instrumentos
I, A, C
estudados. (cordas, sopros– madeiras, metais–,
Ainda, os alunos podem desenvolver essa habilidade através de leituras de textos sobre o assunto e por meio percussão), canção, glissando, notação,
de exercícios sobre a notação musical com elementos contemporâneos e tradicionais. quiáltera, fermata, sustenido, bemol,
textura, tema, pulsação, ritornello, da
cappo, síncope, contratempo.
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TEMA : Expressão Musical CICLOS
Subtema: Discurso Musical
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16.1. Conhecer a diversidade da
expressão do repertório musical
brasileiro.

16.2. Ser capaz de participar de


conjuntos musicais, respeitando a
A) temas específicos e livres para que o
individualidade e capacidade de
cada componente do grupo. aluno tenha maior liberdade e limites para
Ao exercitar a improvisação com voz e/ou instrumentos musicais, o aluno, baseado em conhecimentos prévios criar
da expressão musical, desenvolve sua habilidade e sensibilidade na produção e na escuta de músicas. Assim,
ele apropria-se dos elementos constitutivos da música de forma consciente e criativa, podendo usufruir desses B) improvisações baseadas em músicas já
16. conhecimentos na própria criação musical. existentes, aproveitando sua estrutura
Improvisação e Para isso o professor deverá ter abertura e conhecimentos básicos sobre criação musical para, assim, orientar melódica e/ou rítmica
criação musical 16.3. Identificar e argumentar
com voz e/ ou criticamente sobre criações o aluno em suas improvisações, além de escutar diferentes tipos de músicas (épocas, estilos e etnias) para
abarcar a possível heterogeneidade cultural dos alunos. C) improvisações com ritmos livres e
I, A, C
instrumentos musicais, respeitando valores de Os estudantes podem desenvolver as habilidades descritas: tocando instrumentos em grupo; cantando e ritmos sugeridos
musicais diferentes pessoas e grupos. ouvindo uma seqüência de acordes ou um som base; ouvindo improvisadores – jazz, emboladas, repentistas,
etc. D) improvisações com melodias livres e
melodias sugeridas

E) improvisação livre
16.4. Ser capaz de produzir com
liberdade e originalidade um
discurso musical, utilizando-se de
conhecimentos melódicos,
harmônicos, rítmicos e formais
em diferentes graus de
complexidade.

Ao interpretar uma música seja pela voz ou por um instrumento musical, o aluno desenvolve sua escuta e sua A) canções e músicas instrumentais de
musicalidade. Assim, ele terá oportunidade de conhecer diferentes músicas e de se reconhecer como possível diferentes estilos, épocas e lugares
intérprete musical.
VI. Interpretação O professor deverá conhecer as músicas propostas e saber orientar o aluno para que este desenvolva sua
musical com voz • Ser capaz de interpretar B) instrumentos de orquestra e de grupos
e/ou
instrumentos
repertórios musicais
individualmente ou em grupos.
escuta e possa interpretar sem fazer uma descaracterização da música.
Deverá também estar atento quanto ao uso da voz pelo aluno, para que este não faça abusos vocais e busque
tradicionais I, A, C
novas possibilidades no uso da voz.
musicais C) uso da voz como recurso expressivo
Os alunos podem desenvolver essa habilidade: ouvindo vários tipos de música; cantando músicas de
diferentes estilos, épocas e lugares; tocando músicas de diferentes estilos, épocas e lugares; tocando vários D) cuidados com a voz
instrumentos; fazendo excursões a orquestras, grupos musicais, bandas, etc; improvisando com a voz.
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EXO TEMÁTICO: IV Conhecimento e expressão em Teatro


TEMA : Percepção Dramática e Sensibilidade Estética CICLOS
Subtema: Ação dramática em diferentes espaços
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17.1. Ser capaz de identificar e


explorar com propriedade,
espaços cênicos na escola e na
comunidade. Sendo o teatro uma técnica em que o homem se relaciona com o espaço, o primeiro passo para a execução de
trabalhos, exercícios ou montagens teatrais é a escolha adequada do espaço e o domínio do mesmo. A
adequação da realidade espacial das escolas com a proposta de ensino deve ter como objetivo viabilizar de
forma concreta o processo didático do fazer teatral correto. Qualquer espaço pode ser palco, pode ser teatral,
dependendo do uso e da forma com que o ator/aluno é instruído para utilizar durante o processo de
formação. Ensiná-lo a se movimentar e a utilizar o espaço de forma técnica adequada é o objetivo deste
tópico.O corpo deve ser o veículo das manifestações internas que tomam forma através dele e um
instrumento de comunicação dessas manifestações.E o jogo teatral pretende a dimensão maior da
expressividade humana, pois é com ele que o ator se manifesta e é percebido e compreendido pelo público.
O ponto de partida deve ser o conhecimento prévio que o aluno tem sobre atividades que envolvam trabalho
de corpo, tais como capoeira, dança de rua, danças folclóricas, etc. É necessário, ainda, que os alunos tenham
conhecimento básico de fisiologia (ossos, músculos, etc.). Outra necessidade básica é a escolha de um espaço A) características de palcos na história:
adequado dentro da escola que possa ser reservado para as aulas de teatro. De preferência, auditório ou sala
espaçosa onde professor e alunos poderão encontrar um ambiente que favoreça a concentração e onde B) relação do espaço cênico com o ator e
possam criar sem interferência de agentes inibidores e dispersivos. É necessário lembrar que é o professor
17. Espaços 17.2. Conhecer as possibilidades que, com o uso técnico, faz a adequação desse espaço, seja qual for a realidade arquitetônica da escola. C) fisiologia básica:
cênicos, gestos e gestuais e de movimento do
movimentos próprio corpo em diferentes
De posse do espaço e com o conhecimento básico das características corporais, é preciso mostrar que a
expressividade e a gestualidade para o teatro ou jogo cênico são diferentes da gestualidade usada no D) gestualidade: I, A, C
corporais espaços. cotidiano.O mais importante é descondicionar o corpo para que ele, livre de tensões, possa se manifestar de
acordo com a necessidade do papel e da encenação. A educação tradicional tende a tolher a gestualidade E) tensão e relaxamento:
natural, substituindo-a por maneirismos e gestos mecânicos e viciados. Para ensinar o professor pode usar
imagens de palcos de teatro antigo e contemporâneo encontradas em vídeo, enciclopédias e no CRV. Caso seja F) sentimento e expressão:
possível, visitar teatros na cidade ou arredores, procurando identificar os diversos tipos de palco (italiano,
arena, semi-arena, etc.). Ainda, usando vídeos ou observação direta, observar e comentar o corpo: no
atletismo (nas diversas modalidades); na dança (folclórica e urbana); nos diversos tipos de trabalho (ofício).
Fazer observação direta de diversas pessoas, relacionando-as com seus ofícios. Depois da observação, já em
sala de aula, imitar os corpos, ritmo, postura, respiração, movimentos de mãos, características da fala e a
forma de andar de: um velho; um caipira; um soldado; um religioso; um atleta; um cantor de rap; um
professor ou uma professora; pessoas da escola; pessoas da comunidade (tipos curiosos); pessoas de casa (pai,
mãe, irmão, primo, avós, etc.).Fazer exercícios de dinâmicas variadas, à disposição no CRV, tais como cópia
gestual, relaxamento, corpo acompanhando a música, etc. Lembrar sempre que só devem ser feitos gestos ou
movimentos se eles tiverem sentido e objetivo. Evitar, sempre, gestos e movimentos desnecessários.No intuito
de desenvolver essas habilidades, como exemplo, o docente pode pedir aos alunos para improvisar cenas
partindo de ilustrações de histórias ou cenas de jornal, revistas, etc. e assistir espetáculos teatrais.
acordo com a necessidade do papel e da encenação. A educação tradicional tende a tolher a gestualidade E) tensão e relaxamento:
natural, substituindo-a por maneirismos e gestos mecânicos e viciados. Para ensinar o professor pode usar
imagens de palcos de teatro antigo e contemporâneo encontradas em vídeo, enciclopédias e no CRV. Caso seja F) sentimento e expressão:
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possível, visitar teatros na cidade ou arredores, procurando identificar os diversos tipos de palco (italiano,
arena, semi-arena, etc.). Ainda, usando vídeos ou observação direta, observar e comentar o corpo: no
atletismo (nas diversas modalidades); na dança (folclórica e urbana); nos diversos tipos de trabalho (ofício).
Fazer observação direta de diversas pessoas, relacionando-as com seus ofícios. Depois da observação, já em
sala de aula, imitar os corpos, ritmo, postura, respiração, movimentos de mãos, características da fala e a
forma de andar de: um velho; um caipira; um soldado; um religioso; um atleta; um cantor de rap; um
professor ou uma professora; pessoas da escola; pessoas da comunidade (tipos curiosos); pessoas de casa (pai,
mãe, irmão, primo, avós, etc.).Fazer exercícios de dinâmicas variadas, à disposição no CRV, tais como cópia
gestual, relaxamento, corpo acompanhando a música, etc. Lembrar sempre que só devem ser feitos gestos ou
movimentos se eles tiverem sentido e objetivo. Evitar, sempre, gestos e movimentos desnecessários.No intuito
de desenvolver essas habilidades, como exemplo, o docente pode pedir aos alunos para improvisar cenas
17.3. Ser capaz de criar, construir partindo de ilustrações de histórias ou cenas de jornal, revistas, etc. e assistir espetáculos teatrais.
e interpretar personagens em
diferentes espaços cênicos
adequados.

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18.1. Identificar ações dramáticas O teatro é uma das formas mais eficazes de aprendizagem pelo lúdico. A melhor maneira de iniciação do jogo
em diferentes manifestações dramático é possibilitar o aluno assistir bons espetáculos.
artísticas e no cotidiano. Esse procedimento possibilita, além do estímulo visual, sonoro e emocional, a criação de parâmetros estéticos
para o momento em que o próprio aluno for participar de montagens ou jogos dramáticos.
Sempre que for possível, o ideal é que os alunos possam assistir peças teatrais ao vivo. É necessário, no
entanto, que o professor selecione atuações de boa qualidade.
No caso de haver necessidade de uso de vídeo ou DVD com filmagem de peças teatrais, pela impossibilidade
de locomoção dos alunos e professor, é preciso que seja mantido o clima de espetáculo teatral, com postura
adequada da platéia.
É sempre bom lembrar que, diferentemente da platéia ao vivo, a platéia de vídeo ou DVD vê sempre as cenas A) Noções de identificação de:
pelo mesmo ângulo. 1. ator
O professor pode fazer uma ficha a ser preenchida pelos alunos após o espetáculo. A elaboração dessa ficha
18. Análise e 2. encenação
facilita a preparação da aula e dos alunos para que possam aprender os princípios da crítica teatral.
crítica de
espetáculos
A seleção dos espetáculos a serem vistos deve ser muito criteriosa. Deve-se dar preferência a grupos com
trabalhos já firmados no meio teatral, se possível premiados, e textos de dramaturgos já reconhecidos.
3. maquiagem
4. direção I, A, C
cênicos 5. interpretação
Para isto é necessário estimulá-lo a observar os seguintes elementos que compõem o espetáculo: o texto; os 6. expressividade
atores; a encenação: cenários; figurinos; movimento e gestualidade no espaço; iluminação;maquiagem; a 7. ritmo
direção.
Vale observar que teatro tem como sua característica fundamental a representação ao vivo do homem para o
homem, relação instantânea do ator com o público em um momento e em um espaço determinado. O ator de
teatro, devido à sua relação com o espaço, tem gestos largos, voz projetada, movimentos mais
grandiloqüentes. Já o ator de vídeo e cinema tem que ser mais econômico e contido nos gestos, voz e
movimento, uma vez que a câmera capta, enquadra e amplia toda sua expressividade.
Um bom ator de teatro geralmente se mostra bem mais eficiente quando vai se adequar ao vídeo, cinema e
TV, mas tem que se adequar aos domínios técnicos daqueles veículos. No caso de assistir espetáculos
televisivos, de vídeo ou DVD, o aluno deve verificar os mesmos aspectos da encenação teatral, porém com
adequação às técnicas de cinema e vídeo.
de locomoção dos alunos e professor, é preciso que seja mantido o clima de espetáculo teatral, com postura
adequada da platéia.
É sempre bom lembrar que, diferentemente da platéia ao vivo, a platéia de vídeo ou DVD vê sempre as cenas
pelo mesmo ângulo. ARTE - Revisão dos CBCs
O professor pode fazer uma ficha a ser preenchida pelos alunos após o espetáculo. A elaboração dessa ficha
A) Noções de identificação de:
1. ator
18. Análise e 2. encenação
facilita a preparação da aula e dos alunos para que possam aprender os princípios da crítica teatral.
crítica de
espetáculos A seleção dos espetáculos a serem vistos deve ser muito criteriosa. Deve-se dar preferência a grupos com
trabalhos já firmados no meio teatral, se possível premiados, e textos de dramaturgos já reconhecidos.
3. maquiagem
4. direção I, A, C
cênicos 5. interpretação
Para isto é necessário estimulá-lo a observar os seguintes elementos que compõem o espetáculo: o texto; os
6. expressividade
atores; a encenação: cenários; figurinos; movimento e gestualidade no espaço; iluminação;maquiagem; a 7. ritmo
direção.
Vale observar que teatro tem como sua característica fundamental a representação ao vivo do homem para o
homem, relação instantânea do ator com o público em um momento e em um espaço determinado. O ator de
teatro, devido à sua relação com o espaço, tem gestos largos, voz projetada, movimentos mais
grandiloqüentes. Já o ator de vídeo e cinema tem que ser mais econômico e contido nos gestos, voz e
movimento, uma vez que a câmera capta, enquadra e amplia toda sua expressividade.
Um bom ator de teatro geralmente se mostra bem mais eficiente quando vai se adequar ao vídeo, cinema e
18.2. Ser capaz de apreciar TV, mas tem que se adequar aos domínios técnicos daqueles veículos. No caso de assistir espetáculos
criticamente espetáculos teatrais televisivos, de vídeo ou DVD, o aluno deve verificar os mesmos aspectos da encenação teatral, porém com
ao vivo, em Vídeo, DVD ou TV. adequação às técnicas de cinema e vídeo.
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EXO TEMÁTICO: IV Conhecimento e expressão em Teatro


TEMA : Movimentos Teatrais em Diferentes Épocas e Diferentes Culturas CICLOS
Subtema: Contextualização do Teatro Brasileiro em diferentes períodos da História
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TÓPICO HABILIDADE ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS CONTEÚDO
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História do teatro e sua abrangência:


19.1. Saber identificar e • teatro grego (origem)
contextualizar produções teatrais • teatro medieval (comédia dell’art, outros
em suas diferentes sacramentais, mistério, moralidade)
manifestações. Para que o aluno possa perceber que a cultura popular brasileira de um modo geral contém em suas • teatro renascentista
manifestações formas teatrais, o que torna a atividade teatral mais próxima de seu universo do que ele supõe. • teatro moderno
Há uma teatralidade implícita no seu cotidiano cultural, que não se atém apenas às salas de espetáculo. Vários • teatro catequético (auto de José de
folguedos e ritos se apossam da teatralidade com estrutura. Anchieta)
É necessário que o professor conheça materiais para a pesquisa e consiga colocá-los à disposição dos alunos. • teatro mambembe (popular de rua)
Em todas as regiões de Minas Gerais há grupos de teatro e grupos que se dedicam à preservação e realização • melodramas circenses (os circos
de manifestações culturais tradicionais. O professor deve pesquisar com os alunos esses grupos e brasileiros sempre representavam na 2ª
manifestações, para poder os conhecimentos propostos neste tópico. parte do espetáculo um drama de forte
19. Estudo da Para desenvolver essas habilidades o docente deve levar seus alunos a: pesquisar conjuntamente com os apelo emocional, moral e religiosos)
abrangência do
Teatro e sua alunos todas as manifestações artístico-culturais de sua comunidade (grupos de teatro e manifestações
folclóricas de maneira geral); conhecer e assistir a manifestações folclóricas ou religiosas, onde a presença do
• teatro político (Bertold Brecht, Dias
Gomes, Guarnieri, Oduvaldo Vianna Filho)
I, A, C
história sagrado e do artístico se funde. Assistir a manifestações de folguedos populares e danças, tais como reisado, • teatro moderno (Nelson Rodrigues,
folia de reis, espetáculos teatrais de rua, procissões, onde a teatralização,a encenação e representação de Plínio Marcos, Jorge de Andrade)
personagens estejam presentes,e, através de pesquisa, procurar as raízes históricas e sociais dessas • principais grupos de teatro que
representações; traçar paralelos entre as várias formas de representar e observar como uma modalidade pesquisaram formas de representar,
teatral influencia ou está contida na outra; criar e montar cenas curtas de vários estilos teatrais; promover interpretar e encenar:
seminários com a presença de diretores, autores e atores; propor trabalhos escritos sobre os espetáculos/ A)TBC
19.2. Entender que as relações manifestações assistidos, solicitando que o aluno aponte ou identifique elementos ou características das B)Arena
entre o teatro em diferentes principais escolas e movimentos teatrais. C)Opinião
épocas históricas não se dá D)Oficina
somente por linearidade, mas E) Tapa
pela herança cultural e pelo F)Galpão
contexto atual. G)Vertigem
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Para que o aluno possa entender e associar a expressão artística ao momento histórico em que ela foi
Características, linguagem e espaços
produzida. Através do estudo da manifestação teatral, o aluno poderá observar o conteúdo crítico em relação usados por cada período da história do
ao momento histórico vivido por aquele povo ou comunidade. espetáculo:
É importante que ele possa verificar que não existe obra teatral desligada do contexto • formas de figurino
sócio/político/econômico de um período histórico, e que isto resulta sempre em uma postura estética. • tipos de cenário
O ponto de partida será sempre assistir a espetáculos ou pequenas peças, ou pesquisar em livros, revistas de
• tipos de palco ou locais de encenação
teatro que mostrem de forma visual e literária as diferentes formas de espaços de representação. • modos de interpretar dos atores
É aconselhável que haja uma sala de aula ou auditório onde possam ser feitas leituras dramáticas de textos de • uso de máscaras e adereços para
• Saber relacionar imagens e diferentes épocas e estilos. projetar voz e corpo
VII. Modalidades textos correspondentes aos Ter à disposição recortes de jornais e revistas com reportagens sobre espetáculos teatrais também é muito
e funções
teatrais
diversos períodos da produção
artística, bem como destes em
importante. Os trabalhos feitos pelos alunos de uma turma podem ficar na biblioteca, à disposição de outras
turmas, para pesquisa.
• tipos de público que freqüentava as
atividades teatrais I, A, C
• características e escolas do teatro
relação à arte contemporânea. Folhetos promocionais, folhetos do próprio espetáculo, convites e reportagem de jornais diários são fontes de moderno
informação e devem ser colecionados pelo professor, pois auxiliam bastante o trabalho de pesquisa e dão • a obra de arte total: Wagner e Appia
margem a discussão.
• uso de recursos técnicos, tais como
O que o professor deve fazer para ensinar: assistir espetáculos de palco ou rua, presencialmente ou em vídeo, iluminação, cenotécnica, palcos,
DVD, etc; identificar, junto com os alunos, elementos que caracterizam o estilo e o período da obra assistida; mobiliário, maquiagem: a partir de quando
fazer ligações entre as formas de teatro e os espaços usados na antiguidade e nas montagens foram usados nos espetáculos
contemporâneas; pontuar as formas de textos musicais, poesia e outros elementos da cultura popular que
• grupos de teatro que fazem pesquisa e
foram assimilados pelo teatro erudito; debater com os alunos a validade e a adequação do uso dessas atuam no Brasil
linguagens para a clareza da proposta do espetáculo.
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EXO TEMÁTICO: IV Conhecimento e expressão em Teatro


TEMA : Elementos do Teatro CICLOS
Subtema: Narrativas teatrais
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20.1. Identificar a ação dramática


em peças teatrais. Identificar as ações dramáticas em peças teatrais é importante para que o aluno possa entender o que é o
teatro e em que ele se diferencia das ações cotidianas.
Quando aprende a identificar ações teatrais, estimula sua curiosidade, seu espírito inventivo e sua imaginação.
O aluno deve ter acesso a espetáculos ao vivo, em vídeo ou DVD. A ida a espetáculos de grupos teatrais da
cidade ou região, além de estimular a cultura local faz com que os alunos vivenciem plenamente a estética do A) noções de ação e ação dramática
20. Narrativas e teatro, percebendo detalhes e carcaterísticas que somente são possíveis ao vivo.
estilos teatrais e
ação dramática
O professor pode trabalhar usando textos teatrais de vários estilos, identificar com o aluno onde estão as
ações dramáticas. Se possível, selecionar um espetáculo teatral de um grupo da cidade ou região para que os
B) elementos das formas teatrais
C) narrativas teatrais I, A, C
D) estilos teatrais
alunos possam ir assistir e fazer debate logo após. Caso isto não seja possível os alunos devem assistir um
espetáculo teatral em vídeo ou DVD.
Após assistir um espetáculo de teatro ao vivo, em vídeo ou DVD, solicitar que os alunos reconheçam as ações
dramáticas e a que estilo tal espetáculo se referencia ou pedir aos alunos para anotar no glossário os termos
20.2. Ser capaz de identificar os que são específicos de teatro e sua conceituação.
vários estilos teatrais.

Para que o aluno possa reconhecer que o corpo deve estar pleno na vida cotidiana e em cena para assimilar o
espaço, em um tempo determinado, com um ritmo que conduz o movimento. A partir do momento que o Conceitos de:
21.1. Identificar a relação entre
21. Espaço, aluno reconhece em seu corpo estes elementos, tornar-se-á mais fácil reconhecê-los em espetáculos cênicos. A) espaço
tempo, ritmo e espaço,
movimento
tempo, ritmo e
movimento em peças teatrais Para as aulas práticas será necessária uma sala ampla em função dos exercícios a serem aplicados e o aluno
deverá ter acesso a espetáculos cênicos locais e regionais ao vivo e/ ou gravados. Podem ser usadas aulas
B) tempo
C) ritmo
I, A, C
locais e regionais. expositivas com explanação sobre os conceitos, aulas práticas de consciência corporal que incluam ocupação D) movimento em teatro
de espaço, ritmo, tempo e movimento.
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A tecnologia deve ser suporte para ampliar


a comunicação do espetáculo e de todas as
O teatro, enquanto texto, é literatura. Ele só atinge sua função estética no palco, com a encenação. Para que a suas expressões. Nesse sentido, é preciso
encenação aconteça, é necessária a técnica de palco. Cenografia, sonoplastia, iluminação e figurinos são ensinar:
alguns dos principais elementos técnicos do teatro. Os recursos técnicos servem para melhorar e dimensionar A) importância do espaço para o ator e
o conteúdo do texto, da atuação e da proposta de encenação. para o tipo de montagem
É necessário que haja tecnologia de palco perfeita para que o projeto estético da montagem aconteça de B) importância da iluminação para a
forma eficaz e precisa. visibilidade do ator e criação de atmosfera
Para isso, o aluno deverá ter acesso a fotos ou maquetes dos principais aparelhos ou instrumentos técnicos da cena
usados no teatro e suas funções, assim como da importância de saber utilizar e adequar cada elemento C) importância de cada elemento da caixa
técnico às necessidade da cena e do ator. do teatro
• Ser capaz de identificar, É preciso que haja possibilidade de assistir um espetáculo, de preferência ao vivo. Caso isso não seja possível, D) bambolinas
VIII. Glossário conceituar e registrar os termos
específicos da área de teatro.
é necessário que os alunos possam assistir um espetáculo gravado, em vídeo ou DVD, para que o professor
possa dar informações e para que possam haver discussões a respeito do uso dos suportes técnicos. Em último
E) reguladores
F) varas de luz
I, A, C
caso, o professor poderá se valer de informações impressas e desenhos para explicar como cada elemento G) refletores
técnico é utilizado em cena. H) rotunda
O professor pode utlizar várias atividades para que seus alunos desnvolvam essa habilidade, como através de I) ciclorama
visitas a teatros oficiais ou de maquetes que reproduzem a caixa do teatro, por exemplo. Ainda, pode permitir J) cortina
aos alunos: manusear cada elemento no local; conhecer a função e tipo de refletores bem como sua aplicação; K) importância do técnico: cenotécnico,
conhecer a função das bambolinas, varas, cicloramas e rotunda; conhecer como, a partir do texto e da iluminador, sonoplasta, cenógrafo, contra-
encenação, cada técnico adeqüa os aparelhos a serem usados; assistir ensaios abertos; promover palestras regra
com técnicos de teatro; assistir a espetáculo e observar mudanças de luz, sonoplastia, tipos de cenário, L) adequação, homogeneidade e precisão
movimentação de cenário, trocas de roupa, etc. de todas as formas técnicas, formando um
todo único para comunicar a proposta
estética
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EXO TEMÁTICO: IV Conhecimento e expressão em Teatro
TEMA : Expressão em Teatro CICLOS
Subtema: Expressão corporal e gestual
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Para se fazer teatro ou exercitar-se brincando com o jogo dramático, é preciso ampliar a expressividade do
aluno/ator, a fim de que ele possa criar melhor e de forma mais eficaz. Para isso é necessário superar as
limitações e barreiras comportamentais impostas pelo cotidiano, que nos levam quase sempre à perda de
potencial expressivo e criativo.
É preciso que, antes de começar os trabalhos de montagem de qualquer trabalho cênico escolar, o aluno possa
ter conhecimento das possibilidades de sua própria expressão. Chamamos a isto trabalhos com pré-
expressividade.
O aluno deve conhecer as características básicas de sua fala, de sua gestualidade e de sua criatividade. Para
isto é necessário que o espaço reservado ao jogo teatral tenha privacidade e não facilite a dispersão.
A didática do ensino teatral deve ser calcada na teoria básica e na prática cotidiana. No teatro, o corpo fala, a a) jogos de desinibição
voz revela, a inteligência aguça a percepção, a observação. b) jogos de integração grupal
O adequado é que, mais do que apresentações públicas de espetáculos escolares, o aluno tenha no teatro um c) jogos de improvisação sobre temas
22. 22.1. Saber criar e realizar, veículo que possibilite o auto-conhecimento e amplie sua expressividade natural latente e que será trabalhada propostos
Improvisação e através de movimentos, gestos e através de exercícios e jogos teatrais estimulantes e práticos, lembrando sempre que o teatro é uma arte
criação de voz, personagens em peças essencialmente coletiva.
d) jogos de expressão vocal
e) jogos de expressão corporal I, A, C
personagens teatrais. Exemplo de atividade: f) jogos de criação de textos
Jogos de improvisação são sempre um exercício de extrema eficácia para o jogo dramático e treinamento do g) jogos de encenação de textos já
aluno/ator. Na aplicação de suas inúmeras dinâmicas deve-se obedecer e estabelecer regras fundamentais, consagrados ou de autoria dos próprios
como utilização de espaço, uso de diálogos, permanecer no foco da proposta, não “encavalar” falas e escutar o alunos.
outro, não fugir do tema, etc. Segue um exemplo de dinâmica sobre eixo de conflito.
• O tema é oferecido aos alunos/atores 1 e 2. O filho quer dinheiro para comprar um tênis e o pai quer usá-
lo para comprar o novo material escolar. Este conflito é colocado apenas para os dois alunos/atores envolvidos,
enquanto os demais alunos se transformam em espectadores. Tem-se:
- O quê? Conflito sobre o uso do dinheiro na família (obedecer a dinâmica sem sair do foco)
- Onde? Na sala da casa
- Quem? Pai e filho
- Como? Discutir sobre o uso de dinheiro, um tentando convencer ao outro da sua opinião e seu objetivo
Final da dinâmica: só um pode vencer. Fechar o conflito.
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É preciso haver na escola um espaço adequado para ensaios e apresentações.


O professor deve conhecer, ainda, a proposta estética do grupo com o qual vai trabalhar. Para isso, é
necessário que já tenha trabalhado outros exercícios para não correr o risco de fazer propostas que não
estejam adequadas àquele grupo. Deve procurar, ,portanto, se envolver e compreender os processos, as
dinâmicas, as formas de atuar e criar daquele grupo, colaborando com idéias, sugestões e críticas, sem querer
impor opiniões. A) o sentido do fazer teatral
É necessário que os alunos compreendam que é importante trocar informações e respeitar o trabalho do
colega em cena, bem como não faltar, se atrasar ou criar conflitos desnecessários durante a criação do B) arte grupal
C) diferença entre individualidade e
• Ser capaz de participar de trabalho. Isso levará a que todos dividam os méritos obtidos com o trabalho cênico. individualismo
IX. Interpretação grupos teatrais, respeitando as
teatral
Algumas ações que o professor deve realizar:
individualidades e capacidades de • fixar o número de componentes do grupo D) grupo como função de potencialidades
E) organização, criatividade, pontualidade
I, A, C
cada um. • mostrar com objetividade o significado e o objetivo daquele trabalho
e comprometimento
• distribuir o material (texto, poema, etc.) igualmente para que todo o grupo receba a mesma informação F) escolha do tema ou das propostas de
• discutir a proposta e debatê-la com o grupo, acolhendo sugestões trabalho - por que? Para quê? Para quem?
• iniciar os trabalhos sempre com exercícios de concentração e aquecimento físico
• ensaiar por etapas, fazendo observações e alterações logo após os ensaios e vivências
• ter um cronograma para ensaios e mostra final
• deixar que os grupos trabalhem suas cenas em outros espaços e horários, mas mostrar o resultado em cena
na classe onde todos receberão avaliação e crítica
• cuidar para não dispersar os ensaios com assuntos alheios ao grupo

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