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SUMÁRIO
Conceito
1
Carvalho Filho, 2014, p. 500.
Criação e extinção
Atividades desenvolvidas
Regime jurídico
Benefícios fiscais
Imunidade tributária
2
RE 407.099/RS. No mesmo sentido: RE 354.897/RS, RE 398.630/SP, ACO 765/RJ, e outros; quando a Corte
destacou que a EBCT é prestadora de serviço público de prestação obrigatória e exclusiva do Estado, motivo
por que está abrangida pela imunidade tributária recíproca
3
RE 363.412/BA.
4
RE 580.264 RS.
Bens
Falência
5
RE 220.906 DF.
não podem falir e não estão imunes aos impostos sobre patrimônio, renda e
serviços vinculados às suas finalidades essenciais.
Gabarito: correto.
Prescrição
6
Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação
contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados
da data do ato ou fato do qual se originarem.
b) composição do capital; e
c) foro processual (somente para as entidades federais).
Vamos analisar cada uma dessas diferenças.
Forma jurídica
7
Lei 6.404/1976, arts. 235-240.
8
Carvalho Filho, 2014, p. 513.
mediante autorização de lei específica, sob qualquer forma jurídica e com capital
exclusivamente público.
Comentário: a questão apresentou o conceito de empresa pública e não de
sociedade de economia mista. Para fixar, vamos escrevê-lo novamente:
Sociedade de economia mista Empresa pública é a pessoa jurídica
de direito privado, integrante da administração indireta, criada
mediante autorização de lei específica, sob qualquer forma
jurídica e com capital exclusivamente público.
Gabarito: errado.
Composição do capital
Deve-se frisar que quando a questão não mencionar nada sobre a prestação
de serviços públicos, devemos considerar que as empresas públicas e
sociedades de economia mista se submetem às regras da exploração de
atividade econômica. Assim, a questão está perfeita.
Gabarito: correto.
9
Súmula 517 do STF As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém
como assistente ou opoente
FUNDAÇÕES PÚBLICAS
Conceito
direito privado e elas podem ser criadas diretamente por lei ou, então,
receber apenas a autorização em lei para a criação.
Nessa esteira, a Prof. Maria Sylvia Zanella Di Pietro apresenta a
seguinte definição para as fundações públicas:
[...] pode-se definir a fundação instituída pelo Poder Público como o
patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica
de direito público ou privado e destinado, por lei, ao desempenho de
atividades do Estado de ordem social, com capacidade de
autoadministração e mediante controle da Administração Pública, nos
limites da lei.
Natureza jurídica
10
Di Pietro, 2014, p. 507.
11
Nesse sentido: REsp 207.767/SP; REsp 480.632/RS.
12
RE 101.126/RJ; ver também: RE 127.489/DF.
Criação e extinção
Gabarito: errado.
Atividade
13
PLC 92/2007.
Regime jurídico
Imunidade tributária
Prerrogativas processuais
Regime de precatórios
Patrimônio
14
O CPC, art. 475, I, limita o duplo grau de jurisdição fundações de direito público
Licitações e contratos
Regime de pessoal
15
Lembrando que a ADI 2.135/DF declarou inconstitucional, liminarmente, a redação do art. 39, caput, da CF,
dada pela EC 19/1998, com efeitos ex nunc. Dessa forma, a partir da decisão do STF, voltou a vigorar o regime
jurídico único para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.
16
Alexandrino e Paulo, 2011, p. 61.
17
Carvalho Filho, 2014, p. 534.
Foro competente
18
RE 127.489/DF.
19
Carvalho Filho, 2014, p. 536.
20
CC 77/DF.
21
CC 16.397/RJ.
22
Carvalho Filho, 2014, p. 535.
respectivo ente federativo, pois, para ser considerada como tal, ela deve prestar
serviço público.
7. (Cespe – AJ/TRT-10/2013) Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito
privado integrantes da administração indireta do Estado, criadas mediante prévia
autorização legal, que exploram atividade econômica ou, em certas situações,
prestam serviço público.
8. (Cespe - DPF/2013) A sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito
privado que pode tanto executar atividade econômica própria da iniciativa privada
quanto prestar serviço público.
9. (Cespe - AFT/2013) A sociedade de economia mista, entidade integrante da
administração pública indireta, pode executar atividades econômicas próprias da
iniciativa privada.
10. (Cespe – TNS/PRF/2012) Não é considerada integrante da administração pública
a entidade qualificada com natureza de pessoa jurídica de direito privado que, embora
se constitua como sociedade de economia mista, exerça atividade tipicamente
econômica.
11. (Cespe – TNS/PRF/2012) As empresas públicas que explorem atividade
econômica não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às empresas do
setor privado.
12. (Cespe – Técnico Judiciário/TRE-GO/2015) As empresas públicas são pessoas
jurídicas de direito público.
13. (Cespe – Técnico Judiciário/TJ-RR/2012) Embora possuam capital
exclusivamente público, as empresas públicas são pessoas jurídicas a que se
aplicam, preponderantemente, normas de direito privado.
14. (Cespe – Técnico em Administração/TJ-AC/2012) A empresa pública criada
com a finalidade de explorar atividade econômica deve ser, necessariamente, formada
sob o regime de pessoa jurídica de direito privado.
15. (Cespe - Proc DF/2013) As sociedades de economia mista e as empresas
públicas exploradoras de atividade econômica não se sujeitam à falência nem são
imunes aos impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços vinculados às suas
finalidades essenciais ou delas decorrentes.
16. (Cespe – TJ/TRT-10/2013) As ações judiciais promovidas contra sociedade de
economia mista sujeitam-se ao prazo prescricional de cinco anos.
17. (Cespe – Técnico Administrativo/ANCINE/2013) As empresas públicas apenas
podem ser criadas sob a forma jurídica de sociedade anônima.
18. (Cespe – ATA PGPE/MS/2013) As sociedades de economia mista são pessoas
jurídicas de direito privado e podem ser constituídas sob qualquer forma jurídica.
GABARITO
REFERÊNCIAS
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. 19ª Ed. Rio de
Janeiro: Método, 2011.
ARAGÃO, Alexandre Santos de. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 2012.
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 31ª Ed. São Paulo:
Malheiros, 2014.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo: teoria e questões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 27ª Edição. São Paulo: Atlas,
2014.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. “Personalidade judiciária de órgãos públicos”. Salvador:
Revista Eletrônica de Direito do Estado, 2007.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª Edição. São Paulo: Atlas, 2014.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2014.
MEIRELLES, H.L.; ALEIXO, D.B.; BURLE FILHO, J.E. Direito administrativo brasileiro. 39ª Ed. São
Paulo: Malheiros Editores, 2013.