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OBJETIVO GERAL

Desenvolver os conceitos de
Integral, os processos de
integração de funções e suas
respectivas aplicações práticas.
Qual a área da região R abaixo?

R
1

1 5 x
E para a região R’ abaixo, qual é a área?

R’
1

1 5
O Cálculo de Áreas
A resolução deste tipo de
problema, bem como outros ligados
a comprimentos de curvas de
propriedades geométricas
desconhecidas e a volumes de
sólidos de natureza geométrica
desconhecida, é o principal elemento
motivador ao estudo desta disciplina.
Aplicação:

Vamos calcular a área da região


limitada pela função f ( x)  x 2 no
intervalo [0,1].
Dividindo o intervalo [0,1] em n
subintervalos, cada subintervalo tem
comprimento 1/n e os extremos dos
subintervalos ocorrem em 0, 1 , 2 , 3 ,..., n  1 ,1
n n n n

1.0

0.5 y = x^2

0.5 1.0
Assim, as alturas dos retângulos serão:

2 2 2 2
1  2  3  n 1
  ,  ,   , ...,   ,1
n n n  n 

Uma vez que cada intervalo tem


comprimento 1/n, a área total dos
intervalos será:

2 2 2 2
 1  2  3  n 1 1
A(n) = (         ,...,    1)
n n n  n  n
Ou seja,
1 2 2 2 2
A(n)  3 (1  2  3  4  ...  n )
2

n
SOMA DOS QUADRADOS DOS
“N” PRIMEIROS NÚMEROS
NATURAIS NÃO NULOS

1 n(n  1)(2n  1)
A(n)  3
n 6

n(n  1)(2n  1)
A(n) 
6n 3
Usando a fórmula, calcule a área
aproximada para n = 10.

n(n  1)(2n  1)
A(n)  3
6n
10(10  1)(2  10  1)
A(n)   0,38500
6  10 3
Vejamos os resultados para alguns valores
crescentes de n:
n 10 100 1.000 10.000 100.000
A(n) 0,385000 0,338350 0,333834 0,333383 0,333333
y = x^2 y = x^2
1.0
1.0

20 sub-intervalos 40 sub-intervalos
0.5
0.5

0.5 1.0
y 0.5 1.0

1.0

y = x^2

x
1.0
Como a soma das áreas dos
retângulos é dada por:

n(n  1)(2n  1) 2n 3  ...  ...  ...


A(n)  3
 3
6n 6n
1
Fazendo n +∞ , temos que A(n) 
3

Sendo assim,
2n  ...  ...  ... 2 1
3
A  lim A(n)  lim 3
 
n n 6n 6 3
Existe um outro método para o
cálculo dessa área que tem conexão
com a derivada de uma função.

3
x
Sabe-se que a derivada de F( x)  é
3
f(x) = x2
Podemos observar que, a ligação
3
x
existente entre f(x) = x2 e F( x )  , é
3
que F(x) é o processo inverso da
derivada f(x), a qual é denominada
antiderivada ou primitiva da função
f(x).
Podemos observar porem, que a
derivada das funções...
x3
F( x )  1
3
x3
F( x )  2
3
x3
F( x ) 
3
f(x) = x2
x3
F( x )  1
3
x3
F( x )  2
3
Dizemos que uma função F é uma
Primitiva da função f em um
intervalo I (ou apenas uma Primitiva
de f), se tivermos:

F '( x)  f ( x) , x  I .
Exemplos:
1) F ( x) x 2
é uma primitiva de f(x)= 2x,
pois
F '( x)  ( x )'  2 x
2

2) F(x)=sen x é uma primitiva de f(x)= cos x,


pois
F '( x)  (sen x)'  cos x
1) F é primitiva de f  G, definida por
G(x)= F(x) +C, também é primitiva de f,
onde C é uma constante.

Além de F(x)=x2, a função G(x)=x2+ 5


também é uma primitiva de f(x)=2x ,
uma vez que G’(x)=(x2+5)’=2x+0=2x.
2) f '( x)  0, x  I  f é constante
em I.

3) F é primitiva de f em I
G é primitiva de f em I


 c R / F G  c
Integral Indefinida
Definição: Seja F uma primitiva da
função f. Assim, toda primitiva da
função f é definida por uma
expressão da forma F(x) + C, onde C
é uma constante. Esta expressão é
chamada Integral Indefinida de f , que

denotamos por f ( x)dx .
Ou seja:

 f ( x)dx  F ( x)  c
f ( x) : Função integrando

 : Sinal de integração

f ( x)dx : Integrando
Da definição, decorre de imediato:

 f ( x)dx  F ( x)  C  F '( x)  f ( x)
1) Usa-se o símbolo dx no integrando
para identificar a variável de
integração.

2) O símbolo  f ( x)dx representa


uma família de funções, que é a
família de todas as primitivas da
função f .
1)
 cos x dx  sen x  C, pois  sen x  '  cos x

3 4/ 3  3 4/ 3 
2)  x dx  x  C, pois  x  '  x
1/ 3 1/ 3

4 4 

3)
 e dxx
 e  C x
, pois  e  '  ex x

4) sec x dx  tg x  C , pois  tg x  '  sec x



2 2

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