You are on page 1of 80

TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO

APRESENTAÇÃO
.
Esta apostila foi escrita para lhe dar conhecimento, da técnica, regras e regulamentos do PERT/CPM que serão apresentados a você, que aprenderá como aplica-
los. Com isto não faremos de você um As em pesquisa operacional, mas você se capacitará a analisar um projeto.
Você não se tornará nenhum As em Estatística, e nem nenhum mágico, mas ficará familiarizado com Estatística do PERT, e aprender a tomar decisões corretas e
lógicas. Quando deixar esta pagina e na medida que formos entrando para o corpo desta Apostila, descobrira que ela não tem grandes
parágrafos. Mas o importante é que você participará. Você irá aprender rápido e facilmente.
Mas, o mais importante é que você aprenderá e quando terminarmos, você saberá usar o PERT/CPM.
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO

INTRODUÇÃO

O Sistema PERT/CPM veio abrir uma probabilidade de desenvolvimento e progresso neste sentido, sua simplicidade peculiar, baseado na utilização elementar da
teoria dos gráficos, nos diagramas de flechas, método de grande flexibilidade, pode ser usada em qualquer tipo de projeto, desde que composto de atividades
ordenadas e interdependentes que pôr sua complexidade devam ser formalmente planejadas e controladas.

Esta flexibilidade explica sua aplicação em iniciativas tão desiguais como elaboração orçamentaria, lançamento de saltites, montagem de Peças teatrais e shoows,
construção de refinarias, manutenção em plantas industriais, construção de prédios e casas.

PERT- é um sistema técnico que ordena a elaboração de um projeto e o controle de sua execução , através da utilização de diagramas e da representação
gráfica.

PERT, sigla utilizada para simplificar a expressão original norte-americana PROGRAM EVALUATION AND REVIEW TECHNIQUE, cuja a tradução é Técnica de
Revisão e Avaliação de Programas. Age como um instrumento do gerente para definir e coordenar o que deve ser feito de maneira a atingir os objetivos dentro do
tempo determinado.
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO

Diante dessa introdução, você acha que o PERT poderia ser usado pôr uma jovem dona de casa para planejar um coquetel?
(a) sim b) não c) eu não sei Justifique sua resposta.

CPM - Sigla utilizada para a técnica, Critical Path Method cuja a tradução é Método do Caminho Crítico.

PERT pode e deve ser empregado em qualquer empreendimento pôr mais dispares que requeiram um trabalho bem elaborado, controlado e inter-relacionado,
visando atingir objetivos em um tempo preestabelecido. Quando muitas atividades são necessárias para realizar um programa, também muitas incertezas são
associadas a essas mesmas atividades.

O PERT é uma técnica que faz uma abordagem estatística dessas incertezas.

A nossa jovem Dona de Casa, se usasse o PERT receberia as seguintes informações:

a)A salada de batata tem que estar pronta até as 17:30 h ou a festa não sairá como planejado. b)Poderá começar a decoração para a festa entre 15:00 e 16:00
horas, isto não atrapalhará a conclusão dos preparativos, uma vez que a decoração não demore mais de 25 minutos.
c) Esperará até as 18:00 horas para fazer o pedido das bebidas ela terá 50/50 de que as bebidas chegarão em tempo.

Analisando as informações acima, qual das seguintes afirmações correta?

1) PERT uma técnica que faz decisões para o Administrador ( ).


2) PERT uma técnica que não faz decisões para o Administrador ( )

Se você respondeu que PERT uma técnica que não faz decisões para Administrador, você esta começando bem, se não foi esta a resposta, vamos voltar, pois
PERT ajuda a tomar decisões, mas não decide. O PERT proporciona os dados necessários através dos quais as decisões podem ser tomadas.
Voltando a nossa jovem dona de casa que aplicou a técnica PERT na elaboração da festa.
a) Ela foi informada de áreas de problemas em potencial que exigem decisões corretivas.
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO

b) Ela foi informada de certas áreas de atividade, onde modificações no emprego dos recursos, do tempo ou do método de execução, podem aumentar sua
probabilidade de atingir os objetivos programados dentro de um tempo preestabelecido.

Qual das informações abaixo consequência da utilização do PERT?

a) Você deve sacrificar a qualidade da salada de batata de maneira a sobrar mais dinheiro para poder comprar mais frios ( ).
b). Você deve obter mais dinheiro para compra de frios se pretende atingir seus objetivos. Esse dinheiro deve ser obtido, sacrificando a qualidade de outros
preparativos da festa ( ).
Você escolheu que deve obter mais dinheiro para compra de frios se pretende atingir seus objetivos. Esse dinheiro deve ser obtido, sacrificando a qualidade de
outros preparativos da festa, você esta absolutamente certo, estamos satisfeitos pôr você ter se lembrado de que PERT não decide, mas ajuda-o nessa tarefa.

O PERT indicará a dona de casa que ela precisa de mais dinheiro para comprar seus frios. Também indicará para quais preparativos ela reservou recursos em
excesso. No entanto, ELA é quem deve tomar a decisão final de como e onde arranjar o dinheiro necessário para a compra de mais frios.

a)UM INSTRUMENTO PARA O ADMINISTRADOR para definir e coordenar o que deve ser feito, a fim de atingir, com sucesso o objetivo projetado dentro do prazo
preestabelecido.
b)UMA TÉCNICA que ajuda a tomar decisões, mas não as dá, que apresenta informação estatística com referencia às incertezas a enfrentar na execução das
diversas tarefas de um projeto.
c) UM MÉTODO para focalizar a atenção do administrador sobre:

1) Problemas em potencial que requeiram decisões e/ou soluções.


2). Providencias e alterações com referência a emprego de tempo, recursos ou a atuação para aumentar as probabilidades de conclusão do projetado na data
estabelecida.
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO

EVENTO

O Inicio ou término de uma tarefa um evento ou acontecimento mencionado em PERT. O evento não significa a execução da tarefa.
"Trocar rolamentos do motor" no um evento PERT/CPM. “O motor esta pronto" um evento PERT/CPM.

A inspeção foi iniciada" _ um evento PERT/CPM. Complete o espaço sublinhado com "" é " não é ".

Para fabricarmos uma caixa de redutor ao aplicarmos o PERT/CPM, teríamos que escolher alguns marcos importantes. Estes marcos ou eventos podemos usa-los
para acompanharmos e controlarmos o andamento do projeto. Pôr exemplo iniciar o projeto da caixa, iniciar a fabricação do molde, término da fabricação do
molde, inicio da fundição e término da Usinagem, etc. estes eventos como são chamados no PERT, fariam excelentes pontos de acompanhamento e controle.
Como os eventos PERT/CPM não significam a execução, podemos concluir que evento não consome tempo ou recursos. O inicio do ato da tarefa não o fato de
executa-la.
Você consideraria "Montagem final de uma Ponte Rolante Terminada" como um evento?
a) ( ) não
b) ( ) não sei
c) ( ) sim
Risque a resposta certa.

Analisando o parágrafo anterior podemos concluir que "montagem final de uma ponte rolante terminada", no consome tempo, nem recursos pois isto é um
acontecimento e preenche os requisitos necessários para ser um evento.
a) "Montagem do redutor encomendada ao Fabricante"
b) "Redutor está sendo "montado".
Qual dos itens é um evento PERT/CPM?
Você já escolheu, então justifique a sua escolha.
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO
Se você escolheu o item (a) como EVENTO PERT/CPM, está correto pois o ato de encomendar o redutor está terminado.

Se escolheu o item (b), não entendeu ainda o que é um EVENTO, volte ao inicio do capitulo pois este item revela que tempo e recurso estão sendo
consumido.

1) Um EVENTO PERT/CPM deve indicar _ _ importante e significativo do projeto.

2) Um EVENTO PERT/CPM o _ ou _ _ de um trabalho e não consome


ou _ _.

3) Complete as lacunas.

Assinale os EVENTOS PERT


a) Escrever poesia ( )
b) Montagem das unidades iniciadas ( )
c) Montagem das unidades ( )
d) Declaração imposto terminada ( )
e) Lista de equipamentos terminadas ( )
f) Montagem do redutor terminada ( )
g) Lista de tarefas sendo concluída ( )

Se errou alguma destas respostas "b, d, e, f" , será uma boa idéia você voltar no inicio do capitulo e começar tudo novamente, isto é de grande importância
para que você não tenha qualquer dúvida a respeito.
Mas se esta tudo certo, iremos fazer uma recapitulação dos requisitos necessários para que um trabalho seja classificado como um EVENTO PERT/CPM.
a) Um EVENTO PERT/CPM pode indicar um ponto importante e significativo do projeto.
b) Um EVENTO PERT/CPM é o inicio ou o término de um trabalho.
c) Um EVENTO PERT/CPM não consome tempo ou recursos.

Espero que já possamos passar a ver como o PERT/CPM pode nos ajudar, pois já sabemos o que constitui um EVENTO ou ACONTECIMENTO
PERT/CPM. Imagine que em qualquer projeto possa ter um grande número de eventos.

Para considerarmos, como exemplo, pegaremos a montagem de um redutor. Os EVENTOS deste projeto podem variar em número. Esta variação irá
depender do número de detalhes necessários e será controlado pôr você, o Administrador (Planejador).

O inicio da montagem final não dará inicio até que aconteçam outros eventos, cada um deles em sua seqüência própria e lógica.
4)Arranje os seguintes EVENTOS em sua seqüência correta:
A) Fundição terminada
B) Molde de Caixa iniciado
C) Usinagem da caixa Iniciada
D) Molde terminado
E) Projeto Terminado
F Usinagem Caixa Terminada ( ) B, E, D, C, A, F
( ) E, B, A, D, F, C
( ) E, B, D, A, C,F

B, E D, C, A ,F- Bem, na verdade, nem todos nós podemos ser especialista em fabricação de equipamentos ou seja, Engenheiros Construtores! Você
começou a fazer o molde antes do projeto ter terminado, depois usinou a caixa sem que a fundição estivesse terminada.

E, B, A, D, F, C - Como e que tipo de máquinas e Usinagem você ir fazer pois você terminou de fundir antes de terminar o molde.

E, B, D, A, C, F - Puxa, você descobriu que os EVENTOS devem ter uma seqüência própria e lógica, isto apesar de já termos visto anteriormente. Os
EVENTOS dependem um do outro como o projeto iniciado EVENTO 1 e Projeto Terminado, EVENTO 2, isto numa relação lógica que é obedecida.

Os EVENTOS podem ser representados numa rede PERT/CPM pôr círculos ovais, quadrados ou qualquer outra figura geométrica. Iremos usar círculos para
representar os EVENTOS.

IMPORTANTE: Os EVENTOS devem estar numa seqüência lógica.

1)COMPLETE A LACUNA EM BRANCO.


a)EVENTOS que aparecem numa rede PERT tem lugar em uma Lógica.
b)A Figura abaixo é uma rede PERT/CPM simples. Os círculos representam _ que seguem um do outro e uma própria.
c) As setas indicam o os números nos círculos identificam os eventos. Os eventos devem seguir do menor pró maior.

d) Na rede abaixo, a seqüência dos eventos é tal que o EVENTO 13 não pode ser iniciado até que o EVENTO tenha sido terminado.

10 11 13

Os chamados eventos sucessores são os eventos que imediatamente se seguem, sem que haja eventos intermediários.
Os chamados eventos antecessores são os eventos que vem imediatamente antes de um outro evento sem que haja eventos intermediários.

Falamos que EVENTOS eram o inicio ou término de trabalho e não a sua execução.

Abaixo apresentamos duas redes PERT o EVENTO 16 é SUCESSOR do EVENTO 8.


1) 7 8 16 20

16

2)

8 20

9
Analisando a rede abaixo, com o nosso conhecimento já adquirido podemos dizer que:
O EVENTO 20, é o _ _ do evento 10 porque segue ,do EVENTO 10 e o EVENTO 5 do EVENTO 10, porque ele
imediatamente o PRECEDE.

5 10 20 30

Aplique os conhecimentos no Diagrama abaixo preenchendo as lacunas.

10

5 20

15

1)Os eventos _ e_ são _ _ do evento 5. Os eventos _ e _ são _


do evento .
2) Na rede abaixo, o evento 4 e o _ _ dos eventos 2 e 3.
3) Os sucessores do evento 4 são .

5 7

1 2

Analise o diagrama da pagina anterior e tire suas conclusões, respondendo: Quantos eventos antecessores tem o evento 6? _
Quais são?
Quantos são os eventos sucessores do evento 5? _ Quais são os sucessores do evento 5?
Quantos são? _ _ O que é evento antecessor?
ATIVIDADES
Uma ATIVIDADE PERT/CPM a execução de um trabalho propriamente dito. É a parte da rede PERT que consome tempo e requer mão-de-obra, material,
local, equipamento, instalações ou outros recursos.
Uma rede PERT/CPM formada através das ligações dos EVENTOS e as ATIVIDADES, o EVENTO ou EVENTOS que imediatamente seguem aos outros sem
interferirem nesses, são chamados Quando temos a execução de um trabalho damos o nome de ATIVIDADE
1)Uma _ deve ligar dois eventos consecutivos em uma rede PERT. Com isto concluímos que uma ATIVIDADE consome
tempo e recursos.
2) COMPLETE:
a)Desde que as _ são a própria execução do trabalho, e elas são a parte da rede que consome .
3) COMPLETE:
_ representam tempo; tempo e trabalho, consequentemente, as _ necessitam de mão-de-obra, material, local, equipamento
e outros recursos.
4) COMPLETE:
a) representam o inicio ou o de um trabalho e _ ,
_e _ .
b) _ representam o trabalho necessário para ir de um EVENTO ao outro e
_ tempo _ . Uma rede ou diagrama PERT/CPM comum.
Na rede os eventos foram numerados de 1 a 4; as atividades designadas de A a D. Eventos são representados pôr números e as atividades pôr
letras.
Nas paginas anteriores vimos que os eventos obedecem uma sequência lógica, esta sequência é uma ordem em que as atividades serão executadas.
ATIVIDADES PARALELAS - são atividades que acontecem paralelamente.

15

1 2 3 4
10 10

20

ATIVIDADE FANTASMA - são atividades que não consomem recursos, não possuem duração, existindo somente nos diagramas para solucionar problemas
surgidos com numeração e são apresentadas por linha tracejada.

10 20 30
ATIVIDADE DE ESPERA OU CONDICIONANTE . São aquelas que determinam quando e que ocasiões uma atividade poderá ser executada.
Com isto e analisando a rede veremos que o evento no. 4, não será dado como terminado. Até que ambas as atividades C e D antecessoras do evento não
tenham sido completadas.

5 10 12

ATIVIDADE DE ENLACE: São os pontos de ligamentos entre duas redes.


Uma atividade não pode ser concluída até que seu evento inicial se tenha verificado. Um evento não pode ser considerado acontecido até que todas as
atividades a ele dirigidas tenham sido terminadas.

Conforme os seus conhecimentos até agora adquiridos, analise a rede apresentada abaixo e responda:
(1) O evento 8 poderia ocorrer antes do evento 7?
(2) O evento 10 pode ser dado como terminado antes das atividades L.Q serem executadas?
7 K
E
4 9
F

H 8 L
B 3 P
1 C
A 1102
H
2 Q

D 5 6
Assinale o que você acha que capaz.
- Não sou capaz de responder
- Sim, pode
- Não, isto seria impossível
Na rede abaixo o evento 7 no pode ocorrer até que as atividades _ _ tenham sido terminadas.

E K 10
4 7

F L
8
B M P
G
3 11
A C
1 2 H

6 Q
D
I

5 9

J
-Antes que o evento 5, na rede, possa ocorrer os eventos _ e as atividades _ devem estar terminadas.

-Se a atividade N na rede foi terminada mas a atividade M não foi, você _ dizer que o evento 8 ocorreu.
Analise a rede da acima e critique.: O que forma a rede?

Forma um círculo. Muito bem, você está correto. Os eventos 2, 3, 4 e 6 e as atividades B, C, D e E.

Como você, pode ver este círculo para rede? 1)Aumenta a eficiência da rede
2) Destroi a rede PERT 3)Não afeta a rede PERT.
Escolha uma resposta e justifique.

REDES E DIAGRAMAS

Redes de planejamento - é a representação gráfica de um programa, na qual se apresenta a sequência lógica do planejamento com as interdependências das
tarefas, tendo pôr fim alcançar um determinado objetivo.

Para estabelecer uma rede há necessidade de conhecer:


1) As atividades - Lista das Tarefas a serem executadas
2)A ordem das Atividades - Isto é quais as tarefas antecedentes e quais as sucessoras.
3)A duração atividades - Isto é o tempo necessário para execução das tarefas. Os tempos devem ser tomados sempre na mesma unidade adotada.
Até o momento só estamos falando em eventos, atividades, e analisando rede previamente determinadas, mas isto foi para que ficasse bem entendido a
importância sobre o que é um evento e uma atividade, e como se comportam e uma rede.
Bem agora que já sabemos o que é um evento e o que uma atividade, podemos reuni-los e que tal construirmos a rede PERT. Na rede será mostrado a
relação entre os eventos e as atividades que os unem.
Pontos importantes para ter em mente: 1)Os eventos ocorrem em sequência lógica.
2) As atividades representam o tempo que leva para ir de um evento a outro.
3) Nenhum evento pode ser considerado ocorrido até que todas as atividades precedentes a ele estejam concluídas.
4) Nenhuma atividade pode ser concluída até que o evento precedente tenha ocorrido.
Usando somente as atividades abaixo desenhe uma rede PERT. Os eventos não estão em sequência lógica.
- Usinar caixa do redutor
- - Projetar caixa de redutor
- Modelar caixa na areia
- - Fabricar do molde para caixa
- Fundir caixa do redutor
- Vazamento metal para fundição
- - Preparar forno
- - Comprar da sucata
Faça o desenho de uma rede mais completa. Monte a rede usando somente os eventos abaixo: Nota: Não estão em seqüência lógica.
encadernar catalogo editar catalogo
- fundir caixa
- comprar matéria prima
- projetar caixa
- fabricar molde
- fabricar componentes
- usinar caixa modelar caixa
- montar caixa
TEMPO

Já vimos que atividade consome tempo e recursos para sua execução. Então precisamos saber como iremos determinar este tempo. Já vimos que o
responsável pela rede deverá estuda-la minuciosamente e envolver todas as pessoas que estão diretamente ligadas ao projeto.
Os tempos ou durações das atividades são registrados nas pontas das flechas, no meio das mesmas ou por outros meios de representação.

EMPREGO DE UMA ESTIMATIVA

Consiste em utilizar dados anteriores baseados em experiências de trabalhos já realizados, permitindo estimar como um certo grau de precisão, o valor de
duração da atividade, sendo esta estimativa chamada de DETERMINÍSTICA, sendo esta técnica conhecida como Critical Path Method, sendo sua sigla CPM
e tradução Método do Caminho Critico.

EMPREGO DE TRÊS ESTIMATIVAS

Quando não temos experiência de um determinado trabalho ou não chegamos a uma duração confiável de uma atividade para sua execução, usaremos a
técnica PROBABILÍSTICA para determinar o tempo, sendo esta técnica o Program Evaluation and Review Technique, cuja a sigla é PERT e tradução,
Programa de Avaliação e Controle de Programas.
Este processo adota-se 3 estimativas de duração da atividade que será fornecidas por três pessoas ligadas a aquela atividade que estamos estimando que são:

a) valor otimista
b) valor pessimista
m) valor mais provável

TEMPO OTIMISTA - O menor tempo possível que uma atividade pode ser executada usando os recursos normais.
TEMPO MAIS PROVAVEL - É a estimativa de tempo mais exata possível

TEMPO PESSIMISTA - O máximo de tempo necessário execução da atividade.

As estimativas de tempo devem ser obedecidas em uma só unidade. Ex.: Semana, dias, horas, meses, anos,

Ao fazermos três estimativas,estamos estabelecendo uma distribuição usada em Estatisca conforme figuras abaixo;
A fórmula acima foi deduzida, considerando a distribuição dos três valores como fazendo parte de uma curva (Beta). No entanto, ela nada mais é do que uma média
ponderada entre três estimativas em que a e b entram com peso 1 e m com peso 4.

Temos outras formulas usadas como a que segue abaixo:


Os valores abaixo de a, m, b e Te foram obtidos para diferentes atividades de uma rede PERT.

a m b te

ATIVIDADE 1 3 6 9 6
ATIVIDADE 2 5 6 9 6,33
ATIVIDADE 3 3 6 7 5,67
ATIVIDADE 4 5 6 7 6

A atividade 1 acima corresponde a distribuição _ acima.


b) A atividade 2 acima corresponde a distribuição _ acima.
c) A atividade 3 acima corresponde a distribuição _ acima.
d) A atividade 4 acima corresponde a distribuição _ acima.

Calcule te: 1)a = 16 dias


m = 18 dias b = 30 dias

2)a = 65 meses m = 75 meses b = 90 meses

3)a = 52 semanas m = 64 semanas b = 81 semanas

4) a = 45 dias m = 75 dias b = 128 dias

Quando estimamos os tempos de durações para cada atividade, e calculamos o tempo esperado, podemos ter as formas das curvas diferentes e o te igual
para todas as atividades. A grande base da curva A revela que o Engenheiro não foi capaz de prever a conclusão do serviço com um grau de exatidão
comparável aos das curvas B e C. Entretanto temos aqui um delicado problema, a incerteza do Engenheiro pode ser resultante da falta ou excesso de
informações.
VARIÂNCIA

Igualmente, quando da elaboração das curvas B e C, ele pode ter sido excessivamente otimista devido a falta de informações. As probabilidades,
entretanto, são de que quanto maior o número de informações sobre uma atividade, menor será a base da curva.

Dai podemos concluir que, quanto maior for a separação entre os tempos otimista e pessimista, maior será a incerteza associada a atividade. Com isto
iremos recorrer mais uma vez a estatística, que nos dão o termo VARIÂNCIA.
Variância é uma grandeza estatística que fornece o grau de incerteza associado a distribuição.

Quanto maior a variância, maior é o grau de incerteza a respeito da atividade. Caso seja menor haverá pequena incerteza, ou seja, haverá maior precisão.
Para o tipo de curva Beta admitido para a distribuição dos tempos das atividades do método PERT, a variância tem o seguinte valor baseado numa
simplificação matemática:

2 = Variância
b = Tempo pessimista a = Tempo otimista
Calcule a variância de cada um dos conjuntos de estimativas abaixo e combine as curvas de distribuição com:
MAIS
OTIMISTA PROVAVEL PESSIMISTA
1 15 17 19
2 31 28 35
3 20 22 26
Variância total = Somatório das variâncias das rede.

Variância total = Somatório das variâncias das rede.

Após nós estabelecermos nossas redes PERT, mostrando a interpelação entre atividades e eventos, nós obtivemos o cálculo de três estimativas de tempo para cada
atividade. Depois calculamos o te de cada atividade e colocarmos os seus valores na rede PERT. Estes valores poderão ser colocados abaixo ou acima da linha de
atividade que elas representam, esta colocação não segue uma regra mas para uma uniformidade deverão ser colocados todos em mesma posição.Observação: nesta
apostila será colocado na parte de baixo. Vide o exemplo abaixo:

4
8
2 8 1
1 0
4 1
0
1 2
1 2 0
0
6
CALCULO DE DATAS
Considerando a representação de atividades e que Tcj = Tci + D = Ttj = Tti + D, adotamos os procedimentos a seguir:
Tti Ttj
ATIVIDADE
E.I E.F
DURAÇÃO
Tci Tcj

Onde:
E.I. = Evento Inicio da Atividade
E.F. = Evento Fim da Atividade D = Duração
Tci = Data Mais Cedo de Inicio Tcj = Data Mais Cedo de Fim Tti = Data Mais Tarde de Inicio
Ttj = Data mais Tarde de Fim

1)Escrevemos o valor da duração de cada atividade no espaço reservado na representação a ela.

2)Colocamos a data mais cedo de inicio do evento inicial do projeto, adotando-se o valor 0 (zero) passando automaticamente a ser Tci de todas as atividades
iniciadas.

3) Calculada a data mais cedo de fim de todas as atividades iniciais, adotando-se a fórmula Tcj = Tci
+ D. Este valor de Tcj será para a atividade posterior, após o check de todas as atividades que fluem para ela, sendo o maior, considerado como Tci. Adotamos esse
procedimento para todas as atividades até chegarmos ao evento final do projeto.
Vamos exercitar

Quando temos o Tcj do evento final calculado podemos ter também o Ttj, então estamos dando um grande passo para a conclusão de nossa rede.

Vejamos o exemplo abai


xo:

Tivemos nesta rede o Tcj de 20 semanas, se a administração do projeto decidir que 20 semanas é um tempo razoável e aceitável, então esta
data será o Ttj. Este prazo aparecerá em cima do evento conforme abaixo:
O último tempo permissível para a conclusão do evento 5 .

Para calcularmos o Ttj dos demais eventos, vamos fazer o inverso do cálculo de Tcj. 1)Você começará do último evento e
trabalhará de trás para frente até o primeiro.
2)Para calcular o Ttj de um evento, você deve subtrair o valor da D do valor Ttj para o evento sucessor. 3)Se houver mais de um valor para Ttj ,
deve-se escolher o de menor valor. Siga a rede abaixo:

1)O te ou D para a atividade que liga o evento 5 e o evento 2 (atividade 2 - 5) 8 semanas. Subtraindo 8 semanas do Ttj de 20 semanas para o evento 5, temos um Ttj
de 12 semanas para o evento 2.
2) O Te ou D para a atividade 3 - 5 de 2 semanas. Subtraindo 2 semanas o Ttj de 20 semanas d um
Ttj de 18 semanas.
3)O Te ou D para atividade 4 - 5 de 7 semanas. Subtraindo 7 semanas do Ttj de 20 semanas do evento 5, temos Ttj para evento 4 de 13 semanas.
4) Da mesma maneira o Ttj do evento 1 deve ser calculado pelas três linhas de atividade:
a) Do evento 1 passando pelo evento 2, onde Ttj = 8
b) Do evento 1 passando pelo evento 3, onde Ttj = 10
c) Do evento 1 passando pelo evento 4, onde Ttj = 0
5) O menor de Ttj encontrado ser o Ttj do evento 1.
Calcule todos os Ttj's da rede abaixo:
FOLGAS
Agora que já sabemos como obtemos o último tempo permissível Ttj, a duração para cada evento, com estes dois valores é possível calcular a
folga de um evento. Mas para seguirmos adiante temos que saber os tipos de folgas e sua definição.

Tipos de folga:

Folga Total = FT Folga Livre = FL


Folga Dependente = FD Folga Independente = FI

Folga - a disponibilidade de tempo que a atividade pode utilizar alem de sua duração prevista sem prejudicar a duração estabelecida para o projeto.

FOLGA TOTAL (FT) - o atraso máximo que uma atividade pode suportar sem que venha a perturbar o prazo máximo para o seu término.
A folga total obtida pela fórmula: FT = Ttj - Tci - D

FOLGA LIVRE (FL) - o atraso máximo que uma atividade pode suportar, sem que venha a perturbar a data inicio da atividade seguinte.
FL = Tcj - Tci - D

FOLGA DEPENDENTE (FD) - _ a margem de tempo de que se dispõe a partir do tempo mais tarde de uma atividade para que ela seja executada e
concluída até o tempo mais tarde da atividade seguinte. FD = Tcj - Tti - D

FOLGA INDEPENDENTE (FI) - _ a margem de tempo de que se dispõe para se iniciar uma atividade no tempo mais cedo da atividade seguinte.
FI = Tcj - Tti - D.

As Folgas podem ser:


Folgas Positivas – Ocorrem quando a data mais tarde (inicio ou fim) de uma atividade é maior que a data mais cedo (inicio ou fim) da mesma atividade,

Folgas Nulas - Ocorrem quando a data mais tarde (inicio ou fim) de uma atividade é igual a data mais cedo (inicio ou fim) da mesma atividade.
Folgas Negativas -- Ocorrem quando a data mais tarde (inicio ou fim) de uma atividade é menor que a data mais cedo da mesma atividade.

Para recordar:
E.I. = Evento Inicio da Atividade
E.F. = Evento Fim da Atividade D = Duração
Tci = Data mais Cedo de Inicio Tcj = Data mais Cedo de Fim Tti = Data mais Tarde de
Inicio Ttj = Data mais Tarde de Fim

Tcj = Quando duas ou mais atividades chegam em um evento escolhe a de maior duração. Ttj = Quando se tem mais de um valor escolhe-se
o menor.
FT = Folga Total FL = Folga Livre
FD = Folga Dependente FI = Folga Independente
FT = Ttj - Tci - D FD = Ttj - Tti - D
FL = Tcj - Tci - D FI = Tcj - Tti - D

CAMINHO CRITICO

Quando calculamos as folgas, estamos associando este valor a um evento que determinará se este valor ou não critico. Quanto menor a folga mais
crítico se torna o evento.
Como temos num projeto muitos caminhos que vão do evento inicial do evento final. Se um destes caminhos possuem eventos com folgas menores,
são os eventos críticos, onde são chamados de caminhos críticos.
Folgas do caminho crítico podem ser: nulas, positivas e negativas. Na rede abaixo qual o caminho crítico?

Eventos 1, 2, 5
Eventos 1, 2, 5
Eventos 1, 4, 5

Determine o Caminho Critico da rede abaixo.


Na análise do projeto existem dois outros aspectos que o tornam mais significativos.

1) O caminho crítico o que requer mais tempo para se ir do inicio ao fim de um projeto.
2) Qualquer evento no caminho crítico que atrase, causar um atraso correspondente no evento final.

RISCO
Já estamos capazes de desenhar uma rede de planejamento, deixando-a com todos os dados referentes ao projeto, para um bom
acompanhamento. Mas com tudo isso nos temos ainda, qual vai ser a probabilidade de atingirmos os objetivos nas datas preestabelecidas. Para
isto, a matemática nos fornece a seguinte expresso:

onde:
K = Fator de probabilidade
Te = Tempo preestabelecido para a concluso do evento Tem = Tempo estimado médio para
realização do evento
 = Desvio padrão do evento, ou seja, a raiz quadrada da variância deste evento.

Nesta rede o tempo preestabelecido será 36, para que possamos aplicar o fator de probabilidade de realização do projeto com sucesso.

1o.) Nós temos que calcular os Te’s para cada atividade

2o.) Calculamos o Te total (soma-se todos os Te`s (encontrados). 3o.) Calculamos a variância de
todas as atividades.
4o.) Calculamos a variância total (soma-se todas as variâncias).
5o.) Depois destas operações substituir na formula.

6o.) Encontrado o valor K, iremos na tabela de valores de uma função de distribuição normal, na linha horizontal do lado do fator K
encontraremos a probabilidade:
- 2,6 0,47 0,5 69,15
TABELA DE VALORES DE UMA FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO NORMAL

FATOR DE PROBABILIDADE FATOR DE PROBABILIDADE


PROBABILIDADE PROBABILIDADE
K P (%) K P (%)
Menor que -3 0,00 0,0 50,00
-3 0,13 0,1 53,98
- 2,9 0,19 0,2 57,93
- 2,8 0,26 0,3 61,79
- 2,7 0,35 0,4 65,54
- 2,5 0,62 0,6 72,57
- 2,4 0,82 0,7 75,80
- 2,3 1,07 0,8 78,81
- 2,2 1,39 0,9 81,59
- 2,1 1,79 1,0 84,13
- 2,0 2,28 1,1 86,43
- 1,9 2,87 1,2 88,49
- 1,8 3,59 1,3 90.32
- 1,7 4,46 1,4 91,92
- 1,6 5,48 1,5 93,32
- 1,5 6,68 1,6 94,52
- 1,4 8,08 1,7 95,54
- 1,3 9,68 1,9 96,41
- 1,2 11,51 1,9 97,13
- 1,1 13,57 2,0 97,72
- 1,0 15,87 2,1 98,21
- 0,9 18,41 2,2 98,61
- 0,8 21,19 2,3 98,63
- 0,7 24,20 2,4 99,18
- 0,6 27,43 2,5 99,38
- 0,5 30,85 2,6 99,53
- 0,4 34,46 2,7 99,65
- 0,3 38,21 2,8 99,74
- 0,2 42,07 2,9 99,81
- 0,1 46,02 3,0 99,87
Maior que 3,0 100,00
Vamos exercitar, para entendermos melhor.
1) Calcular os cedo, os tardes, o caminho critico, os tempos esperados, as variâncias, a variância total, o tempo total esperado da seguinte rede,
após calculado desenhar a rede colocando os resultados nos seus lugares.:

a b m
ATIVIDADE
1 -2 2 5 3

1 3 5 9 7

1 -4 1 5 3

2 -5 2 10 6

2 6 1 6 3

3 7 1 3 2

4 8 3 8 6

5 9 3 8 5

6 9 0,5 2 1

7 10 3 15 10

8 10 10 14 12

9 11 6 13 9

10 11 5 12 9
Folha para os cálculos
2) Qual probabilidade de realização para uma data prefixada igual a 30?

Nos vimos pela tabela que o fator de probabilidade pode ser negativo, analisando a fórmula podemos concluir que se Te for maior que Tem então K será positivo. Se
Te for menor que Tem, então K será negativo.

Para não esquecer:


FOLGA NULAS - são folgas quando data mais tarde para início ou fim de uma atividade for igual a data mais cedo de início ou fim da mesma atividade.
FOLGA POSITIVA - são folgas quando a data mais tarde de início ou fim de uma atividade for maior que a data mais cedo de início ou fim da mesma atividade.
FOLGA NEGATIVA - são folgas quando data mais tarde de início ou fim de uma atividade menor do que a data mais cedo início ou fim da mesma atividade. No só
usuais nos projetos definitivos.
CAMINHO Crítico - é o que requer mais tempo para se ir do início ao fim de um projeto. K - Fator de probabilidade.
Te - Tempo preestabelecido para concluso do evento.
Tem - Tempo estimado médio para concluso do evento
 - Desvio padrão
DIAGRAMA DE BLOCOS
O Diagrama de Blocos é a representação desenvolvida pelo professor francês B.Roy, através do chamado método dos potenciais, que exprime com clareza todas as
atividades componentes do projeto e a interligação existente entre elas. Sua característica que a atividade representada pelo bloco e os eventos pela seta.

Eis a representação:

N º ou NOME
D = Duração
Tci = Data Mais Cedo de Inicio
D FT
Tcj = Data Mais Cedo do Fim
Tti = Data Mais Tarde de Inicio
Tci Tcj Ttj = Data Mais Tarde do Fim
FT = Folga Total
Tti
Ttj

PROJETO PARA ESTUDARMOS O DIAGRAMA DE BLOCOS

LISTA DE ATIVIDADES DURAÇÃO

A - Estudo para o Projeto - 08 Semanas


B - Contratação dos Projetistas - 10 Semanas
C - Projetar Caixa para Redutor - 12 Semanas
D - Fabricar Molde para Caixa 04 Semanas
E - Comprar matéria-prima 12 Semanas
F - Fazer Molde na Areia 1 Semana
G - Fundir Caixa 2 Semanas
H - Usinar Componentes Internos - 10 Semanas
I - Usinar Caixa 6 Semanas
J - Montar Redutor - 7 Semanas
L - Testar Redutor - 02 Semanas
M - Entrega ao Cliente - 01 Semana
Já temos a Lista de Atividades. Vamos montar o nosso diagrama, mas para isso daremos os passos a
seguir:
1)Montar um quadro de sequenciação
2) Traçar a barra início do diagrama
3)Procurar no quadro de sequenciação quais as atividades que aparecem após cada atividade inicial e a representamos no diagrama.
4)Proceder desta maneira com relação as novas atividades determinadas, e assim pôr diante, até chegarmos as atividades finais do projeto, as quais deverão
ser ligadas a barra fim do diagrama.

DIAGRAMA DE BLOCOS REFERENTE AO PROJETO BASE EXPOSTO NA PAGINA ANTERIOR:


Atividades Atividades Atividades
Imediatamente Imediatamente
Anteriores Posteriores
A C
B C
A,B C D,E
C D F
C E H
D F G
F G I
E H J
G I J
H,I J L
J L M
L M
INICIO FIM

A D F G I

C M

B E H J L

Os diagramas de blocos, devem ser numerados para melhor identificação.


Temos algumas recomendações:
A cada atividade no diagrama de blocos corresponde um número
A numeração deve ser feita utilizando-se números múltiplos para que, quando no replanejamento do projeto, possamos acrescentar algumas atividades que
venham a se tornar necessárias.
As atividades devem ser numeradas de cima para baixo e da esquerda para a direita no diagrama, contanto que não ocorra o caso. de uma atividade com o
número maior dirigir para uma outra atividade de número menor.

Para que tenhamos o nosso diagrama de blocos concluído, temos que fazer os cálculos de tempo, com isto se faz necessário apresentarmos a representação
do diagrama, e revisar alguns conceitos: relativos a data:

D - DURAÇÃO
Tci - DATA MAIS CEDO DE INICIO
Tcj - DATA MAIS CEDO DE FIM
Tti - DATA MAIS TARDE DE INICIO
Ttj - DATA MAIS TARDE DO FIM
FT - FOLGA TOTAL
Tcj = Tci + D
Ttj = Tti + D
Inicio – Cedo 34
Fim -Cedos Tti = Ttj + D
FT = Ttj - Tci - D
Inicio Tarde
Fim -Tardes

Daremos alguns dicas para que possa ser feito o calculo dos tempos sem maiores problemas. 1)Escreva o valor da duração de cada atividade no local
específico do bloco.
2) Colocar na parte inferior da barra início a data mais cedo de início do projeto que deve ser 0 (zero)
3) Transferir para as atividades iniciais a data mais cedo de início do projeto. 4)Calcular a data mais cedo de fim das atividades iniciais.
Tcj = Tci + D
5)Transferir a data mais cedo de fim de cada atividade, para a atividade posterior, após checar com outras que cheguem a esta atividade sendo a de maior valor,
considerada como data mais cedo de início.
Proceder assim até obtermos a data mais cedo de fim do projeto.
6)Definir qual deve ser o tempo mais tarde de fim de projeto, que poder ser maior ou igual a data mais cedo de fim do projeto, cuja a diferença será a FT do
projeto.
7)Transferir o valor da data mais tarde de fim do projeto como data mais tarde de fim das atividades finais.
Tti = Ttj - D
FT = Ttj - Tci - D
8)Transferir o valor da data mais tarde de início como data mais tarde de fim para as atividades anteriores após checar qual o Tti de menor valor, o qual deverá
ser considerado como Ttj da atividade para qual esta retornando.
Proceder deste modo até a barra de início.
9)As atividades criticas, ou seja, aquelas de menor folga total, serão grifadas, interligando-as. Assim constituiremos o caminho critico.

Usando o projeto base vamos fazer o calculo do tempo.


Dentro de sua atividade, Faça um diagrama de blocos, conforme foi mostrado.

Com a lista de atividade abaixo, Faça um diagrama de blocos, um de flecha e determine o caminho critico, as atividades não estão em seqüência lógica.
- Montar máquina
- Montar estrutura metálica
- Fabricar máquina
- Executar alvenaria
- Executar fundações
- Executar base de máquina
- Fabricar estrutura metálica
- Executar instalações

ATIVIDADES DESCRIÇÃO DURAÇÕES


BLOCO PERT/CPM a m b er

A 10 – 20 EXECUTAR FUNDAÇÕES 2 3 4 3

B 20 – 30 FABRICAR ESTRUTURAS METALICAS 3 4 4 4

C
10 – 50 FABRICAR MÁQUINA 4 5 12 6

D
20 - 40 EXECUTAR BASE PARA MÁQUINA 2 3 10 4

E
30 - 40 MONTAR ESTRUTURA METÁLICA 5 6 7 6

F EXECUTAR INSTALAÇÕES
30 - 50 9 12 27 14

G EXECUTAR ALVENARIA
40 - 50 2 4 6 4

H MONTAR MÁQUINA
50 - 60 2 3 4 3
INTEGRAÇÃO DE PROJETOS

Quando temos um projeto dividido em subprojetos, e quando terminadas as redes auxiliares, se assim podemos chama-las, há necessidade de junta-las

A - Perfurar paredes
B - Colocação de eletrodutos com guia C - Enfiação

LISTA DE ATIVIDADES
- Perfuração A1, A2, A3, A4
- Eletrodutos B1, B2, B3, B4
- Enfiação C1, C2, C3, C4
- Fechamento e Emassamento D, D2, D3, D4
- Pintura E1, E2, E3, E4

O processo de integração de projetos consiste em realizar a montagem dos subprojetos e posteriormente através das interrelações existentes entre eles realizar a
montagem do diagrama do projeto geral.
Analisaremos a Integração de Projetos através do Diagrama de Blocos e do Diagrama de Flechas para permitir ao aprendiz uma avaliação da potencialidade de cada
um destes diagramas

Integração de projetos através do Diagrama de Blocos

A integração de projetos do Diagrama de Blocos é bem mais simples, pois dispensa a utilização de atividades – fantasmas. A montagem dos Diagramas dos subprojetos
é feita sem nenhuma dificuldade, poi as atividades estào em serie.
Integração de Projetos atráves do Diagrama de Flechas
A integração de projetos através do diagrama de flechas apresenta determinados problemas necessitando de atividades fantasmas. A montagem dos diagramas dos
subprojetos é feita de maneira Simples, porém na integração destes projetos, necessitamos utilizar algumas atividades fantasmas que permitam a relação de que a
atividade B2 dependa de B1 e A2.
CRONOGRAMA INTEGRADO

Após termos montado redes ou diagramas de flechas ou de blocos, temos que partir para alguns instrumentos de controle de programas, um deles é o cronograma
de Gantt, constitui um dos mais notáveis instrumentos, pois nos permite uma visão ampla de toda a sua extensão e do conhecimento de um grande número de
dados a ele relacionados.
O cronograma Gantt, apresenta uma deficiência que é a de não nos possibilitar um replanejamento
rápido do programa e a impossibilidade de avaliar as conseqüências sofridas pelo programa no seu prazo final, decorrente de alterações na sua fase de execução.
Para suprir esta deficiência, temos hoje o cronograma integrado Gantt-PERT/CPM/ROY, além de fornecer toda a potencialidade existente nas técnicas de caminho
critico.
A sua montagem constitui na última fase da elaboração do que chamamos de PERT/TEMPO. Para que façamos a montagem do cronograma integrado,
devemos seguir algumas etapas:
1)Transferir os dados coletados nos diagramas para o cronograma (D, Tci, Tti, Tcj, Ttj).
2) Calcular as folgas das atividades (FT, FD, FL e F1) usando as fórmulas.
3)Determinar o grau de prioridade de execução das atividades em função FT, considerar a de maior prioridade aquela que compor o menor número, utilizar a
seqüência numérica fornecida pôr FT, FD, FL e assim sucessivamente.
4) Determinar o grau de prioridade de execução das atividades. Em função da FD considerando-se a
de maior prioridade
aquela que compor o menor número, utilizando-se a seqüência numérica fornecida pôr FD, FT, FL, assim sucessivamente.
5)Representar no cronograma, nas linhas destinadas, os dias corridos dos projetos em suas respectivas datas.
6) Representar na linha de cada atividade, no local específico no cronograma, a sua duração com uma barra (-), na sua folga total com pontilhados (-----)
e a sua folga livre com pequenos círculos (oooo).

Sabemos que teremos alguns passos a seguir para montarmos o nosso cronograma integrado, pôr isto nos precisamos também conhecer o modelo de um
cronograma integrado.

Colunas que compõe o cronograma integrado.


-Coluna com a numeração ou descrição das atividades (Tci, Tti, Tcj, Ttj).
- Coluna com as folgas calculadas para cada atividade (FT, FD, FL, FI).
-Colunas com grau de prioridade de execução das atividades em função das folgas total e dependente (FT, FD).
-Colunas com o cronograma propriamente dito em cujo cabeçalho pode apresentar 2 (duas) linhas que permitem a indicação dos dias corridos no projeto e as datas
correspondentes.
- Coluna dos valores totais relativos a cada atividade utilizada na alocação e nivelamento de recursos.
-O modelo do cronograma integrado apresenta na sua parte inferior 3 linhas que exprimem demanda disponível e saldo, valores que serão utilizados no
PERT/CUSTO
RECURSOS
RECURSOS: É tudo aquilo que usamos para execução do projeto.
Quando falamos em recursos podemos referir-nos a diversos tipos. Assim podemos caracterizar recursos humanos, materiais, financeiros etc.

ALOCAÇÃO E NIVELAMENTO DE RECURSOS

ALOCAÇÃO DE RECURSOS - visa dar uma avaliação dos gastos necessários a execução do projeto dentro do prazo obtido, após calculo do
PERT/TEMPO.

NIVELAMENTO DE RECURSOS - _ utilizar as folgas total e folga livre para modificar as datas de execução das atividades, com isto minimizamos, pôr
período, a necessidade de recursos para realização das atividades, consequentemente minimizamos os gastos.

OBJETIVO DA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS - Fazer uma avaliação, pôr atividades de


determinados recursos necessários a execução da atividade.

OBJETIVO DO NIVELAMENTO DE RECURSOS - Diminuir a quantidade estimada inicialmente de determinados recursos, utilizando-se do artifício de
alteração do período de executo da atividade através do consumo de folga livre e folga total, realizando uma distribuição destes recursos no decorrer do
período de executo do projeto de modo a no haver períodos com valores muito baixos ou altos.

Ex.: Temos um projeto qualquer estes dados:

Atividade – Colocar piso em todo o primeiro andar Recurso – 15 pedreiros


Tempo – 5 dias
Folga - 40 dias para inicio da próxima atividade
Podemos perceber que houve uma má distribuição, isto é má alocação de recursos humanos.
Por que colocar 15 pedreiros trabalhando por 5 dias e depois ficar aguardando por 40 dias, para iniciar a próxima atividade?
Seria mais prático trabalhar apenas com 1 pedreiro o qual ficaria exercendo sua função por 45 dias, interruptamente,

EFICIÊNCIA DE RECURSOS: é a relação existente entre a somatória dos produtos das diversas quantidades de recursos utilizados pelas respectivas
durações de utilização e o produto da quantidade de recursos disponíveis pela duração total daquela atividade.
Quando temos um número de recursos necessários maior que o número de recursos disponíveis, será necessário o Replanejamento. Só após este ou estes
replanejamentos é que será possível a calcular- se a Eficiência de Recursos.
Vejamos o Exemplo abaixo:
INICIO FIM

FIM

C
4 0

3 7

1M + 31A 7

A D
2 5 5 0

0 2 7 12

6M + 6A
1 + 1G 3 6M 9+ 2A 12
B E

3 0 6 3

0 3 3 9

0 3 3 12

3M + 3A 1M + 1A
3 D
A
2 5 12

1 4
C 4

12
B
3 6

2
Recursos disponíveis : 7 mecânicos – 7 ajudantes e 1 guindaste
Abaixo de cada tarefa no diagrama de blocos colocamos os recursos necessários por unidade do tempo, sendo admitido para este exemplo a seguinte
simbologia:
P = MECÂNICO S = AJUDANTE G = GUINCHO

No cronograma apresentado abaixo temos a distribuição dos recursos, na qual admitimos que cada atividade seja iniciada na sua data mais cedo.

Vejamos que na primeira coluna do cronograma mostra que teremos que usar nove (9) mecânicos e Nove ajudantes, sendo 3 mecânicos e 3 ajudantes vindo
da atividade B e 6 mecânicos e 6 ajudantes da atividade A, atividades estas desenvolvidas no 1º dia.
Em todo o cronograma é preenchido os números de outros recursos necessários para o desenvolvimento dia a dia do projeto, em cada espécie de recursos.
Se o número necessário é 9 e o que temos disponível é 7 mecânicos e sete ajudantes é necessário
que façamos um replanejamento.
1º REPLANEJAMENTO
Foi realizado considerando-se que havia disponível 7 mecânicos, 7 ajudantes e 1 guincho.
Ao examinarmos o cronograma e procurarmos as atividades que tem folga livre, para que possamos flutuar essas atividades dentro desta folga livre, a fim de
que a soma vertical diária dos recursos esteja dentro da disponibilidade apresentada.

Agora faça um replanejamento tendo a disponibilidade de 6 mecânicos , 6 ajudantes e 1 guincho.


Calcule a eficiência.
Montagem do Cronograma
Dado a Lista de Atividades com os respectivos tempos de duração:
LISTA DE ATIVIDADES TEMPO EM MINUTOS
A - Comprar coca-cola 15
B - Comprar sorvete 20
C - Tomar coca-cola 05
Montagem do Cronograma

Dado a Lista de Atividades com os respectivos tempos de duração:


LISTA DE ATIVIDADES TEMPO EM MINUTOS
A - Comprar coca-cola 15
B - Comprar sorvete 20
C - Tomar coca-cola 05
D - Tomar sorvete 30
E - Tomar coca/sorvete 20
pede-se:

Realizar a alocação dos recursos: empregados e copos, sabendo-se que para cada atividade de compra ser á utilizado um empregado e que para cada
atividade de beber será utilizado uma pessoa.

1º Passo: Montamos o diagrama do projeto

30

25

15

15 30
15 40 60

15 45 55

0 20 45

20 5

40

35
20

2º Passo: Montamos o cronograma colocando todos os dados necessários .


3º Passo: Colocamos os recursos acima das barras de duração das atividades por unidade de tempo. 4º Passo: Somamos os recursos nas colunas
verticais por unidade de tempo.
5º Passo: Somamos as linhas horizontais para ver o total de recursos usado por tarefa.
6º Passo: Verificamos as atividades com Folga Livre e Folga Total para que possamos fazer esta atividade flutuar sobre as mesmas.
7º Passo: Após fazermos a flutuação colocaremos os recursos sobre a barra, na unidade de tempo onde faremos a soma na s colunas verticais, verificando
sempre a distribuição de recursos. Este passo será dado até que tenhamos uma boa distribuição de recursos.

Veja os cronogramas a seguir


Neste ultimo nivelamento ou replanejamento usamos todas as folgas que tínhamos nas atividades, para que para uma melhor distribuição dos recursos.

Considerando o diagrama de flechas a seguir como representativo das atividades do projeto de construção de uma rodovia, relativo as fases de terraplanagem e
pavimentação pede-se (Duração em meses)
1 - Alocação de recursos tratores
2 - Nivelamento de recursos visando um valor médio pôr período.

25 D G 65
45 3
4
4 8 11

15 C F H J 2
3 1
2
0

11 13 16

E I
35 55 75
2 2

7 10 13

Na próxima pagina temos o cronograma da execução da obra e nas folhas seguintes o cronograma com alocação e nivelamento de recursos.
Considerando o diagrama de blocos, a seguir, representativo de um projeto qualquer, pede-se:
1)Alocar recursos financeiros, com demanda disponível e saldo.
2)Nivelamento de recursos financeiros visando manter um saldo positivo nos períodos de execução do projeto.
CUSTOS

Quando relacionamos o tempo de duração das atividades e do projeto com os recursos necessários para realiza-lo, buscando a otimização do projeto em
função dos gastos necessários a sua execução, chamamos de PERT/CUSTO.

Para que possamos realizar uma atividade existente entre dois eventos, a qual possui uma certa duração e recursos teremos um custo o qual será o custo de
execução da atividade.
Em um projeto porém ter um custo total no seu final, custos estes que podemos dividi-los em 3 partes, cuja a somatória nos daria o custo total. Os custos
são:

DIRETOS: São aqueles que variam proporcionalmente com suas efetivas utilizações. Podendo ser direto ou interno ou indireto e externo.
Custo direto ou interno são aqueles que dependem diretamente da execução da atividade, pois deixando de existir a atividade não será realizada.
Considerando a construção de uma casa, observamos que os operários, os tijolos, cimento, areia e água são atributos de que depende a execução da
atividade, constituindo com isto o custo direto.
Obs: O custo direto tem a probalidade de aumentar a medida em que o tempo diminui, considerando o aumento de recursos que se faz necessário para a
execução da atividade em menor tempo.
Abaixo temos o gráfico representativo de custo direto em função a duração do projeto.

INDIRETOS: São aqueles que não variam proporcionalmente com suas utilizações efetivas. Ou seja são custos que mesmo com a paralisação
temporariamente da obra estes incidem sobre ela, que são custos de administração, impostos e outros.
O custo indireto tem a probabilidade de decrescer a medida em que seja diminuído o tempo de execução, pois sendo ele basicamente constante, quanto
maior for a duração do projeto maior será o custo indireto.
CUSTO TOTAL - o resultado da soma dos custos diretos, indiretos e casuais da(s) atividade(s) ou projeto.

Custo Marginal de Aceleração

O custo marginal de aceleração de uma atividade, corresponde a variação que o custo desta atividade deverá sofrer por unidade de tempo de sua
duração. Sendo o custo marginal de aceleração obtido pela divisão da variação(custo acelerado menos custo normal), pela variação do tempo
(tempo normal menos tempo acelerado)
Conforme formula abaixo

Custo Marginal de Aceleração

O custo marginal de aceleração de uma atividade, corresponde a variação que o custo desta atividade deverá sofrer por unidade de tempo de sua
duração. Sendo o custo marginal de aceleração obtido pela divisão da variação(custo acelerado menos custo normal), pela variação do tempo
(tempo normal menos tempo acelerado)
Conforme formula abaixo
TÉCNICA DE ACELERAÇÃO

Análise Teórica DA TÉCNICA DE ACELERAÇÃO - Ao estudarmos a curva de custo total em função do tempo, notamos que, para obtenção da
variação do custo em função da variação do tempo em qualquer ponto da curva, seria necessário obter a derivada do custo em função do tempo V
= dc/dt, porém podemos simplificar esta operação através da substituição da curva pôr uma reta, ficando a variação igual a variação do custo em
função da variação do tempo ou seja, V = C/t = Cn - Ca/Tn - ta.

O valor obtido Virá corresponder ao custo marginal de aceleração que será a variação de unidade de tempo.
Procedimentos - Adotaremos o Projeto abaixo para exemplificarmos as diversas etapas de implantação de aceleração.

Atividades Descrição Durações


RO PERT a m b
Y
A 10-20 Executar Fundações 2 3 4
B 20-30 Fabricar Estrutura Metálica 3 4 5
C 10-50 Fabricar Maquina 4 5 12
D 20-40 Executar base da Maquina 2 3 10
E 30-40 Montar estrutura metálica 5 6 7
F 30-50 Executar instalações 9 12 27
G 40-50 Executar Alvenaria 2 4 6
H 50-60 Montar maquina 2 3 4

Para a implantação da técnica de aceleração, em um determinado projeto necessário ter o diagrama representativo do projeto com PERT/TEMPO calculado
o caminho critico determinado, após o que devemos partir para as fases seguintes:
- Elaborar tabela de custo marginal das atividades.
A tabela de Custo Marginal Acelerado constituída pôr 4 colunas representativas da 1a. coluna para identificação da atividade (código); 2a. representa o
tempo normal e custo normal; 3a. representa o tempo acelerado e custo acelerado e a 4a. coluna representa listagem do custo marginal.

Construção da Tabela de Aceleração - Para se conseguir aceleração do projeto, deve-se atuar sobre as atividades criticas diminuindo o tempo de execução
de uma ou mais delas. A redução dos tempos deve ser gradativa, uma vez que ela poder alterar o caminho critico, criando novas atividades criticas. A tabela
de aceleração do projeto constituída de 3 grupos de colunas:
1a. - Durações totais do projeto 2a. - Duração de cada atividade
3a. - Custos diretos, indiretos e total do projeto para cada tempo total de execução obtido.
1 - Escolhe-se na tabela a atividade critica que tenha menor custo de marginal aceleração. 2 - Acelera-se esta atividade de uma unidade de tempo
3- Calcula-se o novo custo do projeto depois dessa aceleração, somando ao custo inicial o valor da atividade que esta sendo acelerada.
4 - Recalculam-se as datas da rede, para verificar se houve alteração do caminho critico.
5- Continua a operação até que a atividade considerada tenha sido acelerada ao máximo, isto é , tenha chegado a um ponto da curva custo direto/tempo
mínimo em que se pode realizar a atividade.
6- Escolhe-se entre as atividades criticas restantes que não foram aceleradas a que tenha o menor custo marginal de aceleração.
7- Continua o procedimento até que esta atividade tenha sido acelerada ao máximo. 8 - A cada operação verificar se houve alteração do
caminho critico.

TABELA DE CUSTO MARGINAL ACELERADO

Atividades Normal Acelerado


ROY PERT Duração Custo Duração Custo
A 10-20 3 120.000 2 180.000
B 20-30 4 160.000 3 210.000
C 10-50 6 1.000.000 4 1.200.000
D 20-40 4 160.000 2 240.000
E 30-40 6 300.000 5 330.000
F 30-50 14 560.000 9 960.000
G 40-50 4 160.000 2 280.000
H 50-60 3 120.000 2 190.000

TABELA DE ACELERAÇÃO
Duração Atividades e Custos Marg.Acel.
Total A B C D E F G H CUSTO CUSTO CUSTO
60 50 100 40 30 80 60 70 DIRETO INDIRETO TOTAL
24 3 4 6 4 6 14 4 3 2.580 2.160 4.740
23 3 3 6 4 6 14 4 3 2.630 2.070 4.700
22 2 3 6 4 6 14 4 3 2.690 1.980 4.670
21 2 3 6 4 6 14 4 2 2.760 1.890 4.650
20 2 3 6 4 6 13 4 2 2.840 1.800 4.640
19 2 3 6 4 6 12 4 2 2.920 1.710 4.630
18 2 3 6 4 6 11 4 2 3.000 1.620 4.620
17 2 3 6 4 6 10 4 2 3.080 1.530 4.610
16 2 3 6 4 6 9 4 2 3.190 1.440 4.630

RECORDANDO
EVENTO - é a execução de trabalho e a parte que não consome tempo e recursos.
REDE DE PLANEJAMENTO - a representação gráfica de um programa na qual se apresenta uma seqüência lógica do planejamento.
ATIVIDADE PARALELA - são atividades que acontecem paralelamente.
ATIVIDADE FANTASMA - São atividades que não consomem recursos, no possuem duração, existindo somente nos diagramas para solucionar problemas
surgidos com numeração.
Variância - o grau de incerteza associado a distribuição. Tci - Data mais cedo de início
Tcj - Data mais cedo de fim
Tti - Data mais tarde de início Ttj - Data mais tarde de fim FT - Folga total
FD - Folga dependente FL - Folga livre
FI - Folga Independente
INTEGRAÇÃO DE PROJETO - a montagem dos subprojetos e posteriormente através das interelações existentes entre eles, realizar a montagem do
diagrama do projeto geral.
RECURSOS - _ tudo aquilo que usamos para execução do projeto.
EFICIÊNCIA DE RECURSOS - é a relação existente entre a somatória dos produtos das diversas quantidades de recursos utilizados pelas respectivas
durações de utilização e o produto da quantidade de recursos disponíveis pela duração total daquela atividade.
BIBLIOGRAFIA

Planejamento e Controle de Projetos


-Ivan Moreira de Castro Planejamento com PERT/CPM
- Henrique Hirscfeld
PERT/CPM/ROY e outras Técnicas de Programação e Controle
- Colbert Demaria Boiteux

You might also like