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Originam
Ciclo de vida
Sementes
a) tegumento ou
casca testa – camada externa
tégmem – camada interna
Tipos de sementes
SEMENTES
QUALIDADE
FLOR
A diversidade de formas, tamanhos e colorido das flores obedece, ao que
tudo indica, a razoes evolutivas: as plantas polinizadas pelo vento, como as
ervas, apresentam flores simples e, as vezes, milimetricas; as que
requerem a intervenção de insetos e pássaros para a polinização são
vistosas, de grande tamanho e exalam perfumes para atrair o agente
polinizador.
Flor e a estrutura que suporta os órgãos reprodutores das plantas
superiores, ou fanerógamas, que se opõem as criptogamas, plantas cujos
órgãos reprodutores são menos aparentes. Quanto a presença e
distribuição das características sexuais, a flor pode ser: bissexuada,
hermafrodita ou andrógina, quando possui os órgãos dos dois sexos
(feijão); unissexuada monóica, quando e de sexos separados na mesma
planta (abóbora); unissexuada dióica, quando há flores de um sexo num pe
e de outro sexo em pe diferente (mamão); e assexuada ou estéril, quando
desprovida de órgãos sexuais, sinal de degeneração (hortênsia).
FRUTO
Fontes preciosas de vitaminas, proteínas, açucares, gorduras e minerais
de importância básica, como cálcio, fósforo, potássio e ferro, os frutos
atendem a algumas das necessidades primordiais da alimenta;ao humana e
animal: representam, como as flores no plano estético, uma das dádivas da
natureza.
Fruto é o órgão das plantas superiores que resulta do desenvolvimento do
ovário, parte essencial do órgão reprodutor feminino da flor, o carpelo.
Produzem frutos apenas as angiospermas (frutos fechados) e as
gimnospermas (frutos abertos).
Os frutos férteis, com sementes também férteis, resultam do
desenvolvimento do ovário após a fecundação e assumem função de
grande relevo na propagação sexuada das plantas. Os frutos estéreis, que
não contem sementes ou as possuem atrofiadas (óvulos não fecundados),
em nada contribuem para a propagação, que nesse caso se faz por via
vegetativa. A banana é o exemplo mais típico do fruto que se forma com
sementes atrofiadas, ou seja, sem que haja fecundação dos óvulos pelas
células masculinas contidas nos grãos de pólen.
É sobretudo nos cultivares (variedades híbridas aperfeiçoadas para o
cultivo) que se registra a produção de frutos sem prévia fecundação, ou
partenocarpia. Induzido artificialmente pelo homem mediante tratamento do
pistilo com extratos de pólen e substâncias químicas, o recuso passou a ter
amplo emprego desde o começo do século XX e propiciou, com o tempo,
muitas variedades de frutos sem sementes.
TIPOS DE FRUTOS. Quando um fruto único é gerado por uma única flor,
com na abóbora, diz-se que ele é simples, ou verdadeiro. Quando várias
flores entram na formação de um fruto único, diz-se que é composto, ou
constituiu uma infrutescência. Nesse caso, o fruto pode ser um sicônio, se
as flores se prendem a um receptáculo côncavo, como nos figos, ou uma
sorose, se as flores se prendem a um receptáculo convexo, como na
amora.
O fruto pode também ser múltiplo, quando diversos ovários da mesma flor
se unem para dar um único fruto, como na framboesa, no morango e na
fruta-de-conde; partido, quando um só ovário se fragmenta, ou quando
diversos ovários da mesma flor permanecem isolados e dão, em ambos os
casos, diversos frutos, como na erva-doce; complexo, ou pseudocarpo,
quando outras peças florais, além do ovário, se desenvolvem
exageradamente, como no caju, na pêra e na maça; ou aberto, quando o
carpelo não se fecha e as sementes ficam em contato com o ar, como nas
gimnospermas (pinheiros, ciprestes).
O fruto pode ser de vários tipos, no que se refere à consistência, quanto à
peculiaridade de abrir-se ou não espontaneamente – no primeiro caso,
deiscente e, no segundo, indeiscente – e ao modo como se abre.
Diz-se que é uma cápsula quando, depois de maduro, fica seco e se abre,
liberando mais de uma semente. Além da cápsula propriamente dita, nome
restrito ao fruto que possui diversas lojas e fendas longitudinais (quiabo,
algodão), são modalidades do mesmo tipo: o legume ou vagem, se possui
uma loja e duas fendas longitudinais (feijão, ervilha); o folículo, se tem uma
loja e uma fenda longitudinal (esporinha, jacaré); a síliqua, se tem duas
lojas e duas fendas longitudinais (pente-de-macaco e a maioria das
bignoniáceas); a silícula, se a forma não é tão alongada quanto a da siliqua
(couve mostarda e a maioria das crucíferas ou brassicáceas); o pixídio, se a
abertura, ocorrendo transversalmente ao eixo do fruto, separa a parte
superior em forma de tampa (sapucaí, jequitibá); e a porófora, se as
sementes saem por orifícios ou poros (eucalipto, papoula).
O fruto é um aquênio quando, depois de maduro, fica seco mas não se
abre, e contem uma única semente. Há duas modalidades: o aquênio
propriamente dito, se a semente só está presa por um ponto à camada
interna do fruto (girassol e demais compostas), e a cariopse ou grão, se a
semente se apresenta intimamente unida à camada interna do fruto (milho,
trigo e demais gramíneas).
O fruto chama-se baga se, depois de maduro, se torna totalmente carnoso
(uva, mamão, banana, laranja), e drupa se, maduro, torna-se carnoso, mas
com a camada interna seca e dura (pêssego, azeitona, manga, oiti, ameixa
e a maioria dos cocos).
Quando o fruto não se encaixa em nenhum dos tipos precedentes, é
considerado atípico, por ser, entre várias outras possibilidades: uma
cápsula carnosa, que se abre depois de madura (melão-de-são-
caetano,beijo-de-frade); uma vagem indeiscente, que não se abre depois de
madura (pau-ferro, jatobá); ou uma sâmara, quando se trata de um aquênio
dotado de extensões membranosas, ou asas (olmo, bordo, freixo).
REVESTIMENTO E ADAPTAÇÕES. Se alguns frutos são lisos, outros são
cobertos de pelos, cerdas, espinhos ou plumas. Esse revestimentos
especializados de sua superfície podem representar papéis de suma
importância na dispersão das sementes. O caso mais obvio é o dos frutos
que possuem extensões aladas e que, graças a isso, são impelidos pelo
vento a consideráveis distancias.
A dispersão das sementes, além de imperativa, pressupõe certo mistério,
ainda não devidamente estudado, de orientação no espaço vital, pois,
enquanto o animal se locomove a vontade, a planta, sendo fixa, nasce no
lugar onde viverá para sempre e que corresponderá a suas necessidades
quanto ao tipo de solo, teor de umidade, incidência de sol etc.
Assim como o vento e a água, meio pelo qual, por exemplo, cocos que
boiavam povoaram de coqueiros as ilhas tropicais mais isoladas no mar,
também os animais que se alimentam de frutos são importantes na
dispersão das plantas. As sementes, graças aos envoltórios que as
protegem, em geral ficam imunes à ação dos sucos digestivos e desse
modo são depositadas pelos animais, com suas fezes, em novos lugares e
em perfeitas condições de germinação.