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CURSO BÁSICO
SAP2000
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ÍNDICE
1.0 INTRODUÇÃO 3
2.0 CRIANDO MODELOS ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
3.0 EDITANDO A VISUALIZAÇÃO DO MODELOERROR! BOOKMARK NOT
DEFINED.
4.0 INSERINDO RESTRIÇÕES DE APOIO NAS BARRASERROR! BOOKMARK
NOT DEFINED.
5.0 INSERINDO PERFIS (SEÇÕES TRANSVERSAIS)ERROR! BOOKMARK NOT
DEFINED.
6.0 INSERINDO APOIOS ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
7.0 INSERINDO CARREGAMENTOS ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
8.0 VERIFICANDO A ESTRUTURA ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
9.0 DIMENSIONANDO A ESTRUTURA ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
10.0 GERANDO TABELAS – INTERFACE SAP-EXCELERROR! BOOKMARK NOT
DEFINED.
11.0 DIMENSIONAMENTO AUTOMÁTICO ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED.
12.0 SAINDO DO MODO DIMENSIONAMENTOERROR! BOOKMARK NOT
DEFINED.
13.0 VERIFICAÇÃO DE ERRO DE INSTABILIDADEERROR! BOOKMARK NOT
DEFINED.
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1.0 INTRODUÇÃO
Este curso tem o objetivo de trazer conhecimentos mais avançados para usuários do
software SAP2000, para aqueles que desejam realizar modelos mais realísticos. O
SAP2000 é uma ferramenta completa para o cálculo estrutural, sendo possível modelar
praticamente todas as situações de projeto. Esta apostila está dividida nos seguintes
módulos:
Este é um assunto que não é explorado nas grades de graduação dos cursos de
engenharia civil. O aluno, se não buscar uma pós-graduação, certamente jamais tomará
ciência deste tema.
Porém é impensável, e impraticável, que o projetista estrutural não conheça o tema
“Ligações Semirrígidas”, uma vez que todas as ligações projetadas são semirrígidas.
Isto é preocupante, pois o traçado dos diagramas de esforços de uma estrutura, depende
diretamente das condições de contorno (condições de apoio) das barras. Ou seja, uma
condição de contorno equivocada, afetará todos os resultados dos cálculos.
Logo, um projetista de estruturas metálicas tem obrigação de saber projetar, verificar e
dimensionar ligações semirrígidas.
Um tipo de ligação semirrígida é a base de uma coluna. Nela a coluna se liga com a
fundação através de uma ligação, esta ligação (placa de base, chumbadores, concreto)
também é uma ligação semirrígida.
De acordo com o item 6.3.1 do Eurocode 3 – Part 1-8, e fazendo as simplificações
necessárias, a rigidez rotacional de uma base semirrígida, pode ser dada de acordo com
a equação seguinte:
𝐸 × 𝑧 2 × 𝑘𝑐 × 𝑒
𝑆=
2
Onde:
𝑘𝑐 = 0,2 × 𝑏𝑓 × 𝑡𝑓
Onde:
3
𝑀𝑅𝑑
𝑒=
𝑁𝑅𝑑
Onde:
De posse do valor da rigidez da ligação da base e, após modelado o nó, aplica-se o valor
no SAP. Primeiro selecione a base desejada, depois clique em “Assign/Joint/ Springs”, e
o menu da figura 1 será apresentado.
Figura 1
Uma forma de verificar se a rigidez foi realmente aplicada na base, é notar que o símbolo
de apoio do nó, muda indicando agora uma representação de mola, conforme figura 2.
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Figura 2
𝐸 × 𝑧2
𝑆=
1
∑𝑖
𝑘𝑖
Onde:
ki = k4, k5, k10, k11, k12, k13 - Dados de acordo com a Tabela 6.10 do Eurocode 3 – Part 1-8.
Figura 3
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Se:
𝑆 ≥ 𝑘𝑏 𝐸𝐼𝑏 /𝐿𝑏
Lb = vão do pórtico
Se:
𝑆 ≤ 0,5𝐸𝐼𝑏 /𝐿𝑏
Figura 4
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Algumas observações sobre ligações semirrígidas:
4 – A classificação da ligação só é admitida nas ligações do tipo viga - coluna, com a viga
chegando na mesa da coluna (figura 5). Ligações viga – coluna, com a viga chegando na
alma da coluna, devem sempre ser classificadas como totalmente rotuladas, pois a alma
da coluna não tem rigidez suficiente para resistir a rotação.
O mesmo vale para ligações viga – viga (figura 6): ainda que a viga apoiada chegue na
mesa da viga de apoio, toda ligação viga – viga é sempre totalmente rotulada.
Figura 5 – Ligação viga – coluna que Figura 6 – Ligação viga – viga, não admite
admite classificação classificação – sempre rotulada
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3.0 MÓDULO 2 = ANÁLISE DINÂMICA DE ESTRUTURAS
Neste módulo será apresentado a forma de tratamento que o SAP dá a análise dinâmica
de estruturas. Para melhor didática, aqui será apresentada como carga dinâmica os
esforços provocados pela ação de uma peneira vibratória
𝐹𝐷 = 𝑚 × 𝑄 × 𝑤𝑟
Onde:
m = massa desbalanceada;
Q = qualidade do desbalanceamento (fornecido pelo fabricante)
wr = frequência de operação do equipamento
Quando uma peneira está em operação, a força dinâmica opera em um regime cíclico,
com período e frequência definida. Em analogia, pode-se comparar com o movimento
circular uniforme, em que se têm sempre ao longo do movimento duas componentes de
velocidade, a saber: a componente horizontal e vertical. Hora uma componente assume
valor máximo em quanto a outra assume valor mínimo, este movimento se repete por
diversas vezes, ou, por períodos.
Substituindo as velocidades por forças: para fazer uma força dinâmica se comportar num
regime cíclico, é necessário ter duas forças dinâmicas, uma na horizontal e outra na
vertical.
Depois determina-se sob qual função as componentes descreverão seu movimento
cíclico. É isto que será mostrado neste item.
Depois de criado o carregamento (em “Define / Load Patterns”), selecione o ponto para
aplicação da carga; depois aplica-se a carga dinâmica, com o mesmo valor, na horizontal
e vertical.
É necessário criar as duas funções que definirão o movimento das cargas dinâmicas. Para
isso clique em “Define / Functions / Time History”, a janela da figura 7 será mostrada.
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Figura 7
Na guia “Choose Function Type to Add” o usuário deve escolher o tipo de função que será
criada; como exemplo, aqui será escolhida a função cosseno. Em seguida será exibido o
menu da figura 8.
Figura 8
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Na coluna “Parameters”, o usuário precisa alimentar as informações para definir a função,
sendo os parâmetros destacados em vermelho, informações de projeto do equipamento.
Agora o usuário precisa aplicar a função criada no carregamento, a fim de fazer com que
o mesmo se comporte de forma cíclica.
Clique em “Define / Load Cases”, o menu da figura 9 será mostrado.
Figura 9
Nele clique em “Add New Load Case”, e será mostrada a janela da figura 10.
Figura 10
10
Aqui, segue-se os passos indicados na figura 10:
3.3 CÁLCULO
Figura 11
3.4 RESULTADOS
Após realizados os cálculos, diversos são os resultados que podem ser obtidos como
dados de saída do SAP. Vá em “Display / Show Tables”. No menu seguinte abra a árvore
“Structure Output / Modal Information”. Aqui é possível, dentre outras opções, é possível
por exemplo obter os modos de vibração da estrutura.
Na árvore “Joint Output / Velocity and Acceleration”, é possível obter as velocidades dos nós
devido às cargas dinâmicas. Estes valores podem ser comparados com valores
normativos, como por exemplo, com a DIN 4150-3, que traz uma tabela de velocidades
permissíveis de partículas, como mostra a figura 12.
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Figura 12
De acordo com o item 4.1 da NBR 5628, o incêndio padrão, ou seja, temperatura de
exposição da estrutura no caso de um incêndio, é dado conforme a equação seguinte.
Onde:
g é a temperatura do ambiente em chamas (ºC)
t é o tempo de exposição (min)
O mesmo é dado de acordo com o item 8.5.1.1.2 da NBR 14323, conforme mostra a
equação seguinte.
𝜑 = 𝜑𝑐 + 𝜑𝑟
𝜑𝑐 = 𝛼𝑐 (𝜃𝑔 − 𝜃𝑎 )
Onde:
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c = coeficiente de transferência de calor por convecção = 25 W/m2ºC
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𝜑𝑟 = 5,67𝑥10−8 𝜀 [(𝜃𝑔 + 273) − (𝜃𝑎 + 273)4 ]
Onde:
= emissividade = 0,5;
g = temperatura no incêndio;
a = temperatura natural da estrutura (toma-se aproximadamente 20 ºC)
A temperatura que de fato incide nos elementos estruturais, e dada de acordo com a
equação abaixo, conforme item 8.5.1.1.1, da NBR 14323.
(𝑢/𝐴)
∆𝜃𝑎,𝑡 = 𝜑∆𝑡
𝑐𝑎 𝜌𝑎
Onde:
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Figura 13
Figura 14
14
Para realizar o cálculo dos novos valores de “E” e “fy”, multiplica-se os fatores de redução
pelos valores originais de cada propriedade, obtendo assim os valores de cálculo.
Após determinado os novos valores de “E” e “fy”, o usuário precisa informar estas
informações ao SAP. Para isto clique em “Define / Materials”, figura 15.
Figura 15
Escolha o aço que está utilizando no projeto, neste exemplo o A36. Selecione as opções
contornadas em vermelho, será exibido o menu da figura 16.
Figura 16
15
O usuário precisa informar ao SAP os valores “E” e “fy” para cada temperatura constante
no projeto. Isto é feito clicando-se onde indicado na figura 17.
Figura 17
Será exibido o menu da figura 18, nele o usuário deve realizar preencher os valores onde
indicado em vermelho.
Figura 17
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Onde:
1 – Temperatura;
3 – Novo valor de E
Quando se diz que determinada estrutura será avaliada com elementos finitos, a maioria
dos projetistas têm em mente que será realizada uma verificação estrutural com base em
uma nova filosofia de cálculo.
Isto é um erro recorrente, pois na verdade, o Método dos Elementos Finitos (MEF) nada
mais é que uma técnica de solução de equações diferenciais.
Para criar uma área no SAP clique em “Define / Section Properties / Area Sections / Shell /
Add New Section”, o menu da figura 18 será exibido.
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Figura 18
Características:
Shell:
- Elementos que possuem 5 restrições ao movimento por nó, conforme figura 19.
Figura 19
- Shell – Thin = chapa cuja espessura é 20 vezes menor que a menor dimensão
em planta;
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Plate:
- Elementos que possuem 3 restrições ao movimento por nó, conforme figura 20.
Figura 20
- Como se nota da figura 20, este tipo de elemento não apresenta restrições aos
deslocamentos no plano, logo o mesmo não admite carga nas direções 1 e 2, pois
são instáveis em tais direções.
Membrane:
- Elementos que possuem 2 restrições ao movimento por nó, conforme figura 21.
Figura 21
- Como se nota da figura 21, este tipo de elemento não apresenta restrições ao
deslocamento perpendicular ao plano, logo o mesmo não admite na direção 3.
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5.3 CRIAÇÃO DA MALHA DE ELEMENTOS FINITOS
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