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RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO P RECEITA FEDERAL

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS


P A L A

AULA 05: CONJUNTOS NUMÉRICOS

SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 01
2. Questões comentadas 59
3. Lista de questões 142
4. Gabarito 176
5. Resumo teórico 161

Olá!

Nesta aula repassaremos diversos tópicos de matemática básica


que você certamente já estudou em algum momento da vida, mas
naturalmente não se lembra mais de vários deles! São tópicos que
servem de base para o entendimento e a resolução de diversas questões
sobre assuntos mais complexos. Trata-se do seguinte trecho do último
edital:

Raciocínio matemático: conjuntos numéricos racionais e reais -


operações, propriedades, problemas envolvendo as quatro operações nas
formas fracionária e decimal; conjuntos numéricos complexos;

Veremos mais alguns aspectos de Matemática Básica que serão


muito úteis para a resolução de questões de diversos pontos do seu
edital. Tenha uma excelente aula. Permaneço à disposição no fórum, ok?

P A L
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1. TEORIA
Chamamos de conjuntos numéricos as principais classificações dos
números conhecidos. Nos próximos tópicos conheceremos os principais
conjuntos, suas propriedades e suas operações.

1.1 NÚMEROS NATURAIS


Os números naturais têm esse nome por serem aqueles mais
intuitivos, de “contagem natural”. Isto é, são aqueles construídos com os
algarismos de 0 a 9. O símbolo desse conjunto é a letra N, e podemos
escrever os seus elementos entre chaves:
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18,
19, 20, 21, 22…}
As reticências indicam que este conjunto não tem fim, ou seja,
existem infinitos números naturais.
Apesar de incluído neste conjunto, o zero não é um número natural
propriamente dito (pois não é um número de “contagem natural”). Por
isso, utiliza-se o símbolo N* para designar os números naturais positivos,
isto é, excluindo o zero. Vejam: N* = {1, 2, 3, 4…}
Alguns conceitos básicos relacionados aos números naturais:

a) Sucessor: é o próximo número natural. Isto é, o sucessor de 2 é 3,


e o sucessor de 21 é 22. E o sucessor do número “n” é o número
“n+1”.

b) Antecessor: é o número natural anterior. Isto é, o antecessor de 2


é 1, e o antecessor de 21 é 20. E o antecessor do número “n” é o
número “n-1”. Observe que o número natural zero não possui
antecessor, pois é o primeiro número desse conjunto.

c) Números consecutivos: são números em sequência. Assim,


{2,3,4} são números consecutivos, porém {2, 5,4} não são. E {n-
1, n e n+1} são números consecutivos.
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d) Números naturais pares: {0, 2, 4...}. Número par é aquele que, ao


ser dividido por 2, não deixa resto. Por isso o zero também é par.

e) Números naturais ímpares: {1, 3, 5...}. Ao serem divididos por 2,


deixam resto 1.

Sobre pares e ímpares, vale a pena perceber que:


- a soma ou subtração de dois números pares tem resultado par. Ex.: 12
+ 6 = 18; 12 – 6 = 6.
- a soma ou subtração de dois números ímpares tem resultado par. Ex.:
13 + 5 = 18; 13 – 5 = 8.
- a soma ou subtração de um número par com outro ímpar tem resultado
ímpar. Ex.: 12 + 5 = 17; 12 – 5 = 7.
- a multiplicação de números pares tem resultado par: 4 x 6 = 24.
- a multiplicação de números ímpares tem resultado ímpar: 3 x 5 = 15.
- a multiplicação de um número par por um número ímpar tem resultado
par: 2 x 3 = 6.

1.2 NÚMEROS INTEIROS


Os números inteiros são os números naturais e seus respectivos
opostos (negativos). Isto é,
Z = {...-12, -11, -10, -9, -8, -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5,
6, 7, 8, 9, 10, 11, 12...}
Observem que todos os números Naturais são também Inteiros,
mas nem todos os números inteiros são naturais. Assim, podemos dizer
que o conjunto de números naturais está contido no conjunto de números
inteiros, isto é, N Z, ou ainda que N é um subconjunto de Z. O diagrama

abaixo explicita esta relação entre N e Z:

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Dentro deste conjunto, podemos destacar alguns subconjuntos de


números. Vejam que os nomes dos subconjuntos são autoexplicativos:

a) Números Inteiros não negativos = {0,1,2,3...}. Veja que são os


números naturais.

b) Números Inteiros não positivos = {… -3, -2, -1, 0}. Veja que o zero
também faz parte deste conjunto, pois ele não é positivo nem negativo.

c) Números inteiros negativos = { … -3, -2, -1}. O zero não faz parte.

d) Números inteiros positivos = {1, 2, 3...}. Novamente, o zero não faz


parte.

1.3 NÚMEROS RACIONAIS


Os números racionais são aqueles que podem ser representados na
forma da divisão de dois números inteiros. Isto é, são aqueles números
que podem ser escritos na forma (A dividido por B), onde A e B são

números inteiros. Exemplos:

é Racional, pois é a divisão do número inteiro 5 pelo número

inteiro 4.

é Racional, pois é a divisão do número inteiro -15 pelo número

inteiro 9, ou a divisão de 15 por -9.

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73 e -195 são Racionais, pois são a divisão dos números 73 e -195


pelo número 1.

Observe este último exemplo. Já tínhamos visto que qualquer


número natural é também inteiro. E agora vemos que todo número inteiro
é também racional! Isto porque qualquer número inteiro é o resultado da
divisão dele mesmo por 1, podendo ser representado na forma (A

dividido por 1, onde A é um número inteiro qualquer). Veja se este novo


diagrama, contendo os números Naturais, Inteiros e Racionais, faz
sentido para você:

O zero também faz parte dos Números Racionais (pode ser escrito
na forma , concorda?). Porém, quando escrevemos um número racional

na forma , o denominador (isto é, o número B) nunca é zero. Isto porque

0
a divisão de um número por zero é impossível (exceto , cujo valor é
0
indeterminado).

No conjunto dos Números Racionais, temos basicamente 3 tipos de


números:

a) Frações. Ex.: , , etc.

b) Números decimais. Ex.: 1,25

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Veja que este número decimal tem escrita finita, isto é, um


número definido de casas após a vírgula. Por isso, ele também
poderia ser escrito na forma . Neste caso, poderíamos representá-

lo como , ou mesmo simplificá-lo para .

c) Dízimas periódicas. Ex.: 0,33333... ou simplesmente (a barra


indica que o algarismo 3 repete-se indefinidamente).
As dízimas periódicas são consideradas racionais porque
também podem ser escritas na forma . O número deste exemplo

poderia ser escrito na forma . Existem métodos que nos permitem

encontrar qual fração é equivalente a uma determinada dízima

periódica. Outro exemplo de dízima periódica: 1,352525252... ou


.

Antes de prosseguirmos, vejamos como obter as frações que dão


origem a dízimas periódicas. Divida 1 por 3 e você obterá 0,333... , ou
simplesmente 0, 3 . Assim, dizemos que a “fração geratriz” da dízima 0,3 é
1
igual a . Existem métodos que nos permitem, a partir de uma dízima
3
periódica, chegar até a fração que deu origem a ela.

Em alguns casos, a parte que se repete já começa logo após a


vírgula. Isto é o caso em:
0,333...
0,353535...
0,215215215...

Em outros casos, existem alguns números entre a vírgula e o início


da repetição. Veja esses números sublinhados nas dízimas abaixo:
0,1333...
0,04353535...

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0,327215215215...

Vamos começar trabalhando com os casos onde a repetição começa


logo após a vírgula, para a seguir estender o método aos casos onde
existem números entre a vírgula e o início da repetição.

฀ Casos onde a repetição começa logo após a vírgula:

Vamos trabalhar com a dízima 0,333... . Chamemos de X a fração


que dá origem a esta dízima. Ou seja,
X = 0,333...

Como a repetição é formada por um único número (3), se


multiplicarmos esta dízima por 10 conseguimos passar, para o outro lado
da vírgula, o primeiro número da repetição:
10X = 10 x 0,333... = 3,333...

Observe que 10X = 3 + 0,333... . Veja ainda a seguinte subtração:


10X – X = 3,333... – 0,333...

Os dois números à direita da igualdade acima possuem infinitas


casas decimais idênticas. Portanto, o resultado desta subtração é:
9X = 3
3 1
X 
9 3
Assim, descobrimos que a fração geratriz da dízima 0,333... é
1
X .
3
Vejamos um segundo exemplo: vamos buscar a fração geratriz da
dízima 0,216216216... . Repare que temos a repetição de 216, e não há
nenhuma casa separando a vírgula e o início da repetição. Chamando de
X a fração geratriz da dízima, temos:
X = 0,216216216...

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Para passar a primeira repetição (216) para a esquerda da vírgula,


precisamos multiplicar X por 1000:
1000X = 216,216216216...

Efetuando a subtração 1000X – X podemos obter a fração geratriz:


1000X – X = 216,216216216... – 0,216216216...
999X = 216
216 24
X 
999 111

24
Assim, a geratriz de 0, 216 é a fração .
111

฀ Casos onde existem números entre a vírgula e o início da


repetição:

Vejamos como obter a fração geratriz da dízima 1,327215215215...


. Veja que, neste caso, temos a repetição do termo 215. Entre a vírgula e
o início da repetição temos 3 números (327). Deste modo, chamando de
X a fração geratriz, temos:
X = 1,327215215215...

Multiplicando X por 1000 conseguimos deixar, à direita da vírgula,


apenas os termos que se repetem:
1000X = 1327,215215215...

E multiplicando X por 1000000 conseguimos passar a primeira


repetição “215” para o lado esquerdo da vírgula:
1000000X = 1327215,215215215...

Assim, podemos efetuar a seguinte subtração:


1000000X – 1000X = 1327215,215215215... - 1327,215215215...
999000X = 1327215 – 1327

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999000X = 1325888
1325888
X
999000
Temos, portanto, a fração geratriz da dízima 1,327215215215... .
Poderíamos ainda simplificá-la, se quiséssemos.

1.3.1 OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS


As quatro operações básicas que podemos efetuar com estes
números são: adição, subtração, multiplicação e divisão. Vejamos em
detalhes cada uma delas.

a) Adição:
A adição de dois números é dada pela soma destes dois números.
Isto é, a adição de 15 e 6 é:
15 + 6 = 21

Você se lembra do método para se efetuar a soma de dois


números? Vamos exercitar efetuando a soma 728 + 46. Primeiramente,
você deve posicionar estes números um abaixo do outro, alinhados pela
direita (casa das unidades):
728
+46

A seguir devemos começar a efetuar a soma pela direita. Somando


8 + 6 obtemos 14. Com isto, devemos colocar o algarismo das unidades
(4) no resultado e transportar o algarismo das dezenas (1) para a
próxima soma:
1
728
+46
4

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Agora, devemos somar os dois próximos números (2 + 4), e


adicionar também o número que veio da soma anterior (1). Assim,
obtemos 7. Devemos colocar este número no resultado:
728
+46
74

Temos ainda o algarismo 7 na casa das centenas do número 728.


Como o segundo número (46) não possui casa das unidades, podemos
simplesmente levar este 7 para o resultado, obtendo:
728
+46
774

Chegamos ao nosso resultado final. Antes de conhecermos a


próxima operação, vejamos as principais propriedades da operação de
adição.

- propriedade comutativa: dizemos que a adição de números racionais


possui a propriedade comutativa, pois a ordem dos números não altera a
soma. Isto é, 728 + 46 é igual a 46 + 728.

- propriedade associativa: ao adicionar 3 ou mais números racionais,


podemos primeiramente somar 2 deles, e a seguir somar o outro, em
qualquer ordem, que obteremos o mesmo resultado. Logo, esta
propriedade está presente na adição. Ex.:
2 + 5 + 7 = (2 + 5) + 7 = 2 + (5 + 7) = 14.

- elemento neutro: dizemos que o zero é o elemento neutro da adição,


pois qualquer número somado a zero é igual a ele mesmo. Ex.: 2 + 0 =
2; 45 + 0 = 45.

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- propriedade do fechamento: esta propriedade nos diz que a soma de


dois números racionais SEMPRE gera outro número racionais. Ex: a soma
dos números racionais 2 e 5 gera o número racional 7 (2 + 5 = 7).

b) Subtração: efetuar a subtração de dois números significa diminuir, de


um deles, o valor do outro. Isto é, subtrair 5 de 9 significa retirar 5
unidades de 9, restando 4 unidades:
9–5=4

Acompanhe a subtração abaixo para relembrar o método para a


subtração de números racionais (veja que, por simplicidade, estamos
usando números inteiros nos exemplos, que não deixam de ser também
racionais). Vamos efetuar a operação 365 – 97:

365
- 97

Observe que o primeiro passo é posicionar um número abaixo do


outro, alinhando as casas das unidades. Começamos a efetuar a
subtração a partir da casa das unidades. Como 5 é menor do que 7, não
podemos subtrair 5 – 7. Devemos, portanto, “pegar” uma unidade da
casa das dezenas de 365. Levando este valor para a casa das unidades,
temos 10 unidades, que somadas a 5 chegam a 15 unidades. Agora sim
podemos subtrair 15 – 7 = 8, e anotar este resultado:
365
- 97
8

Devemos agora subtrair as casas das dezenas. Devemos subtrair 5


– 9, e não 6 – 9, pois já utilizamos uma unidade na primeira subtração
acima. Como 5 é menor que 9, devemos novamente “pegar” uma unidade

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da casa das centenas de 365, e somar ao 5. Assim, teremos 15 – 9 = 6.


Vamos anotar este resultado:
365
- 97
68

Agora devemos subtrair a casa das centenas. Veja que não temos
mais um 3 na casa das centenas de 365, e sim 2, pois já usamos uma
unidade na operação anterior. Como 97 não tem casa das centenas, basta
levarmos este 2 para o resultado:
365
- 97
268

E se quiséssemos efetuar a subtração 97 – 365? Neste caso, como


97 é menor que 365, devemos:
- subtrair o menor número do maior, isto é, efetuar a operação 365 – 97;
- colocar o sinal negativo (-) no resultado.

Desta forma, 97 – 365 = -268. Vejamos as principais propriedades


da operação de subtração.

- propriedade comutativa: dizemos que a subtração de números racionais


NÃO possui a propriedade comutativa, pois a ordem dos números ALTERA
o resultado. Como vimos acima, 365 – 97 = 268, já 97 – 365 = -268.

- propriedade associativa: a subtração NÃO possui essa propriedade, pois


(A – B) – C pode ser diferente de (C – B) – A

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- elemento neutro: o zero é o elemento neutro da subtração, pois, ao


subtrair zero de qualquer número, este número permanecerá inalterado.
Ex.: 2 – 0 = 2.

- propriedade do fechamento: a subtração de números racionais possui


essa propriedade, pois a subtração de dois números racionais SEMPRE
gera outro número racional.

- elemento oposto: para todo número racional A, existe também o seu


oposto, com sinal contrário, isto é, -A. Exemplos de números opostos: 5 e
-5, 29 e -29 etc. Também podemos dizer que o elemento oposto de A é
aquele número que, somado a A, resulta em zero:
A + (-A) = 0
c) Multiplicação: a multiplicação nada mais é que uma repetição de
adições. Por exemplo, a multiplicação 15 x 3 é igual à soma do número
15 três vezes (15 + 15 + 15), ou à soma do número 3 quinze vezes (3 +
3 + 3 + ... + 3). Vejamos como efetuar uma multiplicação:
57
x 13
Novamente alinhamos os números pela direita. Começamos
multiplicando os números das unidades: 3 x 7 = 21. Deixamos o
algarismo das unidades (1) no resultado, e levamos o algarismo das
dezenas (2) para a próxima operação:

2
57
x 13
1

Agora devemos multiplicar os números das unidades do segundo


número (3) pelo número das dezenas do primeiro número: 3 x 5 = 15.

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Antes de colocar este valor no resultado, devemos adicionar o 2 que veio


da operação anterior: 15 + 2 = 17. Assim, temos:
57
x 13
171

Agora devemos multiplicar o algarismo das dezenas do segundo


número (1) pelo algarismo das unidades do primeiro número (7): 1 x 7 =
7. Devemos levar este número para o resultado, entretanto devemos
colocá-lo logo abaixo do algarismo das dezenas do segundo número (1).
Veja:
57
x 13
171
7

A seguir, devemos multiplicar o algarismo das dezenas do segundo


número (1) pelo algarismo das dezenas do primeiro número (5): 1 x 5 =
5. Assim, temos:
57
x 13
171
57

Por fim, devemos somar as duas linhas de resultado, obtendo:


57
x 13
171
570
741

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Veja que antes de efetuar a soma, colocamos um zero à direita do


57, transformando-o em 570. Fazemos isto porque este resultado (57)
surgiu da multiplicação do algarismo das dezenas do multiplicador (13).
Se fosse do algarismo das centenas do multiplicador, colocaríamos 2
zeros, e assim por diante.
É importante relembrar as regras de sinais na multiplicação de
números. Você deve se lembrar que:
- a multiplicação de números de mesmo sinal tem resultado positivo.
Ex.: 5 x 5 = 25, e (-5)x(-5) = 25.
- a multiplicação de números de sinais diferentes tem resultado negativo.
Ex.: 5x(-5) = -25.

Portanto, se tivéssemos multiplicado (-57) x 13, ou então 57 x (-


13), deveríamos obter -741. E se tivéssemos multiplicado (-57) x (-13)
deveríamos obter 741.

Vejamos as principais propriedades da operação de multiplicação:

- propriedade comutativa: a multiplicação possui essa propriedade, pois A


x B é igual a B x A, isto é, a ordem não altera o resultado (ex.: 3 x 5 = 5
x 3 = 15).
- propriedade associativa: a multiplicação possui essa propriedade, pois
(A x B) x C é igual a (C x B) x A, que é igual a (A x C) x B etc. Ex.: (2 x
3) x 4 = 2 x (3 x 4) = (4 x 3) x 2 = 24.

- elemento neutro: a unidade (1) é o elemento neutro da multiplicação,


pois ao multiplicar 1 por qualquer número, este número permanecerá
inalterado. Ex.: 5 x 1 = 5.
- propriedade do fechamento: a multiplicação possui essa propriedade,
pois a multiplicação de números racionais SEMPRE gera um número
racional (ex.: 5 x 7 = 35, que é racional).

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- propriedade distributiva: apenas a multiplicação possui essa


propriedade. Esta propriedade nos permite dizer que:
Ax(B+C) = (AxB) + (AxC)

Exemplificando:
5x(3+7) = 5x(10) = 50
ou, usando a propriedade:
5x(3+7) = 5x3 + 5x7 = 15+35 = 50

d) Divisão: quando dividimos A por B, queremos repartir a quantidade A


em partes de mesmo valor, sendo um total de B partes. Ex.: Ao
dividirmos 10 por 2, queremos dividir 10 em 2 partes de mesmo valor. No
caso, 10  2  5 . Vamos relembrar como efetuar divisões com o caso
abaixo, onde dividimos 715 por 18:
715 |18

Neste caso, chamamos o 715 de dividendo (número a ser dividido)


e o 18 de divisor (número que está dividindo o 715). Como o divisor
possui 2 casas (18), devemos tentar dividir as primeiras duas casas da
esquerda do dividendo (71). Veja que 18x4 = 72 (que já é mais que 71).
Já 18x3 = 54. Assim, temos:
715 |18
3

Devemos multiplicar 3 por 18 e anotar o resultado abaixo de 71, e a


seguir efetuar a subtração:
715 |18
-54 3
17

Agora devemos “pegar” o próximo algarismo do dividendo (5):


715 |18

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-54 3
175

Dividindo 175 por 18, temos o resultado 9. Devemos anotar o 9 no


resultado, à direita, e anotar o resultado da multiplicação 9 x 18 abaixo
do 175, para efetuarmos a subtração:
715 |18
-54 39
175
-162
13

Agora temos o número 13, que é inferior ao divisor (18). Portanto,


encerramos a divisão. Obtivemos o quociente (resultado) 39 e o resto
igual a 13. Dizemos que esta divisão não foi exata, pois ela deixou um
resto.

Observe que o dividendo (715) é igual à multiplicação do divisor


(18) pelo quociente (39), adicionada do resto (13). Isto é:
715 = 18 x 39 + 13

Como regra, podemos dizer que:


Dividendo = Divisor x Quociente + Resto
As regras de sinais na divisão de números racionais são as mesmas
da multiplicação:
- a divisão de números de mesmo sinal tem resultado positivo.
- a divisão de números de sinais diferentes tem resultado negativo.
Portanto, se tivéssemos dividido (-10) por 2, ou então 10 por (-2),
deveríamos obter -5. E se tivéssemos dividido (-10) por (-2) deveríamos
obter 5. Vejamos as principais propriedades da operação de divisão:
- propriedade comutativa: a divisão NÃO possui essa propriedade, pois A
/ B pode ser diferente de B / A. Ex.: 2 / 5 = 0,4; e 5 / 2 = 2,5.

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essencial lembrar como efetuamos cada operação com elas: soma,


subtração, multiplicação e divisão.
a) Para somar ou subtrair frações, é preciso antes escrevê-las com o
mesmo denominador, isto é, com um denominador comum. Este
denominador é, simplesmente, um múltiplo comum entre os
denominadores das frações originais. Falaremos sobre múltiplos adiante,
de modo que aqui veremos apenas o básico. Vamos entender isto com o
exemplo abaixo:
1 3

6 8
Veja o número 24 é um múltiplo de 6 (pois 6x4 = 24) e de 8 (pois
8x3 = 24).
1
Para trocar o denominador da fração para 24, é preciso
6
multiplicar o denominador 6 por 4. Assim, também devemos multiplicar o
1 4
numerador 1 por 4, para manter a fração. Portanto,  .
6 24
3
Já para trocar o denominador da fração para 24, é preciso
8
multiplicar o denominador 8 por 3. Assim, também devemos multiplicar o
3 9
numerador 3 por 3, para manter a fração. Portanto,  .
8 24
Agora sim podemos efetuar a soma:
1 3 4 9 4  9 13
    
6 8 24 24 24 24

b) Para multiplicar frações, basta multiplicar o numerador de uma pelo


numerador da outra, e o denominador de uma pelo denominador da
outra. Veja nosso exemplo:
1 3 1 3 3
  
6 8 6  8 48

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c) Para dividir frações, basta multiplicar a primeira pelo INVERSO da


segunda. Veja isso em nosso exemplo:
1
6  1 3  18  8
3 6 8 6 3 18
8
*** Dica importantíssima: trabalhando com frações, normalmente
podemos substituir a expressão “de” pela multiplicação. Veja como:
1
- quanto é um terço de 1000? Ora, simplesmente 1000 !
3
2
- e quanto é dois sétimos de 25? A resposta é  25 .
7
- quanto vale um quarto da soma do número de homens (700) e de
1
mulheres (600) presentes em um evento? Simplesmente  (700  600) .
4
- por fim, quanto vale 5/9 da diferença entre os números X e Y? Aqui, a
5
resposta é dada pela expressão (X Y ) .
9
Certifique-se de que você entendeu isso. Usaremos bastante ao
longo dos exercícios!

1.3.3 OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS


Os números decimais são, em regra, aqueles que resultam da
divisão não-exata de dois números inteiros. São os números que possuem
“casas após a vírgula”. A manipulação deles é essencial para a resolução
de diversas questões, motivo pelo qual você precisa saber somá-los,
subtraí-los, multiplicá-los, dividi-los, elevá-los a potências e extrair raízes
dos mesmos. Vejamos cada uma dessas operações em detalhes.

a) Adição de números decimais:


A adição de dois números decimais segue a mesma lógica da adição
comum. Isto é:

P A L
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P A L A

- os números devem ser posicionados um embaixo do outro, com a


vírgula logo abaixo da vírgula do outro, e as casas correspondentes uma
embaixo da outra
- as casas correspondentes devem ser somadas, começando da direita
para a esquerda.
- à medida que forem sendo formadas dezenas, estas devem ser
transferidas para a próxima adição (das casas logo à esquerda).
Vamos aplicar estes passos na adição de 13,47 e 2,9. Colocando os
números um embaixo do outro, com a vírgula uma embaixo da outra,
temos todas as casas correspondentes em uma mesma vertical:
13,47
+ 2,9

Veja que a casa das unidades do primeiro número (3) está logo
acima da casa das unidades do segundo número (2). A primeira casa
decimal do primeiro número (4) está logo acima da primeira casa decimal
do segundo (1). E assim por diante. Como não há casa decimal abaixo do
7, podemos considerá-la igual a 0. Agora, basta começar a somar as
casas correspondentes, começando pelas da direita, anotando o
resultado. Quando houver a formação de dezenas (ex.: 4 + 9 = 13), a
dezena (1) deve ser transferida para a próxima operação (3 + 2). Com
isso, temos:
13,47
+ 2,9
16,37

b) Subtração de números decimais:


Aqui também devemos posicionar os números um abaixo do outro,
com a vírgula do primeiro na mesma vertical da vírgula do segundo
número. A seguir devemos subtrair as casas correspondentes, da direita
para a esquerda. Vejamos:
13,47

P A L
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P A L A

- 2,9
10,57

Repare, neste exemplo, que no momento de efetuar a subtração 4


– 9 foi preciso pegar uma unidade da casa à esquerda do 4 (no caso, o 3)
e “transformá-la” em uma dezena, somando-a ao 4. Assim, subtraimos 14
– 9, obtendo o resultado 5. A seguir, ao invés de subtrair 3 – 2, tivemos
que subtrair 2 – 2 pois uma unidade do “3” já havia sido utilizada.

c) Multiplicação de números decimais:


Aqui aplicamos o mesmo procedimento da multiplicação comum,
com duas observações:
- devemos posicionar os números assim como fizemos na adição e na
subtração, isto é, com a vírgula de um logo abaixo da vírgula do outro.
- o número de casas decimais do resultado será igual à soma do número
de casas decimais dos dois números sendo multiplicados. Assim você
saberá posicionar a vírgula.
Vejamos o nosso exemplo:
13,47
x 2,9
12123
+ 26940
39,063

Repare que a primeira linha abaixo do 2,9 refere-se à multiplicação


de 13,47 por 9. Já a segunda linha refere-se à multiplicação de 13,47 por
2. Nesta linha há um 0 à direita porque o 2 está uma casa decimal à
frente do 9. Efetuando a soma das duas linhas, obtém-se 39063. E,
lembrando que existem 3 casas decimais nos números sendo
multiplicados (duas em 13,47 e uma em 2,9), devemos ter 3 casas
decimais no resultado, o que leva ao número 39,063.

d) Divisão de números decimais:

P A L
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P A L A

Para efetuar a divisão de números decimais, devemos inicialmente


multiplicar ambos os números (divisor e dividendo) por uma potência de
10 (10, 100, 1000, 10000 etc.) de modo a retirar todas as casas decimais
presentes. Após isso, é só efetuar a operação normalmente.
Para exemplificar, vamos dividir 3,5 por 0,25. Observe que o
número que possui mais casas decimais é o divisor (0,25), possuindo 2
casas decimais. Assim, devemos multiplicar ambos os números por 100,
de modo a retirar ambas as casas decimais:
3,5 x 100 = 350
0,25 x 100 = 25
Agora, basta efetuar a divisão de 350 por 25, que você sabe fazer,
tendo como resultado o número 14.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO – NÚMEROS DECIMAIS) Para fixar o que foi


visto aqui, efetue as seguintes operações, cujo gabarito é fornecido em
seguida.
a) 2,25 + 1,7
b) 2,25 – 1,7
c) 2,25 x 1,7
d) 2,25 / 1,5
e) 0,898 + 1,12
f) 0,898 – 1,12
g) 0,898 x 1,12
h) 0,898 / 0,01
Respostas:
a) 3,95
b) 0,55
c) 3,825
d) 1,5
e) 2,018
f) -0,222
g) 1,00576

P A L
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h) 89,8

1.3.4 REPRESENTAÇÃO NA RETA


Veja abaixo a reta numérica, onde podemos representar todos os
números racionais. As setas nas extremidades denotam que a reta cresce
infinitamente para ambos os lados:

É possível localizar a posição exata de um número racional na reta


numérica, ainda que ele seja fracionário. Por exemplo, vamos localizar o
3
número , ou 0,75 (na forma decimal). Na reta numérica, basta
4
dividirmos o espaço entre 0 e 1 em quatro partes, e colocar o número
3
ao final da terceira delas:
4

Ainda observando a reta numérica acima, observe que a distância


do 0 até o 1 é a mesma distância do 0 até o -1. Essa distância mede “1
unidade”. Da mesma forma, a distância de 0 a 2 é a mesma distância de
0 a -2. Aqui a distância é de “2 unidades”.
Chamamos de módulo de um número a distância entre esse número
e o zero. Utilizamos o símbolo |A| para representar o módulo do número
A. Assim, como vimos acima, podemos dizer que:
|1| = 1
|-1| = 1
|2| = |-2| = 2

P A L
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Repare que, se o número A é positivo (como no caso do 2), o


módulo é ele mesmo. Se o número A é negativo (como no caso do -2), o
módulo é o seu oposto (isto é, -(-2) = 2). De maneira mais formal,
podemos dizer que:
 A, se A  0
| A | 
 A, se A<0

1.4 NÚMEROS IRRACIONAIS


Os Números Irracionais são aqueles que, ao contrário dos
Racionais, não podem ser obtidos da divisão de dois inteiros, ou seja, não
podem ser escritos na forma (onde A e B são números inteiros). Isto

porque esses números são formados por uma sequência infinita de


algarismos.

Exemplo: na obtenção da raiz quadrada do algarismo 2, nos


deparamos com um número irracional:

(as reticências indicam que este número é composto por infinitos


algarismos)

Da mesma forma, o conhecido número (“pi”), muito utilizado na


trigonometria, possui infinitas casas decimais que não se repetem como
em uma dízima periódica, o que faz dele um número irracional:

Antes de avançarmos, deixo uma observação a respeito da


representação dos números irracionais na reta numérica:

- não é possível localizar precisamente um número irracional na reta


numérica. Isto porque esses números tem infinitas casas decimais que
A
não se repetem, não sendo possível escrevê-los na forma e usar o
B
mesmo método que vimos para localizar os números racionais.

P A L
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1.5.1 OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS

As propriedades das operações com números reais são as mesmas


já vistas para os racionais.

1.5.2 REPRESENTAÇÃO DOS NÚMEROS REAIS NA RETA

Dado que os números reais são formados por 2 subconjuntos


(racionais e irracionais), sabemos que alguns números reais podem ser
posicionados precisamente na reta numérica (os racionais) e outros não
podem ser localizados exatamente (os irracionais).

1.6 NÚMEROS PRIMOS E FATORAÇÃO

Dizemos que um número é primo quando ele só pode ser dividido,


sem deixar resto, por 1 e por si mesmo. Veja, por exemplo, o número 7.
Como qualquer número, ele pode ser dividido por um, tendo como
resultado 7 e não deixando resto algum. Entretanto, experimente dividi-lo
por 2, 3, 4, 5 ou 6, e verá que sempre há um resto diferente de zero.
Apenas ao dividi-lo por 7 é que não encontraremos resto novamente.
Portanto, 7 é um número primo, pois só é divisível por 1 e por ele
mesmo. Diversos outros números possuem essa propriedade, como os
listados abaixo:
{2, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31...}
A título de curiosidade, repare que o 2 é o único número primo par.
Todos os demais são ímpares.
Qualquer número natural pode ser representado como uma
multiplicação de números primos. Por exemplo, 6 pode ser representado
por 2 x 3. Este processo de transformar um número qualquer em um
produto de números primos é chamado de fatoração.
Vamos fatorar o número 24. Devemos começar tentando dividi-lo
por 2, que é o menor número primo (muitos autores não consideram que
o 1 seja um número primo). Esta divisão é exata (não possui resto), e o

P A L
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resultado é 12. Podemos dividir novamente por 2, tendo resultado 6, e


dividir o 6 outra vez por 2, tendo resultado 3. Agora não é mais possível
dividir por 2. Assim, devemos partir para o próximo número primo, que é
o 3. Dividindo 3 por 3 temos resultado 1. Repare que para chegar no
resultado 1 foi preciso dividir 24 por 2 em 3 etapas, e a seguir dividir por
3 em uma etapa. Portanto, 24 = 2 x 2 x 2 x 3, ou simplesmente 24 = 23
x 3. Visualize este processo abaixo:
Número Fator primo
24 2
12 2
6 2
3 3
1 Logo, 24 = 23 x 3

Para praticar, vejamos a fatoração do número 450:


Número Fator primo
450 2
225 3
75 3
25 5
5 5
1 Logo, 450 = 2 x 32 x 52

Vejamos ainda a fatoração do número 1001. Observe que ele não é


divisível (ou seja, deixa resto) por 2, 3 ou 5. Apenas ao chegar o fator
primo 7 é que conseguimos dividi-lo. Acompanhe abaixo:
Número Fator primo
1001 7
143 11
13 13

P A L
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1 Logo, 1001 = 7 x 11 x 13

A fatoração será muito útil na obtenção do Mínimo Múltiplo Comum


e Máximo Divisor Comum entre dois números, como veremos a seguir.

1.7 MÚLTIPLOS E DIVISORES

Para a resolução de diversas questões que podem cair em sua


prova, vale a pena você desenvolver a rapidez na obtenção de múltiplos
e divisores de um dado número, calcular o mínimo múltiplo comum e
máximo divisor comum entre dois números, e conhecer regras práticas
para saber se um número é ou não divisível por outro (critérios de
divisibilidade).
Os múltiplos de um número X são aqueles números que podem ser
obtidos multiplicando X por outro número natural. Por exemplo, os
múltiplos de 3 são: 3, 6, 9, 12, 15 etc. Repare que esses números podem
ser obtidos multiplicando 3 por 1, 2, 3, 4 e 5, respectivamente. Quando
temos 2 números X e Y, e listamos os múltiplos de cada um deles,
podemos ter múltiplos em comum entre os dois. Exemplificando, vamos
listar alguns múltiplos de 8 e de 12:
Múltiplos de 8: 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72 etc.
Múltiplos de 12: 12, 24, 36, 48, 60, 72 etc.
Observe que os seguintes números são múltiplos de 8 e também de
12: 24, 48, 72. Isto é, são múltiplos em comum desses 2 números. O
menor deles, neste caso o 24, é chamado de mínimo múltiplo comum
(MMC) entre 8 e 12. O cálculo do MMC se mostra útil na resolução de
diversos exercícios, como veremos adiante.

Um método simples de se calcular o MMC entre 2 números é dado


pelos seguintes passos:
1. Decompor cada número em uma multiplicação de fatores primos;

P A L
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2. O MMC será formado pela multiplicação dos fatores comuns e não


comuns dos dois números, de maior expoente.
Decompondo 8 em fatores primos, temos que 8 = 2x2x2 = 23. E
decompondo 12 em fatores primos, temos que 12 = 2x2x3 = 2 2x3.
Assim, o MMC será formado pelos fatores comuns (2) e não comuns
(3) de maior expoente (isto é, MMC = 23 x 3 = 24).
A título de exercício, vamos calcular o MMC entre 15 e 9. Veja que
15 = 3x5, e 9 = 32. Portanto, MMC = 32x5 = 45.
Para você entender como o MMC pode ser útil na resolução de
questões, imagine o seguinte caso: dois colegas de trabalho, João e José,
gostam de realizar festas em suas casas periodicamente. João costuma
realizar festas de 9 em 9 dias, enquanto José costuma realizar festas de
15 em 15 dias. Sabendo que hoje houve festa na casa de ambos, daqui a
quanto tempo as datas das festas de ambos coincidirão novamente?
Ora, se João dá festas de 9 em 9 dias, sua próxima festa será daqui
a 9 dias, a seguinte daqui a 18, a outra daqui a 27, e assim por diante. Já
a próxima festa de José será daqui a 15 dias, depois daqui a 30, depois
45 etc. Observe que os dias em que ambos darão festas devem ser
múltiplos de 9 e também de 15, isto é, múltiplos comuns de 9 e 15. A
próxima festa ocorrerá no menor desses múltiplos, isto é, no mínimo
múltiplo comum entre 9 e 15. Como calculamos acima, MMC (9, 15) = 45.
Portanto, a próxima vez em que as festas coincidirão ocorrerá daqui a 45
dias.
Dizemos que um número é divisível por outro quando esta divisão é
exata, não deixando resto nem casas decimais. Para saber se um número
é divisível por outro, basta efetuar a divisão e verificar se existe resto.
Ex.: 25  5  5 , portanto 25 é divisível por 5. O problema surge quando
queremos julgar, por exemplo, se o número 1765830275 é divisível por 5.
Efetuar esta divisão à mão consome muito tempo. Para identificarmos
rapidamente essa divisibilidade, existem os critérios de divisibilidade. Os
principais deles encontram-se na tabela abaixo:

P A L
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- Divisores comuns entre 32 e 40: 1, 2, 4, 8.


Vejam que 8 é o máximo divisor comum (MDC) entre 32 e 40.
Para calcular o MDC sem precisar listar todos os divisores de cada
número (como fizemos acima), basta seguir 2 passos:
1. Decompor cada um dos números em fatores primos (ex.: 32 = 25;
40 = 23  5)
2. O MDC será formado pela multiplicação dos fatores comuns de
menor expoente (neste caso, apenas o 2 é comum, e seu menor
expoente é 3. Logo, MDC = 23 = 8);

Para você visualizar uma aplicação prática do MDC, imagine o


seguinte caso: temos um conjunto de 20 cães e 30 gatos. Queremos criar
grupos de gatos e grupos de cães, sem misturá-los, porém todos os
grupos devem ter o mesmo número de integrantes. Qual o menor número
de grupos possível?
Para obter o menor número de grupos possível, precisamos dividir
20 e 30 pelo maior número possível. Este maior número que divide tanto
20 quanto 30, sem deixar resto, é justamente o MDC entre 20 e 30.
Decompondo 20 em fatores primos, temos que 20 = 22x5. Temos
também que 30 = 2x3x5. Portanto, MDC(20,30) = 2x5 = 10. Portanto,
devemos formar grupos de 10 elementos. Isto é, 2 grupos com 10 cães
em cada, e 3 grupos com 10 gatos em cada. Assim, o menor número de
grupos possível é 5.

Podemos ainda calcular o MMC e o MDC mais rapidamente,


fatorando os números simultaneamente. Vejamos como fazer isso com
exemplos:

a) Cálculo do MMC entre 30 e 40:


Inicialmente escrevemos os dois números, um em cada coluna. Na
terceira coluna vamos escrever os fatores primos que dividem os
números. Devemos começar pelos menores fatores primos (2, 3, 5...),
P A L
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em ordem crescente. Nosso objetivo é dividir os números até ambos


ficarem iguais a 1. Veja:

30 40 Fator primo
30/2 = 15 40/2 = 20 2
15 (não dá p/ dividir por 20 / 2 = 10 2
2)

15 (não dá p/ dividir por 10 / 2 = 5 2


2)

15 / 3 = 5 5 (não dá p/ dividir por 3) 3


5/5=1 5/5=1 5
MMC = 23 x 3 x 5 =
120

b) Cálculo do MDC entre 30 e 40:


Inicialmente escrevemos os dois números, um em cada coluna. Na
terceira coluna vamos escrever os fatores primos que dividem os
números. Devemos começar pelos menores fatores primos (2, 3, 5...),
em ordem crescente. Aqui o nosso objetivo é dividir os números apenas
pelos fatores que sejam capazes de dividir ambos os números
simultaneamente:

30 40 Fator primo
15 20 2
3 4 5
MDC = 2 x 5 = 10

Outro ponto interessante é saber calcular rapidamente a


quantidade de divisores de um determinado número. Para você
entender como fazer isso, vamos retomar aqui os divisores de 32 e de 40:
- 32 pode ser dividido por: 1, 2, 4, 8, 16, 32.
- 40 pode ser dividido por: 1, 2, 4, 5, 8, 10, 20, 40.

P A L
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Note que 32 tem 6 divisores, e o 40 possui 8 divisores. Como


poderíamos obter esta quantidade de divisores sem precisar listar todos?
É simples: basta seguir os passos abaixo.

1º passo) fatore o número. Ex.: 32 = 1x25; 40 = 1x23x5

2º passo) some 1 unidade a cada expoente dos fatores primos, e então


multiplique esses valores.
Ex.: veja que 32 é representado por 1x25, ou melhor, 11 x 25.
Somando 1 unidade em cada expoente, e então multiplicando esses
valores, ficamos com (1+1) x (5+1) = 1x6 = 6. Este é o número
de divisores de 32.
Ex.2: como 40 é igual a 11x23x51, podemos fazer
(1+1)x(3+1)x(1+1) = 2x4x2 = 8. Portanto, 40 possui 8 divisores.

1.8 POTÊNCIAS
Já tivemos que trabalhar com potências nesta aula, ao abordar a
fatoração, mas nesta seção veremos mais detalhes sobre esta operação
matemática. Observe o exemplo abaixo:
53  5  5  5  125
(lê-se: “cinco elevado à terceira potência é igual a cinco vezes cinco vezes
cinco”)
Pelo exemplo dado, você pode perceber que elevar um número X a
uma determinada potência “n” é simplesmente multiplicar X por ele
mesmo, “n” vezes. Outro exemplo, para não deixar dúvida:
24  2  2  2  2  16
(“dois elevado à quarta potência é igual ao dois multiplicado por ele mesmo 4
vezes”)
Resumindo, quando tratamos sobre potências temos sempre uma
base (número X) elevada a um expoente (“n”). Entendido o conceito

P A L
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P A L A

básico, podemos analisar algumas propriedades das potências. Essas


propriedades facilitarão bastante o manuseio de equações que envolvam
potências:
a) Qualquer número elevado a zero é igual a 1.
Trata-se de uma convenção, isto é, uma definição. Assim, podemos
dizer que:
50  1
( 25)0  1
0,30  1

b) Zero elevado a qualquer número é igual a zero.


Isso é bem lógico, pois zero elevado a “n” significa zero multiplicado
por ele mesmo, “n” vezes. Ex.:
03  0  0  0  0

c) Multiplicação de potências de mesma base (X):


A questão aqui é como multiplicar 42  43 . Normalmente você faria
assim:
4 2  43  (4  4)  (4  4  4)  1024

Veja que basta somar os expoentes (“n”), uma vez que as duas
potências têm a mesma base 4:
4 2  43  42 3  45  1024

d) Divisão de potências de mesma base (X):


45
Como você faria a divisão ? Provavelmente seria assim:
43
45 4  4  4  4  4
  4  4  16
43 4 4 4
Entretanto, observe que basta subtrair os expoentes (“n”), pois o
numerador e denominador da divisão tem a base 4. Veja:
45
 45 3  42  16
43

P A L
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1
Analogamente, observe que  43 . Isto porque:
43
1 40
3
 3  403  43
4 4
O que vimos acima nos permitirá levar uma potência do numerador
para o denominador de uma divisão, ou vice-versa, simplesmente
trocando o sinal da potência. Exemplificando, vamos resolver a expressão
43  45 . Temos duas formas:
฀ Usar a propriedade de multiplicação de potências de mesma base,
somando os expoentes:
4 3  45  4( 3)5  42  16
฀ Usar a propriedade que acabamos de ver, levando 43 para o
denominador e, a seguir, fazendo a divisão de potências de mesma
base:
45
4 3  4 5   45 3  42  16
43

e) Potência de potência:
A questão agora é resolver (22 )3 . Você poderia inicialmente elevar 2

à segunda potência (isto é, ao quadrado), e a seguir elevar o resultado à


terceira potência (ao cubo):
(22 )3  (4)3  64

Entretanto, veja que basta você elevar 2 ao resultado da


multiplicação entre os dois expoentes:
(22 )3  223  26  64

f) Raiz de potência:
Quando estudarmos radiciação (próximo tópico), veremos que
trata-se de uma operação inversa à potenciação. Assim, obter a raiz

P A L
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42  7  4 
Em seguida resolvemos a subtração dentro das chaves:
35  4 
Por fim, resolvemos a divisão que se encontrava fora das chaves,
obtendo:
35  4  8, 75

Vale a pena lembrar aqui que uma fração é uma operação de


divisão como outra qualquer, e se houver uma fração em sua expressão
numérica, basta resolvê-la no momento que você resolveria aquela
operação de divisão.

1.11 EXPRESSÕES ALGÉBRICAS

As expressões algébricas são expressões matemáticas que possuem


variáveis, também chamadas de incógnitas, que normalmente são
representadas por letras. Estas variáveis representam, em realidade,
números que não sabemos. Para descobri-los, precisamos saber
manipular a expressão (que normalmente é composta por letras e
números). Exemplos de expressões algébricas:
ab 5
2x  3  0
y 2  y  10  0
1 5  p

É fundamental saber “ler” estas expressões. Veja alguns exemplos:


- “a soma de dois números é igual a 5” ฀ a + b = 5
- “o dobro de um número, adicionado de 3 unidades, é igual a zero” ฀ 2x
+3=0
- “o quadrado de um número, subtraído deste mesmo número e
adicionado de 10 unidades é igual a zero” ฀ y2 – y + 10 = 0

A maioria das questões não fornecerá uma expressão algébrica


como as que vimos acima. Normalmente, o enunciado apresenta

P A L
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informações que permitirão que você mesmo construa a(s)


expressão(ões) algébrica(s) para resolver a questão.
As expressões algébricas são constituídas de um 1º termo (à
esquerda), o sinal de igualdade e o 2º termo (à direita). Veja:
2x  3  5  x
É possível somar, subtrair, multiplicar ou dividir um dos termos da
expressão por qualquer número, desde que façamos a mesma coisa com
o outro termo. Caso contrário, não mais teremos uma igualdade.
Exemplificando, podemos somar 1 unidade em cada membro da equação
acima, obtendo o seguinte:
2 x  3  (1)  5  x  (1)
2x  4  6  x
Note o que acontece se somamos -4 (isto é, subtraímos 4) nos dois
membros dessa última expressão:
2 x  4  ( 4)  6  x  4
2x  6  x  4
Você percebe que somar (-4) nos dois membros é equivalente a
“passar” o 4, que estava somando no primeiro termo (2x + 4) para o
outro lado da igualdade, porém invertendo o sinal? Em resumo: sempre
que você quiser passar um número ou variável que está somando ou
subtraindo de um lado para o outro da igualdade, basta trocar o seu sinal.
Agora, veja a seguinte expressão:
2( x  2)  6  x

Note que no primeiro membro temos o número 2 multiplicando o


termo (x+2). Se dividirmos ambos os lados da igualdade por 2, teremos:
2( x  2) 6  x

2 2
6 x
x 2
2
Veja que o 2 que estava multiplicando o primeiro membro agora
está dividindo o segundo membro. Assim, sempre que um número ou
variável estiver multiplicando ou dividindo um dos termos da igualdade,

P A L
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P A L A

ele pode passar para o outro lado, bastando para isso inverter a
operação.
Muito cuidado para não cometer o seguinte erro:
3x  1  6  x
6 x
x 1
3
Neste caso acima, o número 3 estava multiplicando x e foi
transferido para o outro lado da igualdade, dividindo o segundo termo.
Porém, o 3 não estava multiplicando todo o primeiro termo, por isso não
podia passar para o outro lado dividindo o segundo termo. Neste caso, o
correto seria passar, primeiramente, o número 1 (que estava somando)
para o outro lado (subtraindo). Feito isso, teríamos:
3x  6  x  1
Agora sim o 3 está multiplicando todo o primeiro termo da
igualdade, e pode passar para o outro lado dividindo:
6  x 1
x
3
Quando estamos diante de uma expressão algébrica e queremos
descobrir o valor de uma variável, basta passar todos os termos que
contém a variável para um lado da igualdade, e todos os que não a
contém para o outro lado da igualdade. Utilizando a equação 3 x  3  x  7 ,
vamos descobrir o valor de x. Inicialmente, passamos para o lado
esquerdo os termos que contém x, e para o lado direito os que não
contém, fazendo as trocas de sinal ou inversão de operação necessárias:
3x  3  x  7
3x  x  7  3
2x  4
A seguir, podemos isolar a variável x, passando para o outro lado
da igualdade o 2 que a multiplica:
2x  4
4
x
2
x2

P A L
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P A L A

Assim como vimos nas expressões numéricas, devemos resolver


primeiro o que está entre parênteses (), depois o que está entre colchetes
[ ], e por fim o que está entre chaves { }.
Da mesma forma, devemos resolver primeiro as operações de
potenciação ou radiciação, a seguir as de multiplicação ou divisão, e por
fim as de soma ou subtração. Preste atenção nesses aspectos ao estudar
a resolução dos exercícios.

1.12 PRODUTOS NOTÁVEIS


Existem algumas expressões que costumam aparecer com
frequência em nossos cálculos. Essas expressões são chamadas de
“produtos notáveis”, e o conhecimento delas pode permitir que você
agilize os seus cálculos e obtenha resultados mais rapidamente. Vejamos
os principais casos:

Quadrado da soma de dois termos


Imagine que tenhamos duas variáveis em uma equação, “a” e “b”.
O quadrado da soma desses dois termos é simplesmente (a + b)2. Repare
que:
(a + b)2 = (a + b) . (a + b)

Desenvolvendo essa expressão da direita da igualdade acima,


utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, temos:
(a + b)2 = a.a + a.b + b.a + b.b
(a + b)2 = a2 + a.b + a.b + b2
(a + b)2 = a2 + 2.a.b + b2

A expressão acima é o nosso “produto notável”. Ela nos diz que o


quadrado da soma de dois termos é IGUAL ao quadrado do primeiro
termo (a2) somado a duas vezes a multiplicação entre os termos (2.a.b) e
somado ao quadrado do segundo termo (b2).

P A L
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Vejamos um exemplo prático. Suponha que você precise fazer o


cálculo de 572. Isso é o mesmo que:
(50 + 7)2

Temos o quadrado de uma soma, que pode ser resolvido através do


produto notável que já conhecemos acima:
(a + b)2 = a2 + 2.a.b + b2
(50 + 7)2 = 502 + 2.50.7 + 72
(50 + 7)2 = 2500 + 100.7 + 49
(50 + 7)2 = 2500 + 700 + 49
(50 + 7)2 = 3249

Quadrado da diferença entre dois termos


Imagine que tenhamos duas variáveis em uma equação, “a” e “b”.
O quadrado da diferença entre esses dois termos é simplesmente (a –
b)2. Repare que:
(a – b)2 = (a – b) . (a – b)
(a – b)2 = a.a – a.b – b.a + b.b
(a – b)2 = a2 – 2.a.b + b2

Temos na linha acima mais um produto notável. Ele poderia ter


sido usado para fazer também o cálculo de 572, lembrando que isto é
equivalente a (60 – 3)2. Veja:
572 =
(60 – 3)2 =
602 – 2x60x3 + 32 =
3600 – 360 + 9 =
3249
Veja como utilizar um produto notável como este em uma questão
de prova:
1. FCC – TRT/4ª – 2011) Dos números que aparecem nas alternativas,
o que mais se aproxima do valor da expressão (0,619 2  0,599 2 )  0, 75 é:

P A L
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a) 0,0018
b) 0,015
c) 0,018
d) 0,15
e) 0,18
RESOLUÇÃO:
Veja que elevar 0,619 e 0,599 ao quadrado seria bem trabalhoso.
Entretanto, lembrando que (a  b)  (a  b)  a 2  b 2 , onde a = 0,619 e b =

0,599, temos que:


a 2  b 2  ( a  b)  ( a  b)
0,6192  0,599 2  (0,619  0,599)  (0, 619  0,599)
0,6192  0,599 2  (1,218)  (0,02)
0,6192  0,599 2  0, 0243
Assim,
(0, 619 2  0, 5992 )  0, 75  0, 0243  0, 75  0, 0182

Resposta: C

Diferença entre dois quadrados


Observe que:
(a + b) x (a – b) =
a.a + a.b – b.a – b.b =
a2 + a.b – a.b – b2 =
a2 – b2

Ou seja,
(a + b) x (a – b) = a2 – b2

Este é o nosso produto notável. Ele nos diz que a diferença entre
dois números elevados ao quadrado (a2 – b2) é igual à multiplicação entre
a soma deles (a + b) e a diferença entre eles (a – b). Portanto, caso você
precise fazer, por exemplo, (82 – 72), basta calcular assim:
P A L
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a2 – b2 = (a + b) x (a – b)
82 – 72 = (8 + 7) x (8 – 7)
82 – 72 = (15) x (1)
82 – 72 = 15

Fácil, não? Vejamos mais produtos notáveis.

Cubo da soma de dois números e Cubo da diferença entre dois


números
A lógica desses produtos notáveis é similar à lógica que já vimos
nos demais casos. Assim, para não perdermos tempo, vou disponibilizar
para você diretamente as fórmulas desses dois casos:

( a  b) 3  a 3  3  a 2  b  3  a  b 2  b 3

( a  b)3  a 3  3  a 2  b  3  a  b 2  b3

Exemplificando o uso desses produtos notáveis, vamos resolver a


questão abaixo:

2. CEPERJ – DEGASE/RJ – 2012) Uma quantidade X é dada pela


expressão:

Desse modo, X é igual a:


A) 25,2527456
B) 26,3939392
C) 27,0000000
D) 36,0000000
E) 36,3020293
RESOLUÇÃO:

Veja que temos termos elevados ao cubo nessa expressão do


enunciado, o que nos faz lembrar do seguinte produto notável:

P A L
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( a  b) 3  a 3  3  a 2  b  3  a  b 2  b 3

Observe que se trocarmos 0,023 por “a” e 2,977 por “b”, a


expressão do enunciado seria exatamente a 3  3  a 2  b  3  a  b 2  b3 .

Observando os produtos notáveis, vemos que:

a 3  3  a 2  b  3  a  b 2  b 3  ( a  b) 3

Portanto, ao invés de efetuar toda a conta, basta calcularmos:

X = (0,023 + 2,977)3 = 33 = 27.

Resposta: C

Estes não são os únicos produtos notáveis existentes, mas são os


mais importantes. Resumindo-os, temos:
1. (a  b)2  a 2  2  a  b  b2

2. (a  b)2  a 2  2  a  b  b 2

3. (a  b)  (a  b)  a 2  b 2

4. (a  b)3  a 3  3  a 2  b  3  a  b 2  b3

5. (a  b)3  a 3  3  a 2  b  3  a  b 2  b3

1.13 SISTEMAS DE NUMERAÇÃO


O sistema de numeração decimal é o que usamos no nosso dia-a-
dia. Ele tem como base o número 10. Ao utilizá-lo contamos de 10 em 10,
formando grupos a cada 10 unidades, os quais convencionou-se chamar
de dezenas, centenas, milhares e assim por diante. Nesse sistema,
utilizamos os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 para formar qualquer
número.
No sistema decimal, se temos um número como 5734, dizemos que
o 4 é o algarismo das Unidades, o 3 é o algarismo das Dezenas, o 7 é o
algarismo das centenas, e o 5 é o algarismo dos Milhares. Podemos
reescrever este número em função das potências de 10. Para isso basta
multiplicar o algarismo das unidades por 1, o das dezenas por 10, o das

P A L
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centenas por 100, o dos milhares por 1000, e assim por diante.
Exemplificando:
5734 = 5x1000 + 7x100 + 3x10 + 4x1
ou
5734 = 5000 + 700 + 30 + 4
ou
5734 = 5x103 + 7x102 + 3x101 + 4x100

De maneira geral, se temos um número do tipo ABCD, onde cada


letra representa uma casa decimal, podemos dizer que:
ABCD = Ax1000 + Bx100 + Cx10 + D

Vamos observar como aplicar esses conceitos na prática,


trabalhando o seguinte problema:
“Imagine que João é pai de Alberto. João tem XY anos de idade e Alberto
tem YX anos, onde X e Y são algarismos do sistema decimal. Sabendo
que a diferença de idade entre eles é de 27 anos, apresente um possível
valor para a idade de João.”

Sendo XY e YX as idades, podemos dizer que:


Idade de João – Idade de Alberto = 27
XY – YX = 27
(10X + Y) – (10Y + X) = 27
10X + Y – 10Y – X = 27
9X – 9Y = 27
9X = 27 + 9Y
X = 27/9 + 9Y/9
X=3+Y

A partir desta última expressão, que relaciona X e Y, podemos


encontrar possíveis soluções para o problema. Por exemplo, se Y for igual
a 1, então X = 3 + Y = 3 + 1 = 4. Deste modo, a idade de João é XY =

P A L
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41, e a de Alberto é YX = 14. Note que, de fato, a diferença de idades é


41 – 14 = 27. Portanto, esta é uma possível solução, mas não a única.
Poderíamos ter Y = 2 e X = 3+2 = 5, por exemplo, ficando João com 52
anos e Alberto com 25. E assim por diante...

No entanto, nem todos os sistemas de numeração são decimais. Um


sistema muito comum no meio digital é o sistema binário, que conta de 2
em 2 (ou seja, base 2) e se utiliza apenas dos algarismos 0 e 1 para
representar as quantidades.

Suponha que queiramos transformar o número decimal 37 em


binário. O primeiro passo é escrever esse número como a soma de
potências de 2. Veja que 37 é igual a 32 + 4 + 1 que, por sua vez, são
iguais a 2^5 + 2^2 + 2^0. Portanto, podemos dizer que:
37 =
32 + 4 + 1 =
25 + 22 + 20 =
1x25 + 0x24 + 0x23 + 1x22 + 0x21 + 1x20

A partir dos números em negrito na última expressão, podemos


escrever 37 em binário como 100101.

Vamos agora transformar o número decimal 173 em binário. Para


isso, vamos recorrer às potências de 2 que vimos anteriormente.
Podemos dizer que 173 = 128 + 32 + 8 + 4 + 1. Assim, temos:
173 =
128 + 32 + 8 + 4 + 1 =
27 + 25 + 23 + 22 + 20 =
1x27 + 0x26 + 1x25 + 0x24+ 1x23 + 1x22 + 0x21 + 1x20

P A L
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P A L A

i 5  i 4  i  1 i  i

Observe que a partir de i5 voltamos a repetir o ciclo. Veja que i6 = -


1, i7 = -i, i8 = 1, e assim por diante.

Um número complexo é formado por duas partes: uma parte real e


uma parte imaginária. Costumamos designar um número complexo pela
letra z, e os escrevemos na forma z  a  b  i , ou simplesmente z = a +
bi. Neste caso, “a” representa a parte real do número complexo e “b”
representa a parte imaginária.

Exemplificando, veja os números complexos abaixo:

z = 3 + 5i ฀ 3 é a parte real e 5 é a parte imaginária

w = 2 – 3i ฀ 2 é a parte real e -3 é a parte imaginária

Assim como representamos os números reais na reta numérica, os


números complexos são representados no Plano de Argand-Gauss, que
nada mais é que um plano com um eixo real e um eixo imaginário, como
vemos abaixo:

A título de exemplo, vamos representar os números z e w definidos


acima no plano de Argand-Gauss:

P A L
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P A L A

Positiva Negativa 4º 3 -5i

Nula (a = 0) Positiva ou Número sobre o -5i ou 5i


negativa eixo imaginário

Positiva ou Nula (b = 0) Número sobre o -3 ou 3


negativa eixo real

Para somar dois números complexos, basta somar a parte real de


um com a parte real do outro, e a parte imaginária de um com a parte
imaginária do outro. O mesmo vale para a subtração. Ex.:

(3 + 5i) + (2 – 4i) = (3 + 2) + (5 – 4)i = 5 + i

Para multiplicar dois números complexos, basta lembrar da


propriedade distributiva da multiplicação:

(3 + 5i) x (2 – 4i) =

3x2 + 3x(-4i) + 5i x 2 + 5i x (-4i) =

6 – 12i + 10i -20i2 =

6 – 2i – 20x(-1) =

26 – 2i

Antes de ver a divisão de números complexos, precisamos lembrar


que, dados dois números A e B, então:
(A + B) x (A – B) = A2 – AB + BA – B2 = A2 – B2

Ou seja, se temos um número do tipo A + B, se o multiplicarmos


por A – B teremos como resultado A2 – B2 . Essa propriedade é muito útil
para a divisão de números complexos. Vamos efetuar a seguinte divisão:

3  5i
2  4i

Ao invés de efetuar uma operação de divisão propriamente dita,


vamos utilizar a propriedade que acabamos de ver acima e multiplicar
P A L
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P A L A

3. FGV – DPE/RO – 2015) Em uma cozinha há dois potes vazios


diferentes A e B, sendo que o primeiro pesa 400g e o segundo pesa 540g.
A cozinheira Elisa distribuiu 1kg de farinha, uma parte em cada pote, de
forma que os potes com farinha ficaram com o mesmo peso. A
quantidade de farinha que o pote A contém é de:
(A) 140g;
(B) 370g;
(C) 430g;
(D) 570g;
(E) 620g.
RESOLUÇÃO:
Veja que 1kg corresponde a 1000g de farinha. Se colocarmos “A”
gramas no pote A, a quantia colocada no pote B será o restante, ou seja,
1000 – A gramas. Com isso, os dois potes devem ficar com o mesmo
peso:
pote A + farinha do pote A = pote B + farinha do pote B
400g + A = 540g + (1000g – A)
400g + A = 540g + 1000g – A
A + A = 540g + 1000g – 400g
2A = 1140g
A = 570g
Resposta: D

4. FGV – DPE/RO – 2015) O avô de João fará 90 anos e no dia do


aniversário, como presente, João dará ao seu avô exatamente 90
bombons. Os bombons preferidos do avô de João são vendidos em caixas

P A L
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com 6 bombons e em caixas com 8 bombons. O menor número possível


de caixas de bombons que João poderá comprar é:
(A) 10;
(B) 11;
(C) 12;
(D) 13;
(E) 14.
RESOLUÇÃO:
Para dar o menor número possível de caixas, devemos usar o
máximo de caixas de 8 bombons que pudermos. Dividindo 90 por 8,
temos o resultado 11 e o resto 2. Assim, caso usemos 11 caixas de 8
bombons, restarão 2 (que não é múltiplo de 6, portanto não forma caixas
de 6 bombons). Se usarmos 10 caixas de 8 bombons, temos 10×8 = 80,
sobrando 10 bombons (que também não é múltiplo de 6). Se usarmos 9
caixas de 8 bombons, temos 9×8 = 72, sobrando 18 bombons, que
podem ser acomodados em 3 caixas de 6 cada.
Assim, o menor número de caixas é 9 + 3 = 12.
Resposta: C

5. FGV – IBGE – 2016) Um segmento de reta de comprimento C é dividido em


cinco partes iguais, e a segunda e a quarta partes são retiradas. A seguir, cada
uma das partes restantes é também dividida em cinco partes iguais, e as
segundas e as quartas partes são retiradas. A soma dos comprimentos das
partes restantes é:
9C
(A)
25
8C
(B)
25
6C
(C)
25
4C
(D)
5

P A L
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3C
(E)
5
RESOLUÇÃO:
Na primeira divisão em 5 partes, cada pedaço fica com tamanho
C/5. Tirando 2 dessas partes, ficamos com apenas 3, ou seja, com 3C/5.

Dividindo cada uma das partes restantes (que medem C/5 cada)
em 5 pedaços, ficamos com C/5/5 = C/25 em cada parte pequena. Ao
todo nós tiraremos 6 pedaços de comprimento C/25 (as segundas e
quartas partes dos 3 segmentos de C/5 que haviam sobrado).
Assim, ficamos com:
Comprimento final = 3C/5 – 6.C/25
Comprimento final = 15C/25 – 6C/25
Comprimento final = 9C/25
Resposta: A

6. FGV – IBGE – 2016) Lucas foi a uma feira de jogos levando 45 cartas
vermelhas e 45 cartas azuis. Em um quiosque ele pode trocar duas cartas
vermelhas por uma carta dourada e uma carta azul. Em outro quiosque ele pode
trocar três cartas azuis por uma carta dourada e uma carta vermelha. Lucas fez
todas as trocas possíveis para conseguir o máximo de cartas douradas. O
número de cartas douradas que Lucas conseguiu com as trocas foi:
(A) 59;
(B) 60;
(C) 61;
(D) 62;
(E) 63.
RESOLUÇÃO:
Quiosque 1:
2V = D + A
Quiosque 2:
3A = D + V

P A L
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Temos 45 cartas vermelhas e 45 azuis. Como 2 cartas vermelhas


que dão 1 dourada e 1 azul, com 44 cartas vermelhas consigo 22
douradas e 22 azuis. Veja que assim sobra 1 carta vermelha, mas ficamos
com 22 douradas e 22 azuis. Unindo essas 22 azuis com as 45 azuis que
já tínhamos, ficamos com 67 azuis. Como 3 azuis nos dão uma dourada e
uma vermelha, com 66 azuis conseguimos 22 douradas e 22 vermelhas.
Ficamos, portanto, com 22 douradas e 1 vermelha da primeira
troca, e mais 22 douradas, 22 vermelhas e 1 carta azul da segunda.
Somando tudo, temos 44 douradas, 23 vermelhas e 1 azul.
Das 23 vermelhas, podemos levar 22 no primeiro quiosque e trocar
por 11 douradas e 11 azuis, ficando com: 1 vermelha, 55 douradas e 12
azuis.
As 12 azuis podem ser trocadas no segundo quiosque por 4
douradas e 4 vermelhas, ficando: 5 vermelhas, 59 douradas.
4 das 5 vermelhas podem ser levadas no primeiro quiosque e
trocadas por 2 douradas e 2 azuis, ficando: 61 douradas, 1 vermelha, 2
azuis.
Note que essas 2 azuis não podem mais ser trocadas no quiosque 2.
Ficamos, portanto, com 61 moedas douradas.
Resposta: C

7. FGV – IBGE – 2016) A distância da Terra ao Sol é de 150 milhões de


quilômetros e esse valor é chamado de “1 unidade astronômica” (1UA). A estrela
Sírius, a mais brilhante do céu, está a 81 trilhões de quilômetros do Sol. A
distância de Sírius ao Sol em UA é:
(A) 5.400;
(B) 54.000;
(C) 540.000;
(D) 5.400.000;
(E) 54.000.000.
RESOLUÇÃO:

P A L
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Escrevendo 81 trilhões, temos 81.000.000.000.000 de quilômetros.


Veja que 150 milhões de quilômetros são 150.000.000. Assim, o número
de UA que representa a distância do Sol à estrela Sirius é:
N = 81.000.000.000.000 / 150.000.000
N = 81.000.000 / 150
N = 8.100.000 / 15
N = 2.700.000 / 5
N = 540.000 quilômetros
Resposta: C

8. FGV – IBGE – 2016) Sobre os números inteiros w, x, y e z, sabe-se que w >


x > 2y > 3z Se z  2, o valor mínimo de w é:
(A) 6;
(B) 7;
(C) 8;
(D) 9;
(E) 10.
RESOLUÇÃO:
Temos que w > x > 2y > 3z. Se z = 2, sabemos que:
2y > 3z
2y > 3.2
2y > 6
y>3

Como y é maior que 3, ele deve ser no mínimo igual a 4, pois são
números inteiros. Se tivermos y = 4, vemos que:
x > 2y
x > 2.4
x>8

Como x é inteiro, deve ser no mínimo 9. Assim, assumindo x = 9,


temos:
P A L
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w>x
w>9

Portanto, w deve ser no mínimo igual a 10.


Resposta: E

9. FCC – TRF/3ª – 2016) A diferença entre o menor número natural


ímpar com cinco divisores positivos distintos e o menor número natural
par, também com cinco divisores positivos distintos, é igual a
(A) 39.
(B) 27.
(C) 83.
(D) 65.
(E) 41.
RESOLUÇÃO:
O menor número natural ímpar com cinco divisores positivos
distintos é 1x34 = 1x3x3x3x3 = 81. Os divisores são 1, 3, 9, 27, 81.
Vale lembrar que a quantidade de divisores pode ser obtida a partir
da forma fatorada, que é 11x34, fazendo a multiplicação de um expoente
pelo outro, porém somando 1 unidade em cada: (1+1)x(4+1) = 5.
Já o menor número natural par com 5 divisores positivos distintos é
1x24 = 16, cujos divisores são 1, 2, 4, 8 e 16.
A diferença entre eles é 81 – 16 = 65.
Resposta: D

10. FCC – TRF/3ª – 2016) Seja A o quociente da divisão de 8 por 3.


Seja B o quociente da divisão de 15 por 7. Seja C o quociente da divisão
de 14 por 22.
O produto A . B . C é igual a
(A) 3,072072072 . . .
(B) 3,636363 . . .
(C) 3,121212 . . .

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

(D) 3,252525 . . .
(E) 3,111 . . .
RESOLUÇÃO:
Vamos multiplicar as divisões 8/3, 15/7 e 14/22:
8 15 14
  
3 7 22
8 15 2
  
3 1 22
8 5 1
  
1 1 11
40

11
3, 63...
Resposta: B

11. FCC – TRF/3ª – 2016) 23. As letras da expressão x − (w − y) −


(z − h), representam números diferentes e serão substituídas, uma a
uma e para efeito de cálculo, pelos números naturais 9; 12; 13; 15 e 17,
não necessariamente nessa ordem. Opere apenas no conjunto dos
números naturais. Para que o resultado da expressão seja 8, as letras w e
h devem ser substituídas, respectivamente, por
(A) 15 e 13.
(B) 17 e 12.
(C) 13 e 9.
(D) 15 e 12.
(E) 17 e 9.
RESOLUÇÃO:
Queremos obter:
x − (w − y) − (z − h) = 8

Uma possibilidade que temos é fazer:

P A L
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P A L A

x − (w − y) − (z − h) = 8
15 – (17 – 13) – (12 – 9) =
15 – 4 – 3 =
8

Portanto, veja que w = 17 e h = 9, o que leva ao gabarito E. Vale


notar que também poderíamos fazer:
15 – (12 – 9) – (17 – 13)

Neste caso também obteríamos 8, mas ficaríamos com w = 12 e h


= 13. Não temos, entretanto, esta opção de resposta.
Resposta: E

12. FCC – TRF/3ª – 2016) Em uma empresa, um funcionário deve


cumprir exatas 8 horas de trabalho em um dia. Certo dia, um funcionário
trabalhou 2 horas e 14 minutos; em seguida trabalhou outras 3 horas e
38 minutos. A fração da carga diária de tempo de trabalho que esse
funcionário ainda deve cumprir nesse dia é igual a
4
(A)
15
1
(B)
4
3
(C)
5
3
(D)
8
7
(E)
20
RESOLUÇÃO:
Somando 2 horas e 14 min. com 3 horas e 38 min., temos 5 horas
e 52 minutos. Para chegar a 8 horas, faltam 8 minutos (para chegar a 6h)
e mais 2 horas, ou seja, faltam 2h e 8 min.

P A L
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P A L A

Portanto, note que a carga horária total era de 8 x 60 = 480


minutos, e a carga restante é de 2x60 + 8 = 128 minutos. A fração que
ainda deve ser cumprida é de:
F = 128 / 480 = 64 / 240 = 32 / 120 = 16 / 60 = 8 / 30 = 4 / 15
Resposta: A

13. VUNESP – MP/SP – 2016) No aeroporto de uma pequena cidade


chegam aviões de três companhias aéreas. Os aviões da companhia A
chegam a cada 20 minutos, da companhia B a cada 30 minutos e da
companhia C a cada 44 minutos. Em um domingo, às 7 horas, chegaram
aviões das três companhias ao mesmo tempo, situação que voltará a se
repetir, nesse mesmo dia, às
(A) 18h 30min.
(B) 17 horas.
(C) 18 horas.
(D) 17h 30min.
(E) 16h 30min.
RESOLUÇÃO:
O mínimo múltiplo comum entre 20, 30 e 44 pode ser obtido assim:
20 = 2x2x5
30 = 2x3x5
44 = 2x2x11
MMC = 2x2x3x5x11
MMC = 660

Assim, as 3 companhias se encontram a cada 660 minutos, ou seja,


a cada 660 / 60 = 11 horas. Isto ocorrerá novamente às 7 + 11 = 18h.
Resposta: C

14. VUNESP – MP/SP – 2016) João e Maria fizeram uma viagem de


carro e percorreram um total de 1 304 km. Para cada quilômetro que

P A L
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P A L A

João dirigiu, Maria dirigiu três quilômetros. Nessa viagem, Maria dirigiu a
mais do que João, em quilômetros,
(A) 638.
(B) 660.
(C) 676.
(D) 644.
(E) 652.
RESOLUÇÃO:
Se João dirigiu J quilômetros, Maria dirigiu 3J. O total é de 1304km,
ou seja,
J + 3J = 1304
4J = 1304
J = 1304 / 4
J = 326km

Maria dirigiu a mais do que João 3J – J = 2J = 2 x 326 = 652km.


Resposta: E

15. VUNESP – MP/SP – 2016) Alfredo irá doar seus livros para três
bibliotecas da universidade na qual estudou. Para a biblioteca de
matemática, ele doará três quartos dos livros, para a biblioteca de física,
um terço dos livros restantes, e para a biblioteca de química, 36 livros. O
número de livros doados para a biblioteca de física será
(A) 22.
(B) 20.
(C) 18.
(D) 16.
(E) 24
RESOLUÇÃO:
Sendo L o total de livros, para a biblioteca de matemática serão
doados ¾ deles, sobrando 1/4 dos livros, ou L/4 livros. Deste restante,
1/3 vai para a biblioteca de física, sobrando 2/3 de L/4, ou seja, 2/3 x L/4

P A L
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P A L A

= 2L/12 = L/6. Este restante corresponde aos 36 que vão para a


biblioteca de química, portanto:
36 = L/6
L = 36 x 6
L = 216 livros

Os livros doados para a biblioteca de física são 1/3 x L/4 = L/12 =


216/12 = 18 livros.
Resposta: C

16. FCC – TRT/14ª – 2016) Em um curso de informática, 2/3 dos


alunos matriculados são mulheres. Em certo dia de aula, 2/5 das
mulheres matriculadas no curso estavam presentes e todos os homens
matriculados estavam presentes, o que totalizou 27 alunos (homens e
mulheres) presentes na aula. Nas condições dadas, o total de alunos
homens matriculados nesse curso é igual a
(A) 18.
(B) 10.
(C) 15.
(D) 12.
(E) 21.
RESOLUÇÃO:
Seja N o número total de alunos matriculados. Como 2/3 são
mulheres, o restante (1/3) são homens. Ou seja:
Mulheres = 2N/3
Homens = N/3

No dia em que apenas 2/5 das mulheres compareceram, a


quantidade de mulheres presentes foi de 2/5 x (2N/3) = 4N/15. Todos os
homens estavam presentes, e ao todo tínhamos 27 pessoas, o que nos
permite escrever:
Total de presentes = homens presentes + mulheres presentes

P A L
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P A L A

27 = N/3 + 4N/15
27 = 5N/15 + 4N/15
27 = 9N/15
3 = N/15
N = 3 x 15
N = 45 alunos

O total de homens matriculados é de N/3 = 45/3 = 15.


Resposta: C

17. FCC – TRT/14ª – 2016) Carlos presta serviço de assistência


técnica de computadores em empresas. Ele cobra R$ 12,00 para ir até o
local, mais R$ 25,00 por hora de trabalho até resolver o problema
(também são cobradas as frações de horas trabalhadas). Em um desses
serviços, Carlos resolveu o problema e cobrou do cliente R$ 168,25, o que
permite concluir que ele trabalhou nesse serviço
(A) 5 horas e 45 minutos.
(B) 6 horas e 15 minutos.
(C) 6 horas e 25 minutos.
(D) 5 horas e 25 minutos.
(E) 5 horas e 15 minutos.
RESOLUÇÃO:
Vamos chamar de H a quantidade de horas que Carlos ficou no local
de trabalho. Ele cobra 12 reais e mais 25 reais para cada uma das H
horas, totalizando uma cobrança de 12 + 25H. Igualando esta cobrança a
168,25 reais, temos:
168,25 = 12 + 25H
168,25 – 12 = 25H
156,25 = 25H
H = 156,25 / 25
H = 6,25 horas
H = 6 horas + 0,25 horas

P A L
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P A L A

H = 6 horas + 0,25x60 minutos


H = 6 horas + 15 minutos
Resposta: B

18. CESGRANRIO – ANP – 2016) Um grupo de jovens participou de


uma pesquisa sobre tabagismo. Cinco em cada 7 jovens entrevistados
declararam-se não fumantes. Dentre os jovens restantes, 3 em cada 4
afirmaram que fumam diariamente. Se 84 jovens entrevistados
afirmaram fumar todos os dias, quantos jovens participaram da pesquisa?
(A) 112
(B) 280
(C) 294
(D) 392
(E) 420
RESOLUÇÃO:
Seja N o total de jovens. Como 5/7 se declararam não fumantes, o
restante é de 2/7 de N, ou 2N/7. Destes, sabemos que 3/4 afirmaram
fumar diariamente, ou seja, fumam diariamente ¾ de 2N/7, o que
corresponde a 84 pessoas:
84 = ¾ de 2N/7
84 = (¾) x (2N/7)
84 x 4 x 7 = 3 x 2N
84 x 2 x 7 = 3N
28 x 2 x 7 = N
N = 56 x 7
N = 392 jovens
Resposta: D

19. CESGRANRIO – ANP – 2016) Uma determinada solução é a


mistura de 3 substâncias, representadas pelas letras P, Q e R. Uma certa
quantidade dessa solução foi produzida, e sua massa é igual à soma das

P A L
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P A L A

massas das três substâncias P, Q e R, usadas para compô-la. As massas


das substâncias P, Q e R dividem a massa da solução em partes
diretamente proporcionais a 3, 5 e 7, respectivamente. A que fração da
massa da solução produzida corresponde a soma das massas das
substâncias P e Q utilizadas na produção?
1
(A)
2
2
(B)
3
12
(C)
35
8
(D)
15
10
(E)
21
RESOLUÇÃO:
As massas das substâncias P, Q e R dividem a massa da solução em
partes diretamente proporcionais a 3, 5 e 7, respectivamente, ou seja,
P/3 = Q/5 = R/7

Assim,
P/3 = R/7
P = 3R/7

Q/5 = R/7
Q = 5R/7

A massa total é:
Total = P + Q + R = 3R/7 + 5R/7 + R = 8R/7 + 7R/7 = 15R/7

A soma das massas de P e Q é:


P + Q = 3R/7 + 5R/7 = 8R/7

P A L
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P A L A

A fração da massa da solução produzida que corresponde a soma


das massas das substâncias P e Q é:
Fração = Massa de P e Q / Total
Fração = (8R/7) / (15R/7)
Fração = (8R) / (15R)
Fração = (8) / (15)
Fração = 8 / 15
Resposta: D

20. FGV – PREFEITURA DE NITERÓI – 2015) Uma máquina é capaz


de imprimir e encadernar cada exemplar de um determinado livro em
2min45s. Trabalhando continuamente, o tempo que essa máquina levará
para imprimir e encadernar 100 livros é:
(A) 3h45min;
(B) 3h55min;
(C) 4h15min;
(D) 4h25min;
(E) 4h35min.
RESOLUÇÃO:
Veja que 2 minutos correspondem a 2 x 60 = 120 segundos. Assim,
2 minutos e 45 segundos são 120 + 45 = 165 segundos. Para encadernar
100 livros são necessários 100 x 165 = 16500 segundos.
Para transformar em minutos, basta dividirmos por 60, ficando com
16500 / 60 = 275 minutos. Veja que 275 minutos correspondem a 240 +
35 minutos, ou seja, 4x60 + 35 minutos, que são 4 horas e 35 minutos.
Resposta: E

21. FCC - TRT/PR – 2015) Para um evento promovido por uma


determinada empresa, uma equipe de funcionários preparou uma
apresentação de slides que deveria transcorrer durante um momento de
confraternização. Tal apresentação é composta por 63 slides e cada um
será projetado num telão por exatos 10 segundos. Foi ainda escolhida

P A L
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P A L A

O mínimo múltiplo comum é 8 x 9 x 5 x 7 = 2520. Portanto, a


música e a apresentação vão terminar juntas após 2520 segundos. Até
este momento, a música terá tocado 2520 / 280 = 9 vezes.
Resposta: B

22. FGV – TJSC – 2015) Natália e Fernando colecionam selos. Natália


tinha o dobro do número de selos de Fernando e deu a ele tantos selos
que ele ficou com o triplo do número de selos que ela ficou. Fernando
tinha, inicialmente, 48 selos. No final, o número de selos com que Natália
ficou é:
(A) 48;
(B) 44;
(C) 40;
(D) 36;
(E) 32.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente Fernando tinha 48 selos, e Natália tinha o dobro, ou
seja, 96. Ela deu X selos para ele, ficando com 96 – X, e deixando
Fernando com 48 + X selos.
Ocorre que este número final de selos de Fernando é o triplo do
número de Natália, ou seja:
48 + X = 3.(96 – X)
48 + X = 3.96 – 3X
3X + X = 288 – 48
4X = 240
X = 240/4
X = 60 selos
Portanto, Natália ficou com 96 – X = 96 – 60 = 36 selos no final.
Resposta: D

23. VUNESP – TJ/SP – 2015) Para a montagem de molduras, três


barras de alumínio deverão ser cortadas em pedaços de comprimento

P A L
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P A L A

igual, sendo este o maior possível, de modo que não reste nenhum
pedaço nas barras. Se as barras medem 1,5 m, 2,4 m e 3 m, então o
número máximo de molduras quadradas que podem ser montadas com os
pedaços obtidos é
(A) 3.
(B) 6.
(C) 4.
(D) 5.
(E) 7.
RESOLUÇÃO:
Devemos encontrar um tamanho de barra que seja divisor de
1,5m, 2,4m e 3m. Para isso, é mais interessante trabalharmos com
decimetros, ficando com 15dm, 24dm e 30dm respectivamente. O maior
divisor comum entre esses três números é 3, ou seja, 3dm. Portanto,
esse é o maior comprimento possível para cada uma das barras. A
quantidade de barras que vamos conseguir é dada pela divisão dos
comprimentos de cada uma das barras originais (15dm, 24dm e 30dm)
pelo comprimento das barras menores (3dm). Respectivamente, teremos
5, 8 e 10 barras menores, totalizando 23 barras menores. Para formar
cada moldura quadrada, devemos utilizar 4 dessas 23 barras menores. A
partir de 23 barras menores conseguimos formar 5 conjuntos com quatro
barras menores, isto é, 5 molduras, sobrando exatamente três barras
menores.
Resposta: D
24. FCC – CNMP – 2015) Renato recebeu um lote de 6.325 peças
idênticas que devem ser organizadas em grupos de 73 peças. O menor
número de peças que ele terá que descartar do lote para que consiga
fazer o maior número possível de grupos é igual a
(A) 47.
(B) 38.
(C) 33.
(D) 26.

P A L
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P A L A

(E) 13.
RESOLUÇÃO:
Dividindo 6.325 por 73, você encontrará o resultado 86 e o resto
47. Isto significa que, se descartarmos este resto (47), será possível
dividir o restante em 86 grupos de 73 peças.
Resposta: A

25. FCC – CNMP – 2015) Um livro foi impresso de modo que seu texto
ocupou 420 páginas. Cada página foi impressa com 30 linhas. Para uma
versão mais compacta foi planejado que em cada página seriam
impressas 35 linhas. Desta maneira, a diferença entre o número de
páginas da primeira versão e o número de páginas da versão compacta é
igual a
(A) 60.
(B) 80.
(C) 50.
(D) 90.
(E) 30.
RESOLUÇÃO:
O total de linhas do livro é:
Total de linhas = 420 páginas x 30 linhas por página
Total de linhas = 420 x 30 = 12.600 linhas
Caso cada página tenha 35 linhas, o total de páginas para acomodar
as 12.600 linhas será igual a:
Novo total de páginas = 12.600 / 35 = 360 páginas

A diferença entre o número de páginas da primeira versão (420) e


da versão compacta (360) é igual a 420 - 360 = 60 páginas.
Resposta: A

26. FCC – CNMP – 2015) O resultado da expressão numérica

P A L
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P A L A

1 2 1 3  11 10  3 9  4 5
   .  6  13 .    .  4  2  .    .  1  11 .    .    
3 3 5 5 4 4 7 7  9 9
é igual a
(A) - 4.
(B) 8.
(C) - 6.
(D) 9.
(E) - 12.
RESOLUÇÃO:
1 2 1 3  11 10  3 9  4 5
   .( 6  13).    .( 4  2).    .(1  11).    .     
3 3 5 5 4 4 7 7  9 9
 1  2 1  6  9
   .7.    .(6).   .10.    .    
 3  5  4  7  9
 1  2 1  6
   .7.    .(6).   .10.    .  1 
 3  5  4  7
1  2 1 6
  .7.   .(6).   .10.   .  1 
 3  5  4 7
1  2  1 6
  .1.   .(2).   .10.   .  1 
1  5  4 1
1  1  1 6
  .1.   .(1).   .10.   .  1 
1  5  1 1
 60 
   1 
 5 
12  .  1 
12
Resposta: E

27. FCC – CNMP – 2015) Quanto tempo faz que você não vê ou usa
uma moeda de um centavo? Embora não sejam fabricadas desde 2004,
elas permanecem em circulação e, conforme apurou o Jornal do Comércio
junto ao Banco Central, não há previsão de que sejam retiradas do
mercado. São 1,2 bilhão de unidades em circulação.
(Adaptado de: Jornal do Comércio, Porto Alegre, 28/02/2014)
P A L
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P A L A

De acordo com o dado fornecido no texto, se o Banco Central decidisse


substituir o total de moedas de um centavo em circulação por moedas de
cinco centavos perfazendo o mesmo valor, em reais, das atuais moedas
de um centavo em circulação, seria necessário um total de moedas de
cinco centavos igual a
(A) 24 milhões.
(B) 24 bilhões.
(C) 2,4 bilhões.
(D) 60 milhões.
(E) 240 milhões.
RESOLUÇÃO:
Cada 5 moedas de um centavo devem ser substituídas por 1 moeda
de cinco centavos. Assim, temos a regra de três
5 moedas de um centavo ------------- 1 moeda de cinco centavos
1.200.000.000 moedas de um centavo ---- N moedas de cinco centavos

5 x N = 1.200.000.000 x 1
N = 1.200.000.000 / 5
N = 240.000.000 moedas de cinco centavos
Resposta: E

3x 2 x
28. FGV – DPE/MT – 2015) Sabe-se que o número  é um
4 3
número inteiro. Sobre o número x conclui-se que
(A) é um número par mas não necessariamente múltiplo de 3.
(B) é um múltiplo de 3 mas não necessariamente um número par.
(C) é negativo.
(D) é um múltiplo de 6.
(E) é um múltiplo de 4 mas não necessariamente um múltiplo de 6.
RESOLUÇÃO:
Observe que:
3x/4 – 2x/3 =

P A L
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P A L A

9x/12 – 8x/12 =
x/12

Note que 12 = 2x2x3. Assim, como x/12 é um número inteiro,


então x deve ser um múltiplo de 12. Como 12 é 2x2x3, podemos dizer
que x deve ser também múltiplo de 2, de 3, de 4 e de 6 (que são
divisores de 12).
Resposta: D

29. FGV – DPE/MT – 2015) Em um canil há 42 cães adultos, dos


quais metade são fêmeas. Um terço das fêmeas teve filhotes e, em
média, cada uma destas fêmeas teve cinco filhotes. O número total de
cães, adultos e filhotes, nesse canil é
(A) 70.
(B) 77.
(C) 84.
(D) 91.
(E) 98.
RESOLUÇÃO:
Sabemos que metade dos 42 cães adultos são fêmeas, portanto
podemos dizer que temos 21 fêmeas adultas. Um terço dessas fêmeas, ou
21x(1/3) = 7 fêmeas, possuem 5 filhotes em média cada uma,
totalizando 7x5 = 35 filhotes. O total de cães nesse canil é igual a 42 +
35 = 77.
Resposta: B

30. FCC – TRT/4ª – 2011) Considere o número inteiro X1Y, em que X


e Y representam os algarismos das centenas e das unidades,
respectivamente. Sabendo que 31692 : (X1Y) = 76, a soma X+Y é um
número:
a) Quadrado perfeito
b) Menor que 10

P A L
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P A L A

c) Primo
d) Divisível por 6
e) Múltiplo de 4
RESOLUÇÃO:
31692 31692
Ora, se  76 , então  X 1Y . Fazendo a divisão, temos:
X 1Y 76
417  X 1Y
Portanto, X = 4 e Y = 7. Assim, X+Y = 11, que é um número primo.
Resposta: C.

31. FCC – TRT/22ª – 2010) Seja P o produto de um número inteiro e


positivo N por 9. Se N tem apenas três dígitos e P tem os algarismos das
unidades, dezenas e centenas iguais a 4, 6 e 3, respectivamente, então P
+ N é igual a:
a) 6480
b) 6686
c) 6840
d) 5584
e) 5960
RESOLUÇÃO:
Quero mostrar-lhes 3 formas de resolver essa questão, todas
relativamente simples. Recomendo entender as 3, pois pode ser que em
outra questão parecida seja possível usar apenas 1 dos métodos. Vamos
começar entendendo a questão e estruturando o problema.
Sabemos que N possui três dígitos, portanto vamos representá-lo
como sendo o número xyz, onde x, y e z são os dígitos que representam
as centenas, dezenas e unidades, respectivamente. Sabemos ainda que o
número P termina com 364.
Assim, temos que
N*9 = P,
ou seja,
xyz * 9 = w364
(w representa o algarismo da casa dos milhares do número P)

P A L
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Você reparou que eu assumi que P possui 4 dígitos? Fiz isso porque
um número de 3 dígitos multiplicado por 9 não pode dar um número
maior que 4 dígitos. Afinal, mesmo o maior número de 3 dígitos (999)
multiplicado por 9 tem 4 digítos. Ah, e pode ser que a gente descubra que
w é igual a zero, isto é, que P tem apenas 3 dígitos.
฀ Primeira forma de resolver:
Sabemos que N*9 = P, portanto podemos dizer que N = P/9. Se N é
igual a P dividido por 9, isso significa que P deve ser divisível por 9 (caso
contrário N não seria um número inteiro, ou seja, teria casas decimais).
Qual o critério de divisibilidade por 9? Um número é divisível por 9 se a
soma dos seus algarismos também é divisível por 9. A soma dos
algarismos de P é w + 3 + 6 + 4 = w + 13. Qual o único algarismo que,
somado a 13, chega a um número divisível por 9? Ora, w = 5, pois
sabemos que 18 é divisível por 9, e 5 + 13 = 18. Portanto, P = 5364.
Basta dividir 5364/9 que chegaremos no valor de N, neste caso, 596.
Logo, N + P = 5960.

฀ Segunda forma de resolver: (“solução braçal”)


Digamos que você entendeu que P deve ser divisível por 9, mas não se
recordou de critério de divisibilidade algum. Ora, não existem muitas
opções para w (ele só pode ir de 0 a 9). Logo, você pode substituir w por
cada algarismo e tentar dividir P por 9. Quando conseguir, terá
encontrado P e N (ex.: ao substituir w por 5, verá que 5364/9 = 596,
encontrando simultaneamente P = 5364 e N = 596).

฀ Terceira forma de resolver:


Nesta resolução vamos detalhar cada passo da multiplicação de
xyz*9=w364. Você sabe que nós devemos começar multiplicando a casa
das unidades de xyz por 9. Fazendo isso, vemos que z multiplicado por 9
resulta em um número terminado em 4. Ou seja, só há uma possibilidade
para z: ele deve ser o algarismo 6, pois sabemos que 6 x 9 = 54.
Nenhum outro algarismo, quando multiplicado por 9, resulta em um

P A L
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número terminado em 4. Substituindo o valor de z na equação acima,


temos:
xy6 * 9 = w364
Vamos agora analisar o número y. Veja que y multiplicado por 9, e
somado 5 (que vieram da multiplicação vista no parágrafo acima), resulta
em um número terminado em 6. Subtraindo os 5 que vieram da
multiplicação anterior, temos um número terminado em 1. O único
algarismo que, multiplicado por 9, resulta em um número terminado em
1, é próprio 9 (9*9 = 81). Logo, y é 9. Até aqui, temos:
x96 * 9 = w364
Por fim, temos que o algarismo x multiplicado por 9 resulta em um
número com final tal que, somado com os 8 que vieram da multiplicação
anterior, resulta em um número terminado em 3. Portanto, x deve ser 5,
pois 5*9 = 45, e 45 + 8 = 53:
596 * 9 = w364
Assim, vemos que w deve ser o algarismo 5, que veio da
multiplicação mostrada no parágrafo anterior. De fato, é verdade que:
596 * 9 = 5364
Assim, N é 596 e P é 5364, e a soma N+P = 5960
Resposta: E.

32. FCC – TRT/24ª – 2011) Nicanor deveria efetuar a divisão de um


número inteiro e positivo N, de três algarismos, por 63; entretanto, ao
copiar N, ele enganou-se, invertendo as posições dos dígitos extremos e
mantendo o seu dígito central. Assim, ao efetuar a divisão do número
obtido por 63, obteve quociente 14 e resto 24. Nessas condições, se q e r
são, respectivamente, o quociente e o resto da divisão de N por 63,
então:
a) q + r = 50.
b) r < 40.
c) q < 9.
d) r é múltiplo de 4.

P A L
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21x 14 x 6 x 42
E   
42 x 42 x 42 x 42 x
21x  14 x  6 x  42
E
42 x
41x  42
E
42 x

Feito isso, podemos manipular a equação acima para isolar a


variável x:
E  42 x  41x  42
x (42E  41)  42
42
x
42E  41
Lembra que tanto x quanto E devem ser números inteiros? Veja que
se E for igual a 1, x também será inteiro:
42 42
x   42
42  1  41 1
Veja ainda que se E for maior que 1, o denominador será maior que
o numerador (portanto não obteremos nenhum número inteiro). Por
exemplo, se E = 2, temos:
42 42
x 
42  2  41 43
Ou seja, se E > 1, não é possível que x seja um número inteiro.
Ainda, se E=0, x também não será inteiro:
42 42
x 
42  0  41 41
E também sabemos que E não pode ser menor que zero, pois o
enunciado disse que ele é inteiro positivo. Dessa forma, a única
possibilidade é E = 1 e x = 42.
Como 42 tem 8 divisores (1, 2, 3, 6, 7, 14, 21 e 42), a alternativa correta
é a letra D.
Resposta: D.

34. FCC – TRT/1ª – 2011) Em uma campanha de doação de livros, x


pessoas receberam 4 livros, e y pessoas receberam 3 livros, sendo x e y

P A L
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6 19 8 27
3 22 4 26
0 25 0 26

Veja, na coluna da direita da tabela acima, que temos 9


possibilidades para x+y. Entretanto, devemos excluir a última (x = 25 e y
= 0), pois o enunciado disse que tanto x quanto y devem ser números
inteiros positivos (e o zero não é considerado um número natural positivo,
lembra-se?).
Assim, ficam 8 possibilidades válidas.
Resposta: C.

35. FCC – TRT/22ª – 2010) Em julho de 2010, dois Analistas


Judiciários receberam um lote com X licitações para emitir pareceres. No
mês seguinte, indagados sobre quantos pareceres de tal lote haviam
emitido em julho, eles responderam:
Anabela: “6/11 do total das licitações receberam meu parecer”
Benivaldo: “A quantidade de licitações em que dei meu parecer
corresponde a 3/5 do número de pareceres emitidos por Anabela”.
Sabendo que cada licitação recebeu o parecer de apenas um desses
Analistas e que a soma das quantidades que cada um emitiu era um
número compreendido entre 100 e 150, então:
a) X < 50
b) 50 < X < 100
c) 100 < X < 150
d) 150 < X < 200
e) X > 200
RESOLUÇÃO:
Sabemos que Anabela deu parecer em 6/11 do total de licitações
6
(X), ou seja, o número de licitações em que ela deu parecer é X . Já a
11

P A L
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quantidade de licitações com parecer de Benivaldo é 3/5 do total de


3  6  18
Anabela, ou seja,  X  X.
5  11  55

Sabemos que tanto o número de licitações com parecer de Anabela


6
quanto de Benivaldo devem ser números inteiros. Isto é, X e
11
18
X devem ser números inteiros.
55
Somando os pareceres dados por Anabela e por Benivaldo, temos:
6 18
X X
11 55
30 18
X+ X=
55 55
48
X
55
Sabemos que a soma dos pareceres dados por ambos deve ser um
número inteiro. E este número deve estar entre 100 e 150. Ou seja,
48
100  X<150
55
48
Repare que não há como simplificar a fração , ou seja, 48 e 55
55
são primos entre si (não possuem um divisor em comum, além do
número 1). Assim, não existem muitas opções de X que atendem a
condição acima. X deve necessariamente ser divisível por 55, pois 48 não
o é. Logo, devemos testar para X valores que sejam múltiplos de 55. Veja
48 48
que, se X = 55, então X  55 = 48 (inferior a 100). Já, caso X =
55 55
48
2  55 = 110, então X  96 (ainda inferior a 100). Porém, se X = 3  55
55
48
= 165, então X  144 , que está dentro do intervalo procurado. Veja que
55
48
caso X seja maior (por ex., X = 210), X será maior que 150.
55
Portanto, como X = 165 é o total de licitações a serem analisadas, a
letra D é a correta.

P A L
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Resposta: D.

36. FCC – TRT/9ª – 2010) Para estabelecer uma relação entre os


números de funcionários de uma unidade do Tribunal Regional do
Trabalho, que participaram de um curso sobre Controle e Prevenção de
Doenças, foi usada a expressão:

em que h e m representam as quantidades de homens e de mulheres,


respectivamente. Sabendo que o total de participantes do curso era um
número compreendido entre 100 e 200, é correto afirmar que:
a) h+m = 158
b) h-m = 68
c) 70 < h < 100
d) 50 < m < 70
e) m.h < 4000
RESOLUÇÃO:

Devemos começar simplificando a expressão dada. Acompanhe os


passos abaixo:

h 1
3
m 1
3
1
3
3
h 1 1 1
3 3 3
m 1 1 3
3 3 3  1
9 1 8 8
3 3
h 1 1 1
3 3 3
m 3 24  3 21
3
8 8 8
h 8 8 63  8 55
 3  1 3  
m 21 21 21 21

P A L
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h 55 55
Como  , podemos escrever que h  m . E como o exercício
m 21 21
diz que o total de participantes está entre 100 e 200 pessoas, temos que:

100  h  m  200
55
100  m  m  200
21
76
100  m  200
21
Veja que não é possível simplificar a fração 76/21. Assim, para que
76
m seja um número inteiro, m deve ser um múltiplo de 21 (ex.: 21, 42,
21
76
63 etc.). Veja que se m = 21, então m  76 (abaixo de 100). Já se m =
21
76
2x21 = 42, então m  152 (que está entre 100 e 200). Observe que se
21
76
m = 63, m será maior que 200. Portanto, m = 42 e h = 152 – 42 =
21
110.
Assim, h – m = 68, sendo B a alternativa correta.
Resposta: B.

37. FCC – TRT/15ª – 2009) Do total de projetos que estavam em um


2 4
arquivo, sabe-se que: deveriam ser analisados e referiam-se ao
5 7
atendimento ao público interno. Com essa informação, é correto concluir
que o total de projetos existentes nesse arquivo NUNCA poderia ser um
número compreendido entre
a) 10 e 50
b) 60 e 100
c) 110 e 160
d) 150 e 170
e) 180 e 220
RESOLUÇÃO:

P A L
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Observe que se o total de projetos for um número divisível por 5 e por


2 4
7 ao mesmo tempo, será possível calcular e dos projetos, isto é, eles
5 7
serão números inteiros. Quais números são divisíveis por 5 e 7 ao mesmo
tempo? Os múltiplos comuns entre 5 e 7. O mínimo múltiplo comum
entre eles é 35. Portanto, se o número de projetos for múltiplo de 35,
será um número divisível por 5 e 7. As outras possibilidades para o
número de projetos são os demais múltiplos comuns entre 5 e 7. Você
pode encontrá-los simplesmente buscando os múltiplos de 35, que é o
MMC (5,7). Portanto:
Nº de projetos = 35, 70, 105, 140, 175, 210, 245...

Dado que em todos os intervalos existe um múltiplo comum entre 5 e


7, exceto naquele entre 150 e 170 (letra D), somente nesse intervalo é
que o número de projetos NUNCA poderia estar.
Resposta: D

38. FCC – TRT/6ª – 2012) Quando o usuário digita na tela um


número positivo n, um programa de computador executa a seguinte
sequência de operações:
I. Soma 0,71 ao número n.
II. Extrai a raiz quadrada do resultado obtido em (I).
III. Multiplica o resultado obtido em (II) por 7,2.
IV. Escreve na tela o resultado obtido em (III).
Após digitar na tela o número positivo, um usuário observou que esse
programa escreveu na tela o número 15,12. O número digitado por esse
usuário foi
(A) 3,3.
(B) 3,4.
(C) 3,5.
(D) 3,6.
(E) 3,7.

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a 2  b 2  ( a  b )  ( a  b)
12, 252  10, 252  (12, 25  10, 25)  (12, 25  10, 25)
12, 252  10, 252  22,5  2  45
Portanto, o técnico arquivou 45 processos, ou seja, mais de 42
processos (letra E).
Resposta: E

40. FCC – TRF/2ª – 2012) Considere as seguintes afirmações:

Relativamente a essas afirmações, é certo que


(A) I, II e III são verdadeiras.
(B) apenas I e II são verdadeiras.
(C) apenas II e III são verdadeiras.
(D) apenas uma é verdadeira.
(E) I, II e III são falsas.
RESOLUÇÃO:
4 x 1  4 x  4 x 1
Vamos trabalhar com a expressão  16,8 :
4 x  2  4 x 1

4 x 1  4 x  4 x 1

4 x  2  4 x 1

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4 x  4 1  4 x  4 x  4

4 x  4 2  4 x  4 1

Veja que todos os termos do numerador e do denominador


possuem o fator 4x. Portanto, podemos dividir todos os termos por esta
fator, ficando com:
41  1  4

4 2  41
1
1 4
4 
1 1

16 4
1 4 16
 
4 4 4 
1 4

16 16
21
4 
5
16
21 16
 
4 5
21 4
 
1 5
16,8

 13  11
Vejamos agora a expressão  8  0, 4444...  :  30 . Devemos
  135
começar encontrando a fração geratriz da dízima 0,4444... Chamando
esta fração de X, temos:
X = 0,4444...
10X = 4,444...
Logo,
10X – X = 4,444... – 0,4444...
9X = 4
X = 4/9

P A L
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observou que: 5/8 do total das pessoas que lá estiveram ao longo de


certa semana eram do sexo masculino e que, destas, 2/7 tinham menos
de 35 anos de idade. Com base nessas informações, pode-se concluir
corretamente que o total de pessoas que visitaram tal empresa naquela
semana NÃO poderia ser igual a
(A) 56.
(B) 112.
(C) 144.
(D) 168.
(E) 280.
RESOLUÇÃO:
Seja P o número de pessoas que visitaram a empresa. Como 5/8
5
eram do sexo masculino, então é preciso que P seja um número inteiro.
8
E como 2/7 tinham menos de 35 anos de idade, então é preciso também
2
que P seja inteiro.
7
Assim, é preciso que o número de pessoas seja divisível por 8 e por
7. O MMC(8,7) é 56. Também são múltiplos comuns de 8 e 7 os múltiplos
de 56, ou seja: 112, 168, 224, 280 etc.
Repare que apenas o número 144 (letra C) não é múltiplo de 56.
Resposta: C

42. FCC – TRF/2ª – 2012) Ao conferir o livro de registro da entrada e


saída das pessoas q visitaram uma Unidade do Tribunal Regional Federal,
ao longo dos cinco dias úteis de certa semana, um Técnico Judiciário
observou que:
- o número de pessoas que lá estiveram na segunda-feira correspondia a
terça parte do total de visitantes da semana inteira;
- em cada um dos três dias subsequentes, o número de pessoas
registradas correspondia a ¾ do número daquelas registradas no dia
anterior.

P A L
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Considerando que na sexta-feira foi registrada a presença de 68


visitantes, é correto afirmar que o número de pessoas que visitaram essa
Unidade.
a) na segunda-feira foi 250.
b) na terça-feira foi 190.
c) na quarta-feira foi 140.
d) na quinta-feira foi 108.
e) ao longo dos cinco dias foi 798.
RESOLUÇÃO:
Seja V o número total de visitantes da semana. Na segunda-feira,
um terço do total compareceu, ou seja, V/3. Na terça-feira, ¾ do total
presente na segunda compareceu, isto é, ¾ x (V/3) = V/4. Na quarta-
feira, ¾ do total presente na terça compareceu, ou seja, 3V/16. Na
quinta-feira, ¾ do total presente na quarta compareceu, totalizando
9V/64. Por fim, 68 estiveram presentes na sexta. Assim, o total V pode
ser dado pela soma dos presentes em cada dia:
V = segunda + terça + quarta + quinta + sexta
V = V/3 + V/4 + 3V/16 + 9V/64 + 68
Para colocar as frações em um denominador comum, podemos usar
o denominador 192. Assim, temos:
192 64 48 36 27
V V V V V  68
192 192 192 192 192
192 64 48 36 27
V V V V V  68
192 192 192 192 192
17
V  68
192
192
V  68   768
17
Assim, o total de presentes na segunda foi V/3 = 256, na terça foi
V/4 = 192, na quarta foi 3V/16 = 144 e na quinta foi 9V/64 = 108.
Temos essa última informação na alternativa D.
Resposta: D

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43. FCC – TRF/3ª – 2014) Um tabuleiro de xadrez possui 64 casas.


Se fosse possível colocar 1 grão de arroz na primeira casa, 4 grãos na
segunda, 16 grãos na terceira, 64 grãos na quarta, 256 na quinta, e
assim sucessivamente, o total de grãos de arroz que deveria ser colocado
na 64a casa desse tabuleiro seria igual a
(A) 2256.
(B) 264.
(C) 2126.
(D) 266.
(E) 2128.
RESOLUÇÃO:
Veja que na primeira casa colocamos 40 grãos (ou seja, 1), na
segunda casa colocamos 41 grãos (isto é, 4), na terceira 42 grãos (ou 16),
na quarta 43 grãos (ou 64), e assim por diante. Na 64ª casa colocaremos,
portanto, 463 grãos, ou:
463 = (22)63 = 22 x 63 = 2126
Resposta: C

44. FCC – TRF/3ª – 2014) Um funcionário tem que executar 500


tarefas do tipo A, 150 do tipo B e 300 do tipo C no prazo de alguns dias,
sendo necessário finalizar as tarefas dos tipos A, B, e C simultaneamente
ao final do último dia. De acordo com as instruções que recebeu, ele tem
que realizar, por dia, sempre o mesmo número de tarefas A, o mesmo
número de tarefas B e o mesmo número de tarefas C, sendo que a soma
diária da quantidade de tarefas A, B e C realizadas seja a maior possível.
Em tais condições, esse funcionário terá que realizar um total de tarefas
diárias igual a
(A) 19.
(B) 25.
(C) 10.

P A L
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(D) 21.
(E) 15.
RESOLUÇÃO:
Veja que é preciso realizar a cada dia o mesmo número de tarefas
A, o mesmo de B, e o mesmo de C, e devem ser realizadas o máximo de
tarefas possíveis por dia. Como temos números diferentes de tarefas
(500, 150 e 300), devemos buscar o máximo divisor comum (MDC) entre
esses números, que é 50. Assim, a cada dia realizaremos 500/50 = 10
tarefas A, 150/50 = 3 tarefas B, e 300/50 = 6 tarefas C, totalizando 10 +
3 + 6 = 19 tarefas por dia.
Resposta: A

45. FCC – TJ/PE – 2012) Eram 22 horas e em uma festa estavam 243
mulheres e 448 homens. Verificou-se que, continuadamente a cada nove
minutos, metade dos homens ainda presentes na festa ia embora.
Também se verificou que, continuadamente a cada 15 minutos, a terça
parte das mulheres ainda presentes na festa ia embora. Desta forma,
após a debandada das 22 horas e 45 minutos, a diferença entre o número
de mulheres e do número de homens é
(A) 14.
(B) 28.
(C) 36.
(D) 44.
(E) 58.
RESOLUÇÃO:
Entre 22h e 22:45h temos 5 intervalos de 9 minutos. Como a cada
intervalo o número de homens cai pela metade – ou seja, é multiplicado
por ½ – temos que o número de homens ao final passou a ser de:
1 1 1 1 1 448 448
448       5   14 homens
2 2 2 2 2 2 32
Neste mesmo período, temos 3 intervalos de 15 minutos. Como a
cada intervalo 1/3 das mulheres saem, sobram 2/3 das mulheres, ou

P A L
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seja, o número de mulheres é multiplicado por 2/3. Assim, o número de


mulheres passou a ser:
2 2 2 243  23 243  8
243       72 mulheres
3 3 3 33 27
A diferença entre homens e mulheres passou a ser 72 – 14 = 58.
Resposta: E

46. VUNESP – TJ/MT – 2008) Uma pequena doceira bem sucedida


comprou 1 800 embalagens para seus docinhos. Do total de embalagens,
inicialmente 1/6 foi utilizado para embalar brigadeiros e 2/5 para os
beijinhos. Sabendo que para os cajuzinhos seriam necessárias ½ do total
das embalagens compradas, a doceira observou que iriam faltar ___
embalagens. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna
do texto.
(A) 120
(B) 110
(C) 100
(D) 90
(E) 80
RESOLUÇÃO:
Para embalar os brigadeiros foram utilizadas:
Embalagens p/ brigadeiros = (1/6) x 1800 = 300
Para embalar os beijinhos foram utilizadas:
Embalagens p/ beijinhos = (2/5) x 1800 = 720
Para embalar os cajuzinhos seriam necessárias:
Embalagens p/ cajuzinhos = (1/2) x 1800 = 900
Portanto, ao todo seriam necessárias 300 + 720 + 900 = 1920
embalagens. Como foram compradas apenas 1800, faltaram 120
embalagens.
Resposta: A
47. VUNESP – TJ/MT – 2008) Uma pessoa quer trocar duas notas de
dez reais por moedas de 5, 10, 25 e 50 centavos de real. Se ela deseja

P A L
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receber moedas de todos esses valores, então o número mínimo de


moedas a receber em troca será de
(A) 40.
(B) 41.
(C) 42.
(D) 43.
(E) 44.
RESOLUÇÃO:
Para ter o menor número possível de moedas, devemos pegar o
máximo possível de moedas de maior valor, e o mínimo possível de
moedas de baixo valor.
Pegando R$19,50 em moedas de 50 centavos, são necessárias 39
moedas deste valor.
Para chegar aos 20 reais (duas notas de 10), são necessárias ainda
1 moeda de 25 centavos, 2 de 10 centavos e 1 de 5 centavos. Ao todo,
são necessárias pelo menos:
39 + 1 + 2 + 1 = 43 moedas
Resposta: D

48. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Sendo i a unidade


(3  i )2
imaginária e escrevendo o complexo z  na forma z = a + bi tem-
1 i
se que a + b é igual a:
a) -1
b) 1
c) 2
d) 6
e) 8
RESOLUÇÃO:

Para “tirar” o 1 + i do denominador, basta multiplicar, tanto o


numerador como o denominador, por (1 – i):

P A L
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(3  i )2 (3  i )2 (1  i ) (3  i )(3  i )(1  i )
z  
1 i (1  i )(1  i ) 12  i 2

(9  6i  i 2 )(1  i ) (9  6i  1)(1  i )
z 
1  ( 1) 2

(8  6i )(1  i ) 8  8i  6i  6i 2 8  2i  6  ( 1)
z  
2 2 2

8  2i  6
z  7i
2

Se z = a + bi = 7 – i, então a = 7 e b = -1. Portanto, a + b = 6.

Resposta: D

49. FCC – TCE/SP – 2010) Sabe-se que se i é unidade imaginária do


conjunto dos números complexos, então, para cada número natural n, a
potência in é igual a 1, i, -1 ou –i. Usando essa informação, é correto
50

afirmar que a soma i


n 1
n
é igual a:

a) 0
b) -1 – i
c) 1 + i
d) 1 – i
e) i – 1
RESOLUÇÃO:

Sabemos que i1 = i; i2 = -1; i3 = -i e i4 = 1. A partir de i5 a


sequência se repete novamente.

Repare que i1 + i2 + i3 + i4 = i – 1 – i + 1 = 0. Isto é, a soma de


quatro potências de i consecutivas é igual a zero. Veja, por exemplo, que:

i5 + i6 + i7 + i8 = i – 1 – i + 1 = 0

Assim, ao efetuar o somatório de in, para n = 1 a 50, teremos 12


conjuntos de 4 potências consecutivas de i (totalizando 48 números) e
mais i49 e i50. Portanto,
P A L
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50

i
n 1
n
 i 49  i 50

Para saber o valor de i49, você deve calcular o resto da divisão de


49 por 4. Neste caso, o resto é igual a 1. Assim, i49 = i1 = i.

Da mesma forma, o resto de 50 dividido por 4 é igual a 2. Portanto:

i50 = i2 = -1

Assim,

50

i
n 1
n
 i 49  i 50  i 1  i 2  i  1

Resposta: E

50. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Sejam w = 3 - 2i e y = m


+pi dois números complexos, tais que m e p são números reais e i, a
unidade imaginária. Se w + y = -1 + 3i, conclui-se que m e p são,
respectivamente, iguais a
a) -4 e +1
b) -4 e +5
c) +2 e +1
d) +2 e +5
e) +4 e -1
RESOLUÇÃO:
Veja que:
w + y = 3 – 2i + m + pi
Ao efetuar a soma de números complexos, devemos somar a parte
real de um com a parte real do outro, e a parte imaginária de um com a
parte imaginária do outro. Isto é,
w + y = (3 + m) + (-2 + p)i
Como o enunciado disse que w + y = -1 + 3i, então:
w + y = (3 + m) + (-2 + p)i = -1 + 3i

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Se dois números complexos são iguais, isso significa que suas


partes reais são iguais, e suas partes imaginárias também são iguais. Ou
seja:
3 + m = -1 ฀ m = -4
-2 + p = 3 ฀ p = 5
Resposta: B
51. CONESUL – CMR/RQ – 2008) Assinale a alternativa que
corresponde ao inverso do número complexo z = 3 + 2i:
a) (3 + 2i) / 13
b) (2 – 3i) / 13
c) (2 + 3i) / 13
d) (-2 + 3i) / 13
e) (3 – 2i) / 13
RESOLUÇÃO:
O inverso de 3 + 2i é:
1 1

z 3  2i
Entretanto, para obter uma das respostas do enunciado, devemos
“tirar” a unidade imaginária i do denominador. Para isto, basta multiplicar
tanto numerador quanto denominador por 3 – 2i:
1 1 3  2i
 
z 3  2i 3  2i

1 3  2i 3  2i
 2 
z 3   2i  2
9  ( 4)

1 3  2i

z 13
Resposta: E

52. FCC – TRF/2ª – 2012) Considere a igualdade x + (4 + y) . i = (6


− x) + 2yi , em que x e y são números reais e i é a unidade imaginária. O
módulo do número complexo z = x + yi, é um número
(A) maior que 10.

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3. O número cuja expansão decimal infinita é dada por 0,33333333… é


um número racional.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) É correta apenas a afirmativa 3.
b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.
RESOLUÇÃO:
Vejamos cada afirmativa:
1. Se (a+bi)(c+di) é um número real, então ou a = c = 0 ou b = d = 0.
Veja que:
(a + bi)(c + di) = ac + adi + bci + bdi2 = ac – bd + (ad + bc)i

Assim, para este número ser real, é preciso que a parte imaginária
seja nula, ou seja, ad + bc = 0. Não é preciso que a, c, b ou d sejam
iguais a zero. FALSO.

2 1
2. Se z = 2 + i e w é tal que zw = 1, então w =  i.
5 5
Vamos usar a simbologia a + bi para representar o número w.
Assim,
z.w = 1
(2 + i).(a + bi) = 1
2a + 2bi + ai + bi2 = 1
2a – b + (2b + a)i = 1

Para que esta igualdade seja verdadeira, é preciso que a parte real
do número da esquerda da igualdade seja igual à parte real do número da
direita, e que a parte imaginária do número da esquerda seja igual à
parte imaginária do número da direita. Isto é,
2a – b = 1

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2b + a = 0

Na primeira equação acima, podemos escrever que:


b = 2a – 1

Substituindo na segunda equação, temos:


2.(2a – 1) + a = 0
4a – 2 + a = 0
5a = 2
a = 2/5

b = 2a – 1
b = 2.(2/5) – 1
b = -1/5
Logo, w = 2/5 – (1/5)i. VERDADEIRO.

3. O número cuja expansão decimal infinita é dada por 0,33333333… é


um número racional.
VERDADEIRO, pois sabemos que dízimas periódicas são números
racionais. Neste caso, a fração geratriz é 1/3.
Resposta: D

54. FGV – TJRJ – 2014) Mario fez uma viagem de ônibus que durou
três horas e meia. Assim que o ônibus partiu, Mario dormiu. Quando
acordou, dois quintos do tempo da viagem haviam passado. O tempo que
Mario passou dormindo nessa viagem foi de:
(A) 1h 10min;
(B) 1h 24min;
(C) 1h 32min;
(D) 1h 48min;
(E) 2h 12min.
RESOLUÇÃO:

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Mario dormiu 2/5 de 3,5 horas (três horas e meia), ou seja:


Tempo dormindo = (2/5) x 3,5
Tempo dormindo = 2 x 0,7
Tempo dormindo = 1,4 horas
Tempo dormindo = 1 hora + 0,4 x 60 minutos
Tempo dormindo = 1 hora + 24 minutos
Resposta: B

55. VUNESP – TJ/SP – 2004) Em uma loja, o metro de corda é


vendido por R$3,00, e o rolo com 60 metros de corda, por R$ 150,00.
Três amigos compraram juntos um rolo de corda, ficando o primeiro com
1/4 do rolo, o segundo com 1/12 e o terceiro com o restante. Se a divisão
dos gastos foi proporcional à quantidade de corda que cada um recebeu,
aquele que comprou a maior quantidade de corda economizou, em
relação à compra da mesma quantidade de corda por metro, o total de
(A) R$ 18,00.
(B) R$ 19,00.
(C) R$ 20,00.
(D) R$ 21,00.
(E) R$ 22,00.
RESOLUÇÃO:
Se um amigo ficou com 1/4 do rolo e o outro com 1/12, o terceiro
amigo ficou com o restante para completar 1 unidade do rolo. Chamando
de X a proporção do rolo que ficou para o terceiro amigo, temos:
1/4 + 1/12 + X = 1

Multiplicando todos os membros desta equação por 12, temos:


3 + 1 + 12X = 12
12X = 12 – 3 – 1
X = 8 / 12 = 2/3

Observe que o terceiro amigo ficou com a maior proporção do rolo:


2/3 (que é maior que 1/4 e também que 1/12). Como o rolo tem 60

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metros de corda, e ele ficou com 2/3, a quantidade de corda que ele ficou
é:
2/3 x 60 = 40 metros

E como o rolo custou 150 reais, ele pagou 2/3 deste valor:
2/3 x 150 = 100 reais

Portanto, o terceiro amigo adquiriu 40 metros de rolo por 100 reais.


Se ele tivesse comprado os mesmos 40 metros de rolo isoladamente,
pagando 3 reais por metro, ele teria gasto:
40 x 3 = 120 reais
Portanto, ao comprar junto com os demais amigos, o terceiro amigo
economizou 120 – 100 = 20 reais.
Resposta: C

56. VUNESP – TJ/MT – 2008) Uma pessoa quer trocar duas notas de
dez reais por moedas de 5, 10, 25 e 50 centavos de real. Se ela deseja
receber moedas de todos esses valores, então o número mínimo de
moedas a receber em troca será de
(A) 40.
(B) 41.
(C) 42.
(D) 43.
(E) 44.
RESOLUÇÃO:
Para ter o menor número possível de moedas, devemos pegar o
máximo possível de moedas de maior valor, e o mínimo possível de
moedas de baixo valor.
Pegando R$19,50 em moedas de 50 centavos, são necessárias 39
moedas deste valor.

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Para chegar aos 20 reais (duas notas de 10), são necessárias ainda
1 moeda de 25 centavos, 2 de 10 centavos e 1 de 5 centavos. Ao todo,
são necessárias pelo menos:
39 + 1 + 2 + 1 = 43 moedas
Resposta: D

57. VUNESP – TJ/SP – 2011) Na transmissão de um evento


esportivo, comerciais dos produtos A, B e C, todos de uma mesma
empresa, foram veiculados durante um tempo total de 140 s, 80 s e 100
s, respectivamente, com diferentes números de inserções para cada
produto. Sabe-se que a duração de cada inserção, para todos os
produtos, foi sempre a mesma, e a maior possível. Assim, o número total
de comerciais dessa empresa veiculados durante a transmissão foi igual a
(A) 32.
(B) 30.
(C) 24.
(D) 18.
(E) 16.
RESOLUÇÃO:
Sendo T a duração de cada inserção, os números de inserções de
cada anúncio são dados por 140/T, 80/T e 100/T. Para que a duração seja
a maior possível, é preciso que T seja o máximo divisor comum entre
140, 80 e 100. Fatorando esses números, temos:
140 = 22 x 5 x 7
80 = 24 x 5
100 = 22 x 52
Logo, MDC(80,100,140) = 22 x 5 = 20. Assim, o tempo de duração
de cada inserção foi T = 20 segundos. Deste modo, o número de
inserções de cada comercial foi:
Inserções de A = 140/20 = 7
Inserções de B = 80/20 = 4
Inserções de C = 100/20 = 5

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Ao todo, tivemos 16 comerciais veiculados.


Resposta: E

58. VUNESP – TJ/SP – 2011) Ao longo de um dia, um supermercado


fez vários anúncios dos produtos A, B e C, todos eles com o mesmo
tempo de duração. Os tempos totais de aparição dos produtos A, B e C
foram, respectivamente, iguais a 90s, 108s e 144s. Se a duração de cada
anúncio, em segundos, foi o maior possível, então, a soma do número de
aparições dos três produtos, nesse dia, foi igual a
a) 14
b) 15
c) 17
d) 18
e) 19
RESOLUÇÃO:
Sendo T a duração de cada comercial, o número de aparições de
cada um é dado por 90/T, 108/T e 144/T respectivamente. Para que a
duração de cada anúncio seja a maior possível (T seja o maior possível),
é preciso que T seja o máximo divisor comum de 90, 108 e 144.
Fatorando esses números:
90 = 2 x 32 x 5
108 = 22 x 33
144 = 24 x 32

Assim, MDC(90,108,144) = 2 X 32 = 18. Portanto, a duração de


cada anúncio é T = 18 segundos. O número de aparições é:
Aparições de A = 90/18 = 5
Aparições de B = 108/18 = 6
Aparições de C = 144/18 = 8

Ao todo, temos 19 aparições.


Resposta: E

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59. VUNESP – TJ/SP – 2004) A cobertura de um piso retangular de


12 x 18 metros será feita com placas quadradas de lado igual a L metros.
Se L é um número natural, para que haja uma cobertura perfeita do piso,
sem cortes ou sobreposições de placas, é necessário e suficiente que
(A) L seja um número par.
(B) L divida 12.
(C) L divida 18.
(D) L divida o MDC (12,18).
(E) L divida o MMC (12,18).
RESOLUÇÃO:
Sendo L o lado do quadrado, no sentido da largura da sala caberão
12/L placas, e no sentido do comprimento caberão 18/L. Portanto, L deve
ser um divisor comum de 12 e 18. Se ele for o máximo divisor comum,
será utilizado o menor número possível (número suficiente) de placas.
Resposta: D

60. FCC – ISS/SP – 2012) Considere a multiplicação abaixo, em que


letras iguais representam o mesmo dígito e o resultado é um número de 5
algarismos.

A soma (S + O + M + A + R) é igual a:

a) 33

b) 31

c) 29

d) 27

e) 25

RESOLUÇÃO:

P A L
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Vamos resolver esta questão de duas maneiras.

฀ RESOLUÇÃO 1:

O número SOMAR é divisível por 9, afinal ele resulta da


multiplicação de RAMOS por 9. A soma dos algarismos de um número
divisível por 9 também deve ser divisível por 9. Ex.: 175 x 9 = 1575, cuja
soma dos algarismos é 1+5+7+5 = 18 (que é divisível por 9).

Isto é, S+O+M+A+R deve resultar em um número divisível por 9.


Dentre as opções de resposta, a única alternativa que apresenta um
múltiplo de 9 é a letra D.

฀ RESOLUÇÃO 2:

O enunciado diz que SOMAR é um número com 5 algarismos. Logo,


o S não pode ser igual a zero.

Analisando a partir da esquerda, temos que a multiplicação de R por


9 não pode levar número adicional para a próxima casa. Assim, R deve
ser igual a 0 ou 1. Como o S não pode ser zero, então R = 1. Já o S será
igual a 1 x 9 = 9. Como a multiplicação de R por 9 não poder levar
nenhum número para a próxima casa, o A também precisa ser igual a 0
ou 1.

Analisando agora a partir da direita, como S = 9, então a primeira


multiplicação é 9 x 9 = 81, deixando o 1 no lugar do R (como já vimos, R
= 1) e levando 8 unidades para a próxima multiplicação.

Vamos testar agora as duas possibilidades para o A. Se A = 1, a


multiplicação de O por 9, adicionada de 8 unidades, deveria gerar um
número terminado em 1, o que exigiria que O = 7. Isto levaria mais 7
unidades para a multiplicação Mx9, de modo que fica impossível obter M
no resultado.

P A L
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Já se A = 0, então O = 8, de modo que 8x9 + 8 = 80, levando 8


unidades para a multiplicação Mx9. Se M = 9, teremos 9x9 + 8 = 89,
deixando 9 no resultado e levando 8 unidades para a multiplicação de A
por 9. Como A = 0, então O = 8, como já havíamos dito.

Deste modo temos S = 9, O = 8, M = 9, A = 0 e R = 1, totalizando


27.

Resposta: D

61. FCC – ISS/SP – 2012) Para a prova final de um concurso de


televisão, serão colocadas 20 caixas no palco, numeradas de 1 a 20. Em
cada caixa, haverá uma pista diferente, que ajudará a desvendar o
enigma da noite. Um a um, os 20 concorrentes serão sorteados para ter
acesso às pistas, de acordo com a seguinte regra:
- o 1º sorteado lerá as pistas das caixas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11,
12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20;
- o 2º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16,
18 e 20
- o 3º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 3, 6, 9, 12, 15 e 18
- o 4º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 4, 8, 12, 16 e 20
- o 5º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 5, 10, 15 e 20
- o 6º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 6, 12 e 18
E assim sucessivamente, até o 20º sorteado, que lerá só a pista da caixa
20.
Algumas pistas serão lidas por um número par de concorrentes e as
demais serão lidas por um número ímpar de concorrentes. A quantidade
de pistas lidas por um número ímpar de concorrentes é:
a) 4
b) 5
c) 7
d) 8
e) 10

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RESOLUÇÃO:
Essa questão pode ser facilmente resolvida “no braço”, desde que
você perceba o seguinte: o 1º sorteado vê todas as pistas múltiplas de 1;
o 2º vê todas as múltiplas de 2; o 3º vê todas as múltiplas de 3, e assim
por diante.
Assim, verão a pista 1 apenas os candidatos cuja posição seja um
divisor de 1; verão a pista 2 os candidatos cuja posição seja um divisor de
2, e assim por diante.

Verão a pista 1: apenas o 1 ฀ número ímpar de pessoas

Verão a pista 2: o 1 e o 2

Verão a pista 3: o 1 e o 3

Verão a pista 4: o 1, 2 e 4 ฀ número ímpar de pessoas

...

Verão a pista 9: o 1, 3 e 9 ฀ número ímpar de pessoas

...

Verão a pista 16: o 1, 2, 4, 8 e 16 ฀ número ímpar de pessoas

...

(as reticências representam os demais números, cuja análise você mesmo


pode efetuar)

Assim, fica claro que apenas 4 pistas serão lidas por um número
ímpar de pessoas. Letra A.

Em uma solução mais elegante, veja que apenas as pistas cujo


número é um quadrado perfeito {1, 4, 9 e 16} serão vistas por um
número ímpar de pessoas.

Resposta: A

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62. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Um torneio de futebol passará a ser


disputado anualmente por seis equipes. O troféu será de posse
transitória, isto é, o campeão de um ano fica com o troféu até a próxima
edição do torneio, quando o passa para o novo campeão. Uma equipe só
ficará definitivamente com o troféu quando vencer quatro edições
consecutivas do torneio ou sete edições no total, o que acontecer
primeiro. Quando isso ocorrer, um novo troféu será confeccionado. Os
números mínimo e máximo de edições que deverão ocorrer até que uma
equipe fique com a posse definitiva do troféu valem, respectivamente,
(A) 4 e 7
(B) 4 e 37
(C) 4 e 43
(D) 6 e 36
(E) 6 e 42
RESOLUÇÃO:
Temos 6 equipes disputando o campeonato. A taça fica
definitivamente com a equipe que obtiver 4 vitórias consecutivas ou 7 ao
todo.
O número mínimo de edições do torneio para que uma equipe fique
definitivamente com a taça é igual a 4, pois seria o caso de uma das
equipes vencer todas as 4 primeiras edições do torneio.
Já para obter o número máximo, vamos pensar no “pior caso”.
Imagine que todas as equipes já ganharam 6 torneios, porém nenhuma
foi capaz de vencer 4 vezes seguidas. Isto significa que, até esse
momento, o troféu passou para o novo campeão a cada ano. Até aqui
foram necessários 36 torneios ( 6 equipes x 6 vitórias de cada equipe).
Quando ocorrer o próximo torneio, isto é, o 37º, a equipe vencedora
completará 7 vitórias, ficando definitivamente com a taça. Ou seja, o
número máximo de edições até uma equipe ficar definitivamente com a
taça é igual a 37. Letra B.
Resposta: B

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63. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Os alunos de uma faculdade de História


criaram a Espiral do Tempo num dos pátios da escola. Na Espiral do
Tempo, todos os anos da era cristã são representados segundo a lógica
da figura a seguir, na qual só foram mostrados os anos de 1 a 9.

A espiral é atualizada anualmente, representando-se o ano que se inicia


seguindo a mesma lógica dos anteriores. Se a soma de todos os números
que compõem a Espiral do Tempo em 2009 é igual a S, então, em 2010,
essa soma passará a ser igual a
(A) S + 4040100
(B) S + 4038090
(C) S + 4036081
(D) S + 2010
(E) S + 2009
RESOLUÇÃO:
Observe que temos uma repetição do ano 1, duas repetições do ano
2, três repetições do ano 3, e assim sucessivamente. Em 2010, serão
colocadas duas mil e dez repetições do número 2010, que somam 2010 x
2010 = 4040100. Se até 2009 a soma dos números era S, e em 2010
foram acrescidos números que somam 4040100, a soma total será igual a
S + 4040100.

P A L
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P A L A

Resposta: A

64. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Num terreno plano, partindo de um


ponto P, uma pessoa fez uma série de deslocamentos, descritos a seguir,
até chegar a um ponto Q.
฀ Avançou 10 metros em linha reta, numa certa direção.
฀ Girou 90o para a direita.
฀ Avançou 12 metros em linha reta.
฀ Girou 90o para a direita.
฀ Avançou 15 metros em linha reta.
฀ Girou 90o para a esquerda.
฀ Avançou 7 metros em linha reta.
฀ Girou 90o para a esquerda.
฀ Avançou 5 metros em linha reta, atingindo o ponto Q.
A distância, em metros, entre os pontos P e Q é igual a
(A) 22
(B) 19
(C) 17
(D) 10
(E) 5
RESOLUÇÃO:
Vamos desenhar cada etapa do deslocamento

฀ Avançou 10 metros em linha reta, numa certa direção.

฀ Girou 90o para a direita.


฀ Avançou 12 metros em linha reta.

P A L
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฀ Girou 90o para a direita.


฀ Avançou 15 metros em linha reta.

฀ Girou 90o para a esquerda.


฀ Avançou 7 metros em linha reta.

P A L
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฀ Girou 90o para a esquerda.


฀ Avançou 5 metros em linha reta, atingindo o ponto Q.

P A L
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Analisando apenas os deslocamentos na horizontal, observe que a


pessoa foi 10m para a direita, depois voltou 15 metros para a esquerda, e
depois avançou outros 5m para a direita. Isto é, ela andou um total de 15
metros para a direita e os mesmos 15 metros para a esquerda. Portanto,
podemos concluir que os pontos P e Q estão alinhados na vertical.
Já analisando os deslocamentos na vertical, temos dois movimentos na
mesma direção (para baixo), um de 12 metros e outro de 7 metros,
totalizando 19 metros. Portanto, os pontos P e Q estão a 19m um do
outro (letra B).
Resposta: B

65. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Nos últimos n anos, ocorreram 22


edições de um congresso médico, sempre realizadas em uma única dentre
as três seguintes cidades: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Esse congresso nunca ocorreu duas vezes no mesmo ano, mas houve
anos em que ele não foi realizado. Sabe-se ainda que, nesse período de n
anos, houve 24 anos em que o congresso não ocorreu em São Paulo, 23
anos em que não aconteceu no Rio de Janeiro e 27 anos em que não foi
realizado em Belo Horizonte. Nessas condições, o valor de n é igual a
(A) 29
(B) 30
(C) 31
(D) 32
(E) 33
RESOLUÇÃO:
Se o congresso não foi realizado em São Paulo em 24 dos n anos,
então ele foi realizado nesta cidade em n – 24 anos. Analogamente, o
congresso ocorreu no Rio de Janeiro em n – 23 anos (pois não ocorreu
nesta cidade em 23 dos n anos). E ocorreu em Belo Horizonte em n – 27
anos. Sabemos que a soma dos anos em que o congresso ocorreu em
cada uma das três cidades é igual a 22. Portanto:
(n-24) + (n-23) + (n-27) = 22

P A L
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3n = 96
n = 32
(letra D)
Resposta: D
Obs.: Fica aqui a seguinte crítica: ao invés de afirmar que o congresso
“nunca ocorre duas vezes no mesmo ano”, o exercício deveria ter dito que
o congresso nunca ocorre duas vezes ou mais no mesmo ano.

66. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Os dados da tabela a seguir referem-se


às cinco escolas municipais de uma pequena cidade.

Sabe-se que nenhum professor leciona ao mesmo tempo em duas dessas


escolas e que a proporção entre professores e alunos em cada uma delas
é de 1 para 20. Serão sorteados n professores da rede municipal dessa
cidade para realizar um curso. Para que entre os sorteados tenha-se,
certamente, pelo menos um professor de cada escola, n deverá ser, no
mínimo,
(A) 5
(B) 72
(C) 73
(D) 121

P A L
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escola C, pois só restam esses professores. Só neste momento é que


podemos ter certeza de que foram sorteados professores de todas as
escolas. Portanto, n = 122 (letra E).
Resposta: E

67. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Uma loja promove todo ano uma
disputa entre seus três vendedores com o objetivo de motivá-los a
aumentar suas vendas. O sistema é simples: ao final de cada mês do ano,
o primeiro, o segundo e o terceiro colocados nas vendas recebem a, b e c
pontos, respectivamente, não havendo possibilidade de empates e sendo
a, b e c números inteiros e positivos. No fim do ano, o vendedor que
acumular mais pontos recebe um 14o salário. Ao final de n meses (n>1),
a situação da disputa era a seguinte:

Nessas condições, conclui-se que n é igual a


(A) 2
(B) 3
(C) 5
(D) 7
(E) 11
RESOLUÇÃO:
A cada mês, são “distribuídas” uma nota a, uma b e uma c. Ao
longo de n meses temos “n” notas a, “n” notas b e “n” notas c. Isto é, a
soma das notas dos três funcionários é igual à n x a + n x b + n x c:

P A L
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15 + 14 + 6 = n x a + n x b + n x c
35 = n x (a + b + c)
Observe que 35 = 5 x 7 ou 35 = 1 x 35. Estas são as únicas
possibilidades. Vamos analisa-las:

- Se considerarmos 35 = 1 x 35, podemos ter n = 1 e a+b+c = 35 ou


então n = 35 e a+b+c = 1. Podemos descartar a primeira
possibilidade, pois o exercício disse que n > 1. E podemos descartar
a segunda, pois n não deve ser maior que 12 (afinal, temos apenas
12 meses em um ano) e a+b+c não podem somar apenas 1, pois
são três números inteiros positivos.
- Se considerarmos 35 = 5 x 7, podemos ter n = 5 e a+b+c=7 ou o
contrário. Ocorre que se a+b+c = 5, não seria possível obter essa
soma sem que houvesse um empate, isto é, duas letras com valor
igual: poderíamos ter duas letras com valor 2 e outra com valor 1,
ou uma letra com valor 3 e outras duas com valor 1 (lembre que as
letras correspondem a números inteiros positivos, isto é, o zero está
excluído). Como o exercício disse que não há empates, podemos
assumir que esta combinação não é válida. Já se a+b+c = 7,
podemos cumprir as condições do enunciado, tendo, por exemplo,
uma letra igual a 4, outra igual a 2 e outra igual a 1. Com isso, n
deve ser igual a 5. (letra C)

Resposta: C

68. FGV – SEFAZ/RJ – 2011) A soma de dois números é 120, e a


razão entre o menor e o maior é 1/2. O menor número é
(A) 20 .
(B) 25 .
(C) 30 .
(D) 35 .

P A L
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(E) 40 .
RESOLUÇÃO:
Sejam A e B os dois números do enunciado. A soma deles é 120:
A + B = 120

E a razão entre eles é de 1/2. Considerando que A é o menor deles,


então:
A 1
 , portanto B = 2A
B 2

Substituindo B por 2A na primeira equação, temos:

A + 2A = 120
3A = 120
A = 40
Resposta: E
69. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2011) Em certa seção de um hospital,
trabalham diversos médicos e enfermeiras, num total de 33 pessoas.
Certo dia, um dos médicos falou com 8 enfermeiras, outro médico falou
com 9 enfermeiras, outro com 10 enfermeiras, e assim por diante, até o
último médico, que falou com todas as enfermeiras. O número de
enfermeiras dessa seção do hospital é:
a) 24
b) 17
c) 18
d) 20
e) 22
RESOLUÇÃO:
Podemos resolver este exercício de duas formas. Uma mais
elaborada, que exigiria um pouco de reflexão, e outra “no braço”, ou seja,
sem pensar muito. Nós tendemos a querer usar sempre a solução mais
“elegante”, porém o concurseiro deve saber lançar mão de soluções

P A L
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menos rebuscadas, mais braçais, pois várias vezes é mais rápido utilizá-
las do que perder tempo pensando numa solução mais acadêmica.
Vamos começar resolvendo “no braço”? Basta montar uma
tabelinha como essa abaixo, colocando o número do médico que falou e o
número de enfermeiras com quem ele falou, até que o total da última
coluna (médicos + enfermeiras) chegue a 33:

Médico Enfermeiras com quem falou Total de médicos + enfermeiras

1 8 9
2 9 11
3 10 13
4 11 15
5 12 17
6 13 19
7 14 21
8 15 23
9 16 25
10 17 27
11 18 29
12 19 31
13 20 33

Portanto, o hospital possui 13 médicos e 20 enfermeiras (letra d)


Vamos ver um jeito mais elegante de resolver? Ora, se o primeiro
médico falou com 8 enfermeiras, e, a partir do segundo médico, para
cada um que falava aumentava também em 1 o número de enfermeiras
com quem ele falava, fica claro que a diferença entre o número de
médicos e de enfermeiras se mantém igual o do início (isto é, 8 – 1 = 7).
Portanto, sabemos que:
 o número de médicos mais enfermeiras é igual a 33: M + E = 33
 existem 7 enfermeiras a mais que médicos: E – M = 7
Temos 2 equações e 2 variáveis (E e M):
M + E = 33
E–M=7
Vamos isolar uma das variáveis (“E”) na segunda equação:

P A L
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E–M=7฀E=7+M
Como E é igual a 7 + M, podemos substituir esse valor na primeira
equação:
M + E = 33
M + (7 + M) = 33
2M = 33 – 7
M = 26 / 2 = 13
Assim, descobrimos que temos 13 médicos. Substituindo esse valor
em uma das equações, podemos obter o número de enfermeiras:
E=7+M
E = 7 + 13
E = 20
Resposta: D

Instruções: Para responder às duas questões seguintes,


considere o texto e o quadro abaixo.

O tabuleiro a seguir é usado em um jogo que uma professora de


Matemática costuma propor a seus alunos do 6o ano.

A cada rodada, cada jogador, inicialmente colocado na casa onde está


marcado o número 7, deve jogar um dado numerado de 1 a 6 e dividir o
número da casa onde se encontra pela pontuação obtida no dado. O resto
dessa divisão indicará a quantidade de casas que ele deverá avançar. Por
exemplo, se na primeira rodada um jogador tirar 5, ele deverá avançar 2

P A L
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P A L A

casas, que é o resto da divisão de 7 por 5, chegando à casa onde está


marcado o número 27. O jogador que primeiro atingir a casa onde está
escrito CHEGADA é o vencedor.

70. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Lendo-se as regras do jogo, percebe-se


que sua dinâmica depende dos números marcados nas diversas casas do
tabuleiro. O número 27, marcado na terceira casa, poderia ser trocado,
sem que houvesse qualquer alteração na dinâmica do jogo, pelo número
(A) 77
(B) 81
(C) 84
(D) 87
(E) 96
RESOLUÇÃO:
Veja que o que importa para a dinâmica do jogo é o resto da divisão
do número da casa pelos possíveis resultados do lançamento do dado (de
1 a 6). Portanto, o número que substituiria o 27 sem alterar o jogo é
aquele que, dividido pelos números de 1 a 6, deixa o mesmo resto que o
número 27 deixa.
Das alternativas de resposta, podemos eliminar as alternativas C e
E, que são números pares, portanto ao serem divididos por 2 deixam
resto zero (enquanto 27 é ímpar, deixando resto 1). Da mesma forma,
note que 27 dividido por 3 tem resto zero. Das alternativas que sobraram,
apenas 81 e 87 deixam resto zero ao serem divididos por 3, de modo que
podemos excluir o 77.
Por fim, note que 27 dividido por 4 tem resto igual a 3. Já 81
dividido por 4 tem resto igual a 1, o que nos permite eliminar esta
alternativa. Sobrou apenas a opção 87, que é a nossa resposta.
Resposta: D

71. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Se um jogador cair em uma


determinada casa do tabuleiro, ele não poderá mais ganhar o jogo, pois

P A L
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P A L A

não conseguirá mais avançar a partir daquela casa. Por esse motivo, essa
casa é chamada de “buraco negro”. Para que um jogador caia no “buraco
negro”, ele deverá, necessariamente, estar numa outra casa específica do
tabuleiro e, ao jogar o dado, obter pontuação igual a
(A) 2
(B) 3
(C) 4
(D) 5
(E) 6
RESOLUÇÃO:
O enunciado explica que o número de casas que o jogador anda é
igual ao resto da divisão do número da casa pelo valor do dado. O
“buraco negro” é aquela casa que, dividida por qualquer valor possível do
dado (1 a 6), tem resto igual a zero, ou seja, o jogador não se
movimenta.
A casa de número 60 seria o buraco negro, pois o número 60 não
deixa resto ao ser dividido por 1, 2, 3, 4, 5 ou 6.
Para cair na casa 60, é preciso estar na casa 41 e obter a pontuação
3 no dado, pois o resto da divisão de 41 por 3 é 2, que é justamente o
número de casas que devem ser percorridas para chegar ao 60 (letra B).
Resposta: B

72. VUNESP – ISS/SJC – 2012) O esquema a seguir mostra uma rua


principal e três ruas transversais. O número indicado em cada rua
transversal é o tempo, em segundos, em que os seus respectivos
semáforos ficam verdes, ou seja, permitindo a passagem de automóveis.

P A L
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O tempo, em segundos, em que o semáforo fica verde para os motoristas


que vêm pela rua principal é de 90 segundos nos três cruzamentos.

Quando um semáforo está verde na rua principal, o semáforo da rua


transversal correspondente estará vermelho, ou seja, proibindo a
passagem de automóveis, e quando está vermelho na rua principal, o
semáforo da rua transversal correspondente estará verde. Cada semáforo
só acende nas cores verde e vermelha, e ao fim do tempo de uma fase
verde ocorre a inversão de cores entre os semáforos de um mesmo
cruzamento. Todos os dias, à meia noite, esses 6 semáforos são
programados de forma que os 3 da rua principal iniciam uma fase verde.
A primeira vez, a partir da meia noite, que os 3 semáforos da rua
principal iniciarão uma fase verde ao mesmo tempo será às
(A) 0h 18min.
(B) 3h.
(C) 6h 18min.
(D) 9h.
(E) 12h 18min.
RESOLUÇÃO:
Trata-se de um exercício de mínimo múltiplo comum. No primeiro
cruzamento, o tempo entre o início de um ciclo verde da rua principal e o
próximo é de 90 segundos (tempo que o sinal da rua principal fica verde)
+ 54 segundos (tempo que o sinal da transversal fica verde), isto é, 144
segundos. Já no segundo cruzamento, o tempo entre o início de um ciclo
e o próximo é de 90 + 72 = 162 segundos. E no terceiro cruzamento, 90
+ 60 = 150 segundos.
Vamos obter o MMC de 144, 162 e 150:
Números Divisor

P A L
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P A L A

144 162 150 2


72 81 75 2
36 81 75 2
18 81 75 2
9 81 75 3
3 27 25 3
1 9 25 3
1 3 25 3
1 1 25 5
1 1 5 5
1 1 1 Logo, MMC = 24 x 34 x 52 = 32400

Como o MMC é 32400, isto significa que apenas após 32400


segundos os três ciclos iniciarão simultaneamente. Como 32400 / 60 =
540 minutos, e 540 / 60 = 9 horas, vemos que a alternativa correta é a
letra D.
Resposta: D

73. FCC – SEFAZ/SP – 2006) Repare que com um número de 5


algarismos, respeitada a ordem dada, pode-se criar 4 números de dois
algarismos. Por exemplo: de 34712, pode-se criar o 34, o 47, o 71 e o
12. Procura-se um número de cinco algarismos formado pelos algarismos
4, 5, 6, 7 e 8, sem repetição. Veja abaixo alguns números desse tipo e ao
lado de cada um deles a quantidade de números de dois algarismos que
esse número tem em comum com o número procurado.

O número procurado é:
a) 58746
b) 46875

P A L
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P A L A

horas ininterruptas por dia e atende 5 clientes por hora, de maneira que
são atendidos 720 clientes por dia. Em um certo dia, faltando 2 horas
para o fim do expediente, constatou-se que, com a ausência de alguns
funcionários, para se atender os 720 clientes, os 6 funcionários que ainda
estavam de serviço deveriam passar a atender 10 clientes por hora.
Nessas condições, o número de funcionários ausentes nesse dia foi
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 4.
(E) 5.
RESOLUÇÃO:
Nas últimas 2 horas, normalmente os 6 funcionários atenderiam 5
clientes por hora, totalizando 10 clientes por funcionário em 2 horas, ou
seja, 60 clientes ao todo. Entretanto, repare que foi preciso atender um
total de 120 clientes (10 clientes por hora, durante 2 horas, por 6
funcionários), isto é, 60 além do normal. Estes 60 são justamente os
clientes que deveriam ter sido atendidos pelos funcionários faltantes.
Como cada funcionário trabalha 4 horas e atende 5 clientes por
hora, podemos dizer que normalmente cada funcionário atende 20
clientes em um turno de trabalho. Assim, os 60 clientes adicionais que
foram atendidos nas últimas 2 horas correspondem aos clientes de 3
funcionários (pois 20 x 3 = 60). Logo, 3 funcionários não compareceram
ao trabalho.
Resposta: C

75. ESAF – Mtur – 2014) Um valor em reais foi distribuído para


Sandra e Beto. Sandra ficou com 1/4 do valor e Beto ficou com o
restante, que corresponde a R$ 4.950,00. Então, o valor que foi
distribuído para Sandra e Beto é igual a
a) R$ 6.500,00
b) R$ 6.900,00

P A L
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P A L A

c) R$ 6.700,00
d) R$ 6.800,00
e) R$ 6.600,00
RESOLUÇÃO:
Como Sandra ficou com ¼ do valor, restaram ¾, que correspondem
a 4.950 reais. Isto é:
(3/4) x Valor = 4.950
Valor = 4.950 x 4/3
Valor = 6.600 reais
Resposta: E

76. ESAF – FISCAL DO TRABALHO – 2003) Um professor de Lógica


percorre uma estrada que liga, em linha reta, as vilas Alfa, Beta e Gama.
Em Alfa, ele avista dois sinais com as seguintes indicações: “Beta a 5 km”
e “Gama a 7 km”. Depois, já em Beta, encontra dois sinais com as
indicações: “Alfa a 4 km” e “Gama a 6 km”. Ao chegar a Gama, encontra
mais dois sinais: “Alfa a 7 km” e “Beta a 3 km”. Soube, então, que, em
uma das três vilas, todos os sinais têm indicações erradas; em outra,
todos os sinais têm indicações corretas; e na outra um sinal tem
indicação correta e outro sinal tem indicação errada (não
necessariamente nesta ordem). O professor de Lógica pode concluir,
portanto, que as verdadeiras distâncias, em quilômetros, entre Alfa e
Beta, e entre Beta e Gama, são, respectivamente:
a) 5 e 3
b) 5 e 6
c) 4 e 6
d) 4 e 3
e) 5 e 2
RESOLUÇÃO:
Veja no desenho abaixo um esquema com as indicações das placas:

P A L
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P A L A

Logo, as verdadeiras distâncias entre Alfa e Beta, e entre Beta e


Gama, são, respectivamente, 5km e 2km.
Resposta: E

77. ESAF – FISCAL DO TRABALHO – 2003) Três pessoas, Ana, Bia e


Carla, têm idades (em número de anos) tais que a soma de quaisquer
duas delas é igual ao número obtido invertendo-se os algarismos que
formam a terceira. Sabe-se, ainda, que a idade de cada uma delas é
inferior a 100 anos (cada idade, portanto, sendo indicada por um
algarismo da dezena e um da unidade). Indicando o algarismo da unidade
das idades de Ana, Bia e Carla, respectivamente, por A1, B1 e C1; e
indicando o algarismo da dezena das idades de Ana, Bia e Carla,
respectivamente, por A2, B2 e C2, a soma das idades destas três pessoas
é igual a:
a) 3 (A2+B2+C2)
b) 10 (A2+B2+C2)
c) 99 – (A1+B1+C1)
d) 11 (B2+B1)
e) 3 (A1+B1+C1)
RESOLUÇÃO:
Para começar a resolver essa questão, observe o seguinte: se uma
garota tem a idade de 32 anos, podemos escrever essa idade como 3 x
10 + 2 anos, ou seja, multiplicar por 10 o algarismo das dezenas e depois
somar com o algarismo das unidades.
O enunciado disse que a soma das idades de duas garotas é igual
ao número obtido invertendo os algarismos da idade da terceira. Isto é:

฀ a soma das idades de Ana e Bia é igual ao número obtido invertendo os


algarismos da idade de Carla:
10A2 + A1 + 10B2 + B1 = 10C1 + C2

฀ a soma das idades de Ana e Carla é igual ao número obtido invertendo


os algarismos da idade de Bia:

P A L
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P A L A

10A2 + A1 + 10C2 + C1 = 10B1 + B2

฀ a soma das idades de Bia e Carla é igual ao número obtido invertendo


os algarismos da idade de Ana:
10C2 + C1 + 10B2 + B1 = 10A1 + A2

A soma das idades é dada por:


Soma = 10A2 + A1 + 10B2 + B1 + 10C2 + C1

Veja na segunda equação que obtivemos que 10A2 + A1 + 10C2 +


C1 é igual a 10B1 + B2, portanto podemos substituir essa parcela na
soma acima:
Soma = 10B2 + B1 + (10B1 + B2)
Soma = 11B2 + 11B1 = 11 x (B1 + B2)
Resposta: D

78. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009) Sejam X, Y e Z três pontos


distintos de uma reta. O segmento XY é igual ao triplo do segmento YZ. O
segmento XZ mede 32 centímetros. Desse modo, uma das possíveis
medidas do segmento XY, em centímetros, é igual a:
a) 27
b) 72
c) 35
d) 63
e) 48
RESOLUÇÃO:
Observe que os pontos X, Y e Z não precisam estar
necessariamente nessa ordem na reta. Assim, podemos ter, por exemplo:

Ou

Ou

P A L
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P A L A

Sabemos que XY = 3 YZ, e XZ = 32cm. No primeiro desenho acima,


repare que:
XZ = XY + YZ
Assim, como XZ = 32,
32 = XY + YZ
E como XY = 3 YZ,
32 = 3 YZ + YZ
YZ = 8
XY = 3 x 8 = 24
Assim, uma das possíveis medidas de XY é 24cm, porém esta não é
uma alternativa de resposta. Vejamos as demais.
Na segunda figura, repare que XY é menor que YZ. Logo, é
impossível atender a condição XY = 3 YZ. Podemos descartá-la.
Na terceira figura,
YZ + XZ = XY
YZ + 32 = XY
YZ + 32 = 3 YZ
YZ = 16
Logo,
XY = 3 x 16 = 48
Temos esta resposta na letra E.
Resposta: E
79. ESAF – ISS/RJ – 2010) Em um conjunto de números inteiros não
nulos, há 150 números pares, 160 números ímpares e 120 números
negativos. Se 80 números pares são negativos, quantos números ímpares
são positivos?
a) 80
b) 120
c) 50

P A L
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P A L A

d) 40
e) 110
RESOLUÇÃO:
Dos 120 números negativos, 80 são pares negativos; portanto os
ímpares negativos são 120 – 80 = 40 números. Assim, dos 160 números
ímpares, 40 são negativos, de modo que os ímpares positivos são 160 –
40 = 120.
Resposta: B

80. ESAF – ISS/RJ – 2010) A seguir estão representados pelo


sistema binário, formado apenas pelos algarismos 0 e 1, os números
naturais de 0 a 16 em ordem crescente: 0, 1, 10, 11, 100, 101, 110, 111,
1000, 1001, 1010, 1011, 1100, 1101, 1110, 1111, 10000. Qual é o
número que corresponde ao binário 111011?
a) 59
b) 60
c) 58
d) 61
e) 62
RESOLUÇÃO:
Observe que, para transformar um número binário em um número
decimal, devemos multiplicar o algarismo da casa das unidades por 20, o
da casa das dezenas por 21, das centenas por 22, e assim por diante.
Exemplificando, o número binário 1101 pode ser transformado para
número decimal assim:
1101 (binário) = 1 x 20 + 0 x 21 + 1 x 22 + 1 x 23
1101 (binário) = 1 + 0 + 4 + 8 = 13
De maneira análoga, podemos transformar o número binário
111011 para decimal assim:
111011 (binário) = 1 x 20 + 1 x 21 + 0 x 22 + 1 x 23 + 1 x 24 +1 x 25
111011 (binário) = 1 + 2 + 0 + 8 + 16 + 32
111011 (binário) = 59

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Resposta: A

81. ESAF – ISS/RJ – 2010) O denominado Índice de Massa Corporal -


IMC de uma pessoa é determinado pelo quociente entre o peso P da
pessoa, medido em kilogramas, e a altura H da pessoa, medida em
metros, ao quadrado, isto é IMC = P/H2. Determine o valor mais
próximo do IMC de uma pessoa com 1,75 m de altura e 70 Kg de peso.
a) 21,7
b) 25,2
c) 26,1
d) 22,9
e) 23,8
RESOLUÇÃO:
Calculando o IMC conforme descrito no enunciado, temos:
IMC = P/H2
IMC = 70/1,752
IMC = 70 / 3,0625
IMC = 22,8
(obs.: você poderia ter feito a divisão por apenas 3,1 para obter um resultado
aproximado)
Resposta: D

Fim de aula. Até o próximo encontro! Abraço,


Prof. Arthur Lima

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1. FCC – TRT/4ª – 2011) Dos números que aparecem nas alternativas,


o que mais se aproxima do valor da expressão (0,619 2  0,599 2 )  0, 75 é:

a) 0,0018
b) 0,015
c) 0,018
d) 0,15
e) 0,18

2. CEPERJ – DEGASE/RJ – 2012) Uma quantidade X é dada pela


expressão:

Desse modo, X é igual a:


A) 25,2527456
B) 26,3939392
C) 27,0000000
D) 36,0000000
E) 36,3020293

3. FGV – DPE/RO – 2015) Em uma cozinha há dois potes vazios


diferentes A e B, sendo que o primeiro pesa 400g e o segundo pesa 540g.
A cozinheira Elisa distribuiu 1kg de farinha, uma parte em cada pote, de
forma que os potes com farinha ficaram com o mesmo peso. A
quantidade de farinha que o pote A contém é de:
(A) 140g;
(B) 370g;
(C) 430g;

P A L
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(D) 570g;
(E) 620g.
4. FGV – DPE/RO – 2015) O avô de João fará 90 anos e no dia do
aniversário, como presente, João dará ao seu avô exatamente 90
bombons. Os bombons preferidos do avô de João são vendidos em caixas
com 6 bombons e em caixas com 8 bombons. O menor número possível
de caixas de bombons que João poderá comprar é:
(A) 10;
(B) 11;
(C) 12;
(D) 13;
(E) 14.

5. FGV – IBGE – 2016) Um segmento de reta de comprimento C é dividido em


cinco partes iguais, e a segunda e a quarta partes são retiradas. A seguir, cada
uma das partes restantes é também dividida em cinco partes iguais, e as
segundas e as quartas partes são retiradas. A soma dos comprimentos das
partes restantes é:
9C
(A)
25
8C
(B)
25
6C
(C)
25
4C
(D)
5
3C
(E)
5

6. FGV – IBGE – 2016) Lucas foi a uma feira de jogos levando 45 cartas
vermelhas e 45 cartas azuis. Em um quiosque ele pode trocar duas cartas
vermelhas por uma carta dourada e uma carta azul. Em outro quiosque ele pode
trocar três cartas azuis por uma carta dourada e uma carta vermelha. Lucas fez
todas as trocas possíveis para conseguir o máximo de cartas douradas. O
número de cartas douradas que Lucas conseguiu com as trocas foi:
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(A) 59;
(B) 60;
(C) 61;
(D) 62;
(E) 63.

7. FGV – IBGE – 2016) A distância da Terra ao Sol é de 150 milhões de


quilômetros e esse valor é chamado de “1 unidade astronômica” (1UA). A estrela
Sírius, a mais brilhante do céu, está a 81 trilhões de quilômetros do Sol. A
distância de Sírius ao Sol em UA é:
(A) 5.400;
(B) 54.000;
(C) 540.000;
(D) 5.400.000;
(E) 54.000.000.

8. FGV – IBGE – 2016) Sobre os números inteiros w, x, y e z, sabe-se que w >


x > 2y > 3z Se z  2, o valor mínimo de w é:
(A) 6;
(B) 7;
(C) 8;
(D) 9;
(E) 10.

9. FCC – TRF/3ª – 2016) A diferença entre o menor número natural


ímpar com cinco divisores positivos distintos e o menor número natural
par, também com cinco divisores positivos distintos, é igual a
(A) 39.
(B) 27.
(C) 83.
(D) 65.
(E) 41.

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10. FCC – TRF/3ª – 2016) Seja A o quociente da divisão de 8 por 3.


Seja B o quociente da divisão de 15 por 7. Seja C o quociente da divisão
de 14 por 22.
O produto A . B . C é igual a
(A) 3,072072072 . . .
(B) 3,636363 . . .
(C) 3,121212 . . .
(D) 3,252525 . . .
(E) 3,111 . . .
11. FCC – TRF/3ª – 2016) 23. As letras da expressão x − (w − y) −
(z − h), representam números diferentes e serão substituídas, uma a
uma e para efeito de cálculo, pelos números naturais 9; 12; 13; 15 e 17,
não necessariamente nessa ordem. Opere apenas no conjunto dos
números naturais. Para que o resultado da expressão seja 8, as letras w e
h devem ser substituídas, respectivamente, por
(A) 15 e 13.
(B) 17 e 12.
(C) 13 e 9.
(D) 15 e 12.
(E) 17 e 9.

12. FCC – TRF/3ª – 2016) Em uma empresa, um funcionário deve


cumprir exatas 8 horas de trabalho em um dia. Certo dia, um funcionário
trabalhou 2 horas e 14 minutos; em seguida trabalhou outras 3 horas e
38 minutos. A fração da carga diária de tempo de trabalho que esse
funcionário ainda deve cumprir nesse dia é igual a
4
(A)
15
1
(B)
4
3
(C)
5

P A L
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3
(D)
8
7
(E)
20

13. VUNESP – MP/SP – 2016) No aeroporto de uma pequena cidade


chegam aviões de três companhias aéreas. Os aviões da companhia A
chegam a cada 20 minutos, da companhia B a cada 30 minutos e da
companhia C a cada 44 minutos. Em um domingo, às 7 horas, chegaram
aviões das três companhias ao mesmo tempo, situação que voltará a se
repetir, nesse mesmo dia, às
(A) 18h 30min.
(B) 17 horas.
(C) 18 horas.
(D) 17h 30min.
(E) 16h 30min.
14. VUNESP – MP/SP – 2016) João e Maria fizeram uma viagem de
carro e percorreram um total de 1 304 km. Para cada quilômetro que
João dirigiu, Maria dirigiu três quilômetros. Nessa viagem, Maria dirigiu a
mais do que João, em quilômetros,
(A) 638.
(B) 660.
(C) 676.
(D) 644.
(E) 652.

15. VUNESP – MP/SP – 2016) Alfredo irá doar seus livros para três
bibliotecas da universidade na qual estudou. Para a biblioteca de
matemática, ele doará três quartos dos livros, para a biblioteca de física,
um terço dos livros restantes, e para a biblioteca de química, 36 livros. O
número de livros doados para a biblioteca de física será
(A) 22.
(B) 20.

P A L
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(C) 18.
(D) 16.
(E) 24

16. FCC – TRT/14ª – 2016) Em um curso de informática, 2/3 dos


alunos matriculados são mulheres. Em certo dia de aula, 2/5 das
mulheres matriculadas no curso estavam presentes e todos os homens
matriculados estavam presentes, o que totalizou 27 alunos (homens e
mulheres) presentes na aula. Nas condições dadas, o total de alunos
homens matriculados nesse curso é igual a
(A) 18.
(B) 10.
(C) 15.
(D) 12.
(E) 21.

17. FCC – TRT/14ª – 2016) Carlos presta serviço de assistência


técnica de computadores em empresas. Ele cobra R$ 12,00 para ir até o
local, mais R$ 25,00 por hora de trabalho até resolver o problema
(também são cobradas as frações de horas trabalhadas). Em um desses
serviços, Carlos resolveu o problema e cobrou do cliente R$ 168,25, o que
permite concluir que ele trabalhou nesse serviço
(A) 5 horas e 45 minutos.
(B) 6 horas e 15 minutos.
(C) 6 horas e 25 minutos.
(D) 5 horas e 25 minutos.
(E) 5 horas e 15 minutos.

18. CESGRANRIO – ANP – 2016) Um grupo de jovens participou de


uma pesquisa sobre tabagismo. Cinco em cada 7 jovens entrevistados
declararam-se não fumantes. Dentre os jovens restantes, 3 em cada 4

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afirmaram que fumam diariamente. Se 84 jovens entrevistados


afirmaram fumar todos os dias, quantos jovens participaram da pesquisa?
(A) 112
(B) 280
(C) 294
(D) 392
(E) 420

19. CESGRANRIO – ANP – 2016) Uma determinada solução é a


mistura de 3 substâncias, representadas pelas letras P, Q e R. Uma certa
quantidade dessa solução foi produzida, e sua massa é igual à soma das
massas das três substâncias P, Q e R, usadas para compô-la. As massas
das substâncias P, Q e R dividem a massa da solução em partes
diretamente proporcionais a 3, 5 e 7, respectivamente. A que fração da
massa da solução produzida corresponde a soma das massas das
substâncias P e Q utilizadas na produção?
1
(A)
2
2
(B)
3
12
(C)
35
8
(D)
15
10
(E)
21

20. FGV – PREFEITURA DE NITERÓI – 2015) Uma máquina é capaz


de imprimir e encadernar cada exemplar de um determinado livro em
2min45s. Trabalhando continuamente, o tempo que essa máquina levará
para imprimir e encadernar 100 livros é:
(A) 3h45min;
(B) 3h55min;

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(C) 4h15min;
(D) 4h25min;
(E) 4h35min.

21. FCC - TRT/PR – 2015) Para um evento promovido por uma


determinada empresa, uma equipe de funcionários preparou uma
apresentação de slides que deveria transcorrer durante um momento de
confraternização. Tal apresentação é composta por 63 slides e cada um
será projetado num telão por exatos 10 segundos. Foi ainda escolhida
uma música de fundo, com duração de 4min40s para acompanhar a
apresentação dos slides. Eles planejam que a música e a apresentação
dos slides comecem simultaneamente e “rodem” ciclicamente, sem
intervalos, até que ambas finalizem juntas. A fim de estudar a viabilidade
desse plano, eles calcularam que a quantidade de vezes que a música
teria de tocar até que seu final coincidisse, pela primeira vez depois do
início, com final da apresentação seria
(A) 35.
(B) 9.
(C) 5.
(D) 42.
(E) 12.

22. FGV – TJSC – 2015) Natália e Fernando colecionam selos. Natália


tinha o dobro do número de selos de Fernando e deu a ele tantos selos
que ele ficou com o triplo do número de selos que ela ficou. Fernando
tinha, inicialmente, 48 selos. No final, o número de selos com que Natália
ficou é:
(A) 48;
(B) 44;
(C) 40;
(D) 36;
(E) 32.

P A L
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23. VUNESP – TJ/SP – 2015) Para a montagem de molduras, três


barras de alumínio deverão ser cortadas em pedaços de comprimento
igual, sendo este o maior possível, de modo que não reste nenhum
pedaço nas barras. Se as barras medem 1,5 m, 2,4 m e 3 m, então o
número máximo de molduras quadradas que podem ser montadas com os
pedaços obtidos é
(A) 3.
(B) 6.
(C) 4.
(D) 5.
(E) 7.

24. FCC – CNMP – 2015) Renato recebeu um lote de 6.325 peças


idênticas que devem ser organizadas em grupos de 73 peças. O menor
número de peças que ele terá que descartar do lote para que consiga
fazer o maior número possível de grupos é igual a
(A) 47.
(B) 38.
(C) 33.
(D) 26.
(E) 13.

25. FCC – CNMP – 2015) Um livro foi impresso de modo que seu texto
ocupou 420 páginas. Cada página foi impressa com 30 linhas. Para uma
versão mais compacta foi planejado que em cada página seriam
impressas 35 linhas. Desta maneira, a diferença entre o número de
páginas da primeira versão e o número de páginas da versão compacta é
igual a
(A) 60.

P A L
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(B) 80.
(C) 50.
(D) 90.
(E) 30.

26. FCC – CNMP – 2015) O resultado da expressão numérica


1 2 1 3  11 10  3 9  4 5
   .  6  13 .    .  4  2  .    .  1  11 .    .    
3 3 5 5 4 4 7 7  9 9
é igual a
(A) - 4.
(B) 8.
(C) - 6.
(D) 9.
(E) - 12.

27. FCC – CNMP – 2015) Quanto tempo faz que você não vê ou usa
uma moeda de um centavo? Embora não sejam fabricadas desde 2004,
elas permanecem em circulação e, conforme apurou o Jornal do Comércio
junto ao Banco Central, não há previsão de que sejam retiradas do
mercado. São 1,2 bilhão de unidades em circulação.
(Adaptado de: Jornal do Comércio, Porto Alegre, 28/02/2014)
De acordo com o dado fornecido no texto, se o Banco Central decidisse
substituir o total de moedas de um centavo em circulação por moedas de
cinco centavos perfazendo o mesmo valor, em reais, das atuais moedas
de um centavo em circulação, seria necessário um total de moedas de
cinco centavos igual a
(A) 24 milhões.
(B) 24 bilhões.
(C) 2,4 bilhões.
(D) 60 milhões.
(E) 240 milhões.

P A L
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3x 2 x
28. FGV – DPE/MT – 2015) Sabe-se que o número  é um
4 3
número inteiro. Sobre o número x conclui-se que
(A) é um número par mas não necessariamente múltiplo de 3.
(B) é um múltiplo de 3 mas não necessariamente um número par.
(C) é negativo.
(D) é um múltiplo de 6.
(E) é um múltiplo de 4 mas não necessariamente um múltiplo de 6.

29. FGV – DPE/MT – 2015) Em um canil há 42 cães adultos, dos


quais metade são fêmeas. Um terço das fêmeas teve filhotes e, em
média, cada uma destas fêmeas teve cinco filhotes. O número total de
cães, adultos e filhotes, nesse canil é
(A) 70.
(B) 77.
(C) 84.
(D) 91.
(E) 98.

30. FCC – TRT/4ª – 2011) Considere o número inteiro X1Y, em que X


e Y representam os algarismos das centenas e das unidades,
respectivamente. Sabendo que 31692 : (X1Y) = 76, a soma X+Y é um
número:
a) Quadrado perfeito
b) Menor que 10
c) Primo
d) Divisível por 6
e) Múltiplo de 4

31. FCC – TRT/22ª – 2010) Seja P o produto de um número inteiro e


positivo N por 9. Se N tem apenas três dígitos e P tem os algarismos das
unidades, dezenas e centenas iguais a 4, 6 e 3, respectivamente, então P
+ N é igual a:

P A L
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P A L A

a) 6480
b) 6686
c) 6840
d) 5584
e) 5960

32. FCC – TRT/24ª – 2011) Nicanor deveria efetuar a divisão de um


número inteiro e positivo N, de três algarismos, por 63; entretanto, ao
copiar N, ele enganou-se, invertendo as posições dos dígitos extremos e
mantendo o seu dígito central. Assim, ao efetuar a divisão do número
obtido por 63, obteve quociente 14 e resto 24. Nessas condições, se q e r
são, respectivamente, o quociente e o resto da divisão de N por 63,
então:
a) q + r = 50.
b) r < 40.
c) q < 9.
d) r é múltiplo de 4.
e) q é um quadrado perfeito.

33. FCC – TRT/01ª – 2011) Se X é um número inteiro positivo tal que


1 1 1 1
E    seja um número inteiro, então:
2 3 7 x
a) Existem infinitas possibilidades distintas para x
b) X é múltiplo de 12
c) X é maior que 84
d) X tem oito divisores
e) E pode ser maior que 2

34. FCC – TRT/1ª – 2011) Em uma campanha de doação de livros, x


pessoas receberam 4 livros, e y pessoas receberam 3 livros, sendo x e y
números inteiros e positivos. Se foram distribuídos 100 livros, então, as
possibilidades diferentes para x + y são em número de:
a) 6

P A L
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b) 7
c) 8
d) 9
e) 10

35. FCC – TRT/22ª – 2010) Em julho de 2010, dois Analistas


Judiciários receberam um lote com X licitações para emitir pareceres. No
mês seguinte, indagados sobre quantos pareceres de tal lote haviam
emitido em julho, eles responderam:
Anabela: “6/11 do total das licitações receberam meu parecer”
Benivaldo: “A quantidade de licitações em que dei meu parecer
corresponde a 3/5 do número de pareceres emitidos por Anabela”.
Sabendo que cada licitação recebeu o parecer de apenas um desses
Analistas e que a soma das quantidades que cada um emitiu era um
número compreendido entre 100 e 150, então:
a) X < 50
b) 50 < X < 100
c) 100 < X < 150
d) 150 < X < 200
e) X > 200

36. FCC – TRT/9ª – 2010) Para estabelecer uma relação entre os


números de funcionários de uma unidade do Tribunal Regional do
Trabalho, que participaram de um curso sobre Controle e Prevenção de
Doenças, foi usada a expressão:

em que h e m representam as quantidades de homens e de mulheres,


respectivamente. Sabendo que o total de participantes do curso era um
número compreendido entre 100 e 200, é correto afirmar que:

P A L
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a) h+m = 158
b) h-m = 68
c) 70 < h < 100
d) 50 < m < 70
e) m.h < 4000

37. FCC – TRT/15ª – 2009) Do total de projetos que estavam em um


2 4
arquivo, sabe-se que: deveriam ser analisados e referiam-se ao
5 7
atendimento ao público interno. Com essa informação, é correto concluir
que o total de projetos existentes nesse arquivo NUNCA poderia ser um
número compreendido entre
a) 10 e 50
b) 60 e 100
c) 110 e 160
d) 150 e 170
e) 180 e 220

38. FCC – TRT/6ª – 2012) Quando o usuário digita na tela um


número positivo n, um programa de computador executa a seguinte
sequência de operações:
I. Soma 0,71 ao número n.
II. Extrai a raiz quadrada do resultado obtido em (I).
III. Multiplica o resultado obtido em (II) por 7,2.
IV. Escreve na tela o resultado obtido em (III).
Após digitar na tela o número positivo, um usuário observou que esse
programa escreveu na tela o número 15,12. O número digitado por esse
usuário foi
(A) 3,3.
(B) 3,4.
(C) 3,5.

P A L
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(D) 3,6.
(E) 3,7.

39. FCC – TRT/24ª – 2011) Indagado sobre o número de processos


que havia arquivado certo dia, um Técnico Judiciário, que gostava muito
de Matemática, respondeu:
− O número de processos que arquivei é igual a 12,252 − 10,252.
Chamando X o total de processos que ele arquivou, então é correto
afirmar que:
(A) X < 20.
(B) 20 < X < 30.
(C) 30 < X < 38.
(D) 38 < X < 42.
(E) X > 42.

40. FCC – TRF/2ª – 2012) Considere as seguintes afirmações:

Relativamente a essas afirmações, é certo que


(A) I, II e III são verdadeiras.
(B) apenas I e II são verdadeiras.
(C) apenas II e III são verdadeiras.
(D) apenas uma é verdadeira.
(E) I, II e III são falsas.

P A L
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41. FCC – TRF/2ª – 2012) Ao consultar o livro de registro de entrada


e saída de pessoas às dependências de uma empresa, um funcionário
observou que: 5/8 do total das pessoas que lá estiveram ao longo de
certa semana eram do sexo masculino e que, destas, 2/7 tinham menos
de 35 anos de idade. Com base nessas informações, pode-se concluir
corretamente que o total de pessoas que visitaram tal empresa naquela
semana NÃO poderia ser igual a
(A) 56.
(B) 112.
(C) 144.
(D) 168.
(E) 280.

42. FCC – TRF/2ª – 2012) Ao conferir o livro de registro da entrada e


saída das pessoas q visitaram uma Unidade do Tribunal Regional Federal,
ao longo dos cinco dias úteis de certa semana, um Técnico Judiciário
observou que:
- o número de pessoas que lá estiveram na segunda-feira correspondia a
terça parte do total de visitantes da semana inteira;
- em cada um dos três dias subsequentes, o número de pessoas
registradas correspondia a ¾ do número daquelas registradas no dia
anterior.
Considerando que na sexta-feira foi registrada a presença de 68
visitantes, é correto afirmar que o número de pessoas que visitaram essa
Unidade.
a) na segunda-feira foi 250.
b) na terça-feira foi 190.
c) na quarta-feira foi 140.
d) na quinta-feira foi 108.
e) ao longo dos cinco dias foi 798.

P A L
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43. FCC – TRF/3ª – 2014) Um tabuleiro de xadrez possui 64 casas.


Se fosse possível colocar 1 grão de arroz na primeira casa, 4 grãos na
segunda, 16 grãos na terceira, 64 grãos na quarta, 256 na quinta, e
assim sucessivamente, o total de grãos de arroz que deveria ser colocado
na 64a casa desse tabuleiro seria igual a
(A) 2256.
(B) 264.
(C) 2126.
(D) 266.
(E) 2128.

44. FCC – TRF/3ª – 2014) Um funcionário tem que executar 500


tarefas do tipo A, 150 do tipo B e 300 do tipo C no prazo de alguns dias,
sendo necessário finalizar as tarefas dos tipos A, B, e C simultaneamente
ao final do último dia. De acordo com as instruções que recebeu, ele tem
que realizar, por dia, sempre o mesmo número de tarefas A, o mesmo
número de tarefas B e o mesmo número de tarefas C, sendo que a soma
diária da quantidade de tarefas A, B e C realizadas seja a maior possível.
Em tais condições, esse funcionário terá que realizar um total de tarefas
diárias igual a
(A) 19.
(B) 25.
(C) 10.
(D) 21.
(E) 15.

45. FCC – TJ/PE – 2012) Eram 22 horas e em uma festa estavam 243
mulheres e 448 homens. Verificou-se que, continuadamente a cada nove
minutos, metade dos homens ainda presentes na festa ia embora.
Também se verificou que, continuadamente a cada 15 minutos, a terça
parte das mulheres ainda presentes na festa ia embora. Desta forma,

P A L
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após a debandada das 22 horas e 45 minutos, a diferença entre o número


de mulheres e do número de homens é
(A) 14.
(B) 28.
(C) 36.
(D) 44.
(E) 58.

46. VUNESP – TJ/MT – 2008) Uma pequena doceira bem sucedida


comprou 1 800 embalagens para seus docinhos. Do total de embalagens,
inicialmente 1/6 foi utilizado para embalar brigadeiros e 2/5 para os
beijinhos. Sabendo que para os cajuzinhos seriam necessárias ½ do total
das embalagens compradas, a doceira observou que iriam faltar ___
embalagens. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna
do texto.
(A) 120
(B) 110
(C) 100
(D) 90
(E) 80

47. VUNESP – TJ/MT – 2008) Uma pessoa quer trocar duas notas de
dez reais por moedas de 5, 10, 25 e 50 centavos de real. Se ela deseja
receber moedas de todos esses valores, então o número mínimo de
moedas a receber em troca será de
(A) 40.
(B) 41.
(C) 42.
(D) 43.
(E) 44.

P A L
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48. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2011) Sendo i a unidade


(3  i )2
imaginária e escrevendo o complexo z  na forma z = a + bi tem-
1 i
se que a + b é igual a:
a) -1
b) 1
c) 2
d) 6
e) 8

49. FCC – TCE/SP – 2010) Sabe-se que se i é unidade imaginária do


conjunto dos números complexos, então, para cada número natural n, a
potência in é igual a 1, i, -1 ou –i. Usando essa informação, é correto
50

afirmar que a soma i


n 1
n
é igual a:

a) 0
b) -1 – i
c) 1 + i
d) 1 – i
e) i – 1

50. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Sejam w = 3 - 2i e y = m


+pi dois números complexos, tais que m e p são números reais e i, a
unidade imaginária. Se w + y = -1 + 3i, conclui-se que m e p são,
respectivamente, iguais a
a) -4 e +1
b) -4 e +5
c) +2 e +1
d) +2 e +5
e) +4 e -1

P A L
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54. FGV – TJRJ – 2014) Mario fez uma viagem de ônibus que durou
três horas e meia. Assim que o ônibus partiu, Mario dormiu. Quando
acordou, dois quintos do tempo da viagem haviam passado. O tempo que
Mario passou dormindo nessa viagem foi de:
(A) 1h 10min;
(B) 1h 24min;
(C) 1h 32min;
(D) 1h 48min;
(E) 2h 12min.

55. VUNESP – TJ/SP – 2004) Em uma loja, o metro de corda é


vendido por R$3,00, e o rolo com 60 metros de corda, por R$ 150,00.
Três amigos compraram juntos um rolo de corda, ficando o primeiro com
1/4 do rolo, o segundo com 1/12 e o terceiro com o restante. Se a divisão
dos gastos foi proporcional à quantidade de corda que cada um recebeu,
aquele que comprou a maior quantidade de corda economizou, em
relação à compra da mesma quantidade de corda por metro, o total de
(A) R$ 18,00.
(B) R$ 19,00.
(C) R$ 20,00.
(D) R$ 21,00.
(E) R$ 22,00.

56. VUNESP – TJ/MT – 2008) Uma pessoa quer trocar duas notas de
dez reais por moedas de 5, 10, 25 e 50 centavos de real. Se ela deseja
receber moedas de todos esses valores, então o número mínimo de
moedas a receber em troca será de
(A) 40.
(B) 41.
(C) 42.

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(D) 43.
(E) 44.

57. VUNESP – TJ/SP – 2011) Na transmissão de um evento


esportivo, comerciais dos produtos A, B e C, todos de uma mesma
empresa, foram veiculados durante um tempo total de 140 s, 80 s e 100
s, respectivamente, com diferentes números de inserções para cada
produto. Sabe-se que a duração de cada inserção, para todos os
produtos, foi sempre a mesma, e a maior possível. Assim, o número total
de comerciais dessa empresa veiculados durante a transmissão foi igual a
(A) 32.
(B) 30.
(C) 24.
(D) 18.
(E) 16.

58. VUNESP – TJ/SP – 2011) Ao longo de um dia, um supermercado


fez vários anúncios dos produtos A, B e C, todos eles com o mesmo
tempo de duração. Os tempos totais de aparição dos produtos A, B e C
foram, respectivamente, iguais a 90s, 108s e 144s. Se a duração de cada
anúncio, em segundos, foi o maior possível, então, a soma do número de
aparições dos três produtos, nesse dia, foi igual a
a) 14
b) 15
c) 17
d) 18
e) 19

59. VUNESP – TJ/SP – 2004) A cobertura de um piso retangular de


12 x 18 metros será feita com placas quadradas de lado igual a L metros.

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Se L é um número natural, para que haja uma cobertura perfeita do piso,


sem cortes ou sobreposições de placas, é necessário e suficiente que
(A) L seja um número par.
(B) L divida 12.
(C) L divida 18.
(D) L divida o MDC (12,18).
(E) L divida o MMC (12,18).

60. FCC – ISS/SP – 2012) Considere a multiplicação abaixo, em que


letras iguais representam o mesmo dígito e o resultado é um número de 5
algarismos.

A soma (S + O + M + A + R) é igual a:
a) 33
b) 31
c) 29
d) 27
e) 25

61. FCC – ISS/SP – 2012) Para a prova final de um concurso de


televisão, serão colocadas 20 caixas no palco, numeradas de 1 a 20. Em
cada caixa, haverá uma pista diferente, que ajudará a desvendar o
enigma da noite. Um a um, os 20 concorrentes serão sorteados para ter
acesso às pistas, de acordo com a seguinte regra:
- o 1º sorteado lerá as pistas das caixas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11,
12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20;
- o 2º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16,
18 e 20
- o 3º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 3, 6, 9, 12, 15 e 18

P A L
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- o 4º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 4, 8, 12, 16 e 20


- o 5º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 5, 10, 15 e 20
- o 6º sorteado lerá apenas as pistas das caixas 6, 12 e 18
E assim sucessivamente, até o 20º sorteado, que lerá só a pista da caixa
20.
Algumas pistas serão lidas por um número par de concorrentes e as
demais serão lidas por um número ímpar de concorrentes. A quantidade
de pistas lidas por um número ímpar de concorrentes é:
a) 4
b) 5
c) 7
d) 8
e) 10
62. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Um torneio de futebol passará a ser
disputado anualmente por seis equipes. O troféu será de posse
transitória, isto é, o campeão de um ano fica com o troféu até a próxima
edição do torneio, quando o passa para o novo campeão. Uma equipe só
ficará definitivamente com o troféu quando vencer quatro edições
consecutivas do torneio ou sete edições no total, o que acontecer
primeiro. Quando isso ocorrer, um novo troféu será confeccionado. Os
números mínimo e máximo de edições que deverão ocorrer até que uma
equipe fique com a posse definitiva do troféu valem, respectivamente,
(A) 4 e 7
(B) 4 e 37
(C) 4 e 43
(D) 6 e 36
(E) 6 e 42

63. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Os alunos de uma faculdade de História


criaram a Espiral do Tempo num dos pátios da escola. Na Espiral do
Tempo, todos os anos da era cristã são representados segundo a lógica
da figura a seguir, na qual só foram mostrados os anos de 1 a 9.

P A L
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A espiral é atualizada anualmente, representando-se o ano que se inicia


seguindo a mesma lógica dos anteriores. Se a soma de todos os números
que compõem a Espiral do Tempo em 2009 é igual a S, então, em 2010,
essa soma passará a ser igual a
(A) S + 4040100
(B) S + 4038090
(C) S + 4036081
(D) S + 2010
(E) S + 2009

64. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Num terreno plano, partindo de um


ponto P, uma pessoa fez uma série de deslocamentos, descritos a seguir,
até chegar a um ponto Q.
฀ Avançou 10 metros em linha reta, numa certa direção.
฀ Girou 90o para a direita.
฀ Avançou 12 metros em linha reta.
฀ Girou 90o para a direita.
฀ Avançou 15 metros em linha reta.
฀ Girou 90o para a esquerda.
฀ Avançou 7 metros em linha reta.

P A L
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฀ Girou 90o para a esquerda.


฀ Avançou 5 metros em linha reta, atingindo o ponto Q.
A distância, em metros, entre os pontos P e Q é igual a
(A) 22
(B) 19
(C) 17
(D) 10
(E) 5

65. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Nos últimos n anos, ocorreram 22


edições de um congresso médico, sempre realizadas em uma única dentre
as três seguintes cidades: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Esse congresso nunca ocorreu duas vezes no mesmo ano, mas houve
anos em que ele não foi realizado. Sabe-se ainda que, nesse período de n
anos, houve 24 anos em que o congresso não ocorreu em São Paulo, 23
anos em que não aconteceu no Rio de Janeiro e 27 anos em que não foi
realizado em Belo Horizonte. Nessas condições, o valor de n é igual a
(A) 29
(B) 30
(C) 31
(D) 32
(E) 33

66. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Os dados da tabela a seguir referem-se


às cinco escolas municipais de uma pequena cidade.

P A L
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Sabe-se que nenhum professor leciona ao mesmo tempo em duas dessas


escolas e que a proporção entre professores e alunos em cada uma delas
é de 1 para 20. Serão sorteados n professores da rede municipal dessa
cidade para realizar um curso. Para que entre os sorteados tenha-se,
certamente, pelo menos um professor de cada escola, n deverá ser, no
mínimo,
(A) 5
(B) 72
(C) 73
(D) 121
(E) 122

67. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Uma loja promove todo ano uma
disputa entre seus três vendedores com o objetivo de motivá-los a
aumentar suas vendas. O sistema é simples: ao final de cada mês do ano,
o primeiro, o segundo e o terceiro colocados nas vendas recebem a, b e c
pontos, respectivamente, não havendo possibilidade de empates e sendo
a, b e c números inteiros e positivos. No fim do ano, o vendedor que

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acumular mais pontos recebe um 14o salário. Ao final de n meses (n>1),


a situação da disputa era a seguinte:

Nessas condições, conclui-se que n é igual a


(A) 2
(B) 3
(C) 5
(D) 7
(E) 11

68. FGV – SEFAZ/RJ – 2011) A soma de dois números é 120, e a


razão entre o menor e o maior é 1/2. O menor número é
(A) 20 .
(B) 25 .
(C) 30 .
(D) 35 .
(E) 40 .

69. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2011) Em certa seção de um hospital,


trabalham diversos médicos e enfermeiras, num total de 33 pessoas.
Certo dia, um dos médicos falou com 8 enfermeiras, outro médico falou
com 9 enfermeiras, outro com 10 enfermeiras, e assim por diante, até o
último médico, que falou com todas as enfermeiras. O número de
enfermeiras dessa seção do hospital é:
a) 24
b) 17
c) 18
d) 20
e) 22
Instruções: Para responder às duas questões seguintes,
considere o texto e o quadro abaixo.

P A L
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O tabuleiro a seguir é usado em um jogo que uma professora de


Matemática costuma propor a seus alunos do 6o ano.

A cada rodada, cada jogador, inicialmente colocado na casa onde está


marcado o número 7, deve jogar um dado numerado de 1 a 6 e dividir o
número da casa onde se encontra pela pontuação obtida no dado. O resto
dessa divisão indicará a quantidade de casas que ele deverá avançar. Por
exemplo, se na primeira rodada um jogador tirar 5, ele deverá avançar 2
casas, que é o resto da divisão de 7 por 5, chegando à casa onde está
marcado o número 27. O jogador que primeiro atingir a casa onde está
escrito CHEGADA é o vencedor.

70. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Lendo-se as regras do jogo, percebe-se


que sua dinâmica depende dos números marcados nas diversas casas do
tabuleiro. O número 27, marcado na terceira casa, poderia ser trocado,
sem que houvesse qualquer alteração na dinâmica do jogo, pelo número
(A) 77
(B) 81
(C) 84
(D) 87
(E) 96

71. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Se um jogador cair em uma


determinada casa do tabuleiro, ele não poderá mais ganhar o jogo, pois
não conseguirá mais avançar a partir daquela casa. Por esse motivo, essa
casa é chamada de “buraco negro”. Para que um jogador caia no “buraco
negro”, ele deverá, necessariamente, estar numa outra casa específica do
tabuleiro e, ao jogar o dado, obter pontuação igual a
(A) 2

P A L
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(B) 3
(C) 4
(D) 5
(E) 6

72. VUNESP – ISS/SJC – 2012) O esquema a seguir mostra uma rua


principal e três ruas transversais. O número indicado em cada rua
transversal é o tempo, em segundos, em que os seus respectivos
semáforos ficam verdes, ou seja, permitindo a passagem de automóveis.
O tempo, em segundos, em que o semáforo fica verde para os motoristas
que vêm pela rua principal é de 90 segundos nos três cruzamentos.

Quando um semáforo está verde na rua principal, o semáforo da rua


transversal correspondente estará vermelho, ou seja, proibindo a
passagem de automóveis, e quando está vermelho na rua principal, o
semáforo da rua transversal correspondente estará verde. Cada semáforo
só acende nas cores verde e vermelha, e ao fim do tempo de uma fase
verde ocorre a inversão de cores entre os semáforos de um mesmo
cruzamento. Todos os dias, à meia noite, esses 6 semáforos são
programados de forma que os 3 da rua principal iniciam uma fase verde.
A primeira vez, a partir da meia noite, que os 3 semáforos da rua
principal iniciarão uma fase verde ao mesmo tempo será às
(A) 0h 18min.
(B) 3h.
(C) 6h 18min.
(D) 9h.
(E) 12h 18min.

P A L
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73. FCC – SEFAZ/SP – 2006) Repare que com um número de 5


algarismos, respeitada a ordem dada, pode-se criar 4 números de dois
algarismos. Por exemplo: de 34712, pode-se criar o 34, o 47, o 71 e o
12. Procura-se um número de cinco algarismos formado pelos algarismos
4, 5, 6, 7 e 8, sem repetição. Veja abaixo alguns números desse tipo e ao
lado de cada um deles a quantidade de números de dois algarismos que
esse número tem em comum com o número procurado.

O número procurado é:
a) 58746
b) 46875
c) 87456
d) 68745
e) 56874

74. VUNESP – ISS/SJC – 2012) Um serviço de atendimento ao


consumidor (SAC) funciona 19 horas por dia. A primeira hora do
expediente começa com 6 funcionários, e a cada três horas mais 6
funcionários chegam ao SAC. Cada funcionário trabalha por exatamente 4
horas ininterruptas por dia e atende 5 clientes por hora, de maneira que
são atendidos 720 clientes por dia. Em um certo dia, faltando 2 horas
para o fim do expediente, constatou-se que, com a ausência de alguns
funcionários, para se atender os 720 clientes, os 6 funcionários que ainda
estavam de serviço deveriam passar a atender 10 clientes por hora.
Nessas condições, o número de funcionários ausentes nesse dia foi
(A) 1.

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(B) 2.
(C) 3.
(D) 4.
(E) 5.

75. ESAF – Mtur – 2014) Um valor em reais foi distribuído para


Sandra e Beto. Sandra ficou com 1/4 do valor e Beto ficou com o
restante, que corresponde a R$ 4.950,00. Então, o valor que foi
distribuído para Sandra e Beto é igual a
a) R$ 6.500,00
b) R$ 6.900,00
c) R$ 6.700,00
d) R$ 6.800,00
e) R$ 6.600,00

76. ESAF – FISCAL DO TRABALHO – 2003) Um professor de Lógica


percorre uma estrada que liga, em linha reta, as vilas Alfa, Beta e Gama.
Em Alfa, ele avista dois sinais com as seguintes indicações: “Beta a 5 km”
e “Gama a 7 km”. Depois, já em Beta, encontra dois sinais com as
indicações: “Alfa a 4 km” e “Gama a 6 km”. Ao chegar a Gama, encontra
mais dois sinais: “Alfa a 7 km” e “Beta a 3 km”. Soube, então, que, em
uma das três vilas, todos os sinais têm indicações erradas; em outra,
todos os sinais têm indicações corretas; e na outra um sinal tem
indicação correta e outro sinal tem indicação errada (não
necessariamente nesta ordem). O professor de Lógica pode concluir,
portanto, que as verdadeiras distâncias, em quilômetros, entre Alfa e
Beta, e entre Beta e Gama, são, respectivamente:
a) 5 e 3
b) 5 e 6
c) 4 e 6
d) 4 e 3
e) 5 e 2

P A L
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77. ESAF – FISCAL DO TRABALHO – 2003) Três pessoas, Ana, Bia e


Carla, têm idades (em número de anos) tais que a soma de quaisquer
duas delas é igual ao número obtido invertendo-se os algarismos que
formam a terceira. Sabe-se, ainda, que a idade de cada uma delas é
inferior a 100 anos (cada idade, portanto, sendo indicada por um
algarismo da dezena e um da unidade). Indicando o algarismo da unidade
das idades de Ana, Bia e Carla, respectivamente, por A1, B1 e C1; e
indicando o algarismo da dezena das idades de Ana, Bia e Carla,
respectivamente, por A2, B2 e C2, a soma das idades destas três pessoas
é igual a:
a) 3 (A2+B2+C2)
b) 10 (A2+B2+C2)
c) 99 – (A1+B1+C1)
d) 11 (B2+B1)
e) 3 (A1+B1+C1)

78. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009) Sejam X, Y e Z três pontos


distintos de uma reta. O segmento XY é igual ao triplo do segmento YZ. O
segmento XZ mede 32 centímetros. Desse modo, uma das possíveis
medidas do segmento XY, em centímetros, é igual a:
a) 27
b) 72
c) 35
d) 63
e) 48

79. ESAF – ISS/RJ – 2010) Em um conjunto de números inteiros não


nulos, há 150 números pares, 160 números ímpares e 120 números
negativos. Se 80 números pares são negativos, quantos números ímpares
são positivos?
a) 80

P A L
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b) 120
c) 50
d) 40
e) 110

80. ESAF – ISS/RJ – 2010) A seguir estão representados pelo


sistema binário, formado apenas pelos algarismos 0 e 1, os números
naturais de 0 a 16 em ordem crescente: 0, 1, 10, 11, 100, 101, 110, 111,
1000, 1001, 1010, 1011, 1100, 1101, 1110, 1111, 10000. Qual é o
número que corresponde ao binário 111011?
a) 59
b) 60
c) 58
d) 61
e) 62

81. ESAF – ISS/RJ – 2010) O denominado Índice de Massa Corporal -


IMC de uma pessoa é determinado pelo quociente entre o peso P da
pessoa, medido em kilogramas, e a altura H da pessoa, medida em
metros, ao quadrado, isto é IMC = P/H2. Determine o valor mais
próximo do IMC de uma pessoa com 1,75 m de altura e 70 Kg de peso.
a) 21,7
b) 25,2
c) 26,1
d) 22,9
e) 23,8

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1 C 2 C 3 D 4 C 5 A 6 C

7 C 8 E 9 D 10 B 11 E 12 A

13 C 14 E 15 C 16 C 17 B 18 D

19 D 20 E 21 B 22 D 23 D 24 A

25 A 26 E 27 E 28 D 29 B 30 C

31 E 32 E 33 D 34 C 35 D 36 B

37 D 38 E 39 E 40 B 41 C 42 D

43 C 44 A 45 E 46 A 47 D 48 D

49 E 50 B 51 E 52 E 53 D 54 B

55 C 56 D 57 E 58 E 59 D 60 D

61 A 62 B 63 A 64 B 65 D 66 E

67 C 68 E 69 D 70 D 71 B 72 D

73 B 74 C 75 E 76 E 77 D 78 E

79 B 80 A 81 D

P A L
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- MMC (mínimo múltiplo comum) entre dois números é o menor número que é
múltiplo de ambos os números. Para obtê-lo, basta fatorar os números, usando
todos os divisores necessários até tornar os dois números iguais a 1.

- MDC (máximo divisor comum) é o maior número capaz de dividir, de maneira


exata, dois números distintos. Para obtê-lo, basta fatorar os números, usando
apenas os divisores capazes de dividir os DOIS números.

P A L

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