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isompe So, slvo com auto- OTRANSHCEAN Of on pce qager ms pot qaguer mei ho poi 3 Fagedo por eit 20 cll ra ah pei citi an aan is ‘Dulce Maria Figueira de Almeida Suassena, Edson Farias, See Ee ee ee See ade ee canara sen eee pe Autores Ana Candia Upensdade de Drala oor ‘Fy ar Maton Yreka ‘obo Mamia . eee tne dec eit tours Bands cr do itd Soin Projet grticoe cap: Masanori Ohashy Dingramagio: lucene de Souza “TRANSE -Niideo Tansdacpliar dos Estudos sobre a Performance, (CLY 306 Boco A sab 216 SrativDF- CEP70847-510 transe@unb be ica catlogrtca ba ‘Testira, Jodo Grabiel LC. et al (org). Pattiménio imaterial, performance cultural ¢ (tejtradionaiseto. Bras ICS-UnB, 2004, ap. (58 85-87199.064 "-Gitocias socials2. Artes. 3, Patriménio cultural titulo. ese ee Patriménio imaterial, performance cultural e (re)tradicionalizagao orgartizadores: Jodo Gabriel LC. Teixeira Marcus Vinicius Carvatho Garcia Gusmao TRANSECEAM ICS ~ Instituto de Cigncias Sociais IGA - Instituto de Artes Un8 - Universidade de Brastia Brasilia - Marco de 2004 Fevereiro de 2008 (2* edicSo) Apresentacio Jodo Gabriel L. C, Teixeira Patriménio imaterial: conceitos e implicag: Roque de Barros Laraia 12 Patriménio e performance: uma relagdo interessante Cecilia Londres 19 Patriménio imateri: Mariza Veloso |, meméria coletiva e espaco publico 5) Diversidade cultural como categoria organizadora de politicas publicas Ana Gita de Oliveira — - 37 Imaterialidade criadora ‘Ana Elisabete de Ameida Medeiros 43 Pluralidade cultural e identidade nacional: experiéncias recentes de politicas no Brasil Leticia Vianna 52 Performance e Patriménio intangivel: os mestres da arte Regina Abrew Incorporagao e meméria na performance do ator brincante Oswald Barroso ————_—_______________ 68 A performance afro-amerindia: tradigio e transformacao ZecaLigiro agg Festas quilombolas Gloria Moura, Recriagées contemporaneas dos folguedos tradicionais: a Performance como modo de conhecimento da cultura popular Elizabeth Travassos 110 Um espago para respiragao. A cultura popular e os modernos citadinos Mareus Vinicius Carvatho Garcia, a7 © lobisomem e o coronel consideragées sobre o cordel digital Sebastiao Rios Jr. 128 ntidade nacional 2 igss recentes de poli \de cultural e id to de experiéncias Plural um relato no Bras' Leticia Vianna No Basi preacupaio como desenvolvimento do campo de etudos, rele bes ritcase politica de salvaguarda do patriménio cultural em se desenvolvido aon alferentes conjunturas hist6ricas, de diversas maneiras, articulando varias ins- tituigdes, segments e movimentos sociais; em maior ou menor consonancia com fo contexto internacional da discussio. E como resultado desse processo de ama- ‘durecimento temos que, na virada para o século XXI, as bases de entendimento juridico.eagées politicas sobre a questo estdo fundadas na Constituigao brasileira promulgada em 1988. _— Nosartigos 215 e 216 da referida Constituiglo, 0 conceito de Patrimonio Cul- tural abarea tanto obras arquitetSnicas, urbanisticas e artisticas de grande valor (patriménio material) quanto manifestagdes de natureza “imaterial’, relacionadas 2 cultura no sentido antropolégico: visdes de mundo, memérias, relagdes sociais € simbélicas,saberes e priticas; experitneias diferenciadas nos grupos humanos, ‘chaves das identidades sociais afirmadas ao longo do secular processo de global agi. Recentemente, na sentido de aperfeigoar as formas de reconhecimento sal- vaguarda, valorizagio ¢ legislagdo de protesao, foi institutdo, por decreto(3-551- 418100), 0 Registro de bens culturais de natureza imaterial e o Programa Nacional do Patrimbnio Imaterial que deve articular, fomentar e apoiar as politicas de tados e munictpios para promover 0 reconhecimento ¢ o registro, disponibilizat as informasoes, elaborar politicas publicas de valorizagao e de apoio a diversi- dade cultural. . De acordo com esse decreto, cabe a0 Conselho Consultivo do Instituto 6° ‘striménio Historica e Artistico Nacional (IPHAN) o registro nos quatro livros eres ¢ Modos de Expressio, 0 Livro das Ce ‘Pressi0 € 0 Livro dos Lugares. Outros livt0 trabalho institufdos em diferentes instdncias © to das Formas de Ex Poderdo ser criados. Nuicleos de t Referencias Culturais (INRC), Registro e Inventario aparecem, assim, como Istado e da sociedade para a sister ntrumentos a disposigaa do zag clos métados de ide docu- 10 € reconhecimento dos benssque const leira cuja preservagao escape ao Ambito de instrumento, tombamentse autoral atta, Isto & 0 patrimonia que, de maneirageral,esteve a maryem das po Iiticas de preservagio; © patrimonio cultural das culturas populares, Nao sio instrumentos fechados, normativos ¢ restrtivos, mas abertos aos pontos de vista e expectativas dos portadores de tradigdes culturais especiticas, Pressupoem a dindmica propria dessas tradigoes, sem pretender “engessar” suas formas ¢ contetidos no tempo e no espago, O objetivo & que os inventirios ¢ re. sistros proporcionem ampla base de dads no sentido de orientaras politicas pax blicas de preservagio cultural ¢ regulamentagio de direitos para as comunidades criadoras dos bens culturais em questio. Pois entende-se que, dada a natureza imaterial do bem cultural, ele s6 se conservar5, efetivamente, se vivido por pessoas em condigdes, ou seja, com garantias interesses de vivencié-lo de modo dindmi- ment I que deverd proporcionar meios de aplicago dos novos tas & elaboragdo de politicas publicas de valorizagao e apoio que o Programa sirva como um canal ¢ um estimulo para a sociedade brasileira seus miltiplos segmentos esta- belecerem comunicagio com o Estado, de modo a encaminhar as demandas sobre suas referéncias culturais. © Centro Nacional de Folelore ¢ Cultura Popular (CNFCP) esteve entre as varias instituigoes que participaram desse processo de claboracdo do texto do de- ereto, formulagao ¢ implantagio do Programa Nacional de Patrimonio Imaterial. instrumentos, com 0s complexos culturais em questo, Espera- OCNFCP ¢ a salvaguarda das culturas populares Ao longo de sua trajet6ria institucional, o Centro Nacional de Folclore e Cul- {ura Popular tem acummulado amplo conhecimento ¢ boa articulagio com a acade~ Mia, a sociedade civil e 0 Estado no sentido de executar ages no ambito nacional voltadas para a salvaguarda do patrimdnio cultural brasileiro. - As origens do CNFCP remontam aos anos 40, quando, em 1947, foi eriada 4 Comissio Nacional de Folclore, igada a0 Instituto Brasileiro de Educagio, Ci- éncia e Cultura — IBECC do Ministério das Relagoes Exteriores. A partic da mo- bilizagdo de intelectuais, folelorstas ¢criadorescultuais em torno dos congres- $08 realizados em todo 0 pals, fo instituia, em 1958, a Campanha de Defess do Folclore Brasileiro, vinculada ao Ministério da Educagao ¢ Cultura ¢ schol is Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), vinculado 20 - Fio da Cultura,

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