Professional Documents
Culture Documents
i ARALE l a a la edición de
las Obras Completas de Li-
sandro Alvarado, destinadas
a rescatar para la posteridad
la obra dispersa y mal im
presa de este gran polígrafo
venezolano, la Dirección de
Cultura y Bellas Artes del
M in isterio de E d u ca ció n
juzgó útil reunir en una An
tología algunas de las pági
nas más características de la
obra de Alvarado, y divul
garlas a través de uno de los
tom os de esta B ib lio te ca
Popular Venezolana, lo que
permite a un sector mayor
de lectores conocer y apre
ciar el extraordinario esfuer
zo intelectual de Lisandro
Alvarado.
< tn
b y l'L
t - ' Z ,
ANTOLOGIA
Fech a : * ’ ?--------------- -
B IB L IO T E C A N ACIO N AL
c a r a c a s
SE R IE RO JA
Novelas y Cuentos
SE R IE AZUL
SE R IE MARRÓN
A ntologías y Selecciones
68
LISANDRO ALVARADO
ANTOLOGIA
BIBLIOTECA K A Ç IO IU I
C A R A C A S - VENEZUELA
I m p r e s o e n E s p a ñ a . - P r in t e d in S p a in . - iq $<)
E n u n s o le a d o v a lle d o n d e e l v e r d e d e los s e m b r a d o s
d e c a ñ a c o n t r a s ta co n la p á lid a d e s n u d e z d e la s c o lin a s
b la n q u ea d a s p o r la ero sió n , estu v o E l T ocu y o v ie jo . Un
p o d e ro so e s t r e m e c im ie n t o d e la t ie r r a lo d estru y ó t o t a l
m e n te a m e d ia d o s d e e s t e sig lo c o n v ir tié n d o lo e n p a t r i
m o n io d e la m e m o r ia . E n u n b a r r io to cu y a n o , e l d e S an
Ju a n , h a b it a r o n g e n te s p o b r e s y la b o r io s a s . A llí v in o al
m u n d o \Lisandro A lv a ra d o e l 19 d e s e p t ie m b r e d e 1858.
M o d esta, c o m o e l m a tr im o n io q u e la o c u p a b a , fu e la
c a s a d o n d e n a c ió L isa n d ro . Sus p a d r e s — d o n R a fa e l A l
v a r a d o y d o ñ a E n g r a c ia M a r c h e n a —, a c a m b io d e d in ero ,
tu v iero n h o n r a d e z y a u s t e r id a d c o m o p a n e s p ir itu a l d e
c a d a d ía. Y s e n tid o d e la d ig n id a d y d e l t r a b a jo p a r a
e je m p lo y h e r e n c ia d e los h ijo s.
El 14 d e n o v ie m b r e d e 1863, E g id io M o n tesin o s fu n d ó
en E l T ocu y o u n c o le g io q u e d e n o m in ó , s im b ó lic a m e n te ,
La Concordia. A brió sus p u e r ta s a q u e l m e m o r a b le in s titu to
cu a n d o c e r r a b a su s p á g in a s e l m á s s a n g r ie n to c a p ítu lo d e
n u estra s g u erra s civ iles. E n ;su s a u la s h a lla r o n ru m b o s y
lu ces c u a n ta s g e n e r a c io n e s c u p ie r o n en e l fe r v o r d e a q u el
m a e s tr o ín teg ro. B a jo la g e n e r o s a p r o te c c ió n d e su p a d r i
n o d o n E gidio, A lv a ra d o in g r e s ó en La Concordia, en 1871,
c o m o e s tu d ia n te d e F ilo s o fía . E l 26 d e a g o s to d e 1874,
y e n e l C o leg io N a cio n a l d e V a ro n e s d e T ru jillo, lo s d is
cíp u lo s d e M o n tesin o s o p t a r o n a l títu lo d e B a c h ille r en
F ilo s o fía . A d o s d e e llo s — L is a n d r o A lv a r a d o y J o s é S o -
— 7 —
8 PRÓLOGO
le d a d J im é n e z A rráiz— los a p r o b ó e l J u r a d o E x a m in a d o r
a n te s d e q u e fin a liz a r a n la s p r u e b a s req u erid a s, y les o t o r
g ó c a lific a c ió n s o b r e s a lie n te .
E c o n ó m ic a m e n te im p o s ib ilita d o p a r a c o n tin u a r e s tu
d io s, A lv arad o s e t r a s la d a a B a r q u is im e to co n e l p r o p ó s ito
d e tr a b a ja r , a h o r r a r y co n tin u a r a p r e n d ie n d o p o r su c u e n
t a h a s t a reu n ir lo n e c e s a r io c o m o p a r a e m p r e n d e r v ia je a
C a racas, d o n d e a s p ir a in g r e s a r en la U n iv ersid ad C en tral.
C u m p le e s t e p r o y e c to e l 17 d e s e p t ie m b r e d e 1878 cu a n d o
se m a tr ic u la en p r im e r a ñ o d e M ed icin a, c a r r e r a q u e c o
ro n a e l 2 d e a g o s to d e 1884 a l g r a d u a r s e d e D octor. D u
ra n te su s a ñ o s d e e s tu d ia n te u n iv er sita rio , A lv a ra d o c o n
fig u r a su p e r s o n a lid a d y a p r e n d e m é t o d o s d e tr a b a jo ,
n o v ed o s o s e n e l p aís. Su o r ie n ta c ió n id e o ló g ic a en m a t e r ia
r e lig io s a y p o lít ic a c a m b ia r a d ic a lm e n te .
C o n v ien e s e ñ a la r q u e p a r a s o s te n e r s e en C a racas, A l
v a r a d o r e c ib ió la m o d e s t a a y u d a q u e su fa m ilia p o d ía
su m in istra rle. Tuvo, p u es, q u e c o m p le t a r su m a n u te n c ió n
t r a b a ja n d o .
A p a r te d e su s d e b e r e s p a r a co n la s cla s e s d e M ed icin a ,
A lv a r a d o to m ó , c u a n d o p u d o, p r o fe s o r e s p a r tic u la r e s d e
id io m a s , y e n e s p e c ia l, d e a le m á n . C ursó, a d e m á s d e M e
d ic in a , D e r e c h o R o m a n o y C an ó n ico, C á lcu lo S u p erio r, y
d e d ic ó tie m p o y s e r ie d a d a l a p r e n d iz a je d e la B o tá n ic a ,
Z o olog ía , M in era lo g ía , E tn o g r a fía e H is to ria U n iversal. D e
su s p r o fe s o r e s u n iv er sita rio s, A d o lfo E rn st y R a fa e l V i-
lla v ic en c io so n lo s q u e m a y o r in flu e n c ia p a r e c e n h a b e r
e je r c id o s o b r e A lv arad o. H a sta e l e x t r e m o d e q u e term in ó
p o r h a c e r s e d e c id id o p a r tid a r io d e la s id e a s p o s itiv ista s y
p o r e n tib ia r sus c o n v ic c io n e s relig io s a s. F u e a m ig o y d e
v o to d e A rístid es R o ja s y C ecilio A costa , v a r o n es q u e sin
d u d a e s ta m p a r o n la s h u ella s d e su s id e a s e n la fo r m a c ió n
d e L isa n d ro . C o n o ció p e r s o n a lm e n t e a J o s é M artí, y s o b r e
la b r e v e r e s id e n c ia en C a ra c a s d e l A p óstol C u ban o, d e jó
u n a p á g in a r e v e la d o r a . E n su s a ñ o s d e e stu d ia n te, A lv a
r a d o s e d a a c o n o c e r c o m o e s c r ito r y lla m a la a te n c ió n
d e su s c o m p a ñ e r o s d e le tr a s p o r su s e r ie d a d y p r e m a t u r a
m a d u rez , y p o r su c a r á c t e r m á s b ie n esq u iv o y tím id o .
Al r e g r e s a r d e la U n iversidad, A lv arad o se m a r c h a a la
p ro v in c ia . E n 1887 c o n t r a e m a tr im o n io c o n la s e ñ o r ita
A m alia R o s a A co sta Z úñiga, n a tu r a l d e O spino. E n 1888,
d e s e m p e ñ a la M e d ic a tu ra R u ra l d e G u a n a re y e s D irec
t o r d e l C o leg io N a cio n a l d e a q u e lla ciu d ad , a l m is m o t ie m -
PRÓLOGO 9
po qu e p a r tic ip a en la s a c tiv id a d e s d e la L e g is la tu r a r e
g ion al. D e G u a n a re fu e e n v ia d o a E l T in a co en c a lid a d
d e M éd ico e n C om isión , p a r a c o n tr ib u ir a la e r r a d ic a c ió n
d e u n a e p id e m ia q u e a z o t a b a a q u e lla s reg io n es.
E n 1890, y p o r in flu e n c ia d e l G e n e r a l F r a n c is c o B a
talla, A lv arad o fu e a l ser v ic io d ip lo m á tic o c o m o C ónsul
d e V en ez u ela en S o u th a m p to n , I n g la te r r a . R e n u n c ió a los
p o c o s m e s e s y r e g r e s ó a V en ez u ela . V olv ió a E u r o p a e n
e l 91 p a r a r e p r e s e n t a r a su P a t r ia e n e l S é p tim o C o n
g reso M u n dial d e H ig ien e y D e m o g r a fía reu n id o en L o n
dres. A su reg re so , e n a q u e l m is m o añ o, s e a lis t ó e n la s
fu erz a s q u e c o m a n d a b a e l G e n e r a l G u erra , c o m o M éd ico
C iru jan o M ayor d e l E je r c ito d e l C en tro.
De a h í e n a d e la n t e e s d ifíc il s e g u ir la s lh u e lla s d e A i-
v a r a d o e n su s fr e c u e n t e s c a m b io s d e r e s id e n c ia y v ia je s
p o r e l in te r io r d e V en ez u ela . Su c e n tr o d e o p e r a c io n e s p a
rec e h a b e r e s t a d o c o m p r e n d id o en e l á r e a g e o g r á fic a q u e
e n c ierr a n la s c iu d a d e s d e B a rin a s, B a r q u is im e to y S an
C arlos, au n c u a n d o es seg u ro q u e r e c o r r ió c a s i to d o e l
territo r io n a c io n a l, in c lu y en d o lo s lla n o s o r ie n ta le s , la
G u a y an a y los A ndes.
E n 1920 se r a d ic a e n C a r a c a s y e s n o m b r a d o D irecto r
d e C o m ercio e n e l M in is ter io d e R e la c io n e s E x te rio r es .
Una y o t r a c o s a so n p r o d u c to d e l a fe c t u o s o in te r é s co n
qu e alg u n os d e su s a m ig o s d e s e a b a n p r o c u r a r le e s t a b ili
d a d c o m o p a r a q u e p u d ie s e c o n c lu ir a q u ella s in v e s tig a c io
n es qu e te n ía p e n d ie n te s o d is p e r s a s e n lo s sitio s d o n d e
a c o s tu m b r a b a r e s id ir p o r a lg ú n tie m p o , m ie n tr a s c o m p le
ta b a o b s e r v a c io n e s c ie n t ífic a s s o b r e la s m á s d iv e r s a s m a
teria s. E l 29 d e ju lio d e 1926 le so b r e v in o u n a t a q u e d e
h e m ip le jía q u e lo in u tiliz ó fís ic a m e n t e . A qu el h o m b r e ,
d o ta d o d e u n a a s o m b r o s a a c tiv id a d m o triz , s e v io r e d u c id o
a l sillón d e l p a r a lític o . E s e l m o m e n to e n q u e tr a d u c e e l
fa m o s o V iaje a las regiones equinocciales del Nuevo Con
tinente, d e H u m b old t, t a l v ez c o m o u n p r e t e x t o p a r a v ia
ja r c o n la m e n t e a n t e la im p o s ib ilid a d d e h a c e r lo s o b r e
su s p iern a s. A m ig os in flu y e n te s le p r o c u r a r o n q u e s e fu e s e
a E u rop a en b u sc a d e c u ra c ió n . A su reg r e s o , t o t a lm e n t e
d e sa h u c ia d o , d o n L isa n d ro fu e c o n d u c id o a V a le n cia , d o n
d e fa ile c ió e l 10 d e a b r il d e 1929. E l c a d á v e r d e a q u el
h o m b r e q u e e n su ju v en tu d h a b ía sid o c e lo s o d e fe n s o r d e
la d o c tr in a cr is tia n a , p e r o q u e e n su m a d u r e z lle g ó h a s t a
s e r d ig n a ta r io m a són , n o fu e a d m it id o e n e l te m p lo c a
10 PRÓLOGO
tólico. E l p u e b lo c o lo c ó e l fé r e t r o a l 'pie d e la e s ta tu a d el
L ib e r ta d o r p o r u n o s m in u to s, p a r a lu eg o c o n d u c ir lo a l s i
t io d o n d e d e s c a n s a n su s resto s.
II
Q uien s e a s o m a a la v id a d e A lv arad o q u e d a ca u tiv o
p o r cu a n to d e e je m p la r e m a n a d e la c a lla d a y fe c u n d a
e x is te n c ia d e e s t e n o t a b le p o líg r a fo . A p en a s g ra d u a d o , se
a l e j a d e la c a p it a l y s e in te r n a e n la p ro v in c ia . V a a r m a d o
d e u n a g ra n v o lu n ta d d e t r a b a j o y d e s e o s o d e a r r a n c a r le
fr u t o s a su p a s ió n p o r e l estu d io . D u ro h a d e b id o d e s e r
su r e e n c u e n tr o c o n u n a p r o v in c ia d o n d e s e c a r e c e d e lo
m á s n e c e s a r io p a r a e l e je r c ic io m éd ico . L a d e c is ió n in i
c ia l s e d e b ilita , y n o fa lt a n q u ie n es en tu s ia s m a n a A lva
r a d o p a r a q u e in g r e s e a l serv icio d ip lo m á tic o . V a a I n
g la te r r a , d e C ónsul, p e r o n o r e s is te p o r m u c h o s m e s e s e l
lla m a d o d e la tie r r a . T ra e f r e s c a la im a g en y e l s a b o r d e
E u ro p a , y e n b r e v e p la z o a c e p t a u n seg u n d o en c a rg o , e s ta
v ez p a r a r e p r e s e n t a r la m e d ic in a v e n e z o la n a e n e l S é p
t im o C o n g reso d e H ig ien e y D e m o g r a fía . C u an d o r eg r e sa
h a c o n s o lid a d o e l p ro p ó sito d e in te r n a r s e , d e fin itiv a m e n te ,
e n e l c o r a z ó n d e su p a tr ia .
C o m ien za, en to n c e s, u n a e t a p a s ig n a d a p o r e l fe r v o r
c ie n t ífic o y e l in c a n s a b le la b o r a r . H u m ild e m en te t r a je a d o ,
c o n e s c a s o s y ru d im e n ta r io s in stru m e n to s, sin a p o y o o f i
c ia l d e n in g u n a e s p e c ie , A lv a ra d o s e c o n s a g r a a la ta r e a
d e o b s e r v a r la n a tu r a le z a y e l h o m b r e v en ez o la n o s . Con
m e n u d a y c la r a le t r a v a llen a n d o ! c u a d e r n o s d e a n o t a c io
n e s q u e c o m p r e n d e n h is to r ia , flo r a , fa u n a , m in e r a lo g ía ,
fo lk lo r e , léx ico, e t n o g r a fía , m e d ic in a . L e e in c a n s a b le m e n te
e n v a rio s id io m a s y so n lib r o s e l m e j o r p r e s e n t e qu e
p u e d e r e c ib ir d e sus a m ig o s en e l e x tr a n je r o . E s c r ib e c a r ta s
a T ulio F e b r e s C o rd ero , en M é r id a ; a P ed ro M a n u el A rca-
y a, en F a lc ó n ; a L u is R. O ra m a s y S a m u el D arío M a ld o-
n a d o , en C a r a c a s ; a B a r t o lo m é T a v e r a ,A c o s ta , e n C iu d ad
B o lív a r : y d e é sto s s o lic ita d a t o s q u e c a d a u n o p u e d e
a p o r t a r d e sus r e s p e c tiv a s r e g io n e s y e s p e c ia liz a c io n e s .
C on lo q u e o b s e r v a d ir e c ta m e n te , lo q u e e x t r a e d e los
lib r o s y lo q u e a c o p ia c o m o p a r t e d e la g e n e r o s a c o o p e
PRÓLOGO 11
ra ció n d e su s a m ig o s y c o m p a ñ e r o s , A lv a ra d o v a c o n fig u
ra n d o su s o b ra s.
L a n e c e s id a d d e in v e s tig a r d ir e c ta m e n te , y e l d e s e o d e
n o m e z c la r su n o m b r e a la s e s fe r a s p o lític a s , lo lle v a n a
c o n v e r tir s e en u n a i e s p e c ie d e e r m ita ñ o v ia je r o . P o s e e
a m ig o s e n to d o s lo s c a m in o s, p u e b lo s y c a s e r ío s d e V e n e
zu ela. E n , m u c h a s c a s a s tie n e c u a r to r e s e r v a d o . L le g a
c u a n d o le p a r e c e , y se m a r c h a sin a v is a r le a n a d ie , c o m o
s i n o q u is ie r a m o le s t a r e n lo m á s m ín im o . L a s g e n te s q u e
lo c o n o c e n s e d isp u ta n la s a t is fa c c ió n d e a lo ja r lo y son
g u a r d ia n e s d e l s ile n c io y d e la p a z q u e d e b e n r o d e a r a
u n s a b io m e t id o e n t r e su s p a p e le s y o b je t o s d e estu d io.
E n u n p e s a d o b a ú l c o n d u c e su a r c h iv o y la b o r a t o r io a m
b u la n tes. P a g a c o m o p u e d e lo s fa v o r e s q u e rec ib e . E je r c e
g r a tu ita m e n te la m e d ic in a e in te r p o n e sus c o n o c im ie n to s
leg a le s en d e fe n s a d e lo s m á s d é b ile s . V ig ila e in te r v ie n e
e n la e d u c a c ió n d e su p u e b lo y s e in te r e s a v iv a m e n te p o r
p ro p u g n a r u n a r e fo r m a d e l s is te m a c a r c e la r io . N o ig n o ra
q u e la h o s p ita lid a d d e lo s c a m p e s in o s e s u n p r e c io s o a u x i
lia r p a r a su s la b o res, y c u a n d o en 1921 p u b lic a e l G losario
de Voces Indígenas de Venezuela, n o lo s o lv id a : “E sc ri
b im os, em p e r o , n o p a r a lo s sa b io s , sin o p a r d los h o m b r e s
co n sa g r a d o s a la s fa e n a s a g r íc o la s o p e c u a r ia s , a le ja d a s
p o r lo co m ú n d e t o d a fu e n t e d e in fo r m a c ió n " . Su o b r a
está m u y le jo s d e l s e c t o r s o c ia l p a r a e l c u a l fu e id e a l
m e n te escrita . P e r o ello n o fu e c u lp a d e A lv a ra d o n i d el
p u eblo.
Su g a b in e te d e t r a b a jo es t a l v ez e l m á s a m p lio y
d isp erso d e c u a n to s c o m o é l h a n in v e s tig a d o en V en ezu ela.
T en ía lib ro s y p a p e le s e n C a ra c a s, O spino, G u a n a re, B a ri-
n as, E l T in aco, Z a raz a, B a r q u is im e to , C iu d a d B o lív a r ...
C u an d o co n clu y e alg ú n e n s a y o lo en v ía a c u a lq u ie r a d e
sus a m ig o s p a r a q u e lo c o n s e r v e o p u b liq u e. No lo t e n
ta r o n ja m á s v a n id a d e s n i a m b ic io n e s m a te r ia le s . V ive m u y
p o b r e m e n t e y r e h u y e h o n o r e s y d is tin c io n es. E n m e d io d e
su a p a r e n te d e s o r d e n d e v ia je r o im p e n it e n te , es u n o d e
los m á s o r g a n iz a d o s t r a b a j a d o r e s : s a b e d ó n d e e s t á n tod o s
sus co sa s, g u a r d a c u id a d o s a m e n t e la s c a r ta s q u e r e c ib e ;
c o rrig e c o n e s m e r o su s lib r o s ; e s tu d ia m e t ó d ic a m e n t e y
e s tá a l d ía e n m a t e r ia d e lo q u e se p u b lic a e n E u rop a
e n r e la c ió n c o n su s e s p e c ia liz a c io n e s .
A lv arad o t r a b a jó sin d e s c a n s o , y c rey ó c o n fir m e z a qu e
un p a ís n o p u e d e m a r c h a r a la c o n q u is ta d e su fu tu ro
12 PRÓLOGO
e n t a n to su s h ijo s ig n o re n c ó m o s o n su s h o m b r e s y el
m e d io n a tu r a l e n q u e a c t ú a n : "Si a lg ú n m é r ito b ie n g a
n a d o h u b ie r e e n lo s q u e p u e d e n m o v e r su len g u a co n p r o
p ie d a d o, su p lu m a c o n a c ie r to , s e r ía c o n ra z ó n é s t e d e e s
tu d ia r y e s c u d r iñ a r la s c o s a s d e la p a t r ia m is m a , p o r m á s
d e s d é n c o n q u e la s v e a n los s n o b is ta s d e to d o s lo s tie m p o s .
P ero e s t e s n o b is m o c a e en e l o lv id o ta n lu eg o c o m o p a s a
la m o d a lite r a r ia , y n o d e ja p a r a la p a t r ia sin o e s c a s a
u tilid ad , o n in g u n a e n r e s u m id a s cu en ta s . ¿C óm o s e p u e d e
p r o p e n d e r a l a d e la n to d e un p a ís s i n o se le c o n o c e m in u
c io s a m e n t e ? ”
III
A n a d ie e x t r a ñ a r ía si la c o n s id e r a b le a c tiv id a d in t e le c
tu a l d e L isa n d ro A lv a r a d o h u b ie s e sid o d e s p le g a d a b a jo
e l a m p a r o d e u n a g ra n u n iv e r s id a d y ¡ten ien d o p o r c o la
b o r a d o r e s a d ilig en tes e s p e c ia lis t a s ; p o r a u x ilia res , n u tr i
d a s b ib lio te c a s y b ie n p ro v isto s la b o r a t o r io s c ie n t ífic o s ;
y c o m o in d is p e n s a b le r e s p a ld o m o r a l, e l r e s p e to q u e h a d e
t e n e r s e p o r e l in v e s tig a d o r e n t r a n c e d e c o n s a g r a r su v id a
a la e s fo r z a d a t a r e a d e a b r ir ca m in o s. M as, s i u b ic a m o s
la o b r a c u m p lid a p o r A lv a r a d o e n su m e d io y e n su t ie m
p o ; s i p e n s a m o s q u e h u b o d e t r a b a j a r e n u n p a ís d e s o la d o
p o r g u er ra s civ iles, fa lt o d e recu rso s, g o b e r n a d o p o r c r u e
les y a r r o g a n t e s c a u d illo s y c o n u n a p o b la c ió n d e b a jís im o
n iv el cu ltu ra l, e n to n c e s h a b r e m o s d e c a lib r a r a d o n L i
s a n d r o c o m o u n a fig u r a s e ñ e r a d e n t r o d e la m á s típ ic a
r e a lid a d d e n u e s tr o p aís.
L a A n to lo g ía q u e s e e n tr e g a a los le c to r e s p r e t e n d e s e r
u n a m u e s tr a d e a lg u n a s d e la s a c tiv id a d e s a q u e d e d ic ó
su v id a d o n L isan d ro . E s p o s ib le q u e e n e s t e lib r o n o se
en c u e n tr e n la s m e jo r e s p á g in a s d e su au tor. Q u erem o s, en
c a m b io , p r e s e n t a r en fo r m a p a n o r á m ic a la a s o m b r o s a d i
v e r s id a d d e tem a s y p r o b le m a s q u e o c u p a ro n la a t e n c ió n
d e e s t e n o t a b le p o líg r a fo , su sta n tiv o y p e r m a n e n t e v a lo r
d e la m e jo r tr a d ic ió n cu ltu ra l v en ez o la n a .
ESTUDIOS LINGÜÍSTICOS
IDEAS SOBRE LA EVOLUCIÓN D EL ESPAÑOL
EN V EN EZ U ELA '
BIBLIOTECA NACIONAL
26 LISANDRO ALVARADO
T u tu b a co a , G u a n tiv a n a , N on a v an a, S a m u ru b a n a , T a r a b a -
n a. La voz B a c o a reconoce quizá otro origen; y B a r b a c o a s
(siempre en p lural) procede, por supuesto, del taino. En la
voz C u m a n a c o a alegaban los vascos que el sufijo era propio
de su len gu a; m as sabemos, como lo observa Humboldt,
que el valle que dio nom bre a aquella población tra ía desde
muy antigno ta l denom inación, según lo escribe Caulín.
Hay adem ás o tras voces de igual desinencia que sin dispu
ta son indígenas, como R ic o a , U racoa, M a ra co a , etcétera.
Abundan aún diversos sufijos en absoluto in d e scifra
bles, por ejem plo, bo, en la región de Coro (C u m a reb o ,
G e r ic u r e b o , G u a y u r e b o ) ; c h e en la de Barquisim eto y T ru -
jillo (C a r a ch e, D o b e c h e, N ita g a c h e, P o b o c h e , R u id a c h e ,
S a c o c o c h e , S ib itu q u e b c h e ) y otros que es in ú til conside
ra r por ahora.
V arias desinencias guayanesas explicadas por G ili,
Schom burgk, Spruce y K och-G rü nberg, corresponde a la s
lenguas tam anaca, m aipure, m aquiritare, m acusi y o tras,
ya vivas, ya m uertas. O tras podemos deducir del carib e
co n tin en tal, valiéndonos de un estudio com parativo, en
el cu al es, sin embargo, d ifícil averiguar cuál lengua, de
las de un mismo grupo, dio origen a los nom bres que h a sta
ahora se conservan.
En síntesis, podemos ad m itir la clave siguiente p a ra
in terp reta r varios nom bres geográficos venezolanos según
sus desinencias, según el dominio corogràfico que h a te
nido cada tribu y, finalm ente, según su estirpe, sea caribe,
sea m aipure.
-a b o . Guaraúno.
-b a c a . G uaraúno. Sentido colectivo.
- c u a r , cu ao. Q uebrada, riachuelo. Chaima. I k a r , y u k u a r ;
cum anagoto. k u a r .
-icu a r. Caño Caribe, ik u r ; galibi. e ik u r u ; m aqu iritare.
ku d u .
-im a . Lugar (an tig u am en te). Tam anaco im e.
- im e , im a . Grande.
-in a . T ierra, en guaraúno.
- ja n a . Caño, en guaraúno.
- k e n e . Quebrada, en m aqu iritare.
-m a n a . Lugar. Maipure m a n á .
-m a tu b a . A rrastradero. Aruaco. o m a tú b b a h , lo mismb.
-m o ru , -m o lu . Salto. C aribe m er o u , m e r ú ; m acusi im eru .
ANTOLOGÍA 41
ESTUDIOS ETNOGRÁFICOS
NOTICIAS SOBRE LOS CA RIBES DE LOS LLANOS
DE BARCELONA
II
III
IV
VI
VII
VIII
IX
5 - A NTOLOGÍA
66 LISANDRO ALVARADO
XI
PETROGLIFOS VENEZOLANOS
( E st a d o A r a c u a , d is t r it o Z am ora)
(D ibujos de Alvarado)
¥\o.
«
ab = Om 75
be = Om 63
ac = Om 48
F ig . 4
cd = Om 66
ab = 0.28 cd = 0.35
LISANDRO ALVARADO
72
ANTROPOFAGIA
12 Tratado, 1° ji.
78 LISANDRO ALVARADO
ETNOGRAFÍA VENEZOLANA
II
ESTUDIOS HISTÓRICOS
NEUROSIS DE HOMBRES CÉLEBRES
DE VENEZUELA
4 T e j e r a . Perfiles, p. 162.
5 R o ja s . Leyendas H istóricas de Venezuela, 1.* serie, p. 92.
ANTOLOGÍA
0 Páez. Autobiografía.
102 LISANDRO ALVARADO
7 G o n z á l e z . B olívar en Casacoima.
8 R o ja s . Leyendas, 2.* serie, pp. 201, 249, 263.
104 LISANDRO ALVARADO
1 A la Nación, p. 5 .
2 O l a v a h h í a . Estudio X , p p . 1 4 1 y s ig .
ANTOLOGÍA 1C9
1. L a r e v o l u c i ó n e m a n c i p a d o r a . — Fue un “error de
psicología” de los que la proclamaron cuando en nombre
de la “Enciclopedia”, en nombre de la filosofía raciona
lista, en nombre del optimismo hum anitario de Condorcet
y de Rousseau, decretaron la igualdad política y civil de
todos los hombres libres (pág. 120). Por lo demás, ni el
movimiento igualitario, ni el autonomista son la obra ex
clusiva de nuestros libertadores, ya que el segundo partió
en realidad de los antiguos cabildos de España y es por
consiguiente una idea española. Boves fue el prim er jefe
de la democracia venezolana (pág. 132): no puede ser con
siderado como español, porque los verdaderos represen
tantes de España fueron en general humanos, generosos,
116 LISANDRO ALVARADO
3. C a l i d a d d e l o s c o r i f e o s . — La preponderancia que
en Venezuela tuvo la nobleza criolla se apoyaba sobre
fundamentos más sólidos que su problemática limpieza
sobre sangre. Esta no era más que un perjuicio (pági
nas 92, 117). En todo el proceso justificativo de la revo
lución no debe verse sino la pugna de los nobles contra
las autoridades españolas, la lucha de los propietarios
territoriales contra el monopolio comercial, la brega por
la dominación absoluta entablada de mucho tiempo atrás
por aquella clase social poderosa y absorbente, que con
razón se creía dueña exclusiva de esta tierra descubierta,
conquistada, colonizada, cultivada por sus antepasados
(pág. 91). El carácter feroz que asumió la revolución en
ANTOLOGÍA 117
PROCERES TRUJILLANOS
Dr. Vicente D ávila: Proceres Trujillanos. Im
prenta B olívar. Caracas. 1921.
L is a n d r o Alva ra do .
CAPITU LO CUARTO
PÁGINAS LITERARIAS
LA POESÍA LÍRICA EN VENEZUELA
A FINES DEL SIGLO X IX
1 F . T e j e r a . Perfiles venezolanos, p. 3 3 9 , 2 . * e d . De C a r b o n e i . l .
Don Rafael Villavicencio, en “ El Universal” , núm. 4.117, i.° noviem
bre de 1920.
136 LISANDRO ALVARADO
4 F . T e j e r a . O,, c ., p. 322.
142 LISANDRO ALVARADO
LA LÁMPARA ENIGMÁTICA
IFIGENIA
SERMONES LÍRICOS
UNA LEYENDA
EL FIDEICOMISO
MEDITACIÓN
(Sobre el «Scliir Haschirim»)
FIGURAS
JUAN VICENTE GONZÁLEZ Y «EL HERALDO»
I
ARÍSTJDES ROJAS Y J. M. NÚÑEZ DE CÁCERES
(H is to r ia P a tr ia ;
CECILIO ACOSTA
UN RECUERDO DE MARTI
CARLOS BORGES
TRADUCCIONES
EL HOMBRE PRIMITIVO
EL TERROR DE LA MUERTE
PERMANENCIA EN CARACAS
(De A lejandro de Humboldt)
En el Orinoco agreste
hay un viejo papagayo,
triste y yerto, cual si fuera
en dura piedra tallado.
Entre diques rocallosos,
espumante y destrozado,
corre el río entre palmeras
que al sol le roban sus rayos;
y nunca logran sus olas
traspasar el ñero blanco,
m ientras velos esplendentes
son del iris matizados.
ACALAPIYEIMA Y EL SOL
(Mito de los Taulipang, recogido por Koch-Griinberg y traducido
por Lisandro Alvarado)
Vino entonces Uei (el sol). Fue una dicha para aquél,
pues a éste había dado m uchas tortas de casabe. El sol
lo m etió en su canoa. Hízolo bañar por sus h ija s y re
cortarle los cabellos. Lo hizo remozar. Uei quería tenerlo
por yerno. No sabía Acalapiyeima que Uei era el sol, y así
le rogó que llam ara a éste, para calentarse, ya que había
cogido frío con el baño y sentado a la proa de la canoa
(era muy temprano y no tenía el sol fuerza todavía, por
lo que aquél tirita b a ). Uei .se puso entonces un tocado
de pluma de loro. Acalapiyeima fue de espaldas a sen
tarse a la canoa. Dícele ahora Uei: “ ¡V oltéate!” Cuando
él se volvió puso Uei sobre el tocado de plumas un som
brero de plata y le colocó unas orejas de élitros de es
carabajos. Con esto se recalentó. (Habíase ya hecho ta r
de.) Uei dio calor al hombre. Hacía mucho calor y sufrió
de bochorno. Uei le condujo aún más lejos consigo hacia
arriba. Cuando Acalapiyeima sufrió mucho de bochorno,
le dio Uei vestidos. Entonces no sufrió ya calor.
Uei quiso hacerlo su yerno. D íjole: “Te casarás con
una de mis h ijas, mas no te dejes seducir de ninguna
de las demás m ujeres”. Detúvose Uei en una m aloca y
saltó con sus h ija s a la tierra y entró en la casa. Orde
nó a Acalapiyeima no abandonara la canoa y no enam o
rarse de otra m ujer. Uei entró en la casa. Acalapiyeima,
no obstante, saltó a tierra. Se encontraban allí unas m o
zas, h ijas del zamuro. Hallólas el hombre muy lindas y
enamórose de ellas. Uei y sus h ija s no supieron eso,
pues se habían ido a la casa. Cuando regresaron a la
canoa, encontrárole retozando en medio de las h ija s del
zamuro.
Las h ijas del sol le regañaron diciéndole: “¿No te
había dicho nuestro padre que habías de quedarte en la
canoa y no sa lta r a tierra? ¿No te ha ayudado nuestro
padre a venirte de la isla? Si no te hubiera ayudado no
estarías tú en tan buen estado: ¡ahora te enam oras de
las h ijas del zam uro!” Luego se enojó Uei con él, y d í
jole: “Si hubieras seguido m i consejo y te hubieras c a
sado con una de mis h ija s, hubieras quedado como yo,
siempre joven y bello. Ahora quedarás joven y bello sólo
por corto tiempo, y de resto viejo y feo.” Fuéronse en se
guida a dormir cada una en su particular. Uei y sus
hijas por separado y Acalapiyeima por separado.
256 L ISA K D R 0 ALVARADO
8 Los hombres.
4 El camino de Santiago, la v ía láctea.
6 Las ánimas. Los Tauiipar.gs creen que sobre nuestro cielo hay
diez más. Los unos sobre' los otros.
INDICE
I N D I C E
Páffs.
Mes.
DIRECCION DE CULTURA
T B ELLAS ARTES
B IB L IO T E C A n a c i c j tva x .—
C ana <rr • »
FONDO BIBLICPRAFiCO ESPECIAL
DE AUTORES VENEZOLANOS