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Curso: Bacharelado em Química Valor do Relatório: Pontos

Disciplina: Física III Data do Experimento: 24 /04/2018


Professor (a): Paulo Sergio Bonfim Recebido em: 04 / 05 /2018
Aluno: Felipe Leira Reinaldo Matrícula: 5107125
Nota:

PRÁTICA DE FÍSICA III


Sumário

FUNDAMENTO TEÓRICO / INTRODUÇÃO ............................................................... 2

PROCEDIMENTO ....................................................................................................... 3

PRIMEIRO EXPERIMENTO LEIS DE FARADAY E LENZ .......................................................... 3

SEGUNDO EXPERIMENTO ....................................................................................... 9

FREIO MAGNÉTICO ................................................................................................... 9

TERCEIRO EXPERIMENTO ..................................................................................... 10

LEIS DE FOUCAULT................................................................................................. 10

QUARTO EXPERIMENTO ........................................................................................ 11

GERADOR DE VAN DE GRAAF ............................................................................... 11

BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 13
FUNDAMENTO TEÓRICO / INTRODUÇÃO

Vamos começar o relatório falando um pouco sobre o efeito Joule, pois, uma
de nossa praticas foi prejudicada devido a todas as Espira de corrente estarem
queimadas, porem o professor citou sobre o efeito Joule e fui pesquisar melhor.
Por definição simples a corrente elétrica é resultado de movimentação de
ânions, cátions ou elétrons livres, ao existir corrente elétrica as partículas que estão
em movimento acabam colidindo com as outras partes do condutor que se encontra
em repouso, causando uma excitação que por sua vez irá gerar um efeito de
aquecimento. A este efeito dá-se o nome efeito Joule. O aquecimento no fio pode ser
medido pela lei de joule, que é matematicamente expressa por:

Esta relação é válida desde que a intensidade da corrente seja constante durante o
intervalo de tempo de ocorrência. Com isso podemos observar que esse efeito foi o
que ocasionou a queima das espiras de corrente prejudicando assim o nosso
primeiro experimento.

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PROCEDIMENTO
PRIMEIRO EXPERIMENTO
LEIS DE FARADAY E LENZ

Na fig. 1, uma espira metálica é colocada (imóvel) numa região onde existe um campo
magnético variável. Em (a) o módulo de B cresce com o tempo, enquanto em (b) ele
decresce.

Em 1831, Faraday mostrou que no primeiro caso, a corrente induzida circula


no sentido anti-horário, enquanto no segundo caso ela circula no sentido horário. A
fem (força eletromotriz) induzida é dada por

(eq.1)

Outra forma de apresentar a equação (eq. 1) é a seguinte

Figura 1

Em 1834, Lenz estabeleceu a lei que permite interpretar o significado do sinal


negativo em (eq. 1). Numa tradução livre, a lei é a seguinte:

O sentido da fem induzida é aquele que tende a se opor à variação do fluxo


magnético através da espira.
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Na fig. 1(a) o fluxo magnético está crescendo. A corrente induzida terá o sentido anti-
horário para criar um campo magnético contrário ao campo B e opor-se à variação do
fluxo magnético.

Na fig. 1(b) o fluxo magnético está decrescendo, de modo que a corrente no sentido
horário produzirá um campo magnético no mesmo sentido do campo aplicado, de
modo a opor-se à diminuição do seu fluxo

Em nosso primeiro experimento nos movimentamos um imã através da espira


de um alicate amperímetro gerando assim uma corrente, ou seja, a variação de fluxo
magnético do ima está produzindo uma corrente dentro da espira que está protegida
dentro do alicate amperímetro e essa é a principal lei de Faraday que comentamos
anteriormente então nesse nosso experimentos são dois efeitos, a variação de fluxo
magnético entrando e saindo da expira produz uma fem (força eletromagnética) que
é uma tensão elétrica, e o contrário também acontece a variação da fem produz um
campo magnético no interior da expira. Com isso podemos ver que a lei de Faraday é
a base de todo fenômeno eletromagnético, ou seja, você varia fluxo gera
tensão/carga. Após esse experimento o professor começou a comentar sobre
Maxwell e então resolvi pesquisar sobre sua equações.

AS EQUAÇÕES DE MAXWELL

As chamadas equações de Maxwell (em homenagem a James Clerk Maxwell)


descrevem os fenômenos eletromagnéticos (elétricos e magnéticos). Para dar uma
ideia do alcance dos fenômenos regidos pelas equações de Maxwell basta
lembrarmos que a luz é um fenômeno de origem eletromagnética! Desde quando
formuladas, há mais de um século, estas equações passaram pelos mais severos
testes experimentais e sem dúvida constituem-se num dos pilares da Física.

Estas equações foram originalmente escritas por Maxwell na forma de oito equações.
São estas as equações:

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Estas equações podem ser encontradas no livro "A Treatise of Electricity and
Magnetism", que constitui-se em uma das grandes obras da humanidade - a primeira
edição é de 1873. Na verdade, Maxwell utilizou símbolos diferentes, e os usados
acima correspondem ao uso moderno. O fato é que ao escrever estas equações,
Maxwell sintetizou todo o conhecimento da época acerca dos fenômenos elétricos e
magnéticos na forma de um conjunto de equações relativamente simples. Apenas
esse fato já mereceria destaque, mas o mais importante é que partindo destas
equações Maxwell pode ir mais adiante e antecipar do ponto de vista puramente
teórico descobertas experimentais que só viriam anos depois pelas mãos de Hertz.

Paralelamente (na verdade um pouco antes) ao descobrimento das equações


de Maxwell desenvolvia-se na Matemática uma ferramenta chamada "cálculo vetorial".
Utilizando este cálculo vetorial, as equações de Maxwell escritas acima podem ser
escritas como

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As equações são as mesmas, mas escritas numa forma muito mais simples quando
comparadas com as originais (ao invés de oito equações agora temos quatro!). As
segunda, terceira e quartas equações anteriores estão agora escritas na forma da
segunda equação acima, assim como a sexta, sétima e oitava estão na quarta das
equações acima. Novamente cada símbolo nestas equações tem um significado que
não discutiremos. A questão é: se as equações são as mesmas, o que foi feito foi
trocar seis por meia-dúzia? Sim e não! Sim pois de fato as equações foram escritas
de uma maneira diferente utilizando um cálculo diferente, embora bem mais simples.
Mas também não! Não pois foi baseada na simplicidade destas equações (face às
originais) que muitos desenvolvimentos foram possíveis. Nesse ponto o nome mais
importante talvez tenha sido o de Heaviside. Embora não tenha sido ele o inventor
propriamente dito do cálculo vetorial, foi ele quem primeiro o utilizou sistematicamente
e conseguiu com isso obter avanços e descobertas que, senão impossíveis, seriam
muito difíceis de obter usando as equações na forma original. A idéia equivale a dizer
que como as equações são mais simples em forma então podemos compreende-las
melhor e daí explorar melhor suas consequências. Se fosse apenas um trocar seis
por meia-dúzia isso não seria de valor, e as pessoas continuariam escrevendo as
equações de Maxwell na sua forma original.

Após o advento do cálculo vetorial, desenvolveu-se um outro tipo de cálculo em


Matemática chamado "cálculo tensorial". Utilizando este cálculo tensorial, as
equações de Maxwell podem ser escritas como

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Sim! Estas são as mesmas equações escritas anteriormente. Eram oito, depois
quatro, e agora duas! A primeira e a segunda equações anteriores estão contidas na
primeira das equações acima, enquanto a terceira e a quarta estão contidas na outra.
Esquecendo o significado dos símbolos, vamos perguntar: isso é trocar seis por meia-
dúzia? Novamente a resposta é sim e não! Sim pois são de fato as mesmas equações
- mas num cálculo diferente. E não pois foi utilizando este cálculo tensorial que
inúmeros avanços foram possíveis. Em particular, a teoria da gravitação de Einstein
só foi possível de ser formulada por Einstein porque ele estudou cálculo tensorial! Com
relação especifica às equações de Maxwell, o uso do cálculo tensorial permitiu
compreendermos claramente a chamada covariância destas equações e o fato da
eletricidade e magnetismo não serem fenômenos isolados mas sim diferentes
aspectos do mesmo fenômeno eletromagnético. Esse último fato já estava claro nas
equações originais de Maxwell, mas é nesta forma que a idéia torna-se mais clara pois
os símbolos "E" e "B" usados naquelas equações estão agora englobados em um
único símbolo "F". Novamente a simplicidade com que as equações de Maxwell
podem ser escritas refletem o quão mais natural é uma ferramenta matemática dentro
da atividade de pesquisa científica, no caso através do cálculo tensorial.

Embora a invenção do cálculo vetorial - o cálculo tensorial deve-se essencialmente a


Ricci e Levi-Civita - esteja muitas vezes associada ao nome de Gibbs, isso é apenas
meia-verdade, pois as grandes contribuições vieram mesmo de Hamilton e de
Grassmann. O trabalho de Grassmann, porém, mostrou-se avançado demais para a
sua época (a primeira edição de sua obra fundamental - Die Ausdehnungslehre - é de
1844), e embora tenha exercido uma certa influência sobre Gibbs (o trabalho de Gibbs
é de 1881), o fez não através dos pontos mais importantes do seu trabalho. Estes
pontos fundamentais só foram recuperados por Cartan quase 1 século depois de
Grassmann! Fundamentando-se na estrutura algébrica desenvolvida por Grassmann,
Cartan desenvolveu o cálculo de formas diferenciais, que é a base da geometria
diferencial moderna. Utilizando o cálculo de formas diferenciais, as equações de
Maxwell são escritas como

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É sem dúvida espantosa a simplicidade destas equações, sobretudo quando
comparamos com a forma inicial que estas mesmas equações foram escritas! E
novamente não se trata apenas de trocar seis por meia-dúzia! O fato das equações
serem mais simples reflete também o quão mais poderosa é a estrutura que estamos
considerando, e nos permite obter novos resultados e ampliar nossos conhecimentos.
Por exemplo, essa estrutura - a álgebra de Grassmann - é a base do conceito de
super-simetria da Física Moderna, e a super-simetria é fundamental dentro de teorias
como por exemplo a das super-cordas, que alguns acreditam ser a "theory of
everything" - a explicação final de todos os fenômenos!.

Bem, mais simples do que estas duas equações, só mesmo uma, certo? Por isso não,
eis então as equações de Maxwell:

Sim, esta equação contém a mesma informação que aquelas oito iniciais e as
outras formas subsequentes. Para escrevê-las usamos uma estrutura construída
sobre a da álgebra de Grassmann, a chamada álgebra de Clifford - aliás Clifford foi
um dos poucos que compreendeu na época a importância do trabalho de Grassmann
e por isso pode dar um passo a mais. O que essa estrutura tem a mais, além de
simplificar tanto assim as equações de Maxwell? Dentre outras coisas, é nas álgebras
de Clifford que aparecem objetos chamados "spinors", que são necessários para
descrevermos objetos como o elétron. Pois bem, se ao escrevermos as equações de
Maxwell numa forma mais simples sempre acabamos ganhando "algo mais" ao longo
da história, você pode estar se perguntando o que ganhamos com esse formalismo
que nos permite escrever "as equações" como "a equação". De fato, é para
suspeitarmos que haja algo por detrás de toda essa simplicidade, não? Pois é... tudo
o que está por detrás disso ainda não sabemos exatamente, mas uma das
ferramentas matemáticas mais poderosas desenvolvida ultimamente baseia-se nessa
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álgebra de Clifford e no operador de Dirac que aparece nessa equação de Maxwell.
Trata-se da chamada "Geometria não-comutativa" - devida em muito a A. Connes
(ganhador da Medalha Fields, maior honra quem um matemático pode receber!) - que
encontra várias aplicações, por exemplo, na física de altas energias. O que mais está
por detrás disso é o que devemos investigar!

SEGUNDO EXPERIMENTO

FREIO MAGNÉTICO

Nesse experimento nos efetuamos através de dois cilindros um de alumínio


(diamagnético) e um de PVC (não condutor) a passagem de um imã e podemos notar
que quando o ima e soltado do repouso no cilindro de alumínio ele percorre o caminho
muito mais lento quando o mesmo passa pelo tubo de PVC, isso também é uma
comprovação da lei de Lenz. Ou seja, o Imã gera um campo magnético dentro do
alumínio que por ser diamagnético, ele repele o campo magnético. Ser diamagnético
significa ter seus orbitais internos e externo preenchidos, ou seja, elétrons
emparelhados, diferentes de compostos paramagnéticos como Ferro, Cobalto e
outros que possuem orbitais semi-preenchido, ou seja com elétrons desemparelhados
onde o ima iria grudar. Já no PVC ele é totalmente apolar e o ima não gera nenhum
campo magnético e cai direto pela força da gravidade.

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TERCEIRO EXPERIMENTO

LEIS DE FOUCAULT

Nesse experimento atravessamos 3 suportes de alumínio um totalmente


fechado, outro com orifícios centrais e o terceiro como um pente onde seus orifícios
eram abertos. Com isso atravessamos cada placa através dos imãs e podemos notar
diferenças entre ela.
Placa fechada – Quando soltamos a placa fechada de uma determinada altura ela
quase nem passou pelos imas completamente, ou seja, parou na hora.
Placa com orifícios (buracos fechados) – Quando soltamos essa placa pelos imas
ela passou um pouco mais mostrando que o campo magnético já teve uma melhor
interação.
Placa Pente (aberta) – diferente das outras, essa placa não parou ficou um tempo
em movimento, pois nesse caso não há formação intensa da corrente.

O objetivo da experiência é verificar qualitativamente o efeito retardatário


provocado pelas correntes de Foucault. Assim, é preciso que sejam construídos pares
idênticos de placas como a utilizada acima, deve-se erguê-las a uma mesma altura,
isto é, dar a mesma amplitude inicial, e soltá-los. Observar-se-á que a placa fechada
que passa entre os ímãs para muito mais rapidamente que aquela com orifícios
vazados, com exceção da placa pente que neste caso não há formação intensa das
correntes de Foucault. Com isso podemos ver que o vácuo é muito diamagnético.

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QUARTO EXPERIMENTO

GERADOR DE VAN DE GRAAF

O gerador Van der Graaf é um aparelho que tem causado fascínio em todos os
que tem a oportunidade de estar diante dele. Saber como se dá o seu funcionamento
e observar seus efeitos é uma experiência magnífica, mesmo para aqueles que não
têm tanto entusiasmo pela ciência.

O gerador é um aparelho com os seguintes componentes:


uma esfera metálica oca, chamada de cúpula,
motor
dois roletes
correia feita de um material isolante, como o acrílico por exemplo,
Uma coluna de sustentação isolante,
chapas metálicas contendo dentadas na forma de pentes.

A correia é conectada ao motor através de um dos roletes e ao centro da esfera


metálica pelo outro rolete. No centro da esfera, ela vai entrar em contato com uma
chapa metálica, que é ligada à própria esfera, essa chapa é chamada de ponta
coletora. O movimento da correia lembra o movimento de uma esteira, no entanto, ela
estará colocada na vertical, nesse movimento da correia, ela passa sempre atritando-
se com as chapas metálicas dentadas, arrancando elétrons. Esses elétrons são
conduzidos pela correia até o interior da esfera, onde o campo elétrico é nulo, a correia
então deposita, através das pontas coletoras, os elétrons na cúpula. Na esfera, os
elétrons tendem a ocupar a sua superfície externa, em razão repulsão elétrica entre
eles. Mantendo o motor do gerador ligado, a quantidade de cargas na superfície da
esfera vai aumentando consideravelmente, o que faz aumentar muito a tensão elétrica
nessa região, essa tensão pode chegar a milhões de volts. Se aumentarmos o raio da
esfera, podemos alcançar tensões ainda maiores, uma tensão de grande magnitude
acaba escoando para o ar através de uma descarga elétrica. Tensões dessa ordem
são usadas em aceleradores de partículas, elas aceleram partículas carregadas que
passam a se deslocar com altíssimas velocidades e acabam por se chocar com os
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núcleos atômicos. Esse tipo de gerador é muito utilizado em laboratório, justamente
com o objetivo de se conseguir tensões extremamente elevadas.

Provavelmente você já deve ter visto, ao menos pela televisão, a incrível experiência
de se tocar na esfera condutora do gerador quando ela está com acúmulo de cargas.
É comum os cabelos arrepiarem. Por que isso ocorre? Simples, ao tocar na esfera,
toda carga em excesso que estava nela vai parar na pessoa que a tocou, tanta carga
elétrica negativa junta só pode resultar em repulsão. Os cabelos então se arrepiam na
tentativa dos elétrons de se afastarem o máximo possível uns dos outros.

Como podemos ver, o gerador de Van der Graaf funciona através da geração de
cargas eletrostáticas que se acumulam numa esfera condutora.

Em nosso experimento efetuamos um teste através de uma aluna, onde o gerador de


Van der Graaf foi ligado com essa aluna com as mãos encostada na esfera onde gera
a energia com isso a carga foram para as pontas do cabelo deixando todos arrepiados.

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BIBLIOGRAFIA

1. Equações de Maxwell - https://www.ime.unicamp.br/~vaz/maxwell.htm

Acesso feito em 01 de maio de 2018

2. Lei de Faraday e Lenz - https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/mod10/m_s02.html

Acesso feito em: 30 de abril de 2018

3. Van der Graaf – https://alunosonline.uol.com.br/fisica/o-gerador-van-der-graaf.html

acesso feito em: 01 de maio de 2018

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