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Princípios Básicos da

Normalização Técnica

Enga. Inês Laranjeira da Silva Battagin


Superintendente do ABNT/CB-18
Membro dos Conselhos Técnico e Deliberativo da ABNT
Diretora Técnica do IBRACON
Consultora da ABCP
Sócia Diretora da Master Engenharia e Consultoria
Norma Técnica
Documento:
• estabelecido por consenso e
• aprovado por um organismo reconhecido,
que fornece, para um uso comum e repetitivo:
• regras
• diretrizes ou
• características
para atividades ou seus resultados,
visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado
contexto.
Norma Técnica

Documento, estabelecido por consenso e aprovado por um


organismo reconhecido, que fornece, para um uso comum e
repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou
seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de
ordenação em um dado contexto.

Convém que as normas sejam baseadas em resultados


consolidados pela ciência, pela tecnologia e pela experiência
acumulada, visando à obtenção de benefícios para a comunidade.

(ABNT ISO/IEC Guia 2)


Princípios da Normalização

VOLUNTARIEDADE REPRESENTATIVIDADE

CONSENSO

SIMPLIFICAÇÃO PARIDADE
Regulamento

Documento que contém regras de caráter obrigatório e que é


adotado por uma autoridade.

Regulamento Técnico

Regulamento que estabelece requisitos técnicos, seja diretamente,


seja pela referência ou incorporação do conteúdo de uma norma,
de uma especificação técnica ou de um código de prática.

(ABNT ISO/IEC GUIA 2)


Normalização no contexto mundial

ISO – International Organization for Standardization


IEC – International Electrotechnical Commission
ITU – International Telecommunication Union

(aula 2)
Normalização no contexto mundial

Participação dos países, cada qual representado por seu ONN

IST SN SFS
SIS
SCC NSAI NEN SFS GOST R
PKNDIN DSSU
BSINBN ASIASRO
AFNOR SNV KAZMEMST MASM
ANSI UZSTANDARD
IPQ AENOR UNI TSE BDS CSK JISC
SAC KATS
SNIMA INNORPI ELOT SARM ISIRI
IANOR SII BSMD PSQCA BSTI
DGN LNCSM EOS SASO ESMA
NC DNPQ DGSM BIS
TTBS ASN TISI STAMEQ
INTECO SON SSMO QSAE SLSI BPS
COPANIT GSB
ICONTEC CDNQ UNBS KEBS
INEN OCC TBS BSN
ABNT DSM
INDECOPI IANORQ
IBNORCA INNOQ
INNINTN NSI SAZ SA
UNIT SABS
IRAM
SNZ
Quem é a ABNT?
 Entidade privada, sem fins
lucrativos, de utilidade pública

 Fundada em 1940

 Foro Único Nacional de Normalização


(Resolução 7 do CONMETRO, 1992)
Minas Gerais
 Membro fundador das: ISO, COPANT e AMN e
Membro da IEC Rio de Janeiro
São Paulo

 Responsável pela gestão do processo


de elaboração de normas brasileiras Rio Grande do Sul

 Signatária do código de boas práticas


em normalização da OMC

 Certificadora de produtos, sistemas e pessoas


Quais as interfaces entre a Normalização Técnica e as leis?
SINMETRO - Sistema Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

Rio de Janeiro
Estrutura do SINMETRO
Atuação em Normalização e Regulamentação Técnica
Responsável por
formular, ordenar e
supervisionar a Política
Nacional de Metrologia,
Normalização e
Certificação da ABNT
Qualidade

Órgãos assessores do
CONMETRO. Têm
composição paritária com
representantes do
governo e da iniciativa
privada. O CBN tem como Foro Nacional
objetivo planejar e avaliar Único de
as atividades de Normalização
normalização técnica e o
Entidades governamentais com autoridade de
CBR de regulamentação
regulamentação em áreas específicas
no Brasil.

Saúde Direito do Segurança Meio


Consumidor Ambiente
Código de Proteção e Defesa do Consumidor
 Seção IV - Das Práticas Abusivas
– Artigo 39 - É vedado ao fornecedor de produtos e serviços:
 Inciso VIII - Colocar, no mercado de consumo, qualquer
produto ou serviço em desacordo com as normas
expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se
normas específicas não existirem, pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT ou outra Entidade
credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO.
LEI 8078:Código de Defesa do Consumidor, aprovado em 11/9/90
Regulamentado pelo Decreto 861, de 9/7/93
Lei das Licitações Públicas

 Seção II - Artigo 6o – Inciso X - Projeto Executivo

O conjunto dos elementos necessários e


suficientes à execução completa da obra deve
estar de acordo com as normas pertinentes da
Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT.
Lei no 8666, de 21 de junho de 1993.
Objetivos da ABNT

 Promover a elaboração de normas técnicas e fomentar seu uso


nos campos científico, técnico, industrial, comercial, agrícola,
de serviços e outros correlatos, além de mantê-las atualizadas
 Incentivar e promover a participação das comunidades
técnicas na pesquisa, no desenvolvimento e na difusão da
normalização do país
 Colaborar com o Estado no estudo e na solução dos problemas
que se relacionem com a normalização técnica
 Intermediar junto aos poderes públicos os interesses da
sociedade civil no tocante aos assuntos de normalização
técnica
Organograma
Estatutário da
ABNT
CB-217 CB-01
... CB-02
CB-19
CB-03

CB-18
CB-04

CB-17
CB-05

CB-16
ABNT
CB-06

CB-15
CB-07

CB-14
CB-08

CB-13 CB-09
CB-12 CB-10
CB-11
ABNT – Comitês Brasileiros
ABNT/CB-001 Mineração e Metalurgia ABNT/CB-019 Refratários
ABNT/CB-002 Construção Civil ABNT/CB-020 Energia Nuclear
ABNT/CB-003 Eletricidade ABNT/CB-021 Computadores e Processamento de
ABNT/CB-004 Máquinas e Equipamentos Dados
Mecânicos ABNT/CB-022 Impermeabilização
ABNT/CB-005 Automotivo ABNT/CB-023 Embalagem e Acondicionamento
ABNT/CB-006 Metrô-Ferroviário ABNT/CB-024 Segurança contra incêndio
ABNT/CB-007 Navios, Embarcações e ABNT/CB-025 Qualidade
Tecnologia Marítima ABNT/CB-026 Odonto Médico Hospitalar
ABNT/CB-008 Aeronáutica e Espaço ABNT/ONS-027 Tecnologia Gráfica
ABNT/CB-009 Gases Combustíveis ABNT/CB-028 Siderurgia
ABNT/CB-010 Química ABNT/CB-029 Celulose e Papel
ABNT/CB-011 Couro, Calçados e Artefatos ABNT/CB-030 Tecnologia Alimentar
de Couro ABNT/CB-031 Madeiras
ABNT/CB-012 Agricultura e Pecuária ABNT/CB-032 Equipamentos de Proteção Individual
ABNT/CB-013 Bebidas ABNT/CB-033 Joalheria, Gemas, Metais Preciosos e
ABNT/CB-014 Informação e Documentação Bijouterias
ABNT/CB-015 Mobiliário ABNT/ONS-034 Petróleo
ABNT/CB-016 Transportes e Tráfego ABNT/CB-035 Alumínio
ABNT/CB-017 Têxteis e do Vestuário ABNT/CB-036 Análises Clínicas e Diagnóstico In Vitro
ABNT/CB-037 Vidros Planos
ABNT/CB-018 Cimento, ABNT/CB-038 Gestão Ambiental
Concreto e ABNT/CB-039 Implementos Rodoviários
ABNT/CB-040 Acessibilidade
Agregados ABNT/CB-041 Minérios de Ferro
ABNT – Comitês Brasileiros
ABNT/CB-042 Soldagem ABNT/CB-060 Ferramentas Manuais, Abrasivas
ABNT/CB-043 Corrosão e Usinagem
ABNT/CB-044 Cobre ABNT/CB-090 Qualificação e Certificação de
ABNT/CB-045 Pneus e Aros Pessoas para o Processo
ABNT/CB-046 Áreas Limpas e Controladas Construtivo de Edificações
ABNT/CB-047 Amianto Crisotila ABNT/CB-099 Qualificação e Certificação de
ABNT/CB-048 Máquinas Rodoviárias Pessoas
ABNT/CB-049 Óptica e Instrumentos Ópticos ABNT/CB-116 Gestão e Economia de Energia
ABNT/CB-050 Materiais, Equipamentos e ABNT/CB-164 Tintas
Estruturas Oceânicas para a ABNT/CB-177 Saneamento Básico
Indústria de Petróleo e Gás
Natural ABNT/CB-178 Componentes de Sistemas
Hidráulicos Prediais
ABNT/CB-051 Embalagem e Acondicionamento
Plástico ABNT/CB-179 Cerâmica Vermelha
ABNT/CB-052 Café ABNT/CB-181 Desinfestantes e Produtos de
Limpeza
ABNT/CB-053 Normalização em Metrologia
ABNT/CB-189 Placas cerâmicas para
ABNT/CB-054 Turismo Revestimento
ABNT/CB-055 Refrigeração, Ar condicionado, ABNT/CB-198 Brinquedos
Ventilação e Aquecimento
ABNT/CB-203 Tratores, Máquinas Agrícolas e
ABNT/CB-056 Carne e Leite Florestais
ABNT/CB-057 Higiene pessoal, Perfumaria e ABNT/CB-210 Artigos para Bebês e Crianças
Cosméticos
ABNT/CB-217 Dry wall
ABNT/ONS-058 Ensaios não destrutivos
174 ABNT/CEEs – Diversos temas
ABNT/CB-059 Fundição
Estatuto da ABNT
CAPÍTULO VIII

Dos Comitês Brasileiros

Art. 31º A competência, a forma e a sistemática de


descentralização de elaboração de normas, bem como a
forma de gerenciamento da ABNT, e a sua respectiva
coordenação, em face dos Comitês Brasileiros e destes
com os chamados Organismos de Normalização Setorial
(ONS), se encontram estipuladas no respectivo manual
de funcionamento destes mesmos Comitês Brasileiros.
Estrutura dos Comitês Brasileiros da ABNT

ABNT/CB
Superintendente
Secretaria Técnica
Secretaria Administrativa
Conselho Diretor
Sub-Comitê
Subcomitê 1 Subcomitê 2 Subcomitê n
(opcional)
CE (obrigatória) CE 1.1 CE 1.2 CE 2.1 CE 2.2 CE n.1 CE n.2 CE n.m
Estatuto da ABNT

CAPÍTULO XI

Das Comissões de Estudo

Art. 33. As Comissões de Estudo, com denominação e âmbito de


atuação, são criadas pelos Comitês Brasileiros, com a finalidade de
elaborar e revisar normas técnicas relativas a estes mesmos
Comitês.

Parágrafo único: A criação de Comissões de Estudo depende da


aprovação prévia do Conselho Técnico, que comunicará tal
ocorrência à Diretoria Executiva da ABNT.
Processo de Elaboração de Normas Brasileiras

A sociedade brasileira manifesta a necessidade de uma Norma

Comitê Brasileiro (CB) ou Organismo de Normalização Setorial (ONS)

É justificada a não aceitação Não Sim É criada uma Comissão de


Aceita Estudo (CE) com participação
da solicitação
voluntária da sociedade

A CE elabora um Projeto de Norma, com base no consenso de seus participantes

O Projeto de Norma é submetido à Consulta Nacional

Não Sugestões Sim


Justificativas técnicas Norma Aprovada
Aceitas CE
Não Sim
Consenso
A Norma Brasileira é publicada pela ABNT
 Padronização
 Comunicação
 Economia
 Segurança
 Proteção ao consumidor
 Eliminação de barreiras
comerciais
 Gestão de riscos
 Fortalecimento da qualidade
 Respeito ao meio ambiente
 Responsabilidade social
Perguntas?

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