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RELATÓRIO 1: Plantio de Helicônia

1 INTRODUÇÃO
A Helicônia (Heliconia rostrata) é uma planta tropical por excelência, produz as
inflorescências mais espetaculares e ornamentais. Estas inflorescências são sempre
pendentes, com o comprimento que varia de acordo com o número de flores. As brácteas
são de coloração vermelho vivo com bordas de cor amarelo e verde. As flores são pequenas
e brancas e surgem do interior das brácteas.
As helicônias podem ser multiplicadas tanto por meio de sementes como por divisão
de rizomas. Quando cultivadas fora do seu habitat natural, distantes dos polinizadores,
muitas espécies podem não chegar a produzir sementes.
As sementes devem também estar maduras e frescas e necessitam de luz para
germinar. Cada fruto normalmente contém três sementes que podem estar envolvidas por
um endocarpo bastante duro, o que pode dificultar a germinação.
O método de propagação por divisão de rizomas é mais utilizado. Os rizomas são
caules especializados que crescem horizontalmente, tanto acima como abaixo da superfície
do solo. As helicônias apresentam um rizoma do tipo "ramificado". Normalmente, as novas
brotações desenvolvem-se na base de um pseudocaule vertical. A divisão do sistema de
rizomas envolve tanto o rizoma horizontal como os pseudocaules verticais.
Para a propagação, recomenda-se uma porção de rizoma medindo no mínimo de 10
a 12,5 cm, constituída de três a cinco pseudocaules (cortados com 20 a 30 cm de
comprimento), com gemas basais associadas e livres de partículas de solo.

2 OBJETIVOS
Conhecer e realizar o plantio de helicônia em canteiros.

3 METODOLOGIA
Inicialmente, para obter as mudas por touceiras, deve-se retirar a parte aérea da
touceira até a altura de 20 a 30 cm. Em seguida, com o auxílio de um enxadão, deve-se
remover a touceira com raízes. Ainda com o enxadão e tesoura deve-se realizar a
separação das mudas contendo de 1 a 5 pseudocaules, todas no tamanho de
aproximadamente 10 a 30 cm. Seguindo a prática, deve-se realizar a limpeza

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dos pseudocaules retirando todo o excesso das raízes e solo e mergulhando-os em solução
de hipoclorito a 0,5% durante o tempo de 10 min. Para realizar o plantio dos mesmos, deve-
se lavar em água corrente e deixar secar ao ar livre.
Para realizar o plantio dos propágulos, o método mais indicado é preparar covas com
40L/m² de esterco de suíno, no espaçamento de 0,3 x 1,5m. Para as culturas grandes,
deve-se utilizar o espaçamento de 80cm, depois é só prosseguir com o plantio.

Figura 1: Plantio das helicônias Figura 2: Preparação das covas

Figura 3: Irrigação das plantas Figura 4: Finalização das atividades

4 CONCLUSÃO
O plantio de helicônia requer grandes exigências em matéria orgânica no seu plantio.
As técnicas de preparo das mudas são bem definidas para proporcionar boa
produção de flores de helicônia.

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RELATÓRIO 2: Propagação de orquídeas

1 INTRODUÇÃO

As orquídeas são plantas epífitas, vivem nas árvores das matas e necessitam de
umidade para sobreviver, retirando seus nutrientes dos materiais orgânicos depositados no
tronco (DEMATTÊ E DEMATTÊ, 1996).
A produção comercial de orquídeas é imprescindível a utilização do substrato, que
exerce influência na qualidade do produto final, desempenhando principalmente a função de
servir como suporte ao sistema radicular das plantas. Sendo assim, na seleção do substrato é
de suma importância a avaliação das propriedades físicas, químicas e biológicas; dessa forma,
o material selecionado deve ter características satisfatórias quanto a capacidade de aeração
e retenção de água e nutrientes, pH adequado e consistência para suporte, a fim de propiciar
condições satisfatórias ao crescimento e florescimento das plantas. Adicionalmente, deve ser
de fácil manejo, baixo custo, longa durabilidade e isento de fitopatógenos (FERNANDES et al.,
2006).
A propagação de orquídeas pode ser tanto vegetativa quanto por meio de sementes.
Essas, embora produzidas em grande quantidade, apenas germinam na natureza se houver
associação simbiótica com fungos micorrízicos, pois não possuem endosperma funcional.
A cultura de tecidos proporciona taxa de germinação de aproximadamente 100% das
sementes, ao passo que a cultura de meristemas é utilizada para propagar plantas idênticas
à planta-mãe e isentas de viroses, especialmente plantas de alto valor econômico.

2 OBJETIVOS
Realizar a propagação de orquídeas em vasos através da divisão de touceiras.

3 METODOLOGIA

A prática, inicialmente, consistiu em dividir uma touceira de orquídea do gênero


Cymbidium em várias mudas (Figura 1). A “planta mãe” foi dividida de três em três
pseudobulbos para formar as mudas, folhas muito velhas e pseudobulbos comprometidos
foram descartados, as mudas foram reservadas (Figura 2).

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Figura 1 – Divisão da touceira em mudas.

Figura 2 – Mudas prontas para o plantio.

Em seguida, ocorreu a preparação do substrato. Este recebeu 1/3 de composto


orgânico, e o restante do substrato foi composto por cinza, carvão, muínha, cacos de telha e
cascas de árvores. Estes componentes foram misturados (Figura 3) e colocados nos vasos.
As mudas foram alojadas nos vasos (Figura 4), e regadas.

Figura 3 – Mistura dos materiais para o substrato.

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Figura 4 – Muda de orquídea pronta.

4 CONCLUSÃO
Foi possível plantar as orquídeas em vasos bem como aprender as técnicas de
cultivos dessas plantas.

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RELATÓRIO 3: Micropropagação de orquídeas

1 INTRODUÇÃO
As orquídeas são plantas herbáceas perenes bastante diversificadas quanto ao
tamanho, à forma dos caules e folhas e à cor das flores. Espécies de orquídeas são
comercialmente cultivadas para produção e venda em vaso e de flores para arranjos
ornamentais (Tombolato & Costa, 1998).
Devido às características ornamentais, as orquídeas apresentam relevante
importância econômica, por isso são retiradas excessivamente da natureza, levando
inúmeras espécies à extinção. Nas duas últimas décadas, as técnicas de cultivo in vitro têm
sido utilizadas para a propagação de orquídeas, para o estudo de aspectos fisiológicos
relacionados ao crescimento e desenvolvimento e como método de conservação ex-situ
para redução do risco de extinção (Ferreira & Suzuki, 2008).
De acordo com Martini et al. (2001), a semeadura assimbiótica de orquídeas constitui
uma técnica bastante relevante do ponto de vista comercial e ecológico. As plantas
produzidas dessa forma podem ser utilizadas em programas de reintrodução de espécies
nativas em áreas de preservação ambiental devido à variabilidade genética gerada pelo
explante. O sucesso na tecnologia e aplicação dos métodos de cultura in vitro deve-se à
melhor compreensão dos requerimentos nutricionais das células e dos tecidos em cultura.
A formulação do meio de cultura é essencial para o explante, pois possibilita a presença
dos constituintes necessários (minerais, vitaminas, reguladores de crescimento etc.) para
seu desenvolvimento, podendo ser formulado com diferentes combinações, de acordo com
os requerimentos de cada espécie (Faria et al., 2002).

2 OBJETIVO
Demonstrar as etapas que são realizadas na micropopagação de orquídeas in vitro.

3 METODOLOGIA
Inicialmente, para realizar a micropropagação de orquídeas, deve-se preparar o meio
de cultura ágar. Posteriormente, já com o meio de cultura pronto, deve-se levar o material
para autoclave, a fim de torná-lo mais consistente, onde prossegue-se com a

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inoculaçao das sementes no meio de cultura, utilizando a capela de fluxo laminar para
realizar tal processo.
Já na capela de fluxo laminar (Figura 1), as sementes que ainda estiverem verdes
(Figura 3), devem ser transferidas diretamente para o meio de cultura, aquelas que já
estiverem secas e abertas devem ser passadas em hipoclorito e álcool (Figura 2), para
impedir o crescimento de fungos e bactérias. Com a semente no meio de cultura, leva-se o
material para a sala de crescimento, onde irá receber todas as condições necessárias para
o seu desenvolvimento. Essas sementes portanto, irão formar posteriormente, as mudas de
orquídeas, que poderão ser levadas para o plantio em outro ambiente.

Figura 1: Capela de fluxo laminar Figura 2: Soluções para propagação in vitro

Figura 3: Materiais para micropropagação

4 CONCLUSÃO
Foi possível conhecer as etapas do cultivo de orquídea em vitro.

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RELATÓRIO 4: Transplantio da palmeira

1 INTRODUÇÃO
O transplante de palmeira imperial tem se tornado mais comum, inclusive pelo setor
público, para não perder uma planta devido uma construção ou novo empreendimento. Uma
palmeira adulta, além de ser muito valiosa financeiramente, demorou décadas para se
formar, e portanto, não deve ser banalmente sacrificada.
Existe uma série de cuidados que devem ser tomados, com meses antes do transplante,
para que não haja riscos para a vida da planta. Entre eles estão a escolha da muda na qual é
necessário avaliar tamanho, ramagem e copa para se certificar que a muda irá suportar o
transporte; A melhor época é no período de chuvas, o que varia de acordo com a região;
Preparar a mudar com a sangria onde consiste em cavar um fosso ao redor da muda a ser
transplantada com meses de antecedência, considerando diâmetro e profundidade de acordo
com o porte da muda; Deverão ser cortadas as raízes, reduzindo sua área. Atenção para
equipamento e procedimento realizados; Colocar substrato substrato solto e leve em torno da
planta para que ela se mantenha nutrida e regar com abundância todos os dias que não chover.
A prática deste tratamento requer pessoas habilitadas especialmente em práticas
fitossanitárias para o emprego adequado de certos produtos químicos no combate de
fungos apodrecedores, cupins, formigas e outros organismos aproveitadores de pequenas
lesões presentes nas árvores e para que ocorra o transplante com sucesso sem que
apresente novas lesões na planta.

2 OBJETIVO
Demonstrar e realizar a técnica de transplantio da palmeira.

3 METODOLOGIA

Inicialmente, foi escolhido uma palmeira no Campus Santa Teresa para a realização da
prática. A palmeira se encontrava junto com outra árvore, em frente à casa do professor Antônio
Fernandes, onde foi necessário o uso do trator e enchada para fazer a cova com cuidado para
a seguir fazer seu deslocamento até o local indicado. Quando atingiu-se profundidade
suficiente para retirar a árvore com seu sistema radicular o mais intacto possível, a concha da
máquina foi introduzida no fundo da vala, por baixo da árvore, soltando-a do solo, e então a
árvore foi amarrada para ser transportada.

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Seguindo a prática, foi preparado a cova para realizar o transplante da palmeira.
Após o deslocamento da palmeira foi acondicionada na cova e preenchimento com terra
misturado com adubação, além de serem escorada com algumas madeiras para o que não
ocorra acidentes e tombamento do mesmo. Depois foi informado que houve irrigação para
melhor desenvolvimento da palmeira após o seu acondicionamento no local.

Figura 3. Deslocamento da
Figura 1. Transplante da Figura 2. Retirada da palmeira.
palmeira. palmeira.

4. CONCLUSÃO
A prática contribuiu para conhecer a técnica de transplante e realizar os procedimentos
corretos para obter-se êxito no transplante de palmeiras.

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RELATÓRIO 5: Dendrocirurgia em Ficus sp.

1 INTRODUÇÃO
A dendrocirurgia é uma técnica que objetiva a recuperação de árvores, através da
eliminação de tecidos necrosados, especialmente na região do tronco, com a posterior
desinfecção através da utilização de fungicidas à base de cobre. As cavidades resultantes,
amplas e profundas, são preenchidas com material de alvenaria com vistas a sustar a
progressão da necrose e obter a cicatrização da lesão. Modernamente estão sendo
experimentados materiais líquidos que têm a propriedade de se expandir no interior do
tronco e preencher a cavidade, assumindo textura semelhante a de um isopor, que pode
ser impermeabilizada e pintada com uma cor próxima da do fuste.
A prática deste tratamento requer pessoas habilitadas especialmente em práticas
fitossanitárias para o emprego adequado de certos produtos químicos no combate de
fungos apodrecedores, cupins, formigas e outros organismos aproveitadores de pequenas
lesões presentes nas árvores.

2 OBJETIVO
Demonstrar e realizar a técnica de dendrocirurgia em palmeiras.

3 METODOLOGIA
Inicialmente, foram escolhidas duas palmeiras no Campus Santa Teresa para a
realização da prática. A primeira planta de Ficus sp. já estava com uma abertura em seu
tronco, como mostra a figura 1, sendo assim, o primeiro passo para a realização da
dendrocirurugia foi realizar a caiação na mesma (passagem de cal sobre a abertura), esse
procedimento, foi realizado a fim de evitar a proliferação de fungos sobre o local. Seguindo
a prática, foi preparo uma massa de cimento para realizar o preenchimento da abertura no
tronco da planta. Para ajudar no preenchimento do local, foram utilizados alguns pedaços de
tijolos (Figura 2), que foram inseridos sobre a abertura junto com cimento (Figura 3).
O cimento utilizado foi preparado da seguinte maneira: 1,5 latas de areia, 3 latas de
cimento e 2 litros de cal. A fim de melhorar a estética característica da palmeira, recomenda-
se colocar pedaços de casca de palmeira sobre a abertura do tronco.

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Figura 3. Reboco da abertura.
Figura 1. Abertura no Figura 2. Preenchimento com
tronco e aplicação de cal com tijolo e cimento.
água.

4. CONCLUSÃO
A prática contribuiu para conhecer a técnica de dendrocirurgia e realizar os
procedimentos corretos para obter-se êxito na dendrocirurgia em Ficus sp.

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RELATÓRIO 6: Visita técnica – cultivo de flores

1 INTRODUÇÃO
O cultivo de flores no Brasil começou praticamente na década de 60, com a chegada
dos imigrantes holandeses, que vieram trazendo modernas tecnologias de cultivo, assim, o
setor que era quase inexistente, obteve maior crescimento (SEBRAE, 2016).
Atualmente, a floricultura tropical é uma atividade que está em ascensão no Brasil e
no mundo por destacar-se como um agronegócio gerador de renda, fixador de mão-de-obra
no campo e adequado como cultura alternativa para pequenos produtores (LINS &
COELHO, 2004).
A floricultura no Estado carece de estruturação. O Espírito santo possui uma grande
variedade de orquídeas e o seu clima é propício para o cultivo de flores de clima temperado
e tropical. 80% das espécies comercializadas no Estado são oriundas do município de
Holambra em São Paulo (BUAINAIN; BATALHA, 2007).
A atividade da produção de flores possibilita, segundo Bongers (1995), múltiplas
formas de exploração e diversidade de cultivo que podem ser: produção de flores de corte,
produção de flores e plantas envasadas, produção de folhagens, plantas de interior e
viveiros de produção de mudas para jardins. As condições de produção do Brasil, dotado
de diversidade de solo e clima, permitem o cultivo de grande número de espécies de
comprovada qualidade e beleza.
Porém para uma boa exploração desta cultura são necessários vários critérios no
manejo da lavoura afim de obter uma produção de qualidade para atender as exigências
dos consumidores.

2 OBJETIVOS
O objetivo da visita técnica foi conhecer o cultivo de flores para fins comercial em
propriedade de agricultura familiar

3 METODOLOGIA
A visita foi realizada na Propriedade de Dona Leda, no município de Santa Maria de
Jetibá-ES, a qual cultiva há 16 anos flores. A proprietária cultiva flores para cortes em
sistema de cultivo protegido e a pleno sol.

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Atualmente, seu cultivo é basicamente Gerberas (Figura 1) em estufas e Tango
(Figura 2) a pleno sol. Há tempos atrás Dona Leda cultivada Crisântemo, Copo de Leite e
Helicônia.
As mudas são provindas de Holambra- SP, chegam em caixas de papelão e em no
máximo uma semana devem ser plantadas para não perder seu potencial de
desenvolvimento, para gérberas o preço unitário das mudas é de R$ 5,00.
A irrigação é realizada de uma ou duas vezes por semana, enquanto a fertirrigação
a cada 15 dias. Para evitar o ataque de pragas e doenças a cada 6 meses é realizada uma
eliminação das folhas mais velhas das plantas.
A proprietária relatou que não tem grande problemas com pragas e doenças,
normalmente aplica algum produto preventivo, mas algumas pragas que estão presentes
são o tripes, ácaro e mosca branca. Caso tenha algum problema fitossanitária ela recorre
a Coopeavi a qual dá o suporte para controlar a doença.
A colheita normalmente é realizada segunda a quinta enquanto as pulverizações
sexta e sábado.
O tango é uma planta de dia longo, portanto necessita de várias horas de luz para
florescer. Para a obtenção de flores de tango, a proprietária interrompe a noite por meio de
luz artificial. Desta maneira o talhão possui lâmpadas e no meio da noite são acessados e
permanecem assim aproximadamente durante 6 horas.
O tango é comercializado em maços, já as gérberas por serem flores maior são
colocadas em embalagens de papel (Figura 3). Para a comercialização as flores necessitam
ter hastes de 15 a 20 cm de comprimento, para tango o tamanho da flor não influencia muito
já para as gérberas de ser de 10 a 11 cm de diâmetro. As flores após a colheitas
permanecem em água por 12 h, após esse tempo elas são transportadas e podem ficar até
24 horas fora da água.

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Figura 1. Cultivo de gerberas

Figura 2. Cultivo de tango.

Figura 3. Embalagens para gérberas

4 CONCLUSÃO
Para o cultivo de flores o produtor necessita técnicas apuradas para obter uma
produção com qualidade.
O cultivo de flores em pequenas propriedades é uma excelente fonte de renda para
os produtores uma vez que em pequenas área é possível obter altos rendimentos por
hectares.

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