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Por que se deve articular dois regimes distintos de saberes para apreender o mesmo

fenômeno? Porque existem fenômenos que só conseguem ser observados no ponto de


convergência de dois regimes distintos

Necessidade de sobreposição para que o fenômeno possa ser apreendido de maneira


adequada

Hábito – repetição – regularidade que ganha um certo automatismo, que não é expressão de
uma personalidade enquanto modelo de consciência

Modelos gerais de conduta de comportamento

Freud – levanta a pergunta em uma ordem peculiar, se organizando entre a polaridade entre
rememoração e repetição.

Fenômenos de repetição – exteriores aos processos de subjetivação na clínica freudiana: três


processos fundamentais: rememoração, verbalização, simbolização – entram em confronto
com a repetição

Lacan: essa oposição desaparece paulatinamente – não é mais opostos, mas se juntam. A
rememoração será absorvida pela dinâmica da rememoração. Discussão no cenário francês
sobre o que é repetição – diferença e repetição de Deleuze 1969 – repetição no cenário
francês escapa aos limites da filosofia da consciência, repetição seria o desdobramento de um
princípio de síntese que não é imediatamente a expressão de uma consciência –

Inconsciente e repetição – compulsão a repetição – automatismo a repetição

Lembrar, Repetir, Perlaborar – texto decisivo na discussão acerca da repetição

Ato de rememorar

Ação de repetir

Processo analítico que consiste no sujeito não vivencie na forma da repetição o que é um
objeto de uma rememoração

Terapêutica na força de constituição de unidades próprias da memória – há algo da ordem do


recalcado que interfere como determinação causal do comportamento, uma causa que não
pode ser reflexivamente apreendida e a operação reflexiva da rememoração permitiria não só
a elucidação das causas do problema, mas permite, sobretudo, a desarticulação dessa relação.
Não é apenas uma reapropriação, mas uma reconfiguração, que me permite que uma
causalidade psíquica

Força unificadora dos processos de auto reflexão

O que significa a experiência temporal de rememoração para o Freud?

Memória e arquivamento – intervenção analítica abre o arquivo e apresenta os objetos


passados – ideia de memória como modelo de arquivo – concepção espacial

Rememoração no idealismo alemão – Erinnerung – rememoração - inner – internalização – ver


temporalmente o que inicialmente parece um passado – chegar até aonde parece o passado,
isso que parece passado nunca passou completamente – continua presente – passado que um
dia foi presente, não é uma boa figura.
Rememorar não é reconstruir, é reinscrever – transcrever as pressões do presente no passado
e não o contrário – não é aproximar o passado do presente. Freud e a cena da escritura –
memorização de traços, nunca o objeto completo. Traços que serão depois reinscritos –
primeiras experiências de satisfação, traços de experiências – traços não podem ser
recompostos e em direção ao objeto primordial porque eles nunca foram elementos do
objeto primordial, eles já foram internalizados no aparelho psíquico enquanto traços. O
trabalho é de retranscrição desses traços a partir das pressões do presente. Processo que vai
de frente pra trás e não o oposto. Capacidade de reinscrever continuamente o passado a partir
das pressões do presente demonstra o caráter não determinista da perspectiva psicanalítica.
Cada acontecimento novo reconfigura a série de acontecimentos passados

Memória é uma função psicológica produtora e não simplesmente descritiva

Repetição prazer

Repetição desprazer

Repetição impede o trabalho de construção da memória

Metáforas visuais

Primeiras experiências de satisfação: clichês fotográficos que o sujeito projeta no seu ao redor
no qual vai tentar organizar os objetos do seu desejo, inclusive a relação transferencial com o
analista – analista depositário das imagos que permite o processo analítico mas que bloqueiam
seu termino. É necessário outro procedimento, diferente da dinâmica projetiva.

Passe para ação o que deveria ser capaz de ser capaz de reconstruir na rememoração

Automatismo da repetição – dinâmica da pulsão de morte – repetir experiências traumáticas –

Duas dinâmicas exteriores ao processo analítico

Dunker

Freud darwim

Existiria um conceito de repetição que poderia escapar a ideia de uma anterioridade que se
repete?

Conceito aristotélico de repetição: espécie, elemento, identidade anterior que produz


repetições – ela volta, se transformando, se difereindo, explicando o movimento de
transformação dos entes.

Será que examinando a experiência tal como examinada por Darwim e como foi lida por Freud,
poderíamos pensar outro tipo de repetição?

Excluir, evitar metodologicamente, a peça chave de repetição em freud, mas que presume a
originalidade da identidade – ur verdrandung ur fater – ur – conceitos relativos ao originário –
identidade que reapareceria transformada em seus efeitos.
Origies clinicas suprimidas – evitar o termo da origem – evitar a pergunta de como surgir –
vetar a pergunta sobre as origens

Lógica da identidade primeira – valorizar a diferença

Origem – lugar – conceito ligado a diferença da negatividade e não a repetição

Darwin modelo de ciência

Teologia – fixismo – modelo ancorado na não transformação da identidade – perda da


centricidade que gera um fixismo

Influencia de Darwin em 3 textos de freud

Chistes – reconheço o que o outro está sentindo e eu repito seu afeto

Totem e tabu

Alternância entre o mesmo e o outro - repetição

Além do principio do prazer

Transformações do interesse de freud – da histéria para neurose obsessiva

Caráter pulsional da repetição

Aspectos que nos escapam da repetição

Isto que se repete –

Wiederholung buscar de novo – repetição

Wiederkehr – nova volta - retorno

Zwang – estratégia no jogo de xadrez que você força seu inimigo a fazer um lance desastroso
para ele, obrigando-o a fazer um movimento desvantajoso – forçamento subjetivo

Projeto para uma psicologia: zwang para ação ao sentir o desprazer. Projeto: primeira
conceituação freudiana sobre a repetição que vai ser usada para definir o que é o desejo –
retorno a traços mnêmicos de satisfação – repetição de uma experiência de satisfação (de
novo eu encontro o objeto)

Defesa contra o desejo primário – zwang – respostas compulsórias, automáticas – reflexo é um


exemplo da zwang

Retorno: interno a lógica desejante

Anos 10-14 – orientação para uma clínica da neurose obsessiva – maior desafio da psicanálise
– núcleo está na Zwangsneurose – neurose de compulsão –

Visão de tratamento que complica o tratamento pela força que impõe a as relações humanas
que impelem a repetição
Transferência, caso particular da repetição

O que curamos não é a neurose em estado puro, mas a atualização com o analisante na
angustia, inibições, sintomas... na neurose compulsiva – retorno na transferência, repetindo.
repetido em miniatura

Qual o horizonte da cura? Ultrapassar a repetição. Tornar a repetição contingente, fazer algo
novo com ela ... há uma série de situações clínicas que devemos renunciar as teorias
anteriores... o trauma, sonhos de angustia,

Três momentos, três modelos:

Zwang – defesa primária

Zwangsneurose

Wierderholungswang

Se e o outro... por que eu não ligo para o meu próprio chiste e qual o papel do outro no chiste:

Por que eu não ligo para o meu próprio chiste?

Ponto de basta: é o suficiente – um a mais: o sorriso

Faz as coisas sem perceber que está fazendo

Tirar o que podemos chamar de uma teoria dos afetos como uma repetição . conferencia 33

Uma experiência implica e carrega consigo as experiências anteriores correlatas

Pai da horda primitiva é um sujeito ciumento

Banquete totêmico – repetição do parricídio – cultura também é organizada pelo princípio da


repetição

Ablebung desvida – vida que é repetida de forma repetida, que é negada não por uma negação
que seria interna (morte natural) – por que a morte cap. 6 além do principio do prazer – morte
como experiência dos seres pluricelulares

Morte – brinde com a sexualidade – ganho conjunto com a evolução de seres unicelulares para
pluricelulares – gametas

O que se repete é uma não identidade, é um estado indeterminado anterior a esta


Inicio: indeterminação, não identidade. O que se produz é uma identidade provisória,
temporalmente marcada, que vai procurar em uma negação de si mesma, voltar ao inorgânico

Retorno a um passado uma origem indeterminada em que não havia e que não havia portanto
a morte

Principio da realidade insere a noção de tempo, limite

Repetição a um estado anterior

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