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SUMÁRIO PÁGINA
1. Diferença entre frase, período e oração e a pontuação 1
2. Diferença entre coordenação e subordinação 14
3. Estrutura básica do período composto por coordenação 17
4. Comentário do autor 53
5. O que devo tomar nota como mais importante? 56
6. Lista das questões apresentadas 57
7. Gabarito 79
Olá, pessoal!
Aspas
As aspas são empregadas:
a. Em citações textuais diretas:
O Ministro declarou: “As reformas só trarão benefícios.”
O Deputado indagou: “Quais serão os benefícios?”
Alguém comentou: “Não acredito!”
Em citações indiretas, não há necessidade de aspas, mas podem ser
usadas quando se quer dar destaque a todo o texto, ou a algum termo em
particular:
O Ministro declarou que as reformas só trarão benefícios. (sem nenhuma ênfase ou
destaque)
O ministro declarou que “as reformas só trarão benefícios”. (ênfase nas palavras
usadas pelo Ministro)
o criminoso foi localizado pela polícia, mas – apesar de todos os registros que
não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato – não ficará um dia preso.
Menor de idade, foi “apreendido” e levado a um centro de recolhimento. O
máximo de punição a que está sujeito é submeter se, por três anos, à
aplicação de medidas “socioeducativas”.
No primeiro parágrafo do texto aparecem entre aspas os vocábulos
“apreendido” e “socioeducativas”. O motivo da utilização desses sinais gráficos
é indicar que esses vocábulos
(A) foram empregados em sentido figurado.
(B) registram vocábulos empregados em relação a jovens infratores.
(C) marcam a intenção textual de destacar termos importantes.
(D) indicam a presença de um novo sentido aplicado a tais vocábulos.
(E) criticam a linguagem empregada em caso de crimes contra jovens.
Comentário: Note que o autor do texto demonstra, por suas palavras e pela
forma como narrou o fato, crítica à situação de um menor não ficar preso,
mesmo tendo matado alguém de forma banal, pois a vítima já havia passado
ao menor criminoso o celular.
Essa crítica se mostra também pelas aspas nas palavras “apreendido” e
“socioeducativas”. Por que a palavra “apreendido” e não “preso”? Por que o
menor não vai ficar na prisão, lugar que parece ser o ideal na visão do autor?
Por que medida “socioeducativa”? Na visão do autor, possivelmente essas
medidas são perigosas e não educam o jovem infrator.
Assim, as aspas não foram usadas em sentido figurado, por isso
eliminamos a alternativa (A); não foram usadas para marcar simplesmente
termos importantes, como termos técnicos, por isso eliminamos a alternativa
(C); não foram usadas para aplicar novo sentido, por isso eliminamos a
alternativa (D); e não foram usadas especificamente para criticar crimes
contra jovens, mas crimes realizados pelos menores.
Assim, resta a alternativa (B) como correta, pois as aspas foram usadas
para registrar vocábulos empregados em relação a jovens infratores,
criticados pelo autor do texto.
Gabarito: B
uma cesta básica”, diz Opice Blum. Aos criminosos, cometer o delito, ser pego
e ter de pagar pelo crime de invasão, pode compensar.
O uso da vírgula em “‘Tem muito computador por aí com informação que vale
muito mais do que uma cesta básica’, diz Opice Blum.” justifica-se por
A) separar um vocativo.
B) separar um adjunto adverbial anteposto.
C) acrescentar oração justaposta para registro de ato de fala.
D) antecipar um termo que será retomado por um pronome.
E) separar um adjunto adverbial na sua ordem natural para realçá-lo.
Comentário: A expressão entre aspas “Tem muito computador por aí com
informação que vale muito mais do que uma cesta básica” é o recorte da fala
de Opice Blum, conforme se observa com a vírgula, seguida da oração “diz
Opice Blum”. Assim, a alternativa correta é a (C).
Gabarito: C
Reticências
As reticências ( ... ) são utilizadas para denotar emoções variadas (uso
sobretudo literário), para assinalar a interrupção de uma frase ou para indicar
a omissão de partes de um texto. Nesses dois últimos casos, são usadas:
a. Quando o emissor deixa o pensamento em suspenso ou quando a frase está
incompleta:
Se o projeto será aprovado? Bem...
b. Para indicar hesitação:
Pensamos que... Achamos que... Que isso não é certo.
c. Quando um interlocutor é interrompido por outro (nos pronunciamentos,
quando o orador é interrompido):
– O Presidente da República está ciente... (início de uma declaração)
– Um aparte, por favor... (outra pessoa interrompe)
– ...ciente do problema. Concedo o aparte ao nobre advogado. (Continuação da
declaração, após a interrupção. Em
seguida, foi concedida a palavra a outrem)
d. Para indicar, nas citações, que uma parte da frase ou do texto foi omitida,
recomendando-se neste caso o seu emprego entre colchetes:
“A política de desenvolvimento urbano [...] tem por objetivo ordenar o
pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de
seus habitantes.” (CF, art. 182)
Questão 11: CODESP 2012 Agente Comunitário (banca Consulplan)
Fragmento do texto: Um dia passou por ali um pescador com o seu barco.
Lançou a sua rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi
pescada. O pescador se alegrou, levou-as para a sua casa e sua mulher fez
uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, de repente seus
dentes bateram num objeto duro que estava dentro da ostra. Ele tomou-o em
suas mãos e deu uma gargalhada de felicidade: era uma pérola, uma linda
pérola. Apenas a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele tomou a pérola e deu-
a de presente para a sua esposa. Ela ficou muito feliz...
Ostra feliz não faz pérolas. Isso vale para as ostras e vale para nós,
seres humanos. As pessoas que se imaginam felizes simplesmente se dedicam
a gozar a vida. E fazem bem. Mas as pessoas que sofrem, elas têm de
produzir pérolas para poder viver. Assim é a vida dos artistas, dos
educadores, dos profetas. Sofrimento que faz pérola não precisa ser
sofrimento físico. Raramente é sofrimento físico. Na maioria das vezes são
dores na alma.
Assim, percebemos que isso nada tem a ver com a abreviatura “etc”
deste texto.
A alternativa (D) está errada, pois a quebra de expectativa é sinalizada,
na linguagem, com a adversidade, oposição, contraste, por meio de
conjunções como “mas”, “porém”, “contudo”.
A alternativa (E) está errada, pois, se fosse para fornecer todos os
detalhes, a abreviatura “etc” não poderia ter sido usada, pois todos os
elementos da enumeração deveriam ter sido elencados.
Gabarito: B
Assim, vejamos:
1. “Socorro!” (apenas frase)
2. “Ajude-me!” (frase, período e oração)
3. “Olá!” (apenas frase)
4. “Você está bem?” (frase, período e oração)
5. “Ana foi ao trabalho e bateu o recorde de vendas.” (frase, período e
orações)
Quando há um período com apenas uma oração, chamamos este
enunciado de período simples, como ocorre com os períodos “Ajude-me!”,
“Você está bem?”. Dizemos que período simples é também uma oração
absoluta.
Quando há período com dois ou mais verbos, temos um período
composto, como ocorre com “Ana foi ao trabalho e bateu o recorde de
vendas.”.
Portanto, vamos observar que uma oração absoluta é o mesmo que
período simples e é o mesmo que uma frase, portanto terá a mesma
pontuação final de uma frase: . ! ? : ...
Logicamente, não há apenas a oração absoluta, a diversidade de valores
de cada oração dentro de um período composto é o nosso foco nesta aula. Por
isso dizemos que, além da pontuação final vista acima, a oração pode ser
sucedida por: ,; e às vezes não receberá nenhuma pontuação.
Cada período terá um valor, o qual será simples, composto por
coordenação ou por subordinação. Isso vai depender da oração que nele se
inserir. Na sintaxe, toda oração terá um nome conforme sua função. Quando
um período é simples, já dissemos que ela será chamada de absoluta.
Mas, quando ela está num período composto, seu nome muda porque
sua relação semântica também muda e aí veremos o papel muito importante
da conjunção e da pontuação.
Vamos a uma diferença básica entre coordenação e subordinação:
1 2 3
Note que temos apenas uma frase, porque só há um ponto final. Com
isso, percebemos que temos também um período. Como há vários verbos, há
várias orações em um período composto.
O resultado principal do enunciado é “passará no concurso”. Para que
alguém consiga esse resultado, deverá passar por algumas condições: “se
mantiver atento à aula, realizar todas as atividades, ficar calmo durante a
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Teoria e exercícios comentados
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prova”. Essas três condições estão paralelas, unidas, por isso as chamamos de
estruturas coordenadas. Elas estão justapostas justamente porque todas
possuem o mesmo valor: condição.
Podemos chamar esta justaposição (coordenação) de ENUMERAÇÃO.
Assim, perceba que as orações 1, 2 e 3 estão coordenadas entre si.
Mas perceba também que a junção destas três condições (estruturadas
em coordenação) foi necessária para se ter um resultado: “passará no
concurso”.
Veja que estas três estruturas sozinhas, sem a última oração, não teriam
sentido; por isso, além de estarem coordenadas entre si, elas dependem do
resultado, passando a uma relação de subordinação. Elas precisam de outra
para ter sentido. Imagine a estrutura acima sem a oração 4, ela teria sentido?
1 2 3
Se você se mantiver atento à aula, realizar todas as atividades e ficar
calmo durante a prova ...
Lógico que não, então percebemos que a oração 4 é necessária para que
as outras (subordinadas) tenham sentido.
Resumindo, entendemos que as orações 1, 2, 3 estão coordenadas
entre si (justapostas, paralelas, enumeradas) e que estas mesmas orações
estão subordinadas em relação à oração 4 (principal).
A oração subordinada se refere a uma oração principal, e a oração
coordenada se liga a outra também coordenada (ou também chamada de
oração inicial).
Questão 15: Pref Poço Redondo 2010 Ag. de Trânsito (banca Consulplan)
Fragmento do texto: As diversas formas de manipulação da linguagem
parecem indicar que existem duas realidades bastante diferentes: a realidade
objetiva e a realidade reconstruída pelo discurso da comunicação.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O período é constituído de: quatro orações, uma principal e três subordinadas.
Comentário: Cada oração é constituída de um verbo. Assim, primeiro
devemos apontá-los:
Há apenas três orações, baseadas na locução verbal “parecem indicar” e
nos verbos “existem” e “reconstruída”.
As diversas formas de manipulação da linguagem parecem indicar que
existem duas realidades bastante diferentes: a realidade objetiva e a
realidade reconstruída pelo discurso da comunicação.
Veremos na aula de orações adjetivas que a palavra “reconstruída”
pode ser entendida como um verbo iniciando uma oração reduzida de
particípio. Mas isso é assunto para outra aula, ok!!!
Por enquanto, não temos que achar as orações subordinadas. Devemos
apenas entender que há três (e não quatro) orações.
Gabarito: E
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Teoria e exercícios comentados
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Enumeração de adjetivos:
2
Achei a pintura clara, intrigante, linda!
Sequência de ações:
3 Joana foi ao trabalho, despachou poucos documentos, sentiu-se mal e
voltou para casa.
Você observou o uso das vírgulas nessas estruturas? Poderíamos retirar
a vírgula após os vocábulos “Estudo”, “clara” e “trabalho” (das frases 1, 2 e 3,
respectivamente)? Lógico que não. Mas isso não é novidade, não é?
Todos já sabemos que, quando ocorre uma enumeração, naturalmente
os termos coordenados ficarão separados por vírgula. É natural, também, que
o último dos termos possa ficar separado pela conjunção “e”, para que o leitor
faça a entonação final. Mas isso não é obrigatório, desde que haja uma vírgula
em seu lugar. Veja que, na enumeração dos adjetivos, o autor preferiu não
inserir a conjunção “e”.
Questão 16: MAPA 2014 Administrador (banca Consulplan)
Considerando as várias funções da vírgula e sua importância, identifique o
motivo pelo qual as vírgulas foram empregadas em “[...] e essa busca incluía
conversação entre iguais, a polêmica, o debate, a controvérsia.”.
A) Separar uma enumeração.
B) Separar expressões retificativas.
C) Separar uma aposição explicativa.
D) Separar termos que serão retomados por pronome.
Comentário: Note que as vírgulas separam os termos enumerados
“conversação entre iguais”, “a polêmica”, “o debate” e “a controvérsia”.
Assim, só cabe a alternativa (A) como a correta.
Gabarito: A
Via de regra, não usamos vírgula antes da conjunção “e”. Perceba isso
no nosso esquema do período composto por coordenação. Mas, se o “e” for
substituído por qualquer outra conjunção aditiva, como mostrada acima,
naturalmente poderá receber a vírgula. Perceba isso nos exemplos.
Ele não caminha nem corre.
Josefina não trabalha, tampouco estuda.
Ele não só ajuda financeiramente, mas também aconselha os amigos.
A vírgula antes da conjunção “e” é usada em três situações:
a) quando o sujeito for diferente:
Ana estudou, e Jucélia trabalhou.
Note que o sujeito para cada verbo é diferente, por isso a vírgula é
facultativa.
b) quando o sentido for de contraste, oposição:
Estudei muito, e não entendi nada.
Não é normal uma pessoa estudar muito e não entender nada. Neste
caso houve uma contradição, um contraste. A conjunção “e”, neste caso, pode
ser substituída por “mas”. Esta vírgula é considerada obrigatória, mas
podemos observar bons escritores dispensando esta vírgula.
c) quando fizer parte de uma repetição da conjunção. Esta repetição pode ter
valor significativo no texto, o qual chamamos de enumeração subjetiva. Veja:
Enumeração subjetiva:
_________, e_________, e_________, e_________, e__________, e _________.
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
Vale lembrar que o ponto e vírgula também pode ser usado no lugar da
vírgula quando há enunciados de grande extensão, mesmo sem divisões
internas, como visto anteriormente. Isso torna o texto mais claro ao leitor.
Exemplo:
A rotina dos trabalhos das grandes empresas foca a dinâmica do
processamento com particularidades ainda não plenamente entendidas por
funcionários antigos; essa lógica tem trazido prejuízos àqueles que não se
adaptam ao novo.
Questão 17: TJ BA 2015 Analista Judiciário(banca FGV)
O segmento abaixo em que a conjunção E tem valor adversativo, e não
aditivo, é:
(A) “Comanda legiões de compradores leais e tem um mercado em mais
rápida expansão”;
(B) “Satisfeitíssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros
impressionantes, influência política e prestígio”;
(C) “São também os únicos produtos (legais) que, usados como manda o
figurino, viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes os matam”;
(D) “Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados
Unidos,..”;
(E) “Isso dá grandes lucros para a indústria do tabaco, e enormes prejuízos
para os clientes”.
Comentário: Fica patente o emprego da conjunção “e”, com valor
adversativo, na alternativa (E), pois há a oposição “grande lucros” e “enormes
prejuízos”.
Gabarito: E
(E) “Na minha vida, devo admitir que andei fascinado pelo brilho do consumo
e ao mesmo tempo enojado”.
Comentário: Vimos anteriormente que a conjunção “e” pode assumir um
valor de oposição. Vimos, inclusive, que deve receber vírgula. Mas note que a
questão não cobra pontuação, então resolva a questão focando basicamente
no sentido.
Na alternativa (A), a conjunção “e” une dois substantivos repetidos
(caixas e caixas). Assim, não há oposição, mas realce.
Na alternativa (B), a conjunção “e” une o penúltimo substantivo da
enumeração e o último. Assim, há apenas junção, adição, e não oposição.
Na alternativa (C), há também uma enumeração. Há três substantivos
enumerados (“máquinas”, “mesa” e “fornos”) e seguidos de seus
especificadores. Assim, a conjunção “e” une o penúltimo substantivo da
enumeração e o último. Por isso, há apenas junção, adição, e não oposição.
Na alternativa (D), ocorre uma liberdade linguística do autor, haja vista
que não houve paralelismo, pois a conjunção “que”, em seguida, não é ligada
a nenhuma outra neste período. Problemas gramaticais à parte, o que importa
é que não visualizamos oposição nesta alternativa, apenas adição.
A alternativa (E) é a correta e fica clara a ideia de oposição, tendo em
vista a noção contrastante da expressão “andei fascinado pelo brilho do
consumo” em relação a “enojado”. Ora, se estamos fascinados por algo, não
seria natural ficarmos enojados. Assim, há oposição.
Observação: É fato que a conjunção “e” que possua valor adversativo deve
ser precedida de vírgula, porém isso não foi empregado pelo autor do texto.
Mas note que a questão não fez nenhuma menção ao sinal de pontuação.
Simplesmente devemos nos ater ao sentido da conjunção.
Gabarito: E
incoerência à sequência.
A alternativa (B) é a correta, pois o fato de ser decorrência não precede
obrigatoriamente passatempo. Pode haver a troca com a permanência da
coerência. Note que não há relação temporal entre eles.
Na alternativa (C), há uma ordenação temporal, pois primeiro ocorre o
prólogo (o início), somente em seguida ocorre o epílogo (o fim). Assim, a
troca de posição dos dois últimos traria uma incoerência à sequência.
Na alternativa (D), há uma ordenação temporal, pois primeiro ocorre o
nascimento, depois ocorre a morte. Assim, a troca de posição dos dois últimos
traria uma incoerência à sequência.
Na alternativa (E), há uma relação de ordenação em que a segunda
ação depende da primeira: a vida será preservada com a ação primária de
proteger a semente.
Gabarito: B
2) Adversativas:
Gabarito: A
para poder viver.”, a palavra destacada pode ser substituída, sem alteração de
sentido, por
A) logo. B) porém. C) embora. D) sobretudo. E) a fim de que.
Comentário: Primeiro, note que o termo destacado encontra-se no início do
período e por isso está iniciado com letra maiúscula. A banca se descuidou e
colocou todos os conectivos das alternativas com letra minúscula. Porém, isso
não fará diferença, porque a questão se ateve exclusivamente ao sentido.
Assim, desconsidere as iniciais minúsculas das alternativas.
Vimos que a conjunção “Mas” tem valor coordenativo adversativo, isto
é, de oposição. Assim, pode ser substituída pela conjunção “Porém”
(alternativa B).
Gabarito: B
3) Alternativas:
4) Conclusivas:
______________________, portanto ____________________. (conclusiva)
oração inicial oração coordenada sindética
período e por isso está iniciado com letra maiúscula. A banca se descuidou e
colocou todos os conectivos das alternativas com letra minúscula. Porém, isso
não fará diferença, porque a questão se ateve exclusivamente ao sentido.
Assim, desconsidere as iniciais minúsculas das alternativas.
Vimos que o conectivo “Por isso” tem valor conclusivo. Assim, pode ser
substituído pela expressão “Em vista disso” (alternativa B).
Gabarito: B
Questão 60: Pref. Poço Redondo 2010 Ag. de Trânsito (banca Consulplan)
Fragmento do texto: Morre lentamente quem não trabalha e quem não
estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um
governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
“então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da
população.” A palavra destacada exprime ideia de:
A) Escolha. B) Proporção. C) Conclusão.
D) Explicação. E) Adversidade.
Comentário: Veja que o vocábulo “então” pode ser substituído por “por isso”,
“portanto”, “por conseguinte”, justamente por iniciar uma oração que
transmite uma conclusão a partir da ideia anterior.
Por isso, a alternativa correta é a (C).
Gabarito: C
5) Explicativas:
______________________, pois ____________________. (explicativa)
oração inicial oração coordenada sindética
mote – mais que o mote, o alerta – que orienta a campanha lançada pelo
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) na última terça-feira,
contra o Projeto de Lei 84/99, que trata de crimes cibernéticos.
O uso de travessões no parágrafo acima indica
A) uma citação textual.
B) introdução de uma enumeração.
C) dúvida e hesitação referentes às ideias do texto.
D) atribuição de expressividade ao trecho que eles separam.
E) destaque de palavras não características da linguagem padrão.
Comentário: O trecho entre travessões é um comentário à parte do autor, o
qual tem como finalidade intensificar o sentido do vocábulo “mote”. Assim,
entendemos que houve uma nova atribuição de expressividade ao trecho “E
esse é o mote ... que orienta a campanha lançada pelo Instituto Brasileiro de
Defesa do Consumidor (Idec) na última terça-feira, contra o Projeto de Lei
84/99, que trata de crimes cibernéticos.”
Por isso, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
1 2 3 4 5 6
1.1 1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
Grande abraço!!!
Professor Terror
Questão 15: Pref Poço Redondo 2010 Ag. de Trânsito (banca Consulplan)
Fragmento do texto: As diversas formas de manipulação da linguagem
parecem indicar que existem duas realidades bastante diferentes: a realidade
objetiva e a realidade reconstruída pelo discurso da comunicação.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
O período é constituído de: quatro orações, uma principal e três subordinadas.
Questão 60: Pref. Poço Redondo 2010 Ag. de Trânsito (banca Consulplan)
Fragmento do texto: Morre lentamente quem não trabalha e quem não
estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um
governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
“então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da
população.” A palavra destacada exprime ideia de:
A) Escolha. B) Proporção. C) Conclusão.
D) Explicação. E) Adversidade.
1A 2C 3B 4B 5B 6D 7A 8C 9A 10 B
11 E 12 B 13 B 14 A 15 E 16 A 17 E 18 E 19 A 20 A
21 E 22 E 23 D 24 B 25 C 26 C 27 E 28 B 29 E 30 B
31 C 32 A 33 A 34 A 35 B 36 A 37 A 38 A 39 D 40 A
41 A 42 B 43 A 44 B 45 D 46 B 47 A 48 A 49 C 50 E
51 C 52 E 53 D 54 B 55 E 56 E 57 B 58 A 59 B 60 C
61 D 62 E 63 A 64 B 65 B 66 B 67 B 68 D 69 C 70 C
71 C 72 D 73 D 74 B