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INTRODUCAO No dominio deste ramo do Direito (Comercial) encontraremos um conjunto de normas, conceitos e prineipios que no dominio do DIREITO PRIVADO regem os “factos” e as “relagdes Juridicas”. E como Direito Privado trata das relacdes entre sujcitos colocados em pé de igualdade ica. Existe um ramo de direito comum que se estabelece para a generalidade das relagdes juridico privadas, que é 0 Direito Civil, do qual o Direito Comercial se afasta e diferencia, na medida em que stabelece uma disciplina para concretas e determinadas relagdes juridic: aquelas que se constituem no campo do comércio. Por isso, 0 Direito Comercial é um ramo de DIREITO ESPECIAL ~ Direito Privado Especial do Comércio, Direito que afastando-se da regra geral, vigora s6 para um grupo particular de relagdes juridicas. Apesar disso 0 seu regime nao apresenta nenhum desvio essencial dos grandes prineipios do Direito Privado. Existem_dez_prineipios fundamentais de Direito, base para as normas do Direito Civil/Direito Privado: 1 . Principio da personificagao juridica do Homem; 2°. Principio do reconhecimento dos Direitos de Personalidade; 3°. Principio da igualdade dos Homem perante a lei; 4°, Principio do reconhecimento da familia. 5°. Principio do reconhecimento da personalidade colectiva; 6°, Principio da autonomia privada; 7°, Principio da responsabilidade civil; 8°, Principio geral da Boa f& 9°, Principio da propriedade privada; 10®.Reconhecimento do fendmeno sucessério. Aquela “especialidade” do Direito Comercial, resulta do dinamismo, da criatividade e especificidade de que se reveste o comércio, que levou a que fossem criadas regras proprias, para prever e disciplinar os sujeitos (comerciantes) bem como os actos que se praticam no exercicio de uma actividade considerada comercial, Regras que se foram sedimentando € positivando, e, que tém a designagio de Direito Comercial. ‘Temos pois regras referentes: a) Aos sujeitos os denominados “comerciantes”, Por ex.: regras sobre 0 acesso a essa qualidade juridica de comerciante, as suas obrigacdes, a sua estrutura e modo de actuagao. Entre estas regras, assume especial complexidade ¢ relevancia, a disciplina daqueles comerciantes que revestem a natureza de pessoas colectivas ~ “As Sociedades Comerciais". cy b) Aosatos juridieos do comercio ~ ATOS DO COMERCIO B- DOS ATOS DO COMERCIO E importante distinguir 0 Direito Comercial (Especial) do Direito Civil (Comum), para determinarmos quais sio os actos ¢ relagdes juridicas que se devem considerar “comerciais”, ou seja, que tém natureza comercial. 1- Definigdo de acto de comércio Sera que a Lei nos dara tal defini Comecemos por analisar o art® 2° do Cédigo Comercial, que nao nos diz 0 que so, mas wuais so os Atos do Comérci Refere o art? 2°. ver). ertos Da leitura deste art” 2° parece resultar a ideia de que certos atos juridicos, i¢ acontecimentos juridicamente relevantes sfo considerados como comerciais. No entanto, a palavra “atos”, deve ser entendida em sentido amplo, por forma a nao ser entendida no seu sentido mais corrente de conduia humana, dado que abrange: cado na esfera das actividades a) Qualquer Facto Juridico em sentido amplo, verif mercantis ¢ ao qual sejam atribuidos efeitos juridicos. Designadamente: - Factos juridicos naturais ou involuntérios: Por ex: - decurso do tempo (caducidade e prescrigiio das acgSes sociais (art 59° n°2.€ 174° do CSC); - reclamaco das vendas sob amostra (art 471° C. Comercial); -a morte do sécio. - Factos juridicos voluntdrios, que podem ser: - Licitos ~ Por ex. - reclamagao do dono das mercadorias por danos sofrido durante o transporte (art 385 § 2° C Comercial! ou = Ilicttos - Por ex: uso ilegal da firma também

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