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Resumo Economia I

2ªAvaliação (06/01/2018)

Globalização:
A Globalização teve origem no séc. XVI (16) tendo vindo a ampliar-se nas últimas
décadas.

Nos séculos XV e XVI, os europeus fizeram descobertas importantes em sua exploração


dos oceanos, incluindo o início das viagens transatlânticas para o "Novo Mundo" das Américas.
O movimento global de pessoas, bens e ideias expandiu significativamente nos séculos
seguintes.

No início do século XIX, o desenvolvimento de novas formas de transporte, como o navio


a vapor e ferrovias, e as telecomunicações permitiram um intercâmbio global mais rápido.

É tido, como início da globalização moderna, o fim da Segunda Guerra mundial, e a


vontade de impedir que uma monstruosidade como ela ocorresse novamente no futuro, sendo
que as nações vitoriosas da guerra e as devastadas potências do eixo chegaram a conclusão que
era de suma importância, para o futuro da humanidade, a criação de mecanismos diplomáticos
e comerciais para aproximar, cada vez mais, as nações uma das outras. Deste consenso, nasceu
as Nações Unidas, e começou a surgir o conceito de bloco econômico, pouco após isso, com a
fundação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço - CECA.

A Globalização vs outras eras:

Conseguimos, de maneira muito clara, diferenciar a Globalização das outras eras do


Mundo. Antes de surgir o conceito de Globalização, os países viviam em economias fechadas,
em que não havia contacto com outros países, já existia troca sim, mas era interna,
principalmente aqueles em que o que os dividia eram os oceanos, não existiam meios para os
atravessar, e poder exportar mercadorias etc. Assim como alguns países vizinhos não tinham
também essa possibilidade. A maior parte dos países viviam da agricultura e do comercio
interno. Os aparecimentos de vários tipos de transportes vieram mudar muita coisa. Por isso se
diz que a globalização começou com os descobrimentos, em que começou a haver uma troca
externa ainda que muito mal definida.

Sentido das seguintes palavras em globalização:

• Conhecimento – Passou a existir um conhecimento global de tudo o que se passa à nossa


volta em tempo real.
• Tolerância –
• Solidariedade – “É necessário globalizar também a solidariedade.” Quer isto dizer que,
estando nós em globalização, temos também o dever de fazer deste valor um valor
global.
• Tecnologia - Tem por base uma nove tecnologia que permite funcionar como uma
unidade, em tempo real e à escala planetária através de redes.

Organizações Internacionais:
Quanto ao âmbito geográfico da sua ação:
Universais:

• ONU – Organização das Nações Unidas;

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o Manter a paz em todo o mundo.


o Fomentar relações amigáveis entre nações.
o Trabalhar em conjunto para ajudar as pessoas a viverem melhor, eliminar a
pobreza, a doença e o analfabetismo no mundo, acabar com a destruição do
ambiente e incentivar o respeito pelos direitos e liberdades dos outros.
o Ser um centro capaz de ajudar as nações a alcançarem estes objetivos.

• BIRD – Banco Internacional para a Reconstrução e desenvolvimento;

o O BIRD concede empréstimos financeiros e assistência para o desenvolvimento


dos países que tenham antecedentes de crédito respeitáveis. Cabe ao BIRD
promover o desenvolvimento econômico e social dos países, iniciativa para
alcançar o objetivo de redução de pobreza do primeiro.

• FMI – Fundo Monetário Internacional;

o Os objetivos declarados da organização são promover a cooperação econômica


internacional, o comércio internacional, o emprego e a estabilidade cambial,
inclusive mediante a disponibilização de recursos financeiros para os países
membros para ajudar no equilíbrio de suas balanças de pagamentos.

• Banco Mundial;

o A missão do banco é alcançar o duplo objetivo de erradicar a pobreza extrema


e de construir uma prosperidade compartilhada.

• OMC – Organização Mundial do Comércio;

o Fiscalização e regulamentação do comércio mundial.

• OIT – Organização Internacional do Trabalho;

o Redução da pobreza, de uma globalização justa e na melhoria das


oportunidades para que mulheres e homens possam ter acesso a trabalho digno
e produtivo em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade
humana.

• FAO – Organização da NU para a Agricultura e Alimentação;

o Erradicar a fome, a insegurança alimentar e a desnutrição; erradicar a pobreza


e fomentar o progresso económico e social para todos; bem como gerir e utilizar
de forma sustentável os recursos naturais, incluindo a terra, a água, o ar, o clima
e os recursos genéticos, em benefício das gerações presentes e futuras.

• OMS – Organização Mundial da Saúde;

o Desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos.

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• UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura;

o Globalizar a educação; fomentar a paz;


o Promover a livre circulação de informação entre os países e a liberdade de
imprensa;
o Definir e proteger o Patrimônio da Humanidade Cultural ou Natural;
o Defender a expressão das identidades culturais;
o As questões às quais se dá prioridade são a educação, o desenvolvimento, a
urbanização, a juventude, a população, os direitos humanos, a igualdade da
mulher, a democracia e a paz.

• UNICEF – Fundo Internacional das Nações Unidas do Socorro à Infância;

o Promover os direitos e melhorar a vida de todas as crianças, em todas as


situações.

• PNUD – Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento;

o Promover o desenvolvimento sustentável e erradicar a pobreza no mundo.

• AIEA – Agência Internacional de Energia Atómica;

o Promover o uso pacífico e seguro da Energia Atômica em todo mundo;


o Inibir o uso da energia atômica para fins militares como, por exemplo,
fabricação de bombas atômicas. Este serviço é realizado através de constantes
inspeções aos países que usam a energia atômica;
o Ajuda aos países membros na melhoria das capacidades científicas e
tecnológicas nas aplicações pacíficas da energia atômica;
o Promover entre os países membros a utilização de técnicas nucleares voltadas
para o desenvolvimento sustentável;
o Desenvolvimento de programas voltados para a segurança e proteção de
pessoas e meio ambiente contra os efeitos nocivos da radiação nuclear.

• OCDE – Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico;

o Buscar o desenvolvimento econômico permanente entre os países membros;


o Encontrar caminhos para a manutenção da estabilidade financeira entre os
países membros;
o Discutir e propor metas para o desenvolvimento econômico mundial;
o Estabelecer parâmetros para o desenvolvimento do nível de vida;
o Criação de mecanismos para o crescimento do nível de emprego.

• Cruz Vermelha;

o Prestar socorro e assistência às pessoas vítimas de guerras e catástrofes


naturais (terremotos, tornados, enchentes, etc.).

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• AMI – Assistência Média Internacional;

o Levar ajuda humanitária e promover o desenvolvimento humano, tendo em


conta os Direitos Humanos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, nas
áreas da saúde, social e ambiental, em qualquer parte do mundo,
independentemente de raça, género, idade, nacionalidade, língua, política,
religião, filosofia ou posição social, olhando para cada pessoa como um ser
único, insubstituível, digno de atenção e cuidado.

• Green – Peace;

o Catalisar uma revolução energética, para lidar com a ameaça número um que o
nosso planeta enfrenta.
o Defender os Oceanos, desafiando a pesca dissipadora e destrutiva e criando
uma rede internacional de reservas marinhas.
o Proteger as florestas ancestrais do mundo e os animais, as plantas e as pessoas
que dependem deles.
o Trabalhar para o desarmamento e a paz, cuidando das causas, dos conflitos e
exigindo a eliminação de todas as armas nucleares.
o Criar um futuro livre de materiais tóxicos, com alternativas mais seguras aos
químicos perigosos usados nos produtos e na indústria atuais.
o Promover a agricultura sustentável, rejeitando os organismos geneticamente
modificados, protegendo a biodiversidade e estimulando a agricultura
socialmente responsável.

Regionais:

Na Europa:

• EU - União Europeia;

o União económica e política de 28 Estados-membros independentes situados


principalmente na Europa.

• EEE - Espaço Económico Europeu;

o Área geográfica criada por instâncias europeias, para permitir a livre circulação
dos bens, dos serviços, das pessoas e dos capitais.

• Conselho da Europa;

o Defesa dos direitos humanos, o desenvolvimento democrático e a estabilidade


político-social na Europa.

• Benelux;

o Organização económica da Europa, que gerou o que seria mais tarde a União
Europeia. Compreende a Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo, sendo

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inicialmente uma área de livre comércio entre estes três países, e mais tarde, a
adição da Itália, Alemanha e França acabou por criar a Comunidade Europeia do
Carvão e do Aço (CECA). Posteriormente com a adição de mais países criou-se a
Comunidade Económica Europeia (CEE).

Na América:

• NAFTA - Tratado Norte-Americano de Livre Comércio;

o Criação de mecanismos econômicos e aduaneiros para reduzir o custo do


comércio praticado entre os países membros. Dentro deste propósito, os
esforços são no sentido de eliminar ou reduzir os impostos de importação nas
relações comerciais entre os países membros. Desta forma busca-se também o
incremento da produtividade interna;
o Criar sistemas que facilitem a circulação de mercadorias e serviços entre os
países membros;
o Possibilitar condições para que haja concorrência justa entre os países membros
dentro da área de livre comércio;
o Incentivar e aumentar possibilidades de investimentos das nações que fazem
parte do tratado;
o Criar mecanismos que protejam os direitos de propriedade intelectual dentro
dos países membros do bloco econômico;

• MERCOSUL – Mercado comum do Sul;

o
Fortalecer as capacidades de cada um dos membros do bloco;
o
Aprofundar a integração regional;
o
Reduzir as assimetrias entre os países do bloco;
o
Intercambiar de maneira horizontal conhecimentos e experiências, boas
práticas, políticas públicas, tanto no interior do bloco quanto com outras
instâncias de integração regional e extrarregional existentes.
• Pacto Andino;
o Garantir a livre circulação de pessoas dos países membros sem a necessidade
de apresentação de visto. Basta aos cidadãos apresentarem uma Carteira de
Identidade do seu país;
o Possibilitar a integração econômica e cultural entre os países membros;
o Representar os interesses dos países membros em acordos com outros blocos
econômicos ou organizações internacionais;
o Emissão do Passaporte Andino.

Na Ásia:

• ASEAN – Associação das Nações do Sudoeste Asiático;

o Acelerar o crescimento econômico e fomentar a paz e a estabilidade regional.

• APEC - Cooperação Econômica Ásia-Pacífico;

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o Promover o livre comércio e a cooperação econômica em toda a região da Ásia-


Pacífico.

Na África:

• ECOWAS - Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental;

o Promover o comércio regional, a cooperação e o desenvolvimento na região.

• SADC - Comunidade de Desenvolvimento da África Austral;

o Cooperação e integração socioeconómica, bem como à cooperação em


matérias de política e segurança, dos países da África Austral.

• CEEAC - Comunidade Económica dos Estados da África Central;

o Promover a cooperação e o desenvolvimento autossustentável, com particular


ênfase na estabilidade econômica e melhoria da qualidade de vida.

Quanto ao seu objeto:


Organizações de fins gerais:

• ONU.

Organizações de fins específicos:

Económico:

• OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo;


o Estabelecer uma política petrolífera comum a todos os grandes produtores de
petróleo do mundo (países membros);
o Definir estratégias de produção;
o Controlar preços de venda de petróleo no mercado mundial;
o Analisar e gerar conhecimentos para os países membros sobre o mercado de
petróleo mundial;
o Controlar volume de produção de petróleo da organização.
• PNUD;
• OCDE;
• MERCOSUL;
• NAFTA;
• ASEAN;
• OMC.

Financeiro:

• Banco Mundial;
• FMI;
• BIRD;

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Social:

• OIT;
• UNICEF.

Humanitário:

• Cruz Vermelha;
• UNICEF;
• FAO.

Cultural:

• UNESCO.

Saúde:

• Cruz Vermelha;
• AMI;
• OMS.

Militar:

• NATO - Organização do Tratado do Atlântico Norte;

o Preservar os direitos humanos no continente europeu;


o Congregar os países da Europa Oriental, ex-membros do Pacto de Varsóvia,
visando conter um futuro e eventual expansionismo russo;
o Criar “parceria pela paz”, ou seja, integrar a Rússia como um dos eixos da
manutenção do equilíbrio europeu sem, contudo, fazê-la membro da
organização. Hoje, diplomatas e militares russos participam das reuniões da
OTAN, sem direito a propostas ou voto, desempenhando o papel de
observadores;
o Assegurar a presença norte-americana na Europa.

• UEO – União da Europa Ocidental;

o Organização de cooperação e defesa.

Energia Atómica:

• AIEA.

Técnicas:

• OMM - Organização Meteorológica Mundial;

o Coordenar as atividades dos membros participantes a fim de gerar trocas de


informações sobre o tempo, água e clima sob a égide de normas internacionais;
o Realizar investigações a nível nacional, internacional e mundial, quando
solicitado por um país membro ou quando ocorre um evento meteorológico de

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monta local, regional ou mundial, causada por intempéries como furacões,


ciclones, trombas d'água, chuvas torrenciais e outros eventos atmosféricos;
o Fornecer a profissionais um nível de formação reconhecido internacionalmente
a partir de fundos que banquem estudos de profissionais de ação relevante na
área;
o Facilitar o desenvolvimento de serviços que melhorem o bem-estar e a
segurança da coletividade, das nações e do próprio planeta

• UIT - União Internacional de Telecomunicações;

o Destinada a padronizar e regular as ondas de rádio e telecomunicações


internacionais.

Político:

• Liga de Estados Árabes;

o Reforçar os laços de cooperação econômica, militar, política, social e cultural


entre os países membros;
o Estabelecer um canal eficiente para a mediação de conflitos entre países
membros;
o Colaboração mútua para manter a independência e soberania dos estados
membros;
o Melhorar o ambiente de negócios entre os países membros, além de dar força
à Liga nas relações e negociações com outros países ou blocos econômicos.

• Conselho da Europa.

Quando à estrutura jurídica:


Cooperação:

• Competências limitadas;
• Estrutura institucional muito simples;
• Decisões por consenso ou unanimidade, em representação dos estados;
• Deliberações apenas vinculam os estados e não os particulares.
o Exemplos: APEC, OCDE, ONU.

Integração:

• Estrutura institucional complexa;


• Decisões por maioria simples ou qualificada;
• Deliberações que vinculam os estados e também se refletem nas ordens jurídicas
internas, afetando particulares nas suas relações com o Estado e entre si;
• Órgãos próprios com funções executivas e jurisdicionais.
o Exemplos: UE, NAFTA, MERCOSUL, ASEAN.

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Quanto à facilidade ou dificuldade de ingresso:


Abertas – Quando é apenas preciso preencher condições objetivas que a maioria dos estados
preenchem, como por exemplo a ONU.

Fechadas – Quando apenas se pode aceder quando se preenchem as condições decorrentes de


tratados constitutivos e em que a entrada de novos membros carece de aprovação por
unanimidade.

Quanto à origem dos membros:


Governamentais – Os membros são estados soberanos.

• Exemplos: ONU, NATO, OCDE.

Não governamentais (ONG) – os membros são provenientes da sociedade civil.

• Exemplos: AMI, Cruz Vermelha, Green-Peace.

Formais e Informais:
Formais – quando existe uma estrutura institucional permanente, mesmo que simples.

• Exemplos: OCDE, UE.

Informais – sem qualquer estrutura permanente.

• Exemplos: G8, G20.


o G8 – Grupo dos 8;
▪ Discutir as mudanças econômicas e democráticas que ocorrem no
mundo;
▪ Debater as questões climáticas, principalmente o aquecimento global;
▪ Possibilitar a criação de regras comerciais internacionais, possibilitando
maior integração econômica mundial;
▪ Analisar e propor soluções para os grandes problemas sociais mundiais;
▪ Discutir problemas relacionados a segurança internacional, conflitos e
também questões militares.
o G20 - Grupo dos 20;
▪ Favorecimento de negociações econômicas internacionais;
▪ Debates sobre políticas globais para promover o desenvolvimento
econômico mundial de forma sustentável;
▪ Discussão de regras comuns para a flexibilização do mercado de
trabalho;
▪ Criação de mecanismos voltados para a desregulamentação econômica;
▪ Criação de formas para liberação do comércio mundial.

Integração Económica:
Acordo de Livre Associação – livre circulação ou redução pautal para um limitado conjunto de
mercadorias;

• Exemplo: Portugal e a CEE em 1973.

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Zona de Comércio Livre – livre circulação de mercadorias entre os países da zona, mantendo
cada país a pauta aduaneira própria com países terceiros;

• Exemplos: EEE, NAFTA.

União Aduaneira – livre circulação de mercadorias na zona, mas com pauta aduaneira comum
com países terceiros;

• Exemplos: MERCOSUL, CEE.

Mercado Único – livre circulação de mercadorias e fatores produtivos (capital e trabalho) e


liberdade de estabelecimento;

• Exemplo: União Europeia 1992.

Mercado Interno – livre circulação de:

• Mercadorias;
• pessoas (trabalhadores + cidadãos);
• capitais.

com liberdade de estabelecimento e fronteira externa comum;

• Exemplo: União Europeia 1993.

União Económica – harmonização de procedimentos administrativos e políticas comuns;

• Exemplo: União Europeia 1993

União Monetária – convertibilidade obrigatória e câmbios fixos;

• Exemplo: Zona Euro em 1 de janeiro de 1999

União Política – transferência de soberania em relação às políticas externa e de defesa e à


moeda;

• Exemplo: concluída na Zona Euro em 1 de março de 2002.

Efeitos na Geografia Económica – alterações na população em termos quantitativos e


qualitativos: taxa de crescimento, taxas de fecundidade, de natalidade, de mortalidade, de
mortalidade infantil, de esperança de vida, PIB per capita, taxa de analfabetismo, índice de
desenvolvimento humano.

Consequências para a Zona Integrada:

Efeitos Económicos Estáticos – dizem respeito aos fatores produtivos (mão-de-obra e capital) e
à criação de comércio. Medem os efeitos da geografia económica na população ativa e a atração
de novos investimentos. Deverá haver um efeito de aumento de comércio, especialmente com
os países vizinhos.

Efeitos Económicos Dinâmicos – quando existem diversos níveis de desenvolvimento entre as


economias há normalmente convergência entre as mais desenvolvidas e centrais e divergência
com as menos desenvolvidas e periféricas.

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Vantagens e Desvantagens para Os Novos Países:

VANTAGENS:

• Economias de escala;
• Aumento de competitividade;
• Formulação mais coerente da política económica nacional;
• Aumento do poder de negociação internacional.

DESVANTAGENS:

• Desigualdades de desenvolvimento;
• Perda de receitas fiscais;
• Perda de políticas nacionais de intervenção.

A criação da União Europeia:


1952 – CECA (Tratado de Paris 1951).

Objetivos do tratado de Paris:

• Criação do Mercado Comum do Carvão e do Aço;


• Acabar com o conflito Franco-Alemão;
• Construir uma organização supranacional.

Países aderentes:

• França;
• Alemanha;
• Bélgica;
• Holanda (Países baixos);
• Luxemburgo;
• Itália.

1958 – CEE e EUROTOM/CEEA (Tratado de Roma 1957).

Mantém se os mesmo seis países aderentes à CECA.

Objetivos do tratado para CEE – Comunidade Económica Europeia:

• Construir uma União Aduaneira (órgão público que fiscaliza a entrada e saída de
mercadorias);
• Lançar as bases de um mercado comum.

Objetivos do tratado para CEEA - Comunidade Europeia da Energia Atómica:

• Coordenar o desenvolvimento da indústria nuclear nos 6 estados membros;


• Garantir a sua utilização apenas para fins pacíficos.

1967 – Tratado de Fusão:

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Funde os órgãos executivos das três comunidades criando como instituições comuns o
Conselho, a Comissão e o Parlamento Europeu.

1970-72 – Negociações e assinatura dos Tratados de Adesão:

• Reino Unido;
• Irlanda;
• Dinamarca;
• Noruega.

1973 – 1º alargamento (a Norte):

• Reino Unido;
• Irlanda;
• Dinamarca.

1975 – Tratado de Bruxelas:

• Criação do Tribunal de Contas, como Instituição da CEE;


• Atribuição do poder orçamental ao Parlamento.

1979 – 1º Eleição por sufrágio universal do Parlamento Europeu:

• Criação do SME – Sistema Monetário Europeu - a maior parte dos países da então
Comunidade Económica Europeia acordaram ligar as suas moedas de forma a evitar
grandes flutuações de taxa de câmbio entre elas.

1981 – 2º Alargamento (a sul):

• Grécia.

1986 – 3º Alargamento (a sul):

• Portugal;
• Espanha.

1986 – Ato único Europeu.

• Instrumento institucional novo que alterou pela primeira vez o Tratado de Roma,
consagrando o regresso ao voto maioritário no Conselho Europeu, na medida em que
alargava o campo das decisões maioritárias ao domínio do mercado interno.
• Um dos principais objetivos do Ato Único era o de eliminar as fronteiras internas
técnicas e físicas, que se colocavam à livre circulação dos cidadãos e das mercadorias.
Ao mesmo tempo, isentava de impostos as mercadorias em trânsito que tivessem sido
adquiridas em outros estados-membros. O AUE sublinhava também a importância a dar
à investigação e ao desenvolvimento tecnológico, à coesão económica e social e à
melhoria das condições de trabalho.

1992 – Assinatura do Tratado de Maastrich:

• Livre movimento de produtos, pessoas, serviços e capital;


• União europeia;

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• União Económica e Monetária (UEM) - situação em que mais de um país concordam em


compartilhar uma moeda única;
• É a etapa onde ocorre a zona de livre comércio, a união aduaneira e a livre-circulação
de mercadorias, pessoas, serviços e capitais, juntamente com a moeda comum.
• Política Externa e de Segurança Comum (PESC);
• Cooperação nos domínios da Justiça e Assuntos Internos (JAI);
• Poder de Codecisão para o Parlamento.

1992:

• Assinatura do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu (EEE);


• Entrada em funcionamento do Mercado Único;
• Tratado da União Europeia.

1995 – 4º Alargamento:

• Suécia;
• Finlândia;
• Áustria.

1997 – Tratado de Amesterdão:

• Aprofundamento da PESC E JAI;


• Acordo sobre o Espaço Económico Europeu.

1999 – Zona EURO (11 países).

2002 – Tratado de Nice, entra em vigor ratificado por todos os países:

• As principais alterações introduzidas pelo Tratado de Nice incidem sobre a limitação da


dimensão e composição da Comissão Europeia, a extensão da votação por maioria
qualificada, uma nova ponderação dos votos no Conselho Europeu e a flexibilização do
dispositivo de cooperação reforçada.
• Reforma institucional para o alargamento a Leste.

2002 – Entrada o EURO como moeda única da zona Euro.

2004 – 5ª Alargamento:

• Chipre;
• Estónia;
• Letónia;
• Lituânia;
• Malta;
• Polónia;
• República Checa;
• Eslováquia;
• Eslovénia;
• Hungria.

2007 – 6ª Alargamento:

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• Bulgária;
• Roménia.

2007 - Tratado de Lisboa:

• Importantes mudanças incluíram o aumento de decisões por votação por maioria


qualificada no Conselho da União Europeia, o aumento do Parlamento Europeu, no
processo legislativo através da extensão da codecisão com o Conselho da União
Europeia, a eliminação dos Três Pilares e a criação de um Presidente do Conselho
Europeu, com um mandato mais longo, e um Alto Representante da União para os
Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, apresentando uma posição unida sobre
as políticas da UE. O Tratado também fez com que a Carta da União em matéria de
direitos humanos, a Carta dos Direitos Fundamentais, se tornasse juridicamente
vinculativa.

2013 – Entrada da Croácia para a UE.

Países da UE:

País Capital Ano de Adesão Zona Euro


Alemanha Berlim 1952 (Fundador) Sim (1999)
Áustria Viena 1995 Sim (1999)
Bélgica Bruxelas 1952 (Fundador) Sim (1999)
Bulgária Sofia 2007
Croácia Zagrebe 2013
Chipre Nicósia 2004 Sim (2008)
Dinamarca Copenhague 1973
Eslováquia Bratislava 2004 Sim (2009)
Eslovênia Ljubljana 2004 Sim (2007)
Espanha Madrid 1986 Sim (1999)
Estónia Talin 2004 Sim (2011)
Finlândia Helsinque 1995 Sim (1999)
França Paris 1952 (Fundador) Sim (1999)
Grécia Atenas 1981 Sim (2001)
Hungria Budapeste 2004
Irlanda Dublin 1973 Sim (1999)
Itália Roma 1952 (Fundador) Sim (1999)
Letónia Riga 2004 Sim (2014)
Lituânia Vilnius 2004 Sim (2015)
Luxemburgo Luxemburgo 1952 (Fundador) Sim (1999)
Malta Valetta 2004 Sim (2008)
Países Baixos Amesterdão 1952 (Fundador) Sim (1999)
Polónia Varsóvia 2004
Portugal Lisboa 1986 Sim (1999)
Reino Unido Londres 1973
República Checa Praga 2004
Roménia Bucareste 2007
Suécia Estocolmo 1995

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Modelos Keynesiano e Neo Keynesiano:


Limitações ao modelo Keynesiano:

• Foi feito para economias fechadas;


• Déficit 0;
• Quando houver sinais de recuperação o Estado sai;
• Age pela procura.

Neo Keynesiano:

Quando aparece a crise do petróleo o modelo Keynesiano falhou, pois era um problema
externo, logo apareceu o Neo Keynesiano, em que o estado não pode intervir diretamente, logo
arranjaram estabilizadores automáticos como:

• Benefícios fiscais;
• Subsídios;
• Transferências.

Política Monetária:
História da moeda:

• Padrão-ouro - O dólar era atrelado ao ouro, política monetária denominada padrão-


ouro. Isto significa que cada nota de dólar correspondia a uma quantidade de ouro físico,
podendo ser inclusive trocada por pessoas físicas nos bancos.
• Acordo Bretton Woods - transformação do dólar como moeda forte do setor financeiro
mundial e fator de referência para as moedas dos outros 44 signatários de Bretton
Woods.
• Sistema Monetário Europeu - a maior parte dos países da então Comunidade Económica
Europeia acordaram ligar as suas moedas de forma a evitar grandes flutuações de taxa
de câmbio entre elas.

Funções da moeda (para não ser variável):

• Troca;
• Referências de preço;
• Reserva de valor.

Moeda tem de ser:

• Durável;
• Divisível;
• Dificilmente falsificada;
• Aceite por toda a gente;
• Manter o seu valor o mais estável possível;
• Prática para movimentação;
• Não ter procura para além das suas funções.

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