Professional Documents
Culture Documents
ESEG
Direito Economico
ESEG
Licenciatura em Direito
3 Complexidade e diversificação............................................................................................4
4 Tipos de fontes.....................................................................................................................5
8 Conclusão..........................................................................................................................10
9 Bibliografia........................................................................................................................11
1 Introdução
O direito econômico surge como uma recente disciplina acadêmica nos cursos de graduação
em Direito. Entretanto, o objeto hoje estudado pelo reconhecido direito econômico não passou
a existir somente agora. Dessa maneira, o surgimento do direito econômico resulta do
tratamento jurídico conferido a uma nova organização das disciplinas jurídicas, na qual,
uma boa parte dos temas, antes inseridos nos currículos de direito constitucional,
administrativo, financeiro, penal, empresarial, entre outros, agora compõem uma disciplina
que possui a particularidade de cuidar, sobretudo, da intervenção do Estado no domínio
econômico, ou seja, os parâmetros normativos criados pelo Estado de Direito no delineamento
das práticas econômicas, seja instituindo políticas específicas, coibindo condutas, prevendo as
formas de fiscalização, regulação e participação do Estado na atividade econômica. O
presente estudo retrata de questões relacionadas com as fontes de direito económico,
3
2 As Fontes de Direito Económico
O significado de fonte do direito indica os procedimentos de produção da norma jurídica; na
verdade, os elementos motivadores da criação das prescrições de convívio. Mesmo em sentido
impróprio, afirma-se que o direito nasce e, para tanto, possui uma gênese de constituição.
Dessa forma, o Direito Econômico possui as mesmas fontes de outros ramos jurídicos, quais
sejam: a lei, os costumes e a jurisprudência. Assim, quando há uma legislação que em seu
conteúdo principal regula a tributação de determinada operação, provavelmente tal iniciativa
legal deveu-se a uma determinação econômica.
Como já explicado, diante da análise de outros tópicos do Direito Econômico, uma das suas
características é a realização por intermédio de normas jurídicas da política econômica
proposta. Dessa maneira, poderia se concluir que a lei é a única fonte do Direito Econômico, o
que não é verdade, pois o Estado pode desenvolver aspectos de sua política econômica por
intermédio de práticas não contidas nas leis econômicas.
3 Complexidade e diversificação
Para além da regulamentação de índole público, é de realçar como se escreveu, a existência de
uma regulação de natureza mista ou privada, em regra com carácter supletivo ou
complementar em relação aquela. A primeira, ressaltam as decisões, acordos ou pareceres
emanados dos organismos de concentração económica e social como o Conselho Económico
Social (CES). Refere-se ainda a importância dos contratos, programas e de outras formas de
concentração económica entre públicos e privados.
4
Auto-regulação por devolução pública (provenientes de entidades ou instituições privadas,
desprovidas do clássico poder império, e que tem por objectivo a regulação de práticas
económicas, negociais e profissionais, com particular relevância para códigos de conduta).
4 Tipos de fontes
5
Tratados que instituíram ou modificaram as Comunidades Europeias e a União
Europeia
Regulamentos
Directivas
Recomendações
Decisões
6
Regulamentação das actividades económicas pelas associações profissionais ou de
actividade (códigos de conduta, deontológicos, de boas práticas ou éticos / exemplos)
Na sua tarefa integradora, no sentido de completar a lei em face a um caso concreto, com o
objectivo de apenas aplicar o direito, porém, dada a repercussão de um julgado, a sociedade o
toma como um grande avanço, daí ser óbvio que a ressonância vá bem mais além da
comunidade jurídica criando consciência de valor nos órgãos legislativos.
7
Desse modo, a jurisprudência tanto serve para a "aplicação da norma" ao interpretar o direito,
quanto pode dar uma luz ao legislador e, assim, contribuir para o aperfeiçoamento da ordem
jurídica, com a "criação da norma" pertinente aquela situação.
Portanto, os Assentos são decisões do Tribunal Supremo que fixam doutrina com força
obrigatória geral, ou seja, passam a ser lei de cumprimento obrigatório para todos os tribunais
subordinados ao Supremo. Assim sendo, os Assentos constituem o único acto normativo que
não provém dos órgãos do Estado (órgãos da função legislativa ou executiva), mas sim dos
tribunais.
O Tribunal Supremo emite Assentos quando reunido em plenário para apreciar os seus
próprios acórdãos ou quando haja contradição entre dois ou mais acórdãos sobre a mesma
questão de direito.
8
7.1 Hierarquia das Normas
Na hierarquia das normas vale a ideia de que, em caso de conflito, as normas de hierarquia
superior prevalecem sobre as normas de hierarquia inferior. Sendo certo que, a hierarquia das
normas depende da hierarquia das fontes em que estão contidas ou de que derivam.
9
8 Conclusão
Do estudo feito conclui-se que o Direito Económico é um sistema de disposições jurídicas, ou
na disciplina que as estuda, elaboradas pelos poderes públicos, privados e de natureza mista,
no âmbito de uma função normativa de enquadramento global da actividade económica,
ordenando-a e regulando-a para garantir o interesse económico de todos entes de uma
sociedade.
Portanto, o Direito seria o campo de atuação do dever ser, através do ditame de uma ordem de
conduta. Por ordem deveríamos entender ainda um conjunto de normas formadoras de um
arcabouço jurídico, com o mesmo fundamento de validade.
Percebe-se ainda que, o comando da ordem de conduta tem como destino sempre uma
conduta humana em confronto com outro indivíduo, via de regra, de forma coativa, ou seja,
visando a repulsão de uma conduta indesejável.
Doravante, o Direito Económico para ser entenddido como tal obedece algumas amostras que
vão de certo modo dar sustentabilidade ao mesmo, assim é que surgem as fontes do Direito
economico que irão fornecer toda amostragem de que ele (Direito Economico) precisa.
10
9 Bibliografia
SANTOS, António. C., M. Eduarda GONÇALVES e Maria Manuel LEITÃO MARQUES,
Direito Económico, 5.ª Ed. Coimbra: Almedina. 2004 (pp. 7-26) ; 6.ª Ed. 2011 (pp. 7-26).
11