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EXERICIO DE DIREITO DO TRABALHO II REFERENTE À AULA DO DIA

04/09/2018

Professora: Jaqueline Feitosa


Aluno: Cicero Philipe M G de Andrade
Data: 11/09/2018

1) Em contato com agentes químicos, físicos ou biológicos.

2) O art. 60 da CLT prevê requisito específico para autorizar a prestação de


serviçosextraordinários em atividades insalubres. De ac~rdo com a CLT,
deve-se obter aprévia autorização da autoridade competente em
matéria de segurança e higienedo trabalho, no caso, o Ministério do
Trabalho e Emprego. Aliás, prevê o art. 60 daCLT que "quaisquer
prorrogações" nessas atividades insalubres somente poderão ser
acordadas mediante prévia autorização Com a Lei n° 23.467/2017, a
prorrogação da jornada e o regime de compensação passam a ser
admitidos em atividades insalubres independentemente da autorização
dos órgãos fiscalizatórios competentes quando autorizados por
instrumento coletivo de trabalho. Tal entendimento choca-se com o
conteúdo da Súmula n° 85, VI do TST.

3) O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de


tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a
percepção de adicional respectivamente à razão de 10%, se de grau
mínimo, 20%, de grau médio, e 40%, de grau máximo, sendo calculado
sobre o salário mínimo (Art. 192. CLT)

4) É devido ao empregado que presta serviços em contato permanente


com elementos inflamáveis, explosivos, energia elétrica e roubos ou
outras espécies de violência física nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial e atividade em motocicleta. (art. 193, I
e II, da CLT), e com radiação ionizante ou à substância radioativa (OJ
345, SDI-1, do TST)

5) O valor do adicional é de 30% sobre salário básico do trabalhador, aqui


incluído o descanso semanal remunerado. É usado como parâmetro
para o cálculo do 13.º salário, as férias, do aviso prévio, FGTS e
indenização no caso de despedida injustificada. O adicional de
periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este
acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo
do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade
das parcelas de natureza salarial (Súmula 191 do TST). O adicional de
periculosidade dos eletricitários deverá ser calculado sobre o conjunto
de parcelas de natureza salarial (OJ 279 SDI-1, do TST)

6) O adicional de periculosidade não poderá ser recebido juntamente com


o adicional de insalubridade, devendo o empregado optar por um dele.
(art 193, § 2° da CLT). Segue o Informativo n° 147 do TST. Com esse
novo posicionamento do TST.

7) O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o


exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as
medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre
as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado
(Súmula 289 do TST).

8) São caracterizados e classificados de acordo com as normas emitidas


pelo Ministério do Trabalho. Com a Reforma Trabalhista, o
enquadramento do grau de insalubridade em máximo, médio e mínimo
poderá ser objeto de instrumento coletivo de negociação:Art. 611-A,
CLT (acrescentado pela Lei n° 13-467/2017).

9) A partir do momento da prestação de serviços do empregado em


condições mais gravosas. Orientação Jurisprudencial n° 278 da SDl-I
do TST. A realização da perícia é obrigatória para verificação de
insalubridade e periculosidade (art 195, CLT). Quando não for possível
sua realização como em caso de fechamento da empresa, poderá o
julgador utilizar-se de outros meios de prova. O pagamento de adicional
periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de
forma proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual
inferior ao máximo legalmente previsto, dispensa a realização da prova
técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a
existência da trabalho em condições perigosas. (Súmula 453 do TST).

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