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O conceito de inovação disruptiva foi criado por Clayton M. Christensen, professor de Harvard,
e significa a transformação de uma tecnologia, produto ou serviço em algo novo, mais simples,
conveniente e acessível. E mais do que isso: torna seu antecessor obsoleto.
Produto ou serviço que cria um novo mercado e desestabiliza os concorrentes que antes o
dominavam. Em geral, algo mais simples, mais barato do que o que já existe, ou algo capaz de
atender um público que antes não tinha acesso ao mercado.
A inovação disruptiva é capaz de desenvolver novos modelos de negócio, pois cria UM NOVO
MERCADO – com a captação de novos clientes – e DESESTABILIZA OS CONCORRENTES com a
ruptura de antigos modelos de negócio.
Segundo Christensen, algumas das características das inovações disruptivas são: margens de
lucro menores, mercados-alvo menores e produtos e serviços mais simples, que não parecem
tão atrativos quanto as soluções existentes quando comparados com métricas de performance
tradicionais.
Serviços de streaming, como Netflix e Spotify, que acabaram com as vídeo-locadoras e as lojas
de CDs, respectivamente;
O Google, que tornou obsoleta qualquer espécie de guia impresso e lista telefônica;
O WhatsApp, que tinha o objetivo simples de substituir o SMS. Cinco anos depois, foi
comprado pelo Facebook por US$ 16 bilhões e inovou ao realizar chamadas telefônicas via
internet, tornando-se um forte concorrente das operadoras de telefonia móvel do mundo
inteiro;
E o NuBank, que oferece um cartão de crédito controlado totalmente por um aplicativo e livre
de tarifas como a anuidade.
A teoria de Christensen ainda ajuda a explicar o porquê de empresas como a Kodak não
conseguirem reagir a essas novas tecnologias.
Observe que empresas como a IBM e a XEROX que sofreram disrupçãoe conseguiram se
manter no mercado.
Díodo Orgânico Emissor de Luz-OLED. Uso em smartphones: tanto o vidro como o metal serão
eliminados, permitindo que os aparelhos sejam tão finos, dobráveis e leves quanto uma folha
de papel.
Iot-INTERNET DAS COISAS –coisas falam / interagem com coisas •A geladeira ligada à Internet
enviar-nos com mensagem quando for hora de comprar leite ou até já fazer o
pedido.•Controla luzes, fornos, aparelhos de ar condicionado e câmaras de vigilância•Passam
a ser banais em todas as casas.
Big Data—A computação de bases de dados gigantescas —vai transformar toda a cadeia de
valor na energia-
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ESTRATÉGIAS DE ENTRADA E DE OPERAÇÕES EM MERCADOS INTERNACIONAIS
RISCOS Deriva da incerteza e do fato das empresas ter que comprometer recursos: -Materiais,
-Financeiros, e -Gerenciais.
No entanto, é muito importante diferenciar uma ECE de uma Trading Company. Esta segunda é
reconhecida por ser uma empresa comercial exportadoras que além de possuir a habilitação
(Radar), possui também o Certificado de Registro Especial, expedido pela Secretaria de
Comércio Exterior (SECEX).
No dia a dia, o que mais vemos são ECE realizando este trabalho de exportação para pequenas
e médias empresas, enquanto as Tradings caminham mais no sentido de volumes maiores,
como commodities por exemplo.
VANTAGENSEMPRESAS COMERCIAIS EXPORTADORASE AS TRADING COMPANIES: SEU
CONHECIMENTO E O DOMÍNIOSOBRE COMÉRCIO EXTERIOR AUXILIAM AS
EMPRESASCONQUISTAREM NOVOS MERCADOS INTERNACIONAIS
Modalidade que permite à empresa EXERCER MAIOR CONTROLE SOBRE SUAS ATIVIDADES
INTERNACIONAIS.
Licenciamento
Franchising
•Uma empresa atua como subcontratada de outra, •Uma empresa produzindo sob a marca da
outra•Muito comum em países asiáticos devido ao baixo custo de mão de obra. Exemplo:
setor têxtil e moda
MODELOS DE INTERNACIONALIZAÇÃO
São entre 5 e 9 teorias (depende do autor) para descrever como as empresas decidem entrar
no mercado internacional.
1. TEORIAS ECONÔMICAS
2. TEORIAS COMPORTAMENTAIS
-NEUTRALIZAR A CONCORRÊNCIA,
-VANTAGEM COMPETITIVA,
Essa teoria explica a escolha entre a contratação externa e a estrutura própria em novos
mercados. Com essa explicação, atingiu, também, a explicação de entrada no mercado
estrangeiro. Pode ser visto em 2 perspectivas:
Quanto maior o perigo de uma empresa perder seu conhecimento específico, maior o
incentivo para internalizar transações.
Ideia central: uma empresa se torna multinacional porque o custo percebido em realizar
INTERNAMENTE as atividades internacionais É MENOR do que o de contrata-las no mercado
externo em que deseje atuar. A EMPRESA SÓ VAI TOMAR A DECISÃO DE INVESTIR NO
EXTERIOR QUANDO OS BENEFÍCIOS DA INTERNALIZAÇÃO SUPERAREM OS CUSTOS.
São 5 os BENEFÍCIOS DA TEORIA DE INTERNALIZAÇÃO:
–CONTROLE DE PREÇOS: controle dos preços pela matriz, com controle da cadeia de valor
–INCERTEZA DO COMPRADOR: p.ex. Matriz transfere kwonhow para subsidiária, melhor ficar
dentro da empresa.
•1ª ETAPA: Optam pela exportação, portanto com menor risco e incerteza e aumentando o
conhecimento do mercado.
•2ª ETAPA: Investimento direto nesse mercado. Empresa já confia no mercado, tem controle
sobre sua marca e know-how.
•3ª ETAPA: Licenciamento. Ocorre quando o produto está com seu ciclo de vida avançado, ou
torna-se padronizado, ou know-how não é mais exclusivo da empresa.
Por que eclético? Por reunir contribuições de diferentes teorias da economia. Para a empresa
optar pelo mercado estrangeiro, tem que estar preparada para enfrentar o mercado local já
estabelecido. Para isso seus custos devem compensar o ambiente estranho e distante.
-VANTAGEM DE PROPRIEDADE: Posse de ativos intangíveis que não estão disponíveis para
concorrentes locais. Direitos Legalmente Protegidos –patentes, marcas, monopólios
comerciais. Direito Exclusivo de aquisição de MP ou controle de PV em determinado mercado.
Tamanho e Característica Técnicas da Firma, que podem contribuir para obtenção de
economia de escala.
Essas teorias têm origem na escola de Uppsala nas décadas de50/60. A Universidade de
Uppsala é uma universidade pública localizada na cidade de Uppsala, na Suécia. A mais antiga
universidade na Escandinávia, fundada em 1477 destaca-se nas áreas da investigação e ensino
superior.
Inicialmente eram estudos empíricos que se desenvolveu para teóricos. Foram incorporadas
outras teorias, assando o conjunto a ser conhecido como Escola Nórdica de Negócios
Internacionais.
MODELO DE UPPASALA
•Empresários brasileiros -existe uma forte correlação entre a percepção dos exportadores
brasileiros sobre a distância cultural entre Brasil e outros países e a escolha desses mercados
como destino de suas exportações.
Networks = rede de relacionamentos. Essa teoria nasceu para explicar as relações entre
empresas nas relações industriais. Exemplo: um network da indústria –são os fornecedores,
distribuidores, concorrentes, clientes industriais, etc. Participar desse relacionamento, esse
elo, essa rede permite ter acesso a recursos que pertence a outro agente. Foi estabelecido um
vínculo de longo prazo com esses agentes.
Os elos podem ser institucionais e/ou pessoais. Exemplos de ELOS:-natureza técnica,-social,
financeira, logística, legal.
Ex: Montadoras japonesas levaram diversos fornecedores de partes e peças para os EUA
(exportando ou se instalando no país).
Ex. Brasil: O Boticário, Churrascaria Plataforma, Duralexe Eucatex –Chapas de madeira, Editora
Abril, entre outras.
Ex: Expansão de Bancos estrangeiros para solo americano. •Definiram sua orientação
estratégica de internacionalização como resposta às mudanças ambientais, reorganizando seus
ativos.
Ex. Nestlé –a partir de 1984 por definição estratégica de reestruturação de ativos, a empresa
realizou uma série de aquisições, consolidando subsetores da indústria de alimentos e se
tornando mais competitiva
PROCESSO COMPETITIVO consiste na busca contínua de vantagens pelas empresas, que quer
sempre uma posição superior em relação a outras empresas por certo período de tempo.
•EVITAR CONFLITO –ex: várias organizações japonesas que investiram nos EUA escolhiam joint
venturesem mercados com barreiras de entrada mais elevada.
•TROCAR AMEAÇAS –empresa é “atacada” por seu concorrente estrangeiro, ela vai retaliar e
entrar no país de origem do “invasor”.