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PEDRA CUBICA
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A PEDRA CÚBICA

ESPLANAÇÃO NO YOUTUBE:

https://www.youtube.com/watch?v=e4729la-sls

A pedra cúbica é o símbolo da medida áurea, do


desenvolvimento harmônico e equilibrado que supera todas as
deficiências e controla a tendência para os excessos de
qualquer natureza..., pois todo excesso, em qualquer sentido, é
uma falta de controle.

Pedra cúbica que é, na realidade, a pedra filosofal dos


alquimistas.

Exceder-se, em qualquer sentido, é uma deficiência, pois indica


a falta de qualidade oposta que deve controlar esta tendência.

É uma das asperezas alegóricas da pedra bruta que deve ser


desbastada, é uma irregularidade no desenvolvimento, em
determinado sentido que, nos afasta do equilíbrio perfeito e da

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perfeição cúbica ideal.

A beleza da figura humana, assim como a de um edifício ou obra


de arte é da mesma maneira função e resultado do grau de
equilíbrio, harmonia e proporção perfeita entre todas as partes

que compõem o conjunto.

Quando existir desproporção e excesso, em qualquer sentido,


manifestar-se-á a imperfeição que afasta a obra da medida
áurea.

A beleza imortal e proverbial das estátuas gregas deriva,


precisamente, deste sentido de equilíbrio e harmonia que
eliminava todos os excessos e que constitui a característica
mais evidente da antiga cultura helênica.

O que os gregos mais reprovavam nos estrangeiros era esta


tendência habitual para a falta de equilíbrio e harmonia.

A saúde perfeita e a eficiência física, também dependem do


grau de justo equilíbrio, harmonia e proporção que sabemos
manifestar em nossos hábitos fisiológicos; todo excesso, em
qualquer sentido, se converte em elemento destrutivo.

No campo moral, todo vício é um mau companheiro que é


preciso revelar e disciplinar, para que não siga exercendo uma

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influência destrutiva sobre a obra da vida e acabe tornando


inepta a pedra que deveria ocupar seu lugar no edifício social e
humano.

O mesmo deve ser dito, no plano da inteligência, das diversas


qualidades e faculdades que caracterizam a genialidade
verdadeira, ou seja, a produtiva.

O chamado gênio não é constituído somente pelo


desenvolvimento da faculdade da memória, nem da imaginação;
não consiste unicamente na abundância das idéias, nem no
desenvolvimento da concentração.

Nenhuma dessas qualidades, isolada, produz o gênio verdadeiro,


que só se realiza com o perfeito desenvolvimento equilibrado de
todas as qualidades da inteligência sem que haja excessos e
desde que cada uma dessas qualidades e faculdades seja capaz
de conservar o lugar ao qual pertence e atuar em perfeita
harmonia as demais.

O iniciado deve comunicar-se com os planos superiores. A


intuição, quando desacompanhada do raciocínio, pode dar a
percepção imediata da verdade, porém impede aquele que a
percebe de expressá-la devidamente; enquanto que o raciocínio
sem a intuição nos faz girar pelo campo das concepções e
criações intelectuais, sem, porém atingir aquelas regiões
superiores onde resplandece a verdadeira luz e onde se pode
perceber a razão intima das coisas.

O que necessitamos é de uma cooperação e um


desenvolvimento harmônico de ambas as faculdades.

É este equilíbrio, esta ausência de excessos que pode fazer da


pedra bruta a pedra cúbica útil ao edifício, ou seja, tornar-nos
tais como nossa evolução necessita.

Este trabalho deve ser feito por si mesmo, obter um


aperfeiçoamento, sentir as misteriosas harmonias das esferas
superiores unirem-se a estas harmonias e compreender que elas
não podem ter sido formadas nem por acaso nem sem uma

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finalidade.

É preciso que o iniciado se coloque por ele mesmo num estado


físico e moral que permita estas revelações que resultam de
uma iluminação última que se merece.
Havendo o Aprendiz trabalhado na Pedra Bruta com o Malho e o
Cinzel, transformando-a num cubo imperfeito, cabe ao
Companheiro polir este cubo com o auxílio do esquadro, do
Nível e do Prumo, tornando-a finalmente em pedra cúbica.

Desbastadas as arestas da personalidade ainda como Aprendiz,


cabe agora, ao Companheiro disciplinar suas ações através do
conhecimento adquirido realizando contornos delicados em
fazendo então, do seu "eu", um cubo perfeito, a pedra polida que
assim estará apta a ser utilizada na construção do edifico do
Templo, isto é, a humanidade Perfeita.

Painel de loja
O maçom deve talhar a pedra para que ela ocupe um lugar na
construção do templo fraternal da humanidade. Ele deve,
metaforicamente, passar do estágio de pedra bruta ao de pedra
cúbica…, mas onde ele pode colocar uma pedra cúbica com uma
ponta neste edifício simbólico? E a que poderia servir o machado que
muitas vezes vemos plantado sobre antigos painéis de loja?

A pedra cúbica pontiaguda nos chama a atenção desde a admissão à


loja. Depois de ter feito o juramento como todos os aprendizes, somos
convidados a realizar nosso primeiro trabalho sobre a pedra bruta.
Nas mãos um malhete e um cinzel … de madeira, e como pedra bruta,
um pedaço de pedra duas vezes menor que a pedra talhada
posicionada próximo: a dimensão operativa sofreu um golpe!
Cheguamos à conclusão de que os novos irmãos “especulativos” tem
apenas uma visão muito distanciada das restrições da matéria; que o
termo pedra bruta “capaz” lhes devia ser desconhecido (tal pedra é
necessariamente maior que a pedra cortada que deverá ser extraída

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dela) e que, na verdade, e como nos tinha sido dito “tudo aqui não
passava – realmente – de símbolo”! Simultaneamente, notamos que a
ambição atribuída ao maçom consistia em talhar sua pedra bruta para
fazer dela um tijolo na construção do Templo da Humanidade …
Símbolo rico, que, no entanto, se confrontava com a visão no Oriente
de uma pedra esculpida encimada de uma ponta: a que os
construtores poderiam destinar um objeto tão barroco?

A condescendência do intelectual

Os maçons “especulativos” tinham, muitas vezes, sobre os


“operativos” o olhar do intelectual sobre o manual, seria inútil
esconder isso! Claramente, nossos antepassados fundadores tiveram
mais ou menos a mesma atitude, e eles se equivocaram
grosseiramente sobre as capacidades intelectuais dos construtores.
Assim, os operativos consagravam dez anos ao estudo da a teoria e
da prática para acessar a completa maestria da arquitetura e da
construção, a arte do traçado, da perspectiva e da projeção no
espaço (uma arte e técnica resumidas sob o título “estereotomia”).
Pelo interesse sincero nas tradições dos construtores que fundam seu
corpus simbólico, os maçons são, mergulharam por sua vez nas obras
de estereotomia tais como os manuais de Abraham Bosse (1), muito
difundidos nos séculos XVII e XVIII. Mas eles interpretaram
incorretamente algumas figuras, chegando a criar esse objeto
improvável que é a pedra cúbica pontiaguda.

As fontes de pedra cúbica pontiaguda

Jean-Michel Mathonière apresentou numerosas obras tratando da


estereotomia (substantivo feminino geom técnica de dividir científica

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e regularmente materiais de construção (pedras, madeiras,


cantarias)), como parte da exposição A Régua e o compasso sobres
as fontes da Compagnonnage da maçonaria especulativa. A origem da
pedra pontiaguda está escondida em uma gravura retirada de uma
obra célebre junto aos canteiros Compagnons, um manual altamente
detalhada de Abraham Bosse. Os maçons especulativos, descobrindo
esta gravura, mas não dispondo de ferramentas conceituais para
desvendar o significado, cometeram um duplo erro: desprezar o saber
dos construtores e canteiros, percebidos como meros trabalhadores
quase analfabetos e pretende interpretar uma figura sem dispor de
conhecimentos necessários. E é assim que um modelo de projeção
em perspectiva tornou-se um objeto material em volume. As quatro
linhas que aparecem sobre o cubo, na verdade, representam tanto o
traçado de linhas de perspectiva de um ponto de vista “zenital” ou de
uma “cobertura em tenda” conforme indicado na legenda. Temos
portanto, aqui, a combinação de um objeto cúbico e de simples linhas
de fuga independentes. Para um especialista como Jean-Michel
Mathonière, a chave é evidente: vejam aquela pequena linha marcada
com uma estrela? Ela designa uma “perpendicular”, conforme
materializado pelo fio de prumo aplicado a uma das faces do cubo que
é, ele, de fato material. Mas o estrago já estava feito há muito tempo:
a “pedra cúbica pontiaguda” nascida da imaginação fértil dos
amantes de um simbolismo exaltado, generalizou-se rapidamente,
primeiro sobre os painéis de loja e seus diferentes avatares incluindo
aventais decorados, e depois na maioria dos templos.

“Sub Ascia”: o mistério se complica!

A apresentar uma prancha sobre esta misteriosa pedra cúbica


“pontiaguda” e “sob o machado” conforme a descobrimos em alguns
tratados simbólicos criativos (particularmente Boucher, Berteaux,
Wirth, Plantagenet que se distinguiram-se em uma exaltação

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interpretativa frenética).

Pesquisando bastante antes de oferecer uma prancha visando a


estrutura interna dessa pedra misteriosa, uma vez dividida pelo
machado.

A chave é aqui de uma elegante evidência quando se quer dar ao


trabalho de estudar os antigos painéis de loja e as gravuras de obras
especulativas, mas também operativas. Nas obras técnicas de
estereotomia, a pedra cúbica, pedra “talhada” é frequentemente
representada ao lado da ferramenta usada para moldá-la: um “martelo
de corte”. Um olho destreinado a toma facilmente por espécie de
machado ou uma pequena picareta. Mais uma vez, uma coisa levou a
outra, mudanças em ajustes no desenho original, e acabarmos por
plantar um simples machado sobre a ponta fictícia da nossa infeliz
pedra cúbica que se tornará ao final uma “pedra cúbica pontiaguda
sub ascia”.

Em uma palavra…

A origem deste objeto improvável tendo sido perdida, ele vai


gradualmente ganhar o cobiçado status de mistério esotérico, ainda
mais profundo que ele tem realmente e que, portanto, a imaginação
fértil pode lhe dar … que o Grande Arquiteto nos proteja do
zozotérismo desenfreado!

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POR QUE A PEDRA DEVE SER CÚBICA?


Freqüentemente vemos em livros, artigos e até mesmo instruções
maçônicas, os termos Pedra Cúbica e Pedra Polida utilizada como
sinônimos, até mesmo sendo igualados explicitamente. No entanto,
são estes termos de fato equivalentes?

Através da observação, podemos concluir que a Pedra Cúbica é livre


de arestas, pois por ser cúbica, deve ser polida até que suas
superfícies tornem-se planas. Portanto, a Pedra Cúbica é uma Pedra
Polida.

No entanto, igualmente podemos concluir que uma Pedra Polida não é


necessariamente uma Pedra Cúbica, pois uma pedra pode ser polida
nos formatos piramidal, oval, esférico ou outro qualquer, estando livre
das arestas. Nestes casos, a Pedra Polida não apresentará a retidão e
os ângulos necessários para ser considerada uma Pedra Cúbica.

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Portanto, esta não é uma relação de equivalência, ou seja,


bidirecional, pois toda Pedra Cúbica é Pedra Polida, mas nem toda
Pedra Polida é Pedra Cúbica.

Mas poderíamos considerar a Pedra Polida o objetivo do trabalho do


Aprendiz Maçom? Possuirá toda a Pedra Polida as condições
necessárias para ser útil à Obra Maçônica?

Em nossos ensinamentos, temos que a Pedra simboliza o Maçom.

Este deve trabalhar no aperfeiçoamento de si mesmo, combatendo os


vícios e glori_cando o direito e a virtude, em benefício da sociedade, o
que simbolicamente denominamos construção de Templos à Virtude.
A Pedra Cúbica pode ter sua retidão aferida pelo Esquadro da Moral, e
suas medidas, pelo Compasso, de forma a veri_car se está
adequadamente pronta para ser encaixada à obra, de forma a não
mais ouvirse
o barulho das ferramentas na construção de Templos à Virtude.

O significado da pedra bruta e da pedra cúbica ou


polida
Quem quer que pretenda entrar na Ordem Maçônica deverá preencher
alguns requisitos, dentre os quais o de possuir instrução suficientes
que lhe possibilite compreender e aplicar os ensinamentos da
Instituição. Não se exige que possua riqueza ou nível superior de
escolaridade. Assim é que nela ingressam homens das mais variadas
condições sociais, e todos o fazem na mesma condição,
simplesmente como Aprendizes.

Para podermos compreender o significado da pedra bruta e da pedra


cúbica ou polida, devemos primeiramente ter em mente uma
visualização panorâmica de uma construção rústica, como por
exemplo as pirâmides do Egito, o Coliseu em Roma, onde a pedra
usada na construção simboliza o Maçom.

Este deve trabalhar no aperfeiçoamento de si mesmo, combatendo os


vícios e glorificando o direito e a virtude, em benefício da sociedade,
o que simbolicamente denominamos a construção do Templo.

A filosofia da designação “Pedra Bruta” simboliza o início do


aperfeiçoamento moral, que deve buscar todo o ser humano-maçom.
Sintetiza, para o Maçom, um objetivo a ser buscado, qual seja, de que
através do seu burilar moral, transformara também, simbolicamente
aquela pedra bruta numa “Pedra Polida”. Esta conquista representa a

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passagem do Grau de Aprendiz para o Grau de Companheiro.


Representa ainda, uma contribuição que a Maçonaria confere para um
efetivo burilar universal a partir do próprio iniciado.

O trabalho atribuído ao Aprendiz para vencer esse primeiro degrau na


sua evolução de existência templária é executado na Col.’. J.’., sob a
orientação do Irmão 2 Vig.’.. Sua tarefa básica consiste, portanto, “em
desbastar e esquadrejar a pedra bruta”.

Num sentido mais amplo, a filosofia da pedra bruta é embasada no


paralelismo verificado do homem da era paleolítica com o neófito
recém chegado à Maçonaria. Ou seja, o homem que habitava as
cavernas tinha uma capacidade intelectual quase nula, na medida em
que eram criaturas sem instrução, por conseguinte, rudes e
impolidas, assemelhando-se ao sentimento de despreparo do neófito
ao tomar conhecimento do complexo da instrução ministrada pela
Maçonaria, daí porque o proclama com mero aprendiz. Assim,
conforme explicado, o neófito aprendiz deverá ser induzido a
trabalhar simbolicamente no desbastar da pedra bruta, pedra essa de
formas toscas e imperfeitas, objetivando a sua lapidação. Portanto, o
transformar de uma pedra bruta informe e irregular numa pedra
lapidada significa simbolicamente uma etapa da evolução do homem-
maçom na sua carreira templária, caracterizando a lapidação de seu
ego, conforme já indicado.

Da mesma forma quando no início fiz uma referência à construção das


pirâmides do Egito, assim é o aprendiz. A pedra bruta nada mais é que
o Aprendiz, em que cada pedra toda deformada, de várias assimetrias,
uma diferente da outra, com medidas e pesos diversos, vão sendo
colocadas uma a uma, lado a lado e em cima da outra, de formas
geometricamente alinhadas, formando um encaixe perfeito, que aos
poucos e através de ardilosos trabalhos, irão recebendo forma, uma
aparência de monumento, mesmo que aparentemente abstrato ou
intrínseco no começo, é que percebemos o nascimento de um Maçom,
onde o tornará Mestre-Maçom.

O atingir daquele objetivo representa que o aprendiz terá vencido a si


mesmo, desfraldando a bandeira da sua evolução interior. Terá
descoberto seus defeitos, suas fraquezas, seus deslizes e suas
vaidades, que o fará pensar tão somente em construir o poder do seu
próprio caráter virtuoso, que outra coisa não é senão a base
fundamental do templo moral de sua vida, consubstanciado pelo seu
ajustamento à índole dos símbolos maçônicos e, sobretudo, aos
mandamentos divinos.

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Ressalte-se que o trabalhar na pedra bruta é um caminhar ininterrupto


na busca do ideal de uma moralização plena do indivíduo. Deve-se
entender como um processo de aprendizado contínuo porque, embora
a simbologia maçônica estabeleça o trabalho na pedra bruta apenas
no grau inicial de aprendiz para efeito de evolução do maçom na vida
templária, o ser humano, em sua essência, não é desprovido de
sentimentos como a inveja, o egoísmo, a luxúria, a cobiça, a
intolerância, etc., que corroboram para dificultar a consecução de um
estágio moral supremo. Aqueles poucos que atingem em vida esse
estágio, prestam elevados serviços à Humanidade.

A “Pedra Bruta” simboliza, portanto, que o Aprendiz-Maçom deve ser


induzido a trabalhar no seu desbaste, porque possui formas
imperfeitas, objetivando a sua lapidação. O transformar, então, de
uma pedra informe numa pedra esculpida representa que o Homem-
Maçom adquiriu força de caráter voltado para um ideal elevado,
ferramenta fundamental para desempenhar uma liberdade bem
dirigida aos interesses da Humanidade e de sua Pátria, pois eliminou
os traços de egoísmo e ambição, que se verdadeiramente postos em
prática contribuirão para uma contínua transformação do Mundo para
melhor.

Assim que forem ocorrendo estas transparências de aperfeiçoamento,


extinção de seus vícios adquiridos no decorrer de sua vida, o Aprendiz
vai tomando formas mais justas, perfeitas para atingir o seu ego,
tornando-o mais puro, sublime e harmonioso. Dessa forma mais
trabalhada, essa pedra passa a ter outro nome, onde ela depois de
passado por todos os obstáculos, todos os procedimentos de
preparação, é que ela forma a “Pedra Polida” ou cúbica. É a etapa
final da construção. A pirâmide está construída. Mas não para por aí.
Agora vem os acabamentos, as manutenções do dia-a-dia, as faxinas
diárias. É nessa etapa que o Mestre-Maçom deverá provar através de
seu conhecimento, colocar em prática toda a sua sabedoria para
transformar-se cada vez em um ser melhor, para si mesmo e para com
os que estão ao seu redor.

Assim é a minha percepção desde que fui iniciado na Maçonaria.


Posso dizer que não tinha controle de pequenos atos que o profano
possui ao entrar na maçonaria, são vícios vitais, adquiridos desde o
nosso nascimento até os dias atuais, como espinhos que fere sem
sentir dor, como o egoísmo, a inveja, mesmo que passavam
despercebidos, mas que hoje eu tenho controle de repelir do meu ego.

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O meu objetivo, é trabalhar insistentemente todo dia, corrigindo as


irregularidades, e arestas inúteis, desbastando todas as saliências,
deixando a pedra mais lisa, polindo-a dia-a-dia, para tornar-me um
mestre maçom no mais puro e verdadeiro sentido.

Este trabalho deve ser feito por si mesmo, obter um aperfeiçoamento,


sentir as misteriosas harmonias das esferas superiores unirem-se a
estas harmonias e compreender que elas não podem ter sido
formadas nem por acaso nem sem uma finalidade.

É preciso que o iniciado se coloque por ele mesmo num estado físico
e moral que permita estas revelações que resultam de uma
iluminação última que se merece.

∴ ∴ ∴

São Paulo, 06 de Outubro de 2017.

TRABALHO REALIZADO POR:

- Alexsanio Teodoro Moura.

- Geronimo Esteves Neto

- Henrique Julio de Campos

- Ricardo Daniel Teixeira.

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