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Circular AT 034-15 20 de julho de 2015

Favor divulgar esta circular para:

Gerente de Gerente de Encarregado Chefe de Frotistas Frotistas


X Serviços X Peças X de Garantia X Oficina Ônibus Caminhões

Assuntos: Procedimentos de Diagnose do sistema de pós-tratamento SCR (falhas 2772 e 2773 do insite)
Limpeza da Unidade Dosadora;
Teste de vazão da Unidade Dosadora;
Reinicialização de NOx ;
Análise e Dessulfurização do Catalisador (EGP)

Modelos Afetados: Todos os veículos Euro V com motorização Cummins ISF

Essa circular complementa e atualiza o procedimento de diagnose descrito na circular AT 011-14 e o


procedimento de limpeza da unidade dosadora descrito na circular AT 052-12.

O objetivo dessa circular é facilitar o procedimento de diagnose de falhas no sistema de pós-


tratamento SCR dos veículos equipados com motorização Cummins ISF (Linha Delivery e Micro
ônibus).
Motor Cummins ISF Delivery

Micro ônibus

Para melhorar o entendimento desta circular, vamos abordar a diante todos os passos necessários
para identificação e solução das falhas relativas ao sistema SCR.

As quatro principais novidades descritas nessa circular são:

1. Procedimento de reinicialização de NOx


2. Procedimento de dessulfurização do catalisador (EGP)
3. Ferramenta: Fita de teste de Arla 32
   
MAN Latin America Indústria Unidade Carnaubeiras Escritório Regional São Paulo Escritório Regional Rio de Janeiro
e Comércio de Veículos Ltda. Rua das Carnaubeiras, 168 Rua das Carnaubeiras, 168 Rua Lauro Mueller, 116 14° andar
Conjunto Industrial Resende 1°, 2°, 4°, 5°, 6°, 7°, 8°, 10°, 12° e 13° andares 4° andar Sala 1405 – Torre Rio do Sul
04343-080 – São Paulo – SP 04343-080 – São Paulo – SP 22290-160 – Rio de Janeiro – RJ
Rua: Volkswagen, 100 – Polo Industrial
Fone: (11) 5582-5122 Fone: (11) 5013-3468 Fone: (21) 3873-7490
27537-803 – Resende – RJ
Fone: (24) 3381-1000
Unidade Jabaquara
Unidade Vinhedo Escritório Regional Recife Escritório Regional Porto Alegre
Rua Volkswagen, 291, 7°, 8 ° e 9° andares Av. Das Indústrias, s/n° 1° andar Rua Padre Carapuceiro, 733 Rua Sete de Setembro, 730
04344-901 – São Paulo – SP Lado direito 10° andar Conjunto 1001 13° andar
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Fone: (19) 3826-8119 Fone: (81) 3464-8669 Fone: (51) 3214-4071
www.man-la.com
 
 
4. Procedimento de limpeza e teste da Unidade Dosadora
Os procedimentos descritos nesta circular serão inclusos na Literatura Técnica MAN e poderão ser
acessados através do Portal de Literatura Técnica.

ÍNDICE:
 
SISTEMA DE INJEÇÃO DE ARLA

1. FERRAMENTAS NECESSÁRIAS ................................................................................................................................... 3


2. PRINCIPAIS CAUSAS DA FALHA 2772 E 2773 ....................................................................................................... 4
3. INSPEÇÃO DO ARLA 32 ............................................................................................................................................. 5
3.1 UTILIZAÇÃO DO REFRATÔMETRO.................................................................................................................................... 5
3.2 CUIDADOS NO ARMAZENAMENTO DO ARLA ............................................................................................................ 5
3.3 UTILIZAÇÃO DA FITA DE TESTE DO ARLA 32 ................................................................................................................... 10
4. PROCEDIMENTO DE DIAGNOSE E TESTES NO SISTEMA DE INJEÇÃO DE ARLA 32 ................................... 12
4.1 TESTE DE VAZÃO/DOSAGEM DE ARLA 32 ..................................................................................................................... 12
4.2 INSPEÇÃO VISUAL DO SENSOR DE NÍVEL / FILTRO DO RESERVATÓRIO DE ARLA 32 ...................................................... 16
4.3 INSPEÇÃO VISUAL DOS CONECTORES ELÉTRICOS, CIRCUITOS ELÉTRICOS DA UNIDADE DOSADORA ............................... 17
4.4 INSPEÇÃO VISUAL NO ROTEIRO DAS TUBULAÇÕES DO SISTEMA DE INJEÇÃO DE ARLA 32 ........................................... 17
4.5 TESTE ELÉTRICO DO INJETOR DE ARLA 32 ....................................................................................................................... 18
4.6 INSPEÇÃO VISUAL DOS CONECTORES DE SUCÇÃO, INJEÇÃO E RETORNO DA UNIDADE DOSADORA.............................. 19
4.7 VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTO NA TAMPA DO FILTRO DE AR DA UNIDADE DOSADORA ................................................. 20
4.8 VERIFICAÇÃO DO FILTRO DE ARLA DA UNIDADE DOSADORA ......................................................................................... 20
4.9 PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DA LINHA DE INJEÇÃO DE ARLA 32 .................................................................................. 22
4.9.1 TEMPO PADRÃO DE REPARO (TPR) ....................................................................................................................... 24

CATALISADOR - EGP

5. INSPEÇÕES VISUAIS .................................................................................................................................................. 25


5.1 INSPEÇÃO VISUAL DO COMBUSTÍVEL ÓLEO DIESEL ......................................................................................................... 25
5.2 INSPEÇÃO VISUAL DO CATALISADOR (EGP) QUANTO A AVARIAS EXTERNAS.................................................................. 26
5.3 INSPEÇÃO VISUAL DO CONECTOR DE NOX ................................................................................................................... 26
5.4 INSPEÇÃO DE MODIFICAÇÕES/ADAPTAÇÕES ESTRUTURAIS DO SISTEMA DE PÓS-TRATAMENTO...................................... 27
5.5 INSPEÇÃO VISUAL INTERNA DO CATALISADOR (EGP) .................................................................................... 28
6. GARANTIA ................................................................................................................................................................... 29
7. PROCEDIMENTO DE REINICIALIZAÇÃO NOX ..................................................................................................... 34
8. PROCEDIMENTO DE REGENERAÇÃO DO CATALISADOR (EGP) “DESSULFURIZAÇÃO” ............................. 37 

 
 
 


 
 

 
 
 
 
SISTEMA DE INJEÇÃO DE ARLA
 

1. FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA REALIZAR OS PROCEDIMENTOS DESCRITOS NESSA


CIRCULAR

 
   


 
 
 

2. PRINCIPAIS CAUSAS DA FALHA 2772 e 2773

Os códigos de falhas 2272 e 2773, como de conhecimento, estão relacionados à verificação


de emissões de NOx, e podem acarretar na perda de potência do veículo.

As causas mais comuns evidenciadas nas diagnoses realizadas no campo são:


 

1. Catalisador (EGP) obstruído com partículas sólidas, impurezas, proveniente de ARLA


adulterado e/ou fora do especificado, óleo lubrificante do motor.

2. Fluido ARLA 32 com concentração de ureia fora do especificado, adulterado ou não original.

3. Teor de enxofre do diesel acima do especificado, formando depósitos no catalisador e


comprometendo a reação química dos gases de escape;

4. Existência de modificações estruturais ou adaptações de mecanismos operacionais por


implementadores/encarroçadores.

5. Pinos e conectores dos chicotes da unidade dosadora (doser) oxidados;

6. Sensor de NOX oxidado ou danificado.

7. Dobras ou amassamentos nas tubulações do ARLA 32;

8. Filtro medidor / pescador do tanque de ARLA com a presença de impurezas e obstrução.

9. Linhas de injeção, sucção e retorno da Unidade Dosadora obstruídas;

10. Conectores da unidade dosadora Bosch ISF quebrado, ou com filtro obstruído

11. Vazamento de ARLA 32 através da tampa do filtro da Unidade Dosadora (doser);

12. Elemento filtrante da Unidade Dosadora (doser) com restrição;

13. Volume injetado de ARLA 32 pela Unidade Dosadora (doser) fora do especificado

14. Injetor de ARLA ISF com falha elétrica

15. Sensores de temperatura do catalisador inoperantes

16. Catalisador (EGP) amassado ou com avarias externas

17. Procedimento de Reinicialização de NOx não realizado corretamente

18. Versão da calibração da ECM desatualizada

Para facilitar a diagnose do concessionário, encontra-se a seguir um procedimento a ser utilizado em


sequencia lógica.


 
 

3. INSPEÇÃO DO ARLA 32
 

Antes de iniciar as análises, deve ser verificado se existe código de falha inativo registrado na L.U. 
indicando que em algum momento houve falta de Arla no reservatório. Caso exista, a falha 2772 
e/ou 2773 pode ter sido causada por este motivo. 
 
3.1 Utilização do refratômetro
Verificar o percentual de mistura do ARLA, através do
refratômetro digital, tomando como base a circular AT
012-13. Deverá ser lido entre
30,0 a 31,5. (%BRIX)
Vale lembrar que o valor lido no refratômetro está em
porcentagem de Brix e sempre deverá ser convertido, Caso seja lido
conforme tabela e gráfico contida na circular AT 012- 31,0  outros valores, o
13. Arla 32 está fora do
especificado.
A Especificação da percentual de mistura do Arla 32
deve ser de 31,8 % a 33,2 %.

IMPORTANTE I

O equipamento refratômetro utiliza a refração da luz para medir o percentual de mistura do ARLA, porém
não comprova a qualidade química do mesmo!

Para comprovação da qualidade do produto ARLA 32 é necessário uma análise de um laboratório químico,
porém este custo não esta previsto pela MAN Latin America.

3.2 Cuidados no armazenamento do Arla


Recomenda-se uma temperatura de armazenagem superior a – 11°C e inferior a +30°C. Armazenagem
com temperatura inferior a -11°C, o ARLA32 irá cristalizar e armazenagem superior a +30°C, o ARLA 32
inicia um processo de formação de amoníaco e aumento da pressão denominado de hidrólise, os quais
reduzem a vida útil do produto, podendo comprometer os componentes do sistema, tais como; Unidade
Dosadora, Catalisador (EGP), bico injetor, sensores, entre outros.
O armazenamento do ARLA 32 poderá ser em um período de um ano e protegido da incidência direta da
luz solar. Deve mantê-lo em uma embalagem selada em um local bem ventilado e, não deve ser
armazenado em recipientes metálicos que podem enferrujar.
 
  IMPORTANTE II
   
  Para auxiliá-los na tratativa com o cliente e evitar que o concessionário recorra a empresas especializadas
para analise química do ARLA, encontra-se nas próximas páginas exemplos de laudos que comprovam a
  irregularidade na qualidade química do ARLA 32.
   
  O ARLA 32 com qualidade duvidosa ou fora do especificado compromete o funcionamento do sistema 
  de Pós‐tratamento, podendo inclusive gerar danos irreversíveis ao catalisador (EGP) e à unidade 
  dosadora. 
   
  Catalisadores (EGP) e unidades dosadoras obstruídas ou danificadas em função da má qualidade do 
  ARLA 32 não são passíveis de garantia. 
 
 
Além dos laudos técnicos a seguir consulte maiores informações no tópico:  
5‐INSPEÇÃO VISUAL INTERNA DO CATALISADOR (EGP), a partir da pág. 25 desta circular. 


 
 

LAUDO A:

Página nº 01: Analise química do ARLA realizado pela empresa Falcão Bauer.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  Pagina nº 1 do laudo A
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  Detalhe ampliado da tabela da página 01 evidenciando que os resultados de 
  teor de ureia, biureto e fosfato estão fora da especificação. 
 
 


 
 

LAUDO A:
Página nº 02: Conclusão 

Detalhe ampliado da tabela da página 02 evidenciando que 
os resultados de magnésio, sódio e potássio estão também 
fora da especificação.

Conclusão:

Amostra analisada não atende as exigências química


da norma Instrução normativa do IBAMA nº 23,
quanto aos seguintes parâmetros: Cálcio, Densidade,
Índice de refração, Fosfato, Magnésio, Potássio,
Sódio e Teor de ureia.


 
 

LAUDO B:

Página nº 1: Análise química do ARLA pela empresa Falcão Bauer.


 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  Detalhe ampliado da tabela da página 01 evidenciando que os 
  resultados de Aldeído e Teor de Ureia estão fora da especificação. 
 
 


 
 

LAUDO B:
Página nº 2: Conclusão
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  Detalhe ampliado da tabela da página 02 evidenciando que os 
  resultados de Sódio e Potássio estão fora da especificação. 
 
 
 
 
  Conclusão:
 
  Amostra analisada não atende as exigências química
  da norma Instrução normativa do IBAMA nº 23,
  quanto aos seguintes parâmetros: Aldeído, Teor de
  Ureia, Sódio e Potássio.
 
 
 
 
 


 
 
 
3.3 Utilização da fita de Teste do Arla 32

Está liberado e disponível no P&A sobre o nº de peça FEM-000-456-43, uma fita de teste de
presença de derivados do óleo (lubrificante e diesel) em líquidos que deveriam estar isentos deste
material. Para esta circular vamos utilizar essa fita na análise de presença de óleo diesel / lubrificante
no ARLA32, mas também poderá ser utilizada no líquido de arrefecimento do motor com o mesmo
propósito.

Razões possíveis para a contaminação:

 Abastecimento incorreto.
 Utilização de um recipiente, tubo de enchimento ou funil que no passado foram utilizados com
combustível, óleo ou outros líquidos com teor de hidrocarbonetos.
 Utilização de Arla 32 fora da norma DIN 70070.

Indícios de uma contaminação:

 Coloração leitosa ou turva de uma amostra após agitar fortemente.


 Forte cheiro de gasóleo no reservatório de Arla 32.
 "Gotículas de gordura" na solução de ureia.

O numero FEM-000-456-43, contempla uma caixa com 100 fitas de teste conforme abaixo:

Dica de Utilização:
Para o maior rendimento da ferramenta corte a fita em 04 partes, conforme a
figura abaixo: 

Fita azul de Teste de ARLA

10 
 
 
Sobre a ferramenta:
A fita de teste azul clara altera sua coloração para azul escuro sempre que entrar em contato com
hidrocarbonetos como: óleo diesel, óleo lubrificante, gasolina, etc.

Como utilizar a ferramenta:


Mergulhe a fita algumas vezes dentro do líquido à ser testado ou derrame o líquido sobre a fita.
Na presença de óleo, será possível visualizar uma alteração na coloração da fita.

Exemplos de resultados realizados com a fita de teste do Arla:

A solução de ureia não esta contaminada por hidrocarbonetos é quando o líquido não é absorvido
pela tira de teste.

Ok
Fita azul de Teste de ARLA 

A solução de ureia está contaminada por hidrocarbonetos, quando ela absorve o líquido e apresenta
manchas com alteração de cor.

Nota: A intensidade da coloração dependerá da quantidade de hidrocarbonetos presente na solução


testada.

CONTAMINADA

Fita azul de Teste de ARLA 

Importante:
Caso a concentração de uréia não esteja dentro do especificado ou contaminada, deve-se drenar
todo o reservatório e reabastecer com ARLA 32 de boa procedência.

11 
 
 

4 PROCEDIMENTO DE DIAGNOSE E TESTES NO SISTEMA DE INJEÇÃO DE ARLA 32

4.1 Teste de vazão/dosagem de ARLA 32

A. Soltar o bico injetor do tubo de descarga.

B. Posicionar o bico injetor em um recipiente graduado. Se possível, fixá-lo utilizando uma fita adesiva
para evitar que o volume dosado não seja desperdiçado.

Injetor posicionado em um recipiente graduado 500ml

C. Com o motor do veículo desligado e a chave de ignição ligada, conectar o Inline no conector OBD
para que seja possível conectar o INSITE;

Conector OBD

D. Após conectar o INSITE, utilizar a função “Testes de diagnóstico do ECM”;

12 
 
 
Ligue a ferramenta de diagnose Insite ao veículo. No menu ao lado esquerdo, selecione o item “Testes
de Diagnóstico do ECM”. Abra o “Teste de Anulação da Bomba Dosadora de Fluído de Escape do
Diesel” (conforme indicado na figura abaixo).

Ícone referente aos testes disponíveis no INSITE

E. Selecionar o item “Teste de anulação da bomba dosadora de fluido de escape de diesel”;

Ícone “Teste de anulação da bomba dosadora”

ATENÇÃO: Nunca execute o teste com o bico dosador instalado no tudo do escape, conforme
indicado pelo próprio Insite.

13 
 
 

F. Inicie o teste pelo comando do Insite (conforme figura abaixo). Não é necessário parar o teste, pois
ele desliga automaticamente quando atingir 6 minutos

Botão de início do teste de anulação da bomba

1. Verifique se existe alguma obstrução durante a injeção do bico


dosador. A forma de injeção deve ser em spray e não gotejar.
A quantidade mínima injetada neste tempo deverá ser de 100 ml.
Verifique a quantidade injetada de Arla com auxílio de um recipiente
graduado.

Monte o bico injetor novamente no tubo de decomposição respeitando o torque nominal dos
parafusos de 20 N.m.

14 
 
 

Especificação de torque de aperto dos parafusos do injetor


   

IMPORTANTE!
Caso a quantidade de Arla 32 injetada seja menor que 100 ml, refaça o teste para
comprovar o resultado.
Caso o resultado ainda seja inferior que 100 ml siga para o próximo item 4.2 e
continue com as verificações descrita nesta circular.  

15 
 
 
 

4.2 Inspeção visual do sensor de nível / filtro do reservatório de ARLA 32

Solte o conector elétrico e verifique quanto à infiltração de água.

Conector elétrico
Caso seja observado sinais de oxidação recomenda-se a limpeza com a utilização de spray limpa
contatos, antes de substituir a peça.

Verifique o medidor/filtro do reservatório de ARLA 32 quanto à obstrução ou contaminação.

A obstrução do filtro é causada


pela utilização de ARLA 32 de má
qualidade, adulterada,
concentração de ureia fora do
especificado ou a presença de
diesel ou ainda outro combustível
no reservatório de ARLA32.
Neste caso o conjunto boia + filtro
Filtro deverá ser substituído

Certifique‐se da correta montagem dos conectores de sucção e retorno conforme seta indicativa 
do próprio conector e quanto o estado de anel de vedação do conector.  
  

 
 
 
 
 
Na remontagem tomar cuidado com o anel de vedação, pois este deverá ser substituído caso 
apresente sinais de falha de vedação. 

16 
 
 
4.3 Inspeção visual dos conectores elétricos, circuitos elétricos da unidade dosadora

Inspeção visual dos conectores elétricos, circuitos elétricos da unidade dosadora quanto a sinais de
oxidação.

Caso seja observado sinais de oxidação recomenda-se a limpeza com a utilização de spray limpa
contatos, antes de substituir a peça.

4.4 Inspeção visual no roteiro das tubulações do sistema de injeção de ARLA 32


 
Certificar-se que as tubulações do sistema de injeção de ARLA 32 não apresentem dobras,
vazamentos e outros danos que possam causar restrições;

Tubulações ISF

17 
 
 

4.5 Teste elétrico do injetor de ARLA 32


 
Localize o conector do injetor de Arla 32 e desconecte para realizar a medição de resistência.

Notas:

1. Para realizar a medição de resistência, a chave de ignição deve estar desligada.


2. Os valores de resistência oscilam conforme a temperatura dos gases de escape, sendo assim é
necessária realizar a medição da resistência com sistema de escape em temperatura
ambiente, ou seja, com o motor frio e desligado.

Conector

O valor de resistência elétrica que deverá ser encontrado no solenoide do bico injetor de ureia deve
estar entre 11,4 e 12,6 Ohms.

NOTA:
Cuidado ao efetuar a
medição, pois pode haver
uma resistência residual no
multímetro que deverá ser
descontado no momento da
leitura. 

18 
 
 
4.6 Inspeção visual dos conectores de sucção, injeção e retorno da unidade dosadora

Remova o conector de sucção e verifique se o mesmo está quebrado, danificado ou com o filtro
interno contaminado.

Para verificar tal contaminação será necessária a utilização de uma lupa em um local bem iluminado
ou através de câmera fotográfica de alta resolução.

Vista superior da  Vista frontal dos 
unidade dosasora Bosch  conectores

     

Conector de  Conector de  Conector de 


injeção  retorno  sucção  
“outlet”  “backflow”  “inlet” 

Os três conectores da bomba estão disponíveis no P&A, através dos números:


- Conector de sucção/ inlet: PN 2P0-131-585
- Conector de retorno / backflow: PN 2P0-131-585-B
- Conector de injeção / outlet : PN 2P0-131-585-A

IMPORTANTE!

Caso seja verificado danos ou obstrução nos conectores substitua a peça e refaça
o teste de vazão. 

19 
 
 
4.7 Verificação de vazamento na tampa do filtro de ARLA da unidade dosadora
Verifique se há vazamento através da tampa do filtro de Arla.
Em caso positivo, soltar a tampa e observe se o pino do filtro de ar está montado, pois ele também
atua como vedante.

Tampa do filtro de Arla 

Pino Vedante Exemplo: Tampa


na posição  do filtro de Arla
sem o Pino
Vedante 

Pino 
Vedante 

Filtro 
de Arla 
Ok Não Ok
Exemplo de bomba com e sem o pino do filtro de Arla

Ao reapertar a tampa, utilize o torque de 20 N.m.

4.8 Verificação do filtro de Arla da unidade dosadora

Após soltar a tampa, remova o filtro de Arla e verifique se o mesmo apresenta sinais de obstrução.
Em caso positivo, o filtro deverá ser substituído.

Filtro de Arla da Unidade Dosadora + Pino Vedante: PN 2P0-131-391-A

Passo-a-passo para verificação do filtro de Arla

20 
 
 

Importante: 
Caso o filtro de Arla esteja parcial ou totalmente obstruído, substitua
o mesmo e refaça o teste de vazão de Arla.
 

Filtro de Arla da Unidade Dosadora Bosch + Pino Vedante


2P0.131.391.A

Nota: 
A substituição deste filtro se faz necessária em todas as revisões MP, 
conforme check‐list abaixo “Filtro de Arla 32 do sistema SCR – Trocar 
elemento”. 

Detalhe do check-list de Revisão de Manutenção MP1

21 
 
 

4.9 Procedimento de limpeza da linha de injeção de ARLA 32

Verificar se a linha de sucção da bomba de ureia está obstruída.

Este procedimento sempre deverá ser realizado quando:

1- Resultado do teste de vazão de ARLA for inferior à 100ml.


2- Evidência de cristalização de ARLA nas tubulações.
3- Evidência da utilização de ARLA de má qualidade.
4- Dificuldade em realizar o teste de vazão.

Princípio de Funcionamento do Teste:


A seringa deverá estar cheia de água e a mangueira deve ser encaixada no conector de sucção da
bomba para que a água da seringa seja pressurizada e, consequentemente, eventuais impurezas
possam sair pela linha de injeção e permitir que a bomba seja capaz de succionar o ARLA32 do
tanque.

A- Desconecte as mangueiras das linhas de sucção e injeção da bomba.

Linhas de sucção e injeção

22 
 
 
Para esta operação deverá ser utilizado uma seringa comum de 20 ml e uma mangueira de borracha
de comprimento 600 mm e diâmetro interno de 5 mm, conforme descrito no item “1- Ferramentas
Necessárias” desta circular.

Bomba de ARLA32 com indicação dos conectores

23 
 
 

Encher a seringa com água desmineralizada

Conectar a mangueira da seringa no conector de sucção da bomba

Pressurizar a linha para que a água saia pelo conector de injeção

Importante!
Repita a limpeza por mais 5 vezes. Caso não saia água limpa, a unidade dosadora
poderá estar obstruída.
Refaça o teste de vazão de ARLA e caso o resultado continue inferior à 100ml, substitua a
peça.

4.9.1 Tempo Padrão de Reparo (TPR)


UT: 1,0 (1 hora) para limpeza do sistema de injeção do líquido reagente ARLA 32
*Este procedimento de limpeza não é coberto em garantia

24 
 
 

CATALISADOR - EGP

5 INSPEÇÕES VISUAIS

5.1 Inspeção visual do combustível óleo diesel

Verifique a qualidade do combustível utilizado no veiculo através de sua coloração.

O diesel indicado para os veículos Euro V, S-50 e S-10 tem uma coloração e cheiro característico.

Na imagem abaixo é possível observar à variação de coloração do diesel.

DIESEL S1800 DIESEL S500


DIESEL S10 e S50
Amarelo Natural Vermelho
Incolor a Amarelado
Podendo ter traços desde julho de 2012
de laranja a Metropolitano
marrom

Diferença de cor entre os combustíveis com diferente concentração de enxofre


 
O diesel S10 recomendado para os veículos Euro V possui coloração praticamente incolor, levemente
amarelado.  

Em caso de dúvida drene todo o combustível realize uma limpeza do reservatório e coloque o
combustível recomendado.

O diesel contaminado, fora das especificações, com alto teor de enxofre poderá causar danos no
sistema de pós-tratamento como a obstrução do catalisador EGP. Sendo assim siga para o item 8 e
faça o Procedimento de Dessulfurização.

Para mais informações sobre os tipos de diesel e suas características acesse o site da Petrobras:
http://www.br.com.br

25 
 
 
5.2 Inspeção visual do catalisador (EGP) quanto a avarias externas

Certificar se o catalizador não possui nenhuma avaria em seu corpo. Danos externos podem
comprometer o seu funcionamento.

5.3 Inspeção visual do conector de NOx

Solte a fixação dos conectores do sensor NOx e inspecione quanto a infiltração de água e corrosão

Fixação dos conectores

Caso seja observado sinais de oxidação recomenda-se a limpeza com a utilização de spray limpa
contatos antes de substituir a peça.

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5.4 Inspeção de modificações/adaptações estruturais do sistema de pós-tratamento

Para o correto funcionamento do sistema, a tubulação próxima ao injetor de uréia não deve possuir
curvas. Respeitando a distância de 100 mm antes do injetor e 270 mm após o injetor, no sentido de
saída dos gases de escape.
Sendo assim verifique a existência de curvas na tubulação conforme imagens abaixo:

O comprimento de tubo (considerando seção reta e curvas) entre o injetor de Arla 32 e o EGP foi
dimensionado de maneira a propiciar a correta reação química, entre o Arla 32 e os gases de escape
no EGP. Sendo assim o comprimento total não pode ultrapassar o comprimento de 4 metros.

A posição da bomba de ureia, injetor de ureia e EGP não devem ser alterados.

27 
 
 
5.5 Inspeção Visual Interna Do Catalisador (EGP)

É possível verificar, através do tubo de entrada, sinas de obstrução de ARLA cristalizado, porém é
necessário utilizar uma máquina fotográfica com flash.

CATALISADOR EM CONDIÇÕES NORMAIS - OK

Tubo de entrada do catalisador ISF Foto com utilização de flash 


 
CATALISADOR OBSTRUÍDO

Sólidos gerados através de Arla32 de má qualidade ou ureia agrícola

Verifique se existe passagem de diesel ou oléo lubrificante do motor para o escapamento.


Catalisador contaminado dessa forma ocasionará falha nos tratamentos dos gases de escape,
sendo necessária a substituição da peça.

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6 GARANTIA
 
Em análises químicas de catalisadores obstruídos do campo verificamos a presença de diferentes
elementos químicos, que indicam contaminação.

Veja abaixo que a presença de cada componente está atribuída a uma causa especifica, sendo:

Cloro: presente na água de torneira


Sódio: presente no ARLA, porém em grandes quantidades, indica ARLA “Fora do especificado”.
Biureto: presente no ARLA, porém em grandes quantidades, indica ARLA “Fora do especificado” e é
comum a visualização de “pedras (solidificação)” de ureia.
Carbono: presente no óleo lubrificante, proveniente de passagem do motor para o catalisador.
Enxofre: em alta quantidade indica utilização de diesel S500 ou superior ou ainda combustível
adulterado.

Sendo assim a maioria dos casos são provenientes de líquido de Arla 32 e/ou Diesel adulterado e/ou
fora do especificado.

Estes casos não são passíveis de garantia e deverão ser explicados ao cliente utilizando como base as
imagens a seguir e laudos químicos descritos no capítulo 3 desta circular.

*Estas fotos foram tiradas por um equipamento especial e estão ampliadas nas páginas 30, 31 e 32

IMPORTANTE

É possível a visualização destas colmeias na entrada do catalisador, utilizando uma máquina


fotográfica de boa resolução. Caso não seja possível, outro recurso a ser utilizado é o corte do
componente através de serra de disco para aço, corte plasma, entre outras ferramentas, para
comprovação da obstrução, desde que previamente acordado com o cliente.

NOTA: A qualidade do Arla 32 utilizado não depende apenas de sua procedência, mas também da
condição de sua armazenagem (exposição ao sol) e também manipulação (utilização de
recipiente contaminado).

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FOTOS AMPLIADAS MOSTRANDO CASOS REAIS DE CATALISADORES OBSTRUÍDOS

30 
 
 
FOTOS AMPLIADAS MOSTRANDO CASOS REAIS DE CATALISADORES OBSTRUÍDOS
 

31 
 
 
FOTOS AMPLIADAS MOSTRANDO CASOS REAIS DE CATALISADORES OBSTRUÍDOS

32 
 
 
FOTOS AMPLIADAS MOSTRANDO CATALISADORES EM CONDIÇÕES NORMAIS DE USO
SEM OBSTRUÇÃO

Notem que nos catalisadores sem obstrução as colmeias são


totalmente visíveis e sem acumulo de impurezas
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7 PROCEDIMENTO DE REINICIALIZAÇÃO NOx

Este procedimento se faz necessário uma vez que, mesmo que alguma irregularidade seja corrigida
no decorrer dos procedimentos desta circular, os códigos de falha 2772 e 2773 continuarão acesos e
somente se tornarão inativos após um teste de rodagem.
Importante:
Antes de realizar o procedimento verifique se a ECM
. esta com a ultima versão de calibração, a
qual encontra-se disponível no portal da rede através do endereço:  

A. Selecionar a opção “Testes de diagnóstico do ECM”;

Menu de testes disponíveis no INSITE

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B. Selecionar a opção “Reinicialização devido ao alto nível de NOx do sistema de pós tratamento”;

C. Realizar o teste seguindo as especificações abaixo de acordo com cada motor e calibração:

Atenção!
 Valores especificados que devem ser monitorados:
- Rotação do motor: 1500 a 2850 rpm
- Porcentagem do pedal do acelerador: acima de 30%
- Temperatura de entrada do SCR (catalisador):
Motor 150 hp – acima de 255ºC
Motor 160 hp – acima de 255ºC

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Figura – Iniciar o teste e iniciar a rodagem do veículo obedecendo as condições apresentadas acima

Após o início do teste e alcançado as condições de rotação, carga e temperatura, a verificação do


nível de NOx começará a contar em porcentagem até que atinja 100%.

Se o resultado do teste for aprovado, a falha passará para passada e desaparecerá do painel. Caso
contrário, a falha ainda está presente no veículo.

Telas do Insite mostrando a


condição “APROVADO”

Telas do Insite mostrando a


condição “REPROVADO” 

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Importante: Se ocorrer qualquer variação no pedal do acelerador durante a realização do teste, o
Insite realiza uma “pausa”, conforme mostrado abaixo e recomeça de forma
automática quando na rodagem chegar à condição do monitoramento.

Tela do Insite mostrando a “PAUSA” do teste, caso tenha variação do pedal do acelerador.

NOTA: Em caso de laudo “REPROVADO”, repetir o teste.

8 PROCEDIMENTO DE REGENERAÇÃO DO CATALISADOR (EGP) “DESSULFURIZAÇÃO”


 
A utilização de combustível de má qualidade e com alta presença de enxofre poderá ocasionar um
deposito de materiais no catalisador conhecido como “Sulfer Mask” (Máscara de Enxofre).

O procedimento de Dessulfurizarão do Catalisador do Sistema de Pós-Tratamento foi criado para


remover acumulo de enxofre no catalisador.

O teste consiste no aumento da rotação do motor por um período pré-determinado de


aproximadamente de 2 horas. O teste é realizado com o veiculo estático e recomendações de
segurança dever ser seguidas atentamente.

Para realizar o procedimento de Dessulfurização é necessário conectar o insite.

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Com insite conectado clique no canto superior esquerdo em “ Teste de Diagnóstico do ECM” e depois
clique no teste “Dessulfurização do Catalisador SCR de Pós-tratamento”

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Uma janela abrirá com informações importantes sobre segurança. Siga as recomendações e após ter
certeza que todas as condiçoes forem observadas clique no botão “YES” .

(2 metros)

(1 metro) 

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Antes de iniciar o teste verifique se:
1- Motor está funcionando em marcha lenta
2- Veículo estacionado

Após o início do teste um campo “Monitores” será exibido com informações importantes a serem
monitoradas durante o teste:

 Cronometro regressivo com o tempo restante do teste


 Injeção de ARLA 32: válvula fechada ou aberta
 Temperatura de Saída dos gases de escapamento
 Temperatura de Entrada dos gases de escapamento

No campo “Status” é possível verificar-se o andamento do teste.

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Caso seja necessário o teste poderá ser interrompido a qualquer momento. Atraves do botão
“Parada” no canto inferior esquerdo.

Uma mensagem de CUIDADO sobre a temperatura dos gases de escape será exibida, antes de de
parar o teste.

Em caso de dúvidas, o Consultor de Pós Venda de seu escritório regional está apto a auxiliá-lo.

Os números de peças constantes nesta circular são os atualmente liberados e poderão ser adquiridos
diretamente no P&A MAN. Em caso de trabalhos futuros, solicitamos que seja consultado o ETKA para
confirmação dos mesmos.

Atenciosamente,

Após a divulgação desta Circular, arquivá-la na pasta: ASSISTÊNCIA TÉCNICA – CAMINHÕES


Lembre-se também de que esta Circular está disponível no site www.man-latinamerica.com

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