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FRATERNIDADE ESPÍRITA AMIGOS DA LUZ

FEAL
RUA ROSAS DE OLIVEIRA, Nº 400 – 4ª ETAPA – RIO DOCE – OLINDA – PE

AULAS DE ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

Doutrinar é demonstrar ao espírito obsessor o


mal que está praticando, nenhum proveito que
está tendo com o seu péssimo modo de agir,
lembra-lo da necessidade que há de reformar
seu caráter À luz dos ensinamentos de Jesus, a
fim de gozar de um pouco de felicidade.

Elizeu Rigonatti

PROPÓSITO:
FORNECER ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES DO SERVIÇO DE
DESOBSESSÃO
2018
SUMÁRIO
1. CONCEITOS .....................................................................................3
1.1. Doutrinação ............................................................................................................................. 3
1.2. O Doutrinador ......................................................................................................................... 3
1.3. Requisitos para Doutrinar ....................................................................................................... 3
1.4. Tarefas do doutrinador dentro do Serviço de Desobsessão ................................................... 3
1.5. Benefícios da Doutrinação ...................................................................................................... 4
1.6. Normas para Doutrinação ....................................................................................................... 4
2. PARTICIPANTES DO TRABALHO DE DESOBSESSÃO .................5
2.1. Equipe material ....................................................................................................................... 5
2.2. Equipe Espiritual...................................................................................................................... 5
3. O SERVIÇO DE DESOBSESSÃO .....................................................5
3.1. Preparação do Ambiente ........................................................................................................ 5
3.2. Etapas da Doutrinação (Não deixe de ler “Decálogo para Doutrinadores”) ........................... 6
3.3. Os recursos além da palavra ................................................................................................... 6
3.4. Técnica de Doutrinação Aplicada ............................................................................................ 7
3.5. Emergências ............................................................................................................................ 8
3.6. Encerramento.......................................................................................................................... 9
4. NORMAS PARA A DESOBSESSÃO ................................................9
4.1. Orientações Administrativas ................................................................................................... 9
5. ORIENTAÇÕES...............................................................................11
5.1. Exercício de Relaxamento (pode ser feito ao sentarem-se à mesa mediúnica) ................... 11
5.2. Exercício de Respiração (pode ser feito ao sentarem-se à mesa mediúnica) ....................... 11
5.3. Exercício de Limpeza e Harmonização (pode ser feito ao sentarem-se à mesa mediúnica) 11
5.4. Decálogo para Doutrinadores ............................................................................................... 12
6. BIBLIOGRAFIA ...............................................................................12
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1. CONCEITOS
1.1. Doutrinação

Técnica Espírita utilizada para levar esclarecimento, orientação e consolo na


Casa espírita, através de reuniões Doutrinárias e Mediúnicas.

1.2. O Doutrinador

Médium que se caracteriza pela lucidez e intuição, que lhe permitem levar pela
palavra o esclarecimento, a orientação e o consolo aos irmãos necessitados, recursos
do passe, da oração, da sonoterapia e da regressão de memória, no atendimento ao
manifestante doente.

1.3. Requisitos para Doutrinar

a. Ter conhecimento do Evangelho e da Doutrina dos Espíritos (fundamental);

b. Saber aplicar passes, concentrar e dispersar fluidos;

c. Conhecer normas e disciplina do serviço;

d. Autoridade Moral;

e. Desejo de servir;

f. Saber ouvir;

g. Fé raciocinada, Humildade e Amor-doação;

h. Ter bom senso;

i. Estar consciente da responsabilidade;

j. Quando dirigente: ter habilidade para superar dificuldades, para orientar no


momento oportuno e para despertar a camaradagem entre os companheiros,
evitando paternalismos.

1.4. Tarefas do doutrinador dentro do Serviço de Desobsessão

a. Pedir ao paciente para colocar as mãos sobre a mesa;

b. Orientá-lo a pedir ajuda a Deus;

c. Evitar que incorpore (pedir que não se concentre, aplicar passe de dispersão,
se perceber que é necessário);

d. Auxiliar com passes (concentração no médium, Dispersão no obsedado e


no médium);

e. Evitar que o obsedado converse com o médium ou com a entidade


comunicante;
4 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

f. Instrui os médiuns de incorporação, pedindo para evitar pancadas, gritos,


movimentos bruscos, etc., quando necessário;

g. Orientar, esclarecer, consolar e aliviar os desencarnados, fundamentado no


Evangelho e na Doutrina Espírita (item 3.2).

1.5. Benefícios da Doutrinação

− Evoluir, aprender auxiliando.


DOUTRINADOR − Canalizar e liberar energias acumuladas.
− Exercitar virtudes.

− Esclarecimento.
− Alívio, consolo.
DESENCARNADO − Reequilíbrio
− Recomeço.

1.6. Normas para Doutrinação

a. Ser perseverante, assíduo, pontual (responsabilidade);

b. Vestir-se com discrição, manter hábitos salutares, higiênicos (Bom senso);

c. Não interferir no serviço do outro companheiro que estiver doutrinando. A não


ser que convidado para substituí-lo (respeito ao outro);

d. Não invadir o campo da aura do médium de incorporação, nem tocá-lo


(formação doutrinária);

e. Colaborar na manutenção da harmonia do ambiente através do estado de


prece constante (vigilância);

f. Não dar passividade à incorporação (lucidez);

g. Dirigir com tato o rumo da conversa (bom senso);

h. Ser enérgico sem se alterar (autoridade moral);

i. Sentir o que fala, a energia não está no tom da voz, mas, naquilo que dizemos
(pureza de intenção);

j. Não cair na faixa de vibração do obsessor. Evitando fortalecer sintonia durantes


o dia com forças negativas (vigilância);

k. Evitar prolongar a doutrinação sem necessidade (objetividade);

l. Não se julgar invulnerável (ter humildade*).

*A humildade mantém a sintonia com a espiritualidade maior, chave para a


doutrinação.
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2. PARTICIPANTES DO TRABALHO DE DESOBSESSÃO


2.1. Equipe material

Dirigente
Auxiliares
Médiuns de Doutrinação
Médiuns de Incorporação
Médiuns Passistas

2.2. Equipe Espiritual

Espíritos Trabalhadores: -- Vigilantes


-- Auxiliares
-- Dirigentes
-- Protetores

Tarefas: -- Estabelecer o cordão fluídico de proteção


-- Fazer Seleção dos desencarnados
-- Dar orientação e intuir os médiuns doutrinadores
-- Efetuar magnetização, sonoterapia e regressão de memória
-- Realizar o encaminhamento

Espíritos Necessitados ou Comunicantes:


Errantes – desorientados, perdidos, sem consciência da passagem.
Sofredores – arrependidos, chorosos, sentem-se rejeitados, têm consciência
do mal que causaram.
Familiares – parentes que se detêm entre os entes queridos.
Protetores – simpatizantes, estão ao nosso lado, porém ignoram a Lei de
Amor.
Perturbados – Não conseguem falar, chegam batendo, sufocados, quase não
nos ouvem.
Obsessores – Apresentam couraça de ódio como defesa contra a infiltração
benéfica do amor.
Temem ao amor acima de tudo neste mundo. Na realidade temem
à dor que vão enfrentar. Dividem-se em: Dirigentes, Planejadores,
Executores e Vingadores.

3. O SERVIÇO DE DESOBSESSÃO
3.1. Preparação do Ambiente

Inicia a palestra pública, e no estudo, que antecedem o trabalho de


desobsessão e é continuada no momento que antecede abertura do trabalho
mediúnico através da prece. Nesse pequeno intervalo inicial, em que o dirigente
conclama a todos a estabelecerem sintonia e comenta sobre a importância e
seriedade do trabalho, os trabalhadores devem colaborar para a formação da
atmosfera fluídica adequada, pela utilização da matéria mental exteriorizada. Isso
6 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

pode ser alcançado através de exercício individual simples de relaxamento, respiração


e harmonização (veja Orientação sobre Exercícios).

a. Prece para formação da corrente, anunciada pelo dirigente.


Corrente é o conjunto de forças magnéticas formado pela união de
pensamentos e objetivo.
b. Concentração – Trabalho mental no qual libertamos a nossa mente de
quaisquer pensamentos exteriores e focamos sobre dado ponto de interesse,
com a ideia deliberada de atingir determinado fim (auxiliar irmãos
necessitados).
c. Passividade – só para médiuns de incorporação, que após o estágio da
concentração, interrompem a expressão dos seus pensamentos,
redirecionando-os para auxiliar irmãos, “desobstruindo o canal condutor a fim
de cedê-lo livre e desembaraçado ao espírito comunicante”.
Doutrinação exige lucidez.

3.2. Etapas da Doutrinação (Não deixe de ler “Decálogo para Doutrinadores”)

a. Dar boas-vindas à entidade comunicante;


b. Perguntar-lhe se precisa de ajuda;
c. Aplicar-lhe passe adequado, acompanhado de prece dirigida ao seu caso
particular;
d. Ouvi-lo e esclarecê-lo com a técnica adequada (ver item 3.3);
e. Encaminhá-lo, entregando-o à espiritualidade ali presente;
f. Aplicar passes dispersivo e calmante no médium;
g. Manter-se em vigilância através da prece.

3.3. Os recursos além da palavra

A prece - Instrumento de modificação da atmosfera fluídica, de socorro aos


aflitos, de cura aos doentes e de calma aos desesperados e enraivecidos,
deve ser uma constante em todo trabalho. É muito grande a força da prece
apoiada na fé límpida, sincera, escorada no amor. Deve estar ligada o
problema do obsessor quando por ele e com ele estivermos orando.
O passe – Recurso constante de manipulação e troca de energias, deve ser
usado pelo doutrinador para auxiliar o espírito comunicante, o médium e o
paciente.
O passe serve para:

− Acalmar
− Curar dores
− Clarear a mente do irmão perturbado
− Recompor lesões ou deformações perispirituais
− Adormecer o espírito quando necessário
− Desfazer os fios que ligam o obsessor aos seus redutos
− Ajudar na regressão da memória
− Reequilibrar o médium de incorporação
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− Auxiliar o médium para facilitar a incorporação
− Evitar que o paciente incorpore

A Sonoterapia - É recurso utilizado para acalmar manifestante, fazendo-o


adormecer, com diversas finalidades;

− Para esquecer traumas recentes,


− Abrandar ideias de vingança,
− Reduzir a agressividade,
− Iniciar encaminhamento de entidades difíceis.

Normalmente, o doutrinador é intuído e trabalha em conjunto com espíritos


especialistas.
A Regressão de Memória - É recurso utilizado pela espiritualidade, para levar
a entidade comunicante a recompor sua forma perispiritual, através da
modificação do campo mental pela lembrança positiva. Também para mostrar-
lhe que não deve alimentar ódios, ou querer fazer justiça com as próprias
mãos, pois o que agora reclama é consequência de suas atitudes do passado.
As cenas do passado são projetadas em sua tela mental, levando-a a refletir
e muda de ideia.
Requer muita sensibilidade, compaixão e firmeza do doutrinador, para atingir
o efeito desejado. Para usar esse recurso, o doutrinador recebe a intuição dos
espíritos superiores.

3.4. Técnica de Doutrinação Aplicada

Sempre aplicar a cada problema trazido pelos comunicantes os ensinamentos de


Jesus e as realidades espirituais.
A) – Espírito comunica-se cheio de ódio.
Amor e ódio são duas faces de uma mesma realidade, quando a entidade tiver
sido traída ou rejeitada em seu amor.
Ou a entidade pode ainda estar presa à maldade pelo prazer de fazer mal, por
ser infeliz.
A entidade pode alimentar sentimentos de vingança por não saber perdoar.
Em todos os casos é importante convidá-la a tentar ser feliz.
B) – Espírito comunica-se cheio de arrependimento dramático.
Mostrar que o remorso deve ser construtivo, para não ficar estacionado no
arrependimento da mesma forma que estava no ódio. Animá-lo a buscar um
meio de reparar o que fez.

C) – Espírito comunica-se queixando-se de dores, mal estar, doenças etc.


Acalmá-lo, dizendo que será assistido pela misericórdia divina, convidá-lo à
prece recorrer ao passe.
Pode-se também recorrer à presença de médicos e enfermeiros espirituais,
dizendo-lhe que vai ser encaminhado a um hospital para se tratar mais
adequadamente. (Evitar ficar levando copo de remédio à boca do médium)
8 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

D) – Espirito comunica-se querendo cantar, dançar, e beber como fazia nos


trabalhos de Umbanda.
Dizer-lhe que o ambiente não é o próprio para isso, que nossos métodos de
trabalho são diferentes e convidá-los para aprender a trabalhar conosco.
E) – Espírito apresenta-se sofrendo por estar mutilado.
Fazê-lo lembrar da época em que era perfeito, quando o espirito imaginar essa
época, fara com que seu períspirito tome a forma imaginada e sinta-se curado.
F) – Espírito apresenta-se chorando, sem conseguir falar.
Doutrinador deve apelar para o médium ver se transmite alguma ideia. Se não
conseguir, deve procurar transmitir calma e confiança à entidade, dizendo-lhe
que vai ser ajudada, recorrendo à prece, ao passe e à emissão de sentimento
de amor.
G) – Espírito apresenta-se sufocado, balbuciando palavras sem nexo.
O doutrinador deve pedir intuição ao seu protetor, pois pode ser caso de
afogamento, enforcamento, suicídio, etc. dizer-lhe que vai pedir ajuda a Jesus
para que ele possa ser curado. Fazer uma prece e pedir ao médium que ajude
esforçando-se em falar claramente. Quando ele sentir que está transmitindo
suas ideias se verá curado. Caso não surta o efeito esperado, confia-lo à a
espiritualidade através de uma prece.
H) – Espírito comunica-se dizendo que só quer colaborar por amor.
Convidá-lo para ir aprender ajudar melhor, mostrando-lhe que apesar de querer
ajudar, faz o obsedado sofrer. Sendo isso um sinal de que ainda não está
preparado para tal ajuda.
I) – Espírito comunica-se dizendo que quer ajudar e o doutrinador sente que
ele está mentindo.
Aproveitar a intuição, fazer-se de desentendido e parabenizá-lo por querer
ajudar, mostrando as vantagens do amor ao próximo e as responsabilidades
que assume perante deus aqueles que fazem o mal aos semelhantes. Nesse
momento a entidade deixa cair a máscara e diz a verdadeira intenção.
J) – Espírito comunica-se com raiva por estarmos ajudando o obsedado.
Mostrar que não estamos defendendo ninguém, que estamos querendo ajudar
aos dois, que ali vieram por misericórdia de Deus para serem ajudados e
orientados. (A regressão de memória mostrara a esse desencarnado como
tudo começou e que agora ele está sob o efeito da lei do retorno. Quando o
doutrinador tiver pratica percebera que a espiritualidade iniciou a regressão.
K) – Espírito comunica-se alegando depressão e angústia profundas que o
incomodam.
Alertá-lo para o fato de que a depressão indica retardo de tarefas a fazer.
Convidá-los a se preparar par algum trabalho.
L) – Espírito apresenta-se ligado mentalmente a falanges, que, fora do
centro, fornecem instruções para o “debate” com doutrinador.
Pedir à espiritualidade que corte os cordões fluídicos que os ligam.

3.5. Emergências
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a. O paciente incorpora – doutrinar ou encaminha a um médium experiente para
receber a entidade. Não esquecer o procedimento, aprendido no curso de
passe, de chama-lo pelo nome.
b. O paciente cria problemas querendo conversar com o médium – procurar
orientar e retirar da sala, chamar o dirigente.
c. O paciente passa mal – auxiliar com passes.
d. O médium passa mal – auxiliar com passes. Aconselhar que respire fundo,
que vibre para o protetor. Caso não funcione, chamar o dirigente.
e. Médium querendo fazer consulta – é simplesmente proibido.
f. O doutrinador passa mal – pedir ajuda ao companheiro ao lado, pedir ajuda
ao dirigente.
g. Doutrinador sentindo-se incapaz de continuar a doutrinação – elevar o
pensamento em prece e pedir ajuda aos mentores do trabalho. Não
conseguindo, pedir ao companheiro do lado que o substitua, ou pedir ajuda do
dirigente.
h. Entidade comunicante não quer se retirar – apelar para o protetor do
médium, e para os mentores do trabalho, pedindo ajuda pela prece em voz alta.
Normalmente são usados alguns dos recursos além da palavra, como
sonoterapia ou projeção de imagens.
i. Entidade comunicante tentando envolver o doutrinador – ao perceber,
aumentar a vigilância e também a sintonia com os mentores do serviço, não
conseguindo superar, pedir ajuda ao companheiro do lado.
j. Entidade ligada a redutos, teleguiada ou telementalizada – pedir, através
de prece, que a espiritualidade corte as ligações fluídicas, para que a entidade
possa sentir-se livre para se expressar.

3.6. Encerramento

À medida que o trabalho vai se encaminhando para o final, quando as


comunicações vão rareando, todos os trabalhadores devem procurar emitir vibrações
de amor, especialmente no momento das palavras finais do dirigente até a prece final.
Isso permitirá que a espiritualidade possa utilizá-las em proveito de alguns irmãos
necessitados presentes que não conseguiram a oportunidade de incorporação. Esse
também é o momento selecionado pela espiritualidade mentora da casa para trazer
alguma comunicação que se faça necessário.
Os participantes da reunião deem procurar se tornar o mais receptivo possível,
para melhor assimilarem os fluidos de limpeza, regeneradores e energizantes cedidos
pela espiritualidade durante a prece de encerramento dos trabalhos.

4. NORMAS PARA A DESOBSESSÃO


4.1. Orientações Administrativas

a. – As fichas de desobsessão deverão ser preenchidas com bastante clareza,


pois passarão a fazer parte do arquivo da instituição e voltarão a ser
consultadas sempre que se fizer necessário.
10 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

b. – Por hipótese alguma deverá ser dada ficha numérica ou de desobsessão se


o necessitado não estiver presente. Para casos dessa natureza não deve existir
exceção.
c. – As fichas para tratamento de desobsessão, só deverão ser entregues no
máximo, até dez (10) minutos após o início da palestra pública sobre o assunto.
A aquisição dos conhecimentos sobre as causas e a cura da obsessão, são
mais importantes para o tratamento do que o afastamento do obsessor.
d. – Durante o tratamento, as modificações verificadas nos sintomas e as datas
de comparecimento deverão ser registradas nas fichas, rigorosamente em dia,
para que possam esclarecer sobre algum problema que por ventura venha a
surgir.
e. – Concluído o tratamento, as fichas de desobsessão deverão ser arquivadas
numa pasta, em ordem alfabética, para que possam ser localizadas com
facilidade, caso haja necessidade de futuras consultas, ou de qualquer
esclarecimento a respeito do caso.
f. – Um tratamento de desobsessão, SEM UMA PREVIA CONSULTA
ESPIRITUAL, só poderá ser efetuado com ORDEM DIRETA de um dos
dirigentes dos trabalhos mediúnicos.
g. – Os trabalhadores necessitados de um tratamento de desobsessão
dependerão também de autorização. Durante esse tratamento ficarão
afastados de todas as tarefas MEDIÚNICAS e se obrigarão a cumprir
integralmente as normas contidas nesta regulamentação.
h. – Os frequentadores ou trabalhadores quando em tratamento de desobsessão,
se faltarem a duas (2) reuniões consecutivas, terão o seu tratamento
cancelado. Ao retornarem, terão que marcar em sua ficha o registro de seu
retorno.
i. – Apenas serão efetuados tratamentos de desobsessão à distância nos
seguintes casos de impossibilidade:
- Retido ao leito por doença.
- Habitar em outra cidade ou viagem.
- Criança de até 15 anos.
- Alcoolismo.
- Estudante e trabalhador do turno da noite.
Após as quatro quinta-feira, caso não seja feito contato com um dos
dirigentes para informações acerca do paciente, a continuidade do
tratamento ficará exclusivamente ao encargo da direção espiritual da tarefa,
até nova orientação desta.
Obs.: Somente em casos de extrema necessidade um dos dirigentes poderá
permitir a realização de REUNIÕES EPECIAIS, contanto que não venha a
coincidir com os dias de trabalho mediúnico da Casa. Esta norma é extensiva
tanto aos TRABALHADORES como aos FRENQUENTADORES. Os médiuns
de incorporação e de doutrinação que participarão dessas REUNIÕES
ESPECIAIS, deverão ser convocados pelo próprio interessado na sua
realização.
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j. – Todos os trabalhadores terão a oportunidade e de passa uma (1) vez por
mês, pelas mesas de desobsessão, o que equivale a efetuarem em um ano
quatro (4) tratamentos completos de Desobsessão.
k. – No dia determinado para Desobsessão dos TRABALHADORES da Casa só
poderão usufruir desse benefício, aqueles que são RIGOROSAMENTE
considerados trabalhadores da Seara, como seja: médiuns de incorporação,
doutrinadores passistas, equipe administrativa, oradores e todos aqueles que
estivem frequentando COM REGULARIDADE, os cursos de adestramento para
os trabalhos da Seara.
l. – Rogamos aos TRABALHADORES obediência a essas orientações evitando
privilégios. Colaborem com a Casa Espírita não trazendo no dia de
desobsessão dos trabalhadores da casa, IRMÃOS, SOBRINHOS, FILHOS,
AMIGOS, ou qualquer pessoa que não seja trabalhador da Casa, a não ser que
o paciente esteja verdadeiramente necessitado de um atendimento espiritual
emergencial. Não sobrecarreguem esse dia, para que possamos realizar o
nosso trabalho a contento.

5. ORIENTAÇÕES

5.1. Exercício de Relaxamento (pode ser feito ao sentarem-se à mesa


mediúnica)

Após sentar-se confortavelmente, soltando bem os braços e as pernas, de


olhos fechados, movimentar a cabeça para trás e para frente, para a direita e para a
esquerda, lentamente, doze movimentos no total. Isso vai liberar as tensões nos
ombros e pescoço. Durante o exercício é aconselhável direcionar a atenção para o
corpo, para a respiração, para os batimentos cardíacos, procurando perceber o corpo
com um todo.

5.2. Exercício de Respiração (pode ser feito ao sentarem-se à mesa


mediúnica)

Após o relaxamento, ainda confortavelmente sentado, iniciar o exercício de


respiração:
Com a boca fechada, inspirar o ar pelo nariz, contando até três. Reter o ar e
senti-lo penetrar no abdômen, contando até três. Depois soltar o ar pela boca,
contando até três. Se feito em casa, a contagem pode ir até dez e o exercício pode
ser feito deitado.

5.3. Exercício de Limpeza e Harmonização (pode ser feito ao sentarem-se à


mesa mediúnica)

Pode ser feito ouvindo música suave que lembre cenas da natureza ou durante
o momento da prece de abertura de trabalho, acompanhado o pensamento da prece:
Procurar sentir-se projetando intensa luz que sai do alto da cabeça, do centro
da testa e da área do coração, que irradia por todo ambiente, limpando-o com fluídos
benéficos de amor e envolvendo-o em cortinas fluídicas de paz. Isso traz equilíbrio
físico e espiritual, para o médium e para o recinto da reunião, expandindo amor e
caridade.
12 ORIENTAÇÃO BÁSICA PARA DOUTRINADORES

5.4. Decálogo para Doutrinadores

1. Antes de tudo, eleve seu pensamento, buscando amparo dos mentores


espirituais da reunião
2. Ouça o comunicante, procurando sentir-lhe os problemas íntimos.
3. Falem com bondade. O conhecimento é necessário, mas só o amor possui
vibrações revitalizantes.
4. Seja conciso no esclarecimento. Não é a quantidade de palavras que determina
a eficiência do atendimento, e sim, a clareza das ideias.
5. Evite qualquer interrogatório ou comentário que possa ferir a susceptibilidade
do visitante. Aja com absoluto respeito às dificuldades do interlocutor.
6. Fuja às imagens que venham traumatizar a criatura sedenta de libertação.
7. Comporte-se com humildade e paciência. A arrogância, nesse delicado serviço,
pode provocar lamentáveis consequências.
8. O diálogo com Espíritos problemáticos deve ser um ato de amor, com
moderação e disciplina.
9. Sabendo-se que o recinto mediúnico guarda características hospitalares,
cultive harmonia, compreendendo a ligação natural entre Espírito, médium e
ambiente.
10. O melhor remédio para consciência atormentada é a prece, com o trabalho de
Reabilitação no bem.

André Luiz – Livro: EXPANSÃO

6. BIBLIOGRAFIA
FERREIRA, Humberto – Esclarecendo os Desencarnados.

GRUPO DE ASSISTÊNCIA MEDIÚNICA – GAM – Apostila de Doutrinação

JACINTO, Roque – Doutrinação. Ed. Luz no Lar.

MIRANDAA, Manoel Philomeno, Qualidade na Prática Mediúnica. Livraria Espírita


Alvorada. 2002.

PERSERVERE, Núcleo Espirita – Orientação básica para doutrinadores. 2006

PUGLIA, Silvia C.S.C. – Curso para dirigentes e Monitores de Desenvolvimento


Prático Mediúnico – Ed. FEESP.

XAVIER, Chico – André Luiz – Expansão.


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ANOTAÇÕES:

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