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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO

LEONARDO DE ARAUJO BARBOSA


RENER RAFAEL SANTOS DE OLIVEIRA

IDENTIDADES E REPRESENTAÇÕES DAS MINORIAS NAS MIDIAS


SOCIAIS

NATAL
2018
LEONARDO DE ARAUJO BARBOSA
RENER RAFAEL SANTOS DE OLIVEIRA

IDENTIDADES E REPRESENTAÇÕES DAS MINORIAS NAS MIDIAS


SOCIAIS

Produto revista apresentado à


Universidade Potiguar – UnP,
como base nos requisitos para
obtenção do título de Bacharel
em Comunicação Social –
Jornalismo

Orientador: Profa. Esp. Ana


Tázia

NATAL
2018
LEONARDO DE ARAUJO BARBOSA
RENER RAFAEL SANTOS DE OLIVEIRA

IDENTIDADES E REPRESENTAÇÕES DAS MINORIAS NAS MIDIAS


SOCIAIS

Produto revista apresentado à


Universidade Potiguar – UnP,
como parte dos requisitos para
obtenção do título de graduação
em Comunicação Social –
Jornalismo

Aprovado em: ___/___/___


RESUMO

Cada vez mais a internet vem ajudando várias pessoas a encontrarem


seu lugar de voz no mundo. As redes sociais e sua relevância no dia-a-dia da
sociedade, passou a ser quase que inevitável para as relações interpessoais,
elevando as plataformas digitais para além do bate-papo e comentários. O
cenário em questão põe em vigência personagens da vida real. Pessoas que
têm histórias de superação, onde com a visibilidade digital, puderam impulsionar
outros semelhantes que, por muitas vezes, não encontravam a
representatividade nos meios tradicionais de comunicação.
As comunidades das chamadas “minorias” passaram a ter voz, militância
e empoderamento. Sendo assim, suas lutas passaram de anônimas e
atualmente conseguem repassar uma mensagem forte através de campanhas,
fotos, vídeos, artigos entre outros conteúdos.
Nesse cenário caracterizado como uma pequena parte da sociedade,
podemos encontrar as pessoas LGBTQ+, mulheres, negros, pessoas com
deficiências físicas. Pessoas essas que diariamente sofrem algum tipo de
preconceito apenas por existirem e não se encaixarem no dito padrão social
comum. Mas, vale lembrar, que esse grupos em questão são representados por
milhares de pessoas que muitos caracterizam como invisíveis, mas eles estão
cada vez mais determinados a preencherem seus lugares de direito.
OBJETIVO GERAL:
Ser a revista pioneira no Rio Grande do Norte a oferecer um conteúdo
informativo e artístico inteiramente focado nas minorias em forma de revista
digital, com fácil acesso através de um simples download de um aplicativo que
está ao alcance de todos os públicos sendo ele de classe baixa, média ou alta
nas plataformas Android, iOS e Windows.
Além disso compartilhar histórias de pessoas que conseguiram uma voz
ativa através da internet e das redes sociais. Sendo assim tornando-se referência
em suas respectivas comunidades e usando a representatividade a favor do
grupo como um todo.

Visamos através da revista objetivos específicos: Commented [AT1]: E o geral?


Commented [UB-RF2R1]:
– Eliminar os custos com papel, impressão e postagem;
– Promover a realização de pesquisa e produção de conhecimento entre
pesquisadores da área que através do aplicativo interajam divulgando e
propagando suas pesquisas conosco;
– Estimular o desenvolvimento do rigor científico, oferecendo aos
pesquisadores a possibilidade de ter seu trabalho avaliado na sua área de
atuação e chegando a ter a possibilidade de uma futura publicação na revista;
– Trazer cada vez mais o material transmídia para os dias atuais, por ser
uma função pouca explorada em revistas digitais.
– Informações aos não evolvidos na temática, trazendo à tona toda a
questão não debatida sobre identidade de gênero por ser um tabu em nossa
sociedade.
– Além do acesso fácil, pode-se ressaltar a abrangência oferecida pelo
material, visto que qualquer pessoa de qualquer lugar poderá beneficiar-se dos
serviços oferecidos;

PROBLEMA

Criar uma plataforma transmídia introduzindo uma grande reportagem


como texto central que irá se ter um foco totalmente direcionado a vivência,
experiências e situações dos presentes no material ao decorrer da revista,
contendo também entrevistas e vídeos.

Através de um produto/revista, será abordado o motivo pelo qual as


minorias são ainda consideradas assuntos tão polêmicos, e ver questões que
não tem uma resposta tão simples tais como: O por que o amor entre duas
pessoas do mesmo sexo incomoda tanto? O por que algumas pessoas precisam
esconder quem são por medo? O porquê do preconceito sem ao menos
conhecer a pessoa? O por que o índice de mortes entre LGBTS é tão alto? O
por que ver duas pessoas do mesmo sexo se beijando influenciaria crianças a
fazer o mesmo? E através disso tudo se é uma escolha como muitos falam, o
por que alguém iria escolher ter uma vida sofrendo preconceitos? São essas e
outras questões que serão abordadas através dessa revista digital, na qual seu
alcance será imensurável por se tratar de um produto eletrônico e online.

OBJETIVOS
A “The Reply” é uma revista millennial que foi pensada para quebrar
paradigmas na comunicação, sendo um projeto totalmente novo e transmídia,
sendo em texto, vídeo, imagens, passeando pelas diversas plataformas digitais,
incluindo as redes sociais para melhor se comunicar com o público e passar a
mensagem abordada em cada edição.
Nosso ponto de partida para a primeira edição passa a ser as
personagens da vida real, que lutam por seu lugar na sociedade. São elas: as
mulheres, LGBTQ+, pessoas com necessidades especiais e negros, por
exemplo.
As pautas foram desenvolvidas em cima do que cada uma dessas
pessoas tem feito para melhorar o universo dos seus semelhantes, seja
quebrando regras e se impondo perante uma sociedade que ainda é tão singular
e preconceituosa.

Hoje em dia se faz necessário que esses temas sejma discutido de forma
clara, sem preconceitos, com naturalidade, pois eles fazem parte de nossas
vidas, de nossas descobertas e conquistas, através da revista buscaremos
mostrar que apesar de avanços nas aceitações, o debate sobre esses assuntos
são de grande importância para se conhecer quais são os tipos mais presentes
de violência que essa parte da população sofre não s[o no Brasil, como no
mundo.
O Brasil está enraizado por diversas crenças religiosas e culturas, que
espelham em seus fiéis estereótipos de acordo com seus segmentos, assim
aumentando o preconceito com determinadas situações ocorridas na sociedade.
O intuito do projeto é conscientizar as pessoas das diferenças presentes
na sociedade, e da importância do respeito entre elas, visando um profundo
conhecimento sobre a minoria opressora do preconceito, de forma intuitiva para
os leitores e totalmente interativa baseado em histórias reais e do cotidiano.

Falando sobre a revista e sua escolha, o mote para isso é o fato do formato
ser totalmente democrático e acessível para toda a população, além de fácil
acesso e leitura. Com a revista, podemos trabalhar gráficos, infográficos,
imagens, textos mais longos, entrevistas dentro outros tópicos de comunicação
que abrangem todo o cenário editorial.
Por ser digital, o método transmídia encaixa-se como fundamental na hora
de abraçar novos públicos, ou os presentes nas redes sociais. Artifícios de vídeo,
por exemplo, serão encaixados dentro da plataforma para melhor se adequar
aquelas pessoas que buscam um conteúdo coeso, e que também sentem falta
de mais pessoas e comunicadores que abordem o tema tal qual.

REFERENCIAL TEÓRICO
1.0 REVISTA DIGITAL
A forma de acesso a informação do Ser Humano com o passar do tempo
veio ocorrendo mudanças considerativas. A introdução da internet no dia a dia
de cada um trouxe à tona o “boom” que a tecnologia poderia nos oferecer, que
seria a interação entre mentes, pensamentos e teorias. Seja em casa ou no
trabalho, através da internet nos mantemos informados, se comunicando,
trocando dados ou comprando.
O mercado de eReaders (livros digitais) assim como a internet veio
crescendo gradativamente, onde a demanda cada vez se tornou maior devido a
facilidade e rapidez de acesso por estar literalmente na ponta dos dedos, e
também pela praticidade de poder levar diversos livros/revistas em um só
aplicativo, ocupando um espaço mínimo e pelo custo mais baixo dos livros e
revistas tradicionais.
Por ser digital se tem uma narrativa diferente, por ter uma linguagem nova,
que vai unir o melhor da mídia impressa e a mídia digital, dando a liberdade de
englobar um conteúdo segmentado, portátil, personalizado de acordo com a
necessidade do leitor e introduzindo recursos interativos e multimídia.
Podendo com isso ter total liberdade de explorar o máximo em todos os
âmbitos da interação dentro da revista para com o leitor.

“No universo multimídia, o sentido da leitura é deixado ao cargo do leitor


que escolhe por onde navegar, geralmente a partir de imagens visuais,
ícones que sugerem caminhos por onde se pode ir. [...] Trata-se ainda de
uma forma de ler já prevista nos mais antigos livros impressos, como a
própria Bíblia (com sua organização em capítulos e versículos, que
possibilita o trânsito livre entre as diversas unidades de texto)”. (QUEIROZ,
2001:162-163)

Como citado a revista digital dá total liberdade do leitor de ir além, dando a


possibilidade de um caminho infinito através da interação, seja por vídeos,
fóruns ou imagens interativas, sendo um intuito para que o leitor moderno
busque cada vez mais a busca por materiais desse tipo.

Para escrever em revista é preciso técnica, mas também inspiração e


criatividade. Por isso não há fórmulas rigorosamente definidas. (...)
Possíveis regras não podem, entretanto, ser tomadas como tábuas da lei.
Servem, isto sim, para que os textos não percam em clareza e concisão,
três características básicas do estilo jornalístico. (VILAS BOAS, 1996, p.
101).

2.0 ORIENTAÇÃO SEXUAL


Vivemos atualmente no Brasil uma importante fase de reconhecimento
dos direitos que engloba todo um movimento de luta diário entre as lésbicas,
gays, bissexuais, travestis e transexuais, que se resume no segmento LGBT,
onde tal grupo de pessoas foi colocado historicamente em uma posição de
exclusão, perante toda a discriminação envolvida nos meios públicos e
privados.
As atuais, e em muitos casos não efetivas políticas públicas executadas
para a população LGBT no Brasil são claramente vigentes ao nosso tempo,
onde a conquista das mesmas veio através da mobilização do movimento
LGBT que passou a ocupar e resistir nas ruas das principais capitais brasileiras
por volta de 1990, onde surgiu as primeiras Paradas do Orgulho Gay. Que logo
em seguida viu a necessidade da mudança do nome por englobar um
movimento muito maior, onde contemplava não apenas os gays e sim as
demais identidades sexuais, com a devida mudança passou a ser
autodenominado como Parada do Orgulho LGBT ou da Diversidade Sexual, o
intuito principal da movimentação era bater de frente a todo ódio gratuito e
violação dos direitos de convivência no âmbito social, seja na família, na
escola, na mídia ou em qualquer espaço público onde qualquer indevido tenha
total direito de ir e vir.
O preconceito existente contra o movimento LGBT existe, e ainda é
socialmente aceito e reproduzido em grande massa em nossa sociedade, onde
é propagado das diversas formas, e na maioria das vezes é oculto, com
insultos, desrespeitos, palavras de baixo calão e gestos obscenos e de maneira
explicita com piadas e comentários com uma visão de ingenuidade do
praticante do preconceito, porém a violência psicológica e física é real, e ela
está cada vez mais presente. Onde afeta inteiramente a dignidade e os direitos
humanos de cidadania do segmento onde se transforma em discriminação, os
direitos humanos internacionais classifica tal ação como violação a pessoa
humana. Romper a barreira do conservadorismo que condena e impede os
LGBTS de viver livremente é uma tarefa urgente. A existência da cidadania e
de um lugar decente na sociedade para os envolvidos passar concretamente
pela garantia dos direitos mais básicos do ser humano, com a
autodeterminação, os casamentos e as vidas envolvidas em frente ao ódio dos
conservadores.
A convenção da Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO) veio com o primórdio à luta pertinente contra a
discriminação no âmbito de ensino, lei aprovada em 1960, “A partir dos anos de
1960, os movimentos pelos direitos civis, as lutas feministas, os movimentos
gays e lésbicos, as reivindicações étnico-raciais e, na América Latina, as lutas
contra os regimes ditatoriais, produziram marcas no discurso sobre na escola”
(ABRAMOVAY; CASTRO;SILVA,2004)
Com tais pesquisas envolvendo a temática sexualidade e seus
paradigmas, chegamos a alguns dados obtidos produzido pela UNESCO
“Pesquisa Juventude e Sexualidades ” onde em 14 capitais brasileiras e 241 escolas,
é a prova viva da falta de formação no campo da sexualidade e a rejeição a
diversidade nas escolas, por mais que tenha sido lançado há mais de 9 anos,
este estudo chega a ser de extrema representação. Foram entrevistados
16.422 alunos (as), onde 27% afirmou que não gostaria de ter uma pessoa
homossexual, o que chega a ser mais alarmante é que 4.532 mães e pais
consultados, 35% asseguram não apoiar o convívio de seus filhos com
pessoas lésbicas e gays. O que só comprova os fatos de que o preconceito é
reforçado e reproduzido no âmbito escolar, e na criação dos envolvidos, e isso
ocorre não apenas nessa pesquisa de 9 anos atrás, mas ainda sim ocorre na
sociedade atual também.
“Pouco antes da ditadura militar, o Brasil vivia um clima de “renovação
pedagógica”, as críticas sociológicas sobre os sistemas educacionais
começavam a ser formuladas e aplicadas em escolas experimentais. Foi
justamente nesse período que o tema da educação sexual retornou de forma
mais sistemática ao discurso pedagógico. ” (CÉSAR,2009) Com a implantação
da educação sexual nas escolas veio como uma bola de neve para englobar
diversos assuntos que é tabu até hoje para a sociedade, nos anos 90 houve a
propagação de informações sobre “sexo seguro” devido ao grande contágio de
HIV/AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, que veio à tona
também a gravides na adolescência o que fez perder o foco total do discurso
que englobava sexualidade no geral e acabou colonizando a ideia central ser
apenas englobar o estudo sexual envolvendo: Gravidez, DSTs e o uso de
droga. Não que tais temas não sejam de devida importância, mas o que
acarretou o esquecimento da propagação do conhecimento sobre a orientação
sexual e seus envolvidos.
“Na segunda metade dos anos de 1990, no âmbito de um conjunto de
reformas educacionais, o governo brasileiro produziu um importante documento
– os Parâmetros Curriculares Nacionais. Os PCNs foram concebidos como
resposta e solução para grande parte dos problemas educacionais no Brasil,
bem como resposta à inserção na Constituição de 1988 de temas oriundos dos
movimentos sociais, tais como as questões étnico-raciais, o meio-ambiente, a
educação sexual e as questões de gênero, esquecidas desde os projetos dos
anos 70” (CÉSAR, 2004). Através do PCNs foi englobado questões sociais
tais como: ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual e pluralidade
cultural. Que veio com o intuito de questionar preconceitos, derrubar tabus e
abalar sólidas tradições conservadoras.
Sabe-se que o prefixo “pré” indica antecedência, ou seja, algo que vem
antes. Conceito é algo concebido, juízo que se faz de algo. Preconceito então é
um conceito de julgamento antes do conhecimento, é você formar sua opinião
antecipadamente antes mesmo de ter contato com o julgador seja ele qual for.
Os preconceitos mais comuns em sociedade são fundamentados na cor, sexo,
religião, classe social e aparência física. Tudo que é diferente é discriminado.
Parte-se da ideia que o que é diferente não é certo e não merece respeito. O
preconceito em si é classificado em padrão de uma imagem idealizada
coletivamente expressando raiva e ódio sem explicações antecipada, já que se
baseia em conceitos que não possuem o seu devido conhecimento.
As relações homo afetivas, partindo tanto do masculino quanto feminino,
não são algo que vivemos nos últimos anos. Relatos que na Grécia antiga, até
mesmo Antes de Cristo, os mais velhos mantinham relações com pessoas do
mesmo sexo e até mesmo mais jovens, contudo, com o consentimento da
sociedade. "Hoje, para muitos de nós, a própria ideia de estigmatizar alguém
por causa da sua sexualidade pode parecer ridícula, e teria parecido estranha
para o povo da Grécia Antiga, por volta do ano 500 a.C. Em uma sociedade
onde até mesmo os deuses- Zeus, Dionísio e Afrodite- favoreciam casos
amorosos em ambos os sexos, os meros mortais se mostravam igualmente
liberados da moderna convenção sexual. (AMBROSE, 2011)”. As ideias
começaram a mudar de acordo com a interferência da igreja e seus dogmas,
onde passaram a desenhar ideias reversas usando a Bíblia como referência no
que se refere a sexualidade da sociedade. Uma das questões, era se o
relacionamento de pessoas do mesmo sexto seria tido como “opção”, no que,
configuraria como pecado.
Muitos casos ainda de intolerância por parte dos cristões contra a
comunidade LGBT são registrados, onde quem sofre, são aqueles que
diariamente são vítimas e muitas vezes não tem uma voz ativa perante a
sociedade que se diz “laica” e não compreendem as diferenças que partem por
causa de individualidade de cada um. "O Vaticano argumenta, por exemplo,
que é preciso excluir homossexuais dos direitos garantidos à vida privada, à
não discriminação e à liberdade de opinião(...) Fica, pois, evidente que a igreja
católica considera mais importante levar adiante a discriminação contra quem
escolheu ter uma vida homossexual que garantir a perpetuação dos direitos
humanos como um todo (ENDJSO, 2014)”
Em contrapartida a tantas mudanças de tempo, ideologias e sociedade,
é notável que com a agravante internet, a sociedade começou a ver por uma
ótica diferente, essas pessoas que foram e são durante anos, discriminadas
por apenas amar um outro semelhante. Segundo o Google, as pesquisas por
produtos e conteúdos criados por LGBT’s, sejam eles na moda, música,
sociedade, por exemplo, cresceram cerca de 208%.
Vivemos em uma geração onde a representatividade está sendo posta
em voga, e crianças e adolescentes que, outrora sentiam-se como parte
descartável de suas famílias ou ciclos de amizade, agora podem encontrar um
lugar no mundo e desenvolver trabalhos para sua comunidade podendo
apenas ser ele mesmo.
“A internet tem colaborado muito com a comunidade LGBT. Se não
fosse ela, a identificação do gay com seu meio, a propagação de informações
sobre sexualidade, a quantificação de gays por meio de acesso a sites e
aplicativos , não seriamos um público amplo e real, não estaríamos visíveis e
conscientes, e a sensação de solidão e exclusão seria muito mais evidente
(ALMEIDA, 2014).” Isso só mostra como os meios digitais e seu poder de
propagação auxilia muitas pessoas que nunca tiveram uma oportunidade de
conhecer semelhantes.
No caso da mídia tradicional, o papel do gay sempre foi visto como
figura caricata e afeminada, pendendo sempre para o lado do humor, sem focar
nos quesitos sociais que existem por trás de toda essa narrativa de roupas
extravagante, palavras engraçadas e até mesmo, servindo de chacota
ultrapassando os limites do respeito.
Por isso que o papel da internet vem mudando esse cenário tão mal
interpretado, dando voz, representatividade por meio de expressões artísticas e
culturais, onde gays, lésbicas e afins podem sim, encontrar o seu lugar no
mundo e ter convicção que não estão só.

PROJETO DO PRODUTO: A REVISTA!

Pensando em fomentar a diversidade que atualmente é posta em questão


por tantas vezes dando voz as pessoas que, por sua vez, passam a expressar
diariamente o quanto duas diferenças são relevantes e especiais para cada
indivíduo, a revista busca divulgar na rede de internet, essas personagens que
lutam diariamente por seu lugar de aceitação dentro da sociedade.

Nos cenários da moda, música, viagem, empreendedorismo entre outros,


sempre teremos figuras que atuam fortemente acreditando em suas crenças e
discursos de empoderamento para os demais que, por muitas vezes se sentem
inseguros em falar abertamente sobre suas inseguranças.

Além de entretenimento, a publicação tem como objetivo mostrar e


compartilhar histórias do cotidiano, e buscando sempre levar um conteúdo de
qualidade e relevância não só para um segmento específico, mas para
conscientizar toda a sociedade. Com ênfase na busca por mostrar a formação
dos sujeitos que foram englobados na revista e na inclusão social por meio da
comunicação, da cultura e da arte local, buscamos o modo para contribuir e
transformar nosso material algo interativo e que saia do tradicional que
encontramos em diversas revistas digitais, incluindo nisso as expressões
culturais populares dos grupos sociais e comunidades que compõem a
diversidade cultural de atuação junto às comunidades ou grupos vulneráveis
tanto socialmente e economicamente falando.

Linguagem musical, experiências, empoderamento e superação. Esses


são os pontos de maior destaque nessa edição, onde buscamos diversas
personalidades para complementar e demonstrar o vasto conhecimento
envolvido entre as minorias, vivencias e dificuldades enfrentadas.

REFERÊNCIAS: Commented [AT3]: REFERÊNCIAS


Já vai ordenando pelas normas

http://www.scielo.br/pdf/rbgn/v19n66/1806-4892-rbgn-19-66-499.pdf
https://blog.livrariaflorence.com.br/identidade-de-genero-e-orientacao-sexual/
http://www.magforum.com/magazinepublishers.htm
http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001339/133977por.pdf

http://www.scielo.br/pdf/er/n35/n35a04.pdf

http://tede.biblioteca.ufpb.br/bitstream/tede/8520/2/arquivototal.pdf

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