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Telerradiografia
○ Estruturas + densas (radiopacas) passam (–) raios imagem formada + clara
○ Estruturas – densas (radiotransparentes) passam (+) raios imagem formada + escura
○ Quanto mais próxima ao filme, menor a distorção da estrutura.
Anatomia radiológica e métodos
diagnósticos de imagem
○ Incidências principais
• PA (póstero-anterior)
• AP (ântero-posterior)
• Perfil
Anatomia radiológica e métodos
diagnósticos de imagem
Derrame pleural à
Derrame pleural Pneumotórax
esquerda
Anatomia radiológica e métodos
diagnósticos de imagem
Botão aórtico
VCS
Aurícula esquerda e
tronco pulmonar
AD
VE
Anatomia radiológica e métodos
diagnósticos de imagem
Tomografia computadorizada
○ Princípio parecido com a telerradiografia
○ Vantagens:
• Permite o estudo de “fatias” (secções transversais) do
corpo humano vivo. Ou seja, a imagem obtida proporciona
uma percepção espacial mais nítida.
• Possibilidade de fazer uma maior distinção das variações na
densidade dos tecidos .
○ Desvantagens:
• Altíssima carga de radiação ionizante.
• Contraindicado para gestantes e crianças.
Anatomia radiológica e métodos
diagnósticos de imagem
Ultrassom
○ Princípio de funcionamento: utiliza o eco de ondas ultrassônicas de alta frequência produzidas
por um cristal pizoelétrico no emissor para visualizar, em tempo real, as estruturas internas do
organismo.
○ Vantagens:
• Não utiliza radiação.
• Baixo custo.
• Pode ser associado ao Efeito Doppler.
• Desvantagens:
• Não atravessa bem ar e sólidos, não sendo usado para
vísceras ocas e estruturas muito internas como as protegidas
por ossos.
• É operador-dependente.
Anatomia radiológica e métodos
diagnósticos de imagem
Ressonância magnética
○ Vantagens:
• Não utiliza radiação ionizante.
• Mostra mais detalhes e tem maior sensibilidade para
lesões.
○ Desvantagens:
• Alto custo.
• Contraindicada para pessoas com próteses metálicas, marcapasso, claustrofobia.
Exame dos Nervos cranianos
NC III (Oculomotor)
○ Inerva:
• Quase toda musculatura extrínseca dos olhos
• Músculo levantador da pálpebra superior
• Músculos constritores da pupila (ação parassimpática)
• Lesão:
• Estrabismo divergente (olho desviado lateralmente)
• Ptose palpebral
• Midríase
Exame dos Nervos cranianos
NC IV (Troclear)
○ Inerva:
• Músculo oblíquo superior
○ Lesão:
• Leve estrabismo convergente e
Superiorizado.
Exame dos Nervos cranianos
NC VI (Abducente)
○ Inerva:
• Músculo reto lateral
○ Lesão:
• Estrabismo divergente
Exame dos Nervos cranianos
NC V (Trigêmeo)
○ Divisões:
• V1 (oftálmico): sensitivo
• V2 (maxilar): sensitivo
• V3 (mandibular): sensitivo + motor (Músculo
masseter mastigação)
• Herpes Zooster
Exame dos Nervos cranianos
NC VII (Facial)
○ Inerva:
• Músculos da mímica facial.
○ Quadrantes superiores de ambas hemifaces tem dupla
representação cortical .
○ Vias se cruzam acima dos núcleos do nervo.
○ Lesão:
• Supranuclear Paralisia central paralisia do quadrante inferior
da hemiface contralateral à lesão.
• Periférica Paralisia periférica paralisia de toda a hemiface
ipsilateral à lesão
Exame dos Nervos cranianos
NC IX (Glossofaríngeo) e NC X (Vago)
○ Inervam:
• Sensitivo e motor da faringe
• Sensitivo e motor do terço posterior da língua
○ Lesão:
• Tração da úvula é feita somente pelo lado íntegro desviada contralateralmente
à lesão
• Perda dos reflexos faríngeo (nauseoso) e palatino
Exame dos Nervos cranianos
NC XI (Acessório)
○ Inerva:
• Músculos trapézio e esternocleidomastoideo.
○ Lesão:
• Atrofia do lado paralisado, o paciente não consegue realizar abdução
do braço a partir de 90° e apresenta o ombro caído e a escápula
alada.
Exame dos Nervos cranianos
NC XII (Hipoglosso)
○ Inerva:
• Motora dos 2/3 anteriores da língua
○ Lesão:
• Ao colocar a língua pra fora, ela se desvia ipsilateralmente à lesão
Inervação de MMSS
○ Distal (Klumpke):
• Acomete principalmente raízes de C8 e T1 fascículo medial afetado paralisia dos músculos
intrínsecos da mão (interósseos, tenares e hipotenares).
• Como sinal, percebe-se a “mão em garra” (supinação e flexão do punho e dedos).
• Causadas por estiramento do braço e são menos comuns.
Inervação de MMSS
Nervo Axilar
• Lesão: fratura de colo cirúrgico do úmero
• Áreas afetadas: M. deltoide atrofia , perda da sen-
sibilidade da porção lateral do braço (origina ramos cutâneos
laterais inferior e superior do braço) e impossibilidade de abdu-
ção do braço a partir dos 15º.
• Teste: abdução do braço contra resistência.
• Obs: aplicação de injetáveis deve ser feita em um ponto
médio entre a região anterior e posterior do quadrante inferior
(tomando como referência o colo cirúrgico).
Inervação de MMSS
Nervo Radial
○ Lesão: fratura de diáfise do úmero
○ Áreas afetadas: lojas posteriores de braço e antebraço
e perda da sensibilidade de quase toda a parte posterior
de braço e antebraço e do dorso da mão.
○ Sinal: queda do punho ou mão em gota.
Inervação de MMSS
Nervo mediano
Nervo ulnar
○ Anatomia interna as câmaras são definidas pela morfologia, não pelo posicionamento.
• AD tem aurícula morfologicamente direita (triangular, base de implantação larga)
• AE tem aurícula morfologicamente esquerda (digitiforme, base de implantação estreita)
• VD trabeculação intensa, valva tricúspide
• VE trabeculação mais fina, valva mitral
○ Análise sequencial das câmaras cardíacas:
1. Definição do situs
• Solitus (coração na posição correta, com ápice voltado à esquerda e a posição das câmaras coincide
com sua morfologia).
• Inversus (câmaras cardíacas em posições invertidas em relação à morfologia. O coração pode estar
com ápice voltado à direita – dextrocardia – ou à esquerda – levocardia -).
• Ambiguus (2 câmaras de mesma morfologia nos dois lados).
Coração e Grandes vasos
2. Análise da junção AV
• Concordância
• Discordância
3. Análise da junção ventrículo-arterial
• Concordância
• Discordância
4. Listagem dos defeitos associados
• CIA
• CIV
• CAV
• PCA (ou PDA)
• Atresia pulmonar (valva pulmonar imperfurada)
5. Descrição da posição do coração
• Dextrocardia/Levocardia
• Central/Lateral
Coração e grandes vasos da base
○ Valvulopatias
• Estenose
• Insuficiência
○ Defeitos do sistema de condução
• Fibrilação atrial (FA) estase em átrios risco de coagulação,
especialmente em aurícula esquerda (formato) embolização
Tórax
Linhas de divisão
○ Anteriores:
• Mediana anterior (esternal)
• Paraesternais
• Hemiclaviculares (ou medioclaviculares)
○ Laterais:
• Axilar anterior
• Axilar posterior
• Axilar média (ou medioaxilar)
Tórax
○ Posteriores:
• Mediana posterior (ou vertebral)
• Paravertebrais
• Escapulares
• Ângulo-escapular
Tórax
Regiões
○ Anteriores:
• Supraclaviculares
• Infraclaviculares
• Mamárias
• Infra-mamárias
• Supraesternal
• Esternal
○ Laterais:
• Axilar
• Infra-axilar
○ Posteriores:
• Supraescapulares
• Supraespinhosas
• Infraespinhosas
Toracocentese
○ Paciente sentado
○ Incisão no 9º EIC (recesso
costofrênico) à linha axilar média,
tangenciando a costela inferior, com
angulação de 45º para cima.
Drenagem torácica
Nervo Femoral
○ Inervação:
• Toda a loja anterior da coxa.
○ Lesão:
• Marcha da astenia do quadríceps. Paciente não pode
flexionar a perna porque não consegue estendê-la
novamente, nem flexionar a coxa. Por isso anda com a mão
no joelho, segurando-o e joga a perna ao andar.
Inervação de MMII e Marcha
Nervo Tibial
○ Inervação:
• Compartimento posterior da perna e musculatura
intrínseca do pé.
○ Lesão:
• Realiza-se a flexão plantar contra a resistência
(pedir para que o paciente fique de pé), abdução
dos dedos ou flexão da perna e pode-se testar a
sensibilidade da perna ou dos pés. Na marcha, a
fase de impulsão fica comprometida.
Inervação de MMII e Marcha
○ Testes clínicos:
• Teste da gaveta anterior (testa o LTFA): paciente sentado com o
joelho fletido para relaxar os músculos da panturrilha. O calcanhar
é firmemente pego com uma mão e o pé é deixado para frente,
enquanto se empurra posteriormente a porção distal da tíbia com
a outra mão. Com um teste positivo o examinador pode ver um
sulco anteriormente e medialmente sobre a porção anterior da
articulação do tornozelo. Isso indica uma ruptura do LTFA.
• Teste da inclinação em inversão (examina o LTFA e o LCF):
realizado com o tornozelo em posição neutra. O calcanhar é
estabilizado enquanto se tenta realizar inversão do tálus e do
calcâneo sob a tíbia. Se o LTFA e o LCF estão rotos, o tornozelo irá
demonstrar aumento na inversão quando comparado com o
tornozelo normal.
IAM
○ Lesões e tendinopatias
Caso clínico:
• Edema
• Hematoma
• Dor para movimentar
• Paresia
• Diminuição da temperatura no membro
• Perfusão distal diminuída
• Ausência de pulsos distais
Lesões arteriais de MMSS
○ Endarterectomia
Remover a lesão obstrutiva da artéria através de uma incisão no vaso ocluído, retirando o trombo
juntamente com o endotélio vascular. Em seguida, a artéria é suturada e o fluxo é liberado, possuindo
eventuais sangramentos controlados Este procedimento elimina da parede da artéria a placa de
aterosclerose ou ateroma, normalizando o fluxo de sangue
○ Tromboendarterectomia
Retirada do trombo
○ A angioplastia
Baseia-se na inserção de um fio-guia no interior do vaso, um stent de metal auto expansível, que é
introduzido pelo fio, sendo posicionado e implantado na área estenosada
○ TEP
Ocorre como consequência de um trombo, formado no sistema venoso profundo, que se desprende e,
atravessando as cavidades direitas do coração, obstrui a artéria pulmonar ou um de seus ramos
Punção Lombar
○ Procedimento médico
○ Introdução de uma agulha na região lombar - acesso ao espaço subaracnóide
○ Indicações em procedimentos:
○ Anestésicos: raquianestesia e peridural
○ Diagnósticos - análise do líquor:
○ Doenças infecciosas: meningite, encefalite, mielite
○ Doenças inflamatórias: esclerose múltipla, Guillain-Barré
○ Doenças oncológicas: leucemia
○ Doenças metabólicas
○ Terapêutico - administração intra-tecal de quimioterápicos ou antibióticos
Punção lombar
Contraindicações:
Camadas a se percorrer:
○ 1. Pele
○ 2. Subcutâneo
○ 3. Ligamento Supraespinhal
○ 4. Ligamento interespinhal
○ 5. Ligamento flavo (amarelo)
○ 6. Espaço peridural
○ 7. Dura-mater
○ 8. Aracnóide
○ 9. Espaço subaracnóide
Punção lombar
HÉRNIA DISCAL LOMBAR
○ Discos intervertebrais:
○ Camadas concêntricas com direções de
fibras opostas, formando anel fibroso
(fibrocartilagem), encerrando um núcleo
pulposo (massa central gelatinosa)
○ Absorção de choques; elevado conteúdo
de água; suporta o peso durante
movimentos; avascular; movimento entre
as vértebras adjacentes
Anatomia da vértebra
HÉRNIA DISCAL LOMBAR
Herniação
○ Herniação do núcleo pulposo: saída por solução de continuidade nas
fibras do anel fibroso ocorrendo geralmente na região póstero-lateral,
que é o local de emergência das raízes
○ Trauma ou degeneração
○ Dor – processo inflamatório com compressão de uma raiz nervosa
○ Discos mais comumente afetados
Áreas onde uma parte móvel da coluna se une a uma parte relativamente
imóvel (junção cervicotorácica e lombossacral)
Aproximadamente 95% das herniações: L4/L5 e L5/S1
HÉRNIA DISCAL LOMBAR
HÉRNIA DISCAL LOMBAR
Sinal de Lasegue :
○ Indicativo de compressão radicular. Pode detectar
comprometimento de L5 e S1
○ O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal e relaxado
○ Consiste na elevação do membro inferior do paciente com o
joelho estendido e segurando em torno do calcanhar,
acarretando estiramento do nervo ciático
○ Dor no trajeto do nervo ciático. A dorsiflexão do pé, com
agravamento da dor, confirma esse sinal
○ É positivo quando surge dor abaixo do joelho (panturrilha) em
menos que 60º, sendo que dor, em até 30º, sugere hérnia
discal
○ O aumento da dor, na perna afetada, quando a perna oposta é
elevada, confirma a presença de dor radicular e constitui um
sinal cruzado positivo
Articulações
○ Palpação:
verificar dor, calor, edema (derrame articular: aumento de liquido sinovial causando flutuação da
articulação, semelhante ao que ocorre em ascite e abcessos). Pode causar dor em virtude da
distensão da capsula articular
○ Movimentação da articulação:
própria de cada articulação. Joelho realiza apenas flexão e extensão. Movimento deve ser feito de
duas formas: paciente realiza o movimento e o avaliador, em seguida, realiza o movimento para o
paciente
○ Crepitação:
como se houvesse areia entre as articulações. A cartilagem articular juntamente com o liquido
sinovial cria uma superfície lisa. A presença desse sinal indica o desgaste da cartilagem. Muitas das
doenças articulares iniciam-se com o processo de desgaste
○ Arco de movimento:
avaliação da amplitude do movimento assim como o desenho descrito por ele
LESÃO DE LIGAMENTO DO JOELHO
○ Lachmann – paciente em decúbito dorsal com joelho fletido a 30º, com uma das mãos segura-se
a região supracondilar do fêmur e com a outra a região superior da tíbia, realizando movimentos
antagônicos posterior e anteriormente/tracionando a tíbia para frente ou trás mantendo o fêmur
parado/ estabilizado para testar a integridade do ligamento cruzado anterior e posterior
dependendo da direção do movimento
https://www.youtube.com/watch?v=Cp4PA2t9j-I
LESÃO DE LIGAMENTO DO JOELHO
○ McMurray: detecção de lesão nos cornos posteriores dos meniscos, paciente em decúbito dorsal,
com quadris a 90º e joelhos em flexão máxima rota-se interna e externamente a perna
LESÃO DE LIGAMENTO DO JOELHO
○ https://www.youtube.com/watch?v=lrmiwhlCxic
Bloqueios anestésicos
Bloqueio - punho
○ N. ulnar: mão do paciente levemente flexionada, palpar pulso da artéria ulnar. Introduz-
se uma agulha lateralmente ao tendão flexor ulnar do carpo, perpendicularmente, a
cerca de 2 cm do osso pisiforme
○ N. mediano: introduz-se a agulha entre os tendões do flexor radial do carpo e palmar
longo, logo atrás das pregas articulares do punho, na borda medial do flexor do carpo.
Bloqueios anestésicos
https://www.youtube.com/watch?v=sHfgtV9q21k
Bloqueios anestésicos
Bloqueios
anestésicos
○ Contraindicações:
○ Eletivamente para acesso prolongado das vias aéreas (convertido para
traqueostomia em 24-72 horas
○ Grupo pediátrico (abaixo de 10 anos) - lesão das cordas vocais
○ A técnica:
○ Coxim sob os ombros
○ Palpação - membrana cricotireóidea
○ Imobilizar a laringe
○ Incisão horizontal: pele > subcutâneo >
platisma > lâmina superficial da fáscia
cervical > lâmina pré-traqueal da fáscia
cervical > membrana cricotireoidea
○ Dilatar verticalmente a incisão
○ Cânula de cricotireoidostomia
○ Insuflar o balonete e confirmar intubação
Abordagem das vias aéreas
○ Complicações:
○ Lesão corda vocal
○ Estenose traqueal
○ Traqueomalácia
○ Indicações:
○ Suporte ventilatório de maior tempo
○ Obstrução superior
○ Disfunção laríngea ou trauma
○ Lesão coluna cervical
Abordagem das vias aéreas
Técnica:
○ Coxim sob os ombros
○ Anestesia local
○ Incisão transversal pele
○ Incisão planos e dissecção romba
○ Afastamento músculos infrahióideos
○ Afastamento tireóide
○ Incisão horizontal entre o terceiro e quarto anéis traqueais
Complicações:
○ Hemorragia
○ Lesão de esôfago, da parede posterior da traqueia, do nervo laríngeo recorrente
○ Edema falso de glote
○ Lesão da glândula tireóide
○ Traqueomalácia
○ Fístulas traqueoesofágica e traqueocutânea
Abordagem das vias aéreas
○ Risco de hemorragias
○ a.tireoidea inferior
○ v. tireóideas inferiores - descem
na frente da traqueia
○ tireóidea íma - 10% das
pessoas -sobe para o istmo da
glândula tireóide
○ v. braquicefálica esquerda, arco
venoso, jugular e pleura - RN e
crianças
SÍNDROME COMPARTIMENTAL AGUDA
Tamponamento cardíaco
Acessos vasculares/Circulação
○ Pulsos arteriais
○ Aorta
○ Carótida
○ Femoral
○ Subclávia
○ Temporal
○ Facial
○ Poplíteo
○ Pedioso
○ Tibial posterior
Acessos vasculares/Circulação
○ Gasometria