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Universidade Federal do Paraná

Engenharia Civil

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico


Sanitários
Aula 15 – Instalações Prediais
de Esgoto Sanitário

Profª Heloise G. Knapik


1
Instalações prediais de esgotamento
sanitário

Objetivo principal:

Coleta e afastamento das águas servidas

Condições de
Saúde
Saneamento
Sistema coletivo

Rede coletora de esgoto + tratamento


Sistema individual

Fossa séptica
Instalações prediais de esgotamento
sanitário

Devem ser executadas de modo a:


• Permitir escoamento do esgotos sanitários com facilidade;

• Vedar a passagem de gases e animais das tubulações parar o


interior das edificações;

• Não permitir vazamentos, liberação de gases e formação de


depósitos no interior das tubulações;

• Impedir a contaminação de água potável.


Instalações prediais de esgotamento
sanitário

Questões importantes:

Instalação correta de Esgotamento eficiente


aparelhos e peças dos aparelhos e pisos

• Ventilação adequada
• Diâmetros e declividades corretos = afastamento eficiente do
esgoto.
• Evitar curvas
• Prover a instalação de peças de inspeção/caixas de gordura
• Evitar colas, degraus, reentrâncias
• Traçados o mais curto e reto possível
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Caixa sifonada
Ramal de descarga
do lavatório Ramal de Ramal de
esgoto ventilação

Ramal de descarga
da bacia sanitária

Tubo de queda
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Aparelhos sanitários:

• Normas ABNT

• Fácil limpeza, remoção dos resíduos e não contaminar água


potável

• Vasos sanitários com fecho hídrico de pelo menos 50mm (5cm)

• Aparelhos sanitários com grelha ou crivo no orifício de saída para


impedir o acesso de objetos que possam obstruir os tubos.
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Tubulação:
• Tubulação primária: são aquelas que recebem os dejetos sólidos (ramal
de esgoto, tubo de queda e coletores) – há acesso de gases
• Tubulação secundária: são aquelas que recebem as águas servida – não
há acesso de gases
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto

Ramal de descarga

Tubulação que conduz as descargas das peças de utilização aos


ramais de esgotos (não devem conter gases);

Os ramais de descarga ligam as peças de utilização como lavatórios,


banheiras, chuveiros (ralos), bidês e tanques de lavagem a
desconectores (ralos ou caixas sifonadas).
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto

Ramal de esgoto

Recebem ramais de descarga e esgoto primário (permitem


gases);

Essas tubulações fazem a conexão entre os


desconectores e os tubos de queda ou sub-coletores.
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Tubo de queda

Tubulação vertical destinada a conduzir os esgotos para os


níveis inferiores
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Tubo de queda
Características para o bom funcionamento:

• Serem o mais verticais possíveis e nas mudanças de direção procurar adotar


curvas de raios longos;

• Diâmetro maior ou igual à canalização a ele ligada;

• O prolongamento acima da cobertura do telhado, para a ventilação, deverá


ser realizado em mesmo diâmetro, porém se a tubulação de queda for
servida de até 3 bacias sanitárias, o seu prolongamento poderá ter seu
diâmetro reduzido para 75 mm.
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto

Tubo de queda
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Sub-coletor
Liga os tubos de quedas e ramais de esgotos à caixa de
inspeção;
• Intercalar caixas ou peças de inspeção a cada 25,0m ( Comprimento
máximo)

• Construir, sempre que possível em partes não edificadas do terreno

• d mínimo = 100mm

• Assentamento de forma sólida garantindo alinhamento e declividade


das tubulações.
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto

Coletor predial
Liga a caixa de inspeção ao coletor público:

• em área não edificada

• caixas de inspeção em área livre

• traçado retilíneo

• mudanças de direção através de curvas de raio longo ou caixa


de inspeção

• extensão máxima 15,0m (entre inspeções)


Partes constituintes do sistema predial de
esgoto

Coletor predial
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto

Coletor predial
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Caixas de gordura

Caixas destinadas a receber e reter as contribuições de despejos


gordurosos para posterior remoção desse material, evitando o
arrastre desse material junto ao efluente.

Pia de cozinha, máquinas


de lavar louças,
restaurantes, etc.
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Caixas de gordura – Problemas em
tubulações

Perda da Custos com Proteção do


Tratamento
eficiência do manutenção meio
dos efluentes
sistema da rede ambiente
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Caixas de gordura – Dimensionamento

NBR 8160/1999:

Necessidade: critério da concessionária local (Curitiba é obrigatório,


Lei 13.634/2010)

Instalação em local de fácil acesso (dentro do terreno), ventilado e


com vedação na superfície

Em prédios: Tubos de queda especial para pias de cozinha e máquinas


de lavar louças, com ventilação primária → caixa de gordura coletiva
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Caixas de gordura – Dimensionamento

NBR 8160/1999:
1 cozinha → 1 caixa de gordura pequena/simples

2 cozinhas → 1 caixa de gordura simples ou dupla

3 a 12 cozinhas → 1 caixa de gordura dupla

Acima de 12 cozinhas/
→ caixas de gorduras especiais
restaurantes/escolas

Pequena Simples Dupla Especial


• V = 18 L • V = 31 L • V = 120 L • V=2n+20 (n=número
• DNs 75 mm • DNs 75 mm • DNs 100m m de pessoas servidas)
• DNs=100 mm
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Caixa de gordura - Tipos
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Caixas de inspeção

Caixas destinadas a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução


das canalizações, junção de coletores e a mudança de
declividades;
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto

Caixa de inspeção
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto

Caixa de inspeção
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto

Caixa de passagem
Caixas destinadas a permitir a junção de tubulações do
subsistema de esgoto sanitário.
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto

Coluna de ventilação

Coluna destinada à ventilação dos desconectores;


Partes constituintes do sistema predial de
esgoto

Ramal de ventilação

Ramal que ventila os


ramais de esgotos,
ligado à coluna de
ventilação;
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Desconector
Dispositivo hidráulico ligado a uma canalização primária ou
secundária, destinada a vedar a passagem de gases para o
interior do recinto;

Todo sifão sanitário ligado a


uma tubulação primária

Sifão – dispositivo hidráulico


destinado a vedar a passagem
dos gases para o interior dos
edifícios. Impede também a
entrada de pequenos animais
e o lançamento no esgoto de
objetos indesejáveis.
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Desconector

Tipos de sifão:
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto
Desconector

São utilizados sifões individuais em mictórios, bacias


sanitárias, pias de cozinha e tanques de lavar roupa
Partes constituintes do sistema predial de
esgoto

Ralo sifonado
Caixa sifonada, de grelha ou de tampa, destinada a receber água
de lavagem do piso e efluentes da instalação de esgotos
secundários de um mesmo pavimento
Elementos necessários para o projeto:

Definição do projeto de arquitetura

Projetos estruturais e fundações

Verificação de ligação ao coletor público ( frente ao lote)

Definição dos outros projetos de instalações prediais.


Localização dos aparelhos:

• Base (planta de arquitetura)


• Funcionalidade, estética e economia
• Agrupamento das instalações
• Ralo/ caixa sifonada - posição central em relação às outras
peças
• Chuveiro em box próprio
e não sobre a banheira
Quais os “desafios” de
projetar um sistema de
coleta de esgoto no
edifício mais alto do
mundo?
Crédito das imagens:

• Instalações prediais hidráulico-sanitárias – Roberto de Carvalho Júnior. São Paulo: Blucher, 2014.
• Instalações hidráulicas prediais utilizando tubos plásticos, 4ª ed. – Botelho e Ribeiro Junior. São
Paulo: Blucher, 2014.
• https://environment.arlingtonva.us/streams/prevent-pollution/
• http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0306201001.htm

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