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O modelo EFQM de Excelência pode ser utilizado em numerosas atividades, tais como,
realização de autoavaliação, avaliação de terceiros, atividades de Benchmarking e como base
de apresentação ao Prémio Europeu da Qualidade.
Para além da utilização como referencial para atribuição do Prémio Europeu da Qualidade, e
de prémios nacionais de alguns países, tal como em Portugal, o Modelo de Excelência da
EFQM revela uma estabilidade estrutural e uma lógica de aplicação que o torna de grande valia
para o progresso e melhoria das organizações, ou seja para a Qualidade da gestão.
A EFQM de Excelência tem dois instrumentos de evolução para apoiar este tipo de atividades,
a Taxa de “Exploração de Oportunidades” e a Matriz de Pontuação “RADAR”. A taxa tem como
objetivo ajudar a identificar as oportunidades de melhoria através da autoavaliação que serve
de apoio à elaboração de planos de ações corretivas. Realizada cíclica e sistematicamente, a
auto-avaliação permiteidentificar, relativamente a cada critério / subcritério do Modelo, os
pontos fortes eáreas de melhoria, servindo estas últimas como inputs para o estabelecimento
deplanos de acção.Deve ser tido em conta que não é uma simples lista de objectivos, mas sim
umpossível guia que indique às organizações que passos deverão considerar, quandoquerem
caminhar para a Excelência.Dada a amplitude do Modelo, a sua aplicação envolve todas as
dimensões da umaorganização:
Pessoas
Processos
Resultados
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causas
e, resultados obtidos,
efeitos.
Quando realizam uma auto-avaliação, uma das maiores dificuldades com que asempresas se
deparam é com a inexistência de informação tratada e
matriz de pontuação
RADAR,
junta-se uma ponderação específica a cada um dos novos critérios para calcular onúmero de
pontos para cada critério. No RADAR mostram-se pesos específicos oupercentagens que se
estabeleceram, como resultado de um extenso exercício deconsulta ao largo de toda a Europa.
Estes pesos foram aceites maioritariamente e sãorevistos com regularidade pela EFQM.As
actividades de melhoria devem centrar-se nas áreas onde se encontrem lacunasou diferenças.
Como exemplo, numa organização que utiliza tabelas decorrespondência, os dados podem
reconhecer que não estão estabelecidos osobjectivos num grupo de interesse
específico.Embora assente numa lógica simples, a metodologia de auto-avaliação
encontraainda grandes resistências na sua implementação em Portugal, situação que se
julgaser, entre outras, às seguintes razões:
Uma grande orientação das nossas empresas para outros Modelos,nomeadamente o das
normas ISO 9000;
Uma grande amplitude do Modelo de Excelência, havendo ainda nas nossasorganizações
alguma limitação na abordagem sistemática dos diferentescritérios do Modelo;
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