You are on page 1of 2

Jogo de Simulação sobre Políticas Demográficas

“Todos os casais com 2 filhos terão uma redução de 50% nos impostos
pagos ao Estado, acrescida de mais 10% de redução por cada um dos filhos
seguintes. Todos os cidadãos acima dos 30 anos, casados ou não, que não
tenham um descendente, sofrerão um agravamento dos impostos em 15%
(desde que não provem impossibilidade biológica)
Nota: a lei aplicar-se-á apenas aos cidadãos de nacionalidade portuguesa.”

A meu ver, essa lei foi elaborada para reverter, a médio e longo prazo, um problema gravíssimo
decorrente da baixa natalidade, que é a sustentação do sistema de segurança social vigente no
país. Com o envelhecimento populacional, o numero de reformados aumenta cada dia mais, e o
numero dos trabalhadores ativos que fazem seus descontos para a segurança social chegará a um
ponto de não suprir a demanda do sistema: muita saída e pouca entrada financeira. A lei visa
incentivar monetariamente os portugueses a subir a taxa de natalidade (que segundo estatísticas
do Pordata, foi de 1,37 em 2010), com o objetivo claro de aumentar no futuro a força produtiva
do país, suprindo assim o sistema de segurança social, sem depender excessivamente da
imigração, até por ser a mesma sazonal (uma hora tem muito, uma hora tem pouco) e não
completamente definitiva. Essa é uma medida que, se for bem assimilada pela população em
idade reprodutiva, poderá sim trazer os resultados esperados a médio e longo prazo. Porém, em
curto prazo, elevará os gastos com saúde e educação visto que, o número de nascimentos
aumentará, provocando maiores cuidados em pediatria, vacinas, prevenção de doenças, etc. Será
também necessário aumentar as vagas escolares para atender a nova demanda. Isso deve ser
levado em consideração.

Quanto aos cidadãos em idade reprodutiva que optarem por não ter filhos, entende-se pela lei que
não estão a contribuir para a solução de um problema crônico que também os afetará no futuro.
Essa lei está então repassando para esses cidadãos o custo da manutenção do sistema do qual
pretendem se beneficiar no futuro.

Consequências da baixa natalidade:

Quem sustenta o reformado é o trabalhador que está na ativa hoje, fazendo descontos para a
segurança social. Se esses descontos vão diminuindo, logo não haverá um fundo necessário para
manter as atuais reformas e muito menos para suprir as novas que vão surgir; sendo assim, o
sistema entra em colapso, e chegará ao ponto em que não haverá mais possibilidade de reforma.

O envelhecimento da população trouxe esse problema. O povo envelheceu e a natalidade


diminuiu. A médio prazo causará um lapso na força produtiva: muitas pessoas chegando a altura
da reforma e poucas pessoas entrando no mercado de trabalho. Os imigrantes são úteis na
ocupação dos postos de trabalho. O problema é que os imigrantes estão sempre em busca de uma
melhor condição de trabalho e renda; sendo assim, um país quando enfrenta uma crise, além de
perder muitos imigrantes, deixa de receber novos. Por isso, a imigração de característica sazonal,
não pode ser a solução.
Feministas: irão defender a liberdade da mulher quanto ao seu corpo; a liberdade de opção de ter
um filho ou não. Porém é importante ressaltar que a liberdade impõe responsabilidade. Uma
pessoa é livre para escolher, mas sempre deverá arcar com as consequências da escolha.

Mulher imigrante africana: O imigrante não tem exatamente um compromisso com o país que
escolheu a imigrar; está neste país de passagem. Por isso, não pode ser contemplado pela lei que
visa atender às necessidades próprias de Portugal.

You might also like