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Educação II
RITA DE CÁSSIA MARQUES COSTA
SONIA FONSECA
RITA DE CÁSSIA MARQUES COSTA
SONIA FONSECA
TEORIAS DA EDUCAÇÃO II
1ª EDIÇÃO
Sobral/2016
INTA - Instituto Superior de Teologia Aplicada
PRODIPE - Pró-Diretoria de Inovação Pedagógica
Operador de Câmera
José Antônio Castro Braga
4 | Teorias da Educação II
Sumário
Palavra do Professor – Autor.............................................................................. 09
Biografia do Autor................................................................................................ 11
Ambientação ........................................................................................................ 12
Trocando ideias com os autores........................................................................ 16
Problematizando................................................................................................... 18
2 ACONTEMPORÂNEAS
INTERFACE ENTRE AS TEORIAS MODERNAS,
E PÓS-MODERNAS
A Pedagogia e suas exigências em o mundo de mudanças..............................................4 9
Teorias Pedagógicas Modernas e Pós-Modernas..................................................................5 1
O contexto “Pós- Moderno” e os impactos na Educação ..................................................5 3
Um esboço das teorias e correntes pedagógicas contemporâneas...............................5 6
A corrente racional-tecnológica....................................................................................................5 7
A corrente neocognitivista..............................................................................................................5 8
Teorias Sociocríticas...........................................................................................................................5 9
Correntes “holísticas”.........................................................................................................................6 1
Correntes “Pós-Modernas”..............................................................................................................6 3
Leitura Obrigatória .............................................................................................. 66
Revisando............................................................................................................. 68
Autoavaliação....................................................................................................... 72
Bibliografia............................................................................................................ 74
Bibliografia Web................................................................................................... 83
Palavra do Professor-autor
Prezado estudante,
As autoras!
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Biografia do Autor
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AMBIENTAÇÃO À
DISCIPLINA
Este ícone indica que você deverá ler o texto para ter
uma visão panorâmica sobre o conteúdo da disciplina. a
O estudo sobre as Teorias da Educação exige em um primeiro momento o
entendimento sobre o que é a teoria da educação. Como as teorias da educação
se posicionam perante o fenômeno da escolarização, em pleno século XXI, ainda,
é fator determinante de exclusão social? O fato é que temos aquelas teorias que
entendem ser a educação um aparelho de alinhamento social, de superação dos
problemas da sociedade.
Naquela ocasião sua vida pública foi movida, por um sonho de materializar
um projeto de educação popular. Por este sonho Anísio Teixeira, estudou, escreveu,
viajou com o intuito de conhecer outras experiências pedagógicas, debateu no Con-
gresso e em associações diversas as suas propostas de uma educação para todos os
brasileiros.
No final da década de 1930, Dewey, lembra aos educadores que a teoria so-
cial é um guia metodológico de investigação e de planejamento. Essa prática é o
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entendimento de múltiplos e simultâneos movimentos de reforma. Esse problema é
essencialmente intelectual. Quando se trata de estruturas e de situações específicas
de interação que exigem averiguações peculiares e que permita direcionar a nossa
compreensão dos problemas, o resultado desse esforço reforça a ligação que há
entre a democracia e o pensamento racional.
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ti
TROCANDO IDEIAS
COM OS AUTORES
A intenção é que seja feita a leitura das obras indicadas
pelo(a) professor(a) autor(a), numa tentativa de
dialogar com os teóricos sobre o assunto.
Caro estudante, agora é o momento em que você vai trocar ideias com os au-
tores das obras indicadas.
GUIA DE ESTUDO
Após a leitura das obras, esquematize uma comparação entre o pensamento dos
autores destacando as teses que eles defendem.
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PROBLEMATIZANDO
É apresentada uma situação problema onde será feito
um texto expondo uma solução para o problema
abordado, articulando a teoria e a prática profissional. PL
A prática do professor em sala de aula é influenciada pela experiência de vida
deste e pelo discurso pedagógico que ele constrói e utiliza na relação direta com o
estudante para transmissão de saberes.
GUIA DE ESTUDO
Com base nos questionamentos acima, reflita e discuta com os seus colegas as
questões apresentadas. Registre em um texto as opiniões expostas na discussão.
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UMA ANÁLISE SOBRE AS TEORIAS
1
DA EDUCAÇÃO
CONHECIMENTO
Conhecer os conceitos e fundamentos da pedagogia, possibilitando ao professor
uma análise das ideias que embasam sua prática pedagógica, em uma concepção
de um profissional crítico.
HABILIDADES
Identificar os processos históricos e sociais da pedagogia, estabelecendo um
encadeamento cronológico relativo ao processo de ensino e de aprendizagem.
Identificar capacidades e habilidades pedagógicas que promova a interação entre
teoria e prática docente a partir de uma postura teórica e política para promoção
da transformação social
ATITUDES
Desenvolver o conhecimento sobre as teorias que norteiam a educação,
desenvolvendo uma postura que compreenda, interprete e explique a realidade da
sala de aula, da escola e do ensino, mas também intervenha sobre ela.
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Conceituando Teorias da Educação
O enfoque desse tema são as Teorias da Educação.
Para Moreira (2011), muitas vezes o vocábulo “teoria” é usado sem muita exa-
tidão; no entendimento genérico, teoria é uma forma de sistematizar um campo da
ciência, um modo particular de ver as coisas, de elucidar, de antever as observações
e resolver problemas.
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sobre os vários aspectos envolvidos na questão educacional que per-
mitam compreender o lugar e o papel da educação na sociedade. Busca
identificação com a pedagogia, e passa a compreender o lugar e o papel
da educação na sociedade;
Para isto, é necessário acreditar, que a educação escolar possa “se voltar para
o Homem” (Stobãuse e Mosquera, 1999, 47), numa concepção de educação huma-
nizadora, capaz de extinguir a escola do silencioso, onde há uma aglomeração de
pessoas inativas, que se adaptam como receptores do conhecimento dos mestres.
E assim, construir uma escola do diálogo, onde todos são reconhecidos, em sua
unicidade. Uma escola que promova a escuta, o pensar, o participar. Como afirma
Fazenda “[...] além do que os livros já falam, além das possibilidades que lhe são
oferecidas, além dos problemas mais conhecidos” (FAZENDA, 1989, p.19).
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Espaço formativo no contexto da Educação
contemporânea
Na perspectiva da educação contemporânea, buscamos em Vygotsky(1982),
algumas contribuições. A cultura foi o tema foco de suas observações. Para Vygo-
tsky (1982), a cultura moldava as ideias de um grupo, ele, mostra-se adepto da linha
materialista. Constatamos em seus conceitos, enunciados e em suas obras, que as
condições materiais influenciavam nas relações sociais como o motor da história.
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ria destaca a obrigação do professor em conciliar os conceitos do cotidiano com o
científico, mais uma vez a questão do desenvolvimento atrelado à aprendizagem.
Conforme Vygotsky, podemos concluir que:
Na educação [...] não existe nada de passivo, de inativo. Até as coisas mor-
tas, quando se incorporam ao círculo da educação, quando se lhes atribui
papel educativo, adquirem caráter ativo e se tornam participantes ativos
desse processo. (VYGOTSKY, 2001, p. 70).
O surgimento da pedagogia
O reconhecimento da Pedagogia como Ciência ocorreu por volta dos séculos
XVIII e XIX, alicerçada em pesquisas focadas nos aspectos atualizados da educação.
No Brasil o conceito da Pedagogia como ciência surgiu em 1939. Nos estudos sobre
as ideais de diversos autores verificou-se que a educação era situada no professor,
mas com as mutações da Pedagogia, o estudante torna-se o núcleo do ensino e da
aprendizagem. Surgindo, assim, outra versão para o trabalho do pedagogo, que é
valer-se de valores humanistas para impregnar estes valores na educação, promo-
vendo sempre uma educação voltada para a ética, cujo grande compromisso era a
formação de pessoas preenchidas de dignidade humana.
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do, onde estão os elementos para se entender a origem da Pedagogia como ciência
da educação.
Segundo Genovesi (apud SAVIANI, 2007, p.102) é uma ciência que caminha
com suas próprias pernas e nas palavras do teórico:
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ções educativas como episódio e à afirmação de diretrizes gerais para a educação
nos horizontes ampliados da emancipação humana e da maioridade dos sujeitos”.
Marques ressalta que a esta ciência, cabe:
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A base de um curso de Pedagogia não pode ser a docência. A base de um cur-
so de Pedagogia é o estudo do fenômeno educativo, em sua complexidade, em sua
amplitude. Parafraseando Libâneo, 2006, podemos dizer que: todo trabalho docente
é trabalho pedagógico, mas nem todo trabalho pedagógico é trabalho docente.
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Estas considerações são imperativas para que a pedagogia se torne uma ciên-
cia alicerçada no campo cientifico, dedicada ao estudo da Educação. A estrutura
teórica existente deve “olhar com olhos de ver” e fazer outra leitura sobre a forma-
ção de professores e, nomeadamente, ao curso de Pedagogia, que é designado para
formar os professores para a Educação Básica.
Tendências Pedagógicas
Abordaremos diferentes linhas pedagógicas ou tendências no ensino brasilei-
ro, denominadas de abordagens ou diretrizes a ação docente. A partir dos diversos
estudos que analisam e comparam as abordagens do processo de ensino e aprendi-
zagem, podemos destacar os trabalhos de Bordenave (1984), Libâneo (1982), Savia-
ni(1984) e Mizukami (1986), nos quais classificam as correntes teóricas em critérios
diferenciados.
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IMPORTANTE LEMBRAR
Libaneo (1982), com estudos sobre as teorias da pedagogia liberal com suas
versões conservadora, renovada progressista e renovada não-diretiva. Pedagogia pro-
gressista em suas versões libertadora, libertária e de conteúdo;
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Abordagem Tradicional
Fonte: http://casanaviagem.com/tag/inkiri/
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Vamos analisar!
Características do Processo Didático do Ensino Tradicional
Características da Aprendizagem Colaborativa
• O professor é o único responsável pela • O estudante é responsável pela aprendiza-
aprendizagem. gem
• O ensino e a aprendizagem são um proces-
• O ensino é um processo de instrução.
so de construção do saber.
• Os estudantes são passivos. • Os estudantes são ativos.
• O professor instrui e dá aulas expositi-
• O professor facilita e aconselha.
vas.
• O estudante trabalha com material • O estudante tem possibilidade de ter acesso
apenas escrito, gravado ou televisiona- a um número grande de informações por
do. meio das novas tecnologias educacionais.
• O estudante é uma pessoa criativa que re-
• O estudante recebe a informação.
solve problemas e usa a informação.
• Projetos e conquistas são individuais. • Trabalho é colaborativo.
Por outro lado, Libâneo (1982), aproxima essa abordagem como pedagogia
liberal em sua versão conservadora, destacando o papel da escola de formação
intelectual e moral dos estudantes, para que estes possam assumir o seu papel na
sociedade.
Abordagem Comportamentalista
A abordagem comportamentalista, também, se caracteriza pela ênfase no ob-
jeto. O Homem é considerado como produto do meio; consequentemente, pode-se
manipulá-lo e controlá-lo por meio da transmissão dos conhecimentos decididos
pela sociedade ou por seus dirigentes. Assim, o professor utiliza-se de toda uma
“engenharia comportamental e social” (Santos, 2005, p.19), para moldar o compor-
tamento do estudante através da moldagem do meio.
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Bordenave (1984), denomina essa abordagem de pedagogia da moldagem do
comportamento, descrevendo:
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fornecer uma tecnologia que seja capaz de explicar como fazer o estudante, estudar
com eficiência na produção de mudanças comportamentais.
Abordagem Humanista
Na abordagem humanista, existem tendências encontradas no sujeito relacio-
nado com o desenvolvimento humano e com o conhecimento.
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No trabalho de Bordenave (1984, págs. 42-43), não se identifica de forma ex-
plícita à abordagem humanista, com base nos pressupostos de Rogers (1972). No
entanto, é feita uma aproximação somente em alguns aspectos, por meio daquilo
que este denomina “pedagogia da problematização”. Ele faz a seguinte afirmação:
Por outro lado, Saviani (1984) não explicita o trabalho de Rogers (1972), mas,
em função das características observadas de não-diretividade do ensino e o prima-
do do sujeito, podemos enquadrar a abordagem humanista dentro do que Saviani
(1984), chama de “Pedagogia Nova”, que é considerada o marco inicial para o surgi-
mento das tendências não-diretivas e antiautoritárias.
ORIENTAÇÕES DE APRENDIZAGEM
Diferentes Aprendizagem
Behaviorista Cognitivista Humanista
Aspectos Social
Teóricos de Lewin Maslow Bandura
Thorndik Skinner.
aprendizagem. Piaget. Rogers. Rotter.
Processo mental
interno (incluindo Um ato pes- Interação e ob-
Visão do
Mudanças no insight, processa- soal para servação dos
processo de
comportamento. mento de infor- realizar po- outros em um
aprendizagem.
mações, memória tencial. contexto social.
e percepção).
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Interação de
Necessidades
Locus da Estímulo no am- Estrutura cogniti- pessoa, com-
cognitivas e
aprendizagem. biente externo va interna. portamento e
afetivas.
ambiente.
Desenvolver ca-
Modelar novos
pacidade e habili- Tornar-se
papéis e com-
Produzir mudança dade para apren- auto atualiza-
portamentos
de comportamen- der melhor: do e autôno-
• Socialização
Propósito da to em direção de- • Inteligência mo.
• Papéis sociais
educação. sejada aprendizagem e • Andragogia
• Relação com
• Objetivo beha- memória como • Aprendiza
mentor
vioristas função da idade; gem autodi-
• Locus de con-
• Aprendendo recionada.
trole.
como aprender.
Manifestação
Desenvolvimento
na aprendiza-
e treinamento de
gem de alu-
habilidades.
nos.
Abordagem Cognitivista
Na abordagem cognitivista a utilização do termo “cognitivista” visa identificar
os psicólogos que pesquisaram pelos chamados “processos centrais” do indivíduo,
tais como organização do conhecimento, processamento de informações, estilos de
pensamento, estilos de comportamento.
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Nesse sentido, a concepção piagetiana implica a interdependência do indivíduo em
relação ao meio em que vive na sociedade, sua cultura, seus valores e seus objetos.
O Homem e o mundo
Dentro desta perspectiva o Homem e o mundo são analisados conjuntamente,
pois o conhecimento se dá pela interação entre eles (sujeito e objeto).
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Em Piaget, encontra-se a noção de desenvolvimento do ser humano por fases
que se inter-relacionam e se sucedem até que atingem o estágio formal que lhe dá
maior mobilidade e estabilidade.
Sociedade e Cultura
O desenvolvimento social deve caminhar no sentido da democracia e compete
a escola e ao professor propiciar a socialização que implica na decisão em comum
acordo na co-responsabilidade pelas regras que as crianças seguirão.
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Entre os fatos sociais compartilhados na escola estão: regras, valores, normas
que variam de grupo para grupo, de comunidade para comunidade, de acordo com
a realidade local onde vivem e convivem.
Segundo Piaget (1980) o ser humano passa pelas seguintes fases durante o
seu desenvolvimento em qualquer cultura:
Conhecimento
O conhecimento no ser humano é essencialmente ativo. Conhecer um objeto
é agir sobre ele e transformá-lo é assimilar o real às estruturas de transformações
e elas são elaboradas pela inteligência enquanto prolongamento da ação. (PIAGET,
1970, p.30)
Educação
Para Piaget (1970), a educação é um todo indissociável, considerando-se dois
elementos fundamentais: o intelectual e o moral. A educação é condição formadora
necessária ao desenvolvimento natural do ser humano. O conjunto de inclusões em
sintonia e cooperação moral e racional, raramente é garantido pela autoridade do
professor ou pelas lições, mas pela vida social entre as próprias crianças.
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O respeito mútuo irá aos poucos substituindo a heteronomia característica de
um respeito unilateral, por uma autonomia, considerando-se como dos pontos de
vista e ações entre os membros do grupo.
Escola
A escola deve dar oportunidade a criança de construir seu conhecimento, de
investigação individual, de ação motora, verbal e intelectual que possa, posterior-
mente, intervir no processo sócio-cultural possibilitando-lhe todas as tentativas ofe-
recendo-lhe liberdade de ação em estágio operatório em um processo de equilíbrio
– desequilíbrio. (PIAGET, 1970)
Ensino e Aprendizagem
A concepção piagetiana de aprendizagem tem caráter de inúmeras possibilida-
des de novas indagações. Aprender insinua assimilar o objeto a esquemas mentais.
Esse conceito inclui num processo mais aberto de estruturas mentais, construindo a
sua Teoria denominada Epistemologia Genética.
Quanto à relação aluno e professor cabe ao professor criar situações que es-
tabeleçam reciprocidade intelectual e cooperação ao mesmo tempo moral e racio-
nal para os estudantes. Evitando a rotina, fixação de respostas prontas, o professor
colaborará para que as crianças levantem hipóteses diante de situações novas sem
ensinar-lhes soluções. Nesta proposta ele (professor) provoca desequilíbrios, desa-
fios, orienta a criança e lhe concede ampla margem de autocontrole e possibilidade
de chegar à autonomia.
Teorias da Educação II | 41
A criança deve assumir o papel de investigadora, pesquisadora e o professor
o papel de coordenador, orientador, levando-a a “trabalhar”, o mais independente
possível.
Abordagem Sociocultural
Origina-se do trabalho de Paulo Freire e no movimento de cultura popular, com
ênfase principalmente na alfabetização de adultos. Podemos caracterizá-la como
abordagem interacionista entre o sujeito e o objeto de conhecimento, embora com
foco no sujeito como elaborador e criador do conhecimento.
42 | Teorias da Educação II
diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos no seu
confronto com as realidades sociais”. (LIBÂNEO, 1982, págs. 12-5).
As teorias são críticas, uma vez que exigem não ser possível compreender
a educação senão a partir dos seus condicionantes sociais. Há, pois, nessas
teorias uma cabal percepção da dependência da educação em relação à
sociedade. Contudo, chegam à conclusão de que a função da educação
consiste na reprodução da sociedade em que ela se insere, com a denomi-
nação de ‘teorias crítico-reprodutivistas. (SAVIANI,1984, págs. 19-20).
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Síntese - As Concepções e Tendências da Educação
Nome da Papel da Escola Conteúdos Métodos Professor Aprendi- Manifesta-
Tendência x zagem ções
Pedagógica aluno
Pedagogia Preparação inte- São conhe- Exposição Autori- A apren- Nas es-
Liberal lectual e moral cimentos e e de- dade do dizagem é colas que
Tradicional dos alunos para valores sociais monstra- professor receptiva adotam
assumir seu papel acumulados ção verbal que exige e mecâni- filosofias
na sociedade através dos da maté- atitude ca, sem se humanistas
tempos e re- ria ou por receptiva considerar clássicas
passados aos meios de do aluno as carac- ou científi-
alunos como modelos terísticas cas
verdades ab- próprias de
solutas cada idade
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Tendência Não atua em es- Temas gera- Grupos de A relação Resolução Paulo Frei-
Progressista colas, porém visa dores. discussão. é de igual da situação re
Libertadora levar professores para igual, problema.
e alunos a atin- horizon-
gir um nível de talmente
consciência da
realidade em que
vivem na busca
da transformação
social.
Tendência Transformação As matérias Vivência É não di- Aprendi- Celestin
Progressista da personalidade são coloca- grupal na retiva, o zagem in- Freinet e
Libertária. em um sentido das, mas não forma de professor formal, via Miguel
libertário e auto- exigidas. auto-ges- é orien- grupo. Gonzales
gestionário. tão. tador e Arroyo
os alunos
livres.
Tendência Difusão dos con- Conteúdos O método Papel do Baseadas Anton Ma-
Progressista teúdos. culturais uni- parte de aluno nas es- karenko,
“crítico so- versais que uma rela- como truturas Bernard
cial são incorpo- ção direta participa- cognitivas Charlot,
dos con- rados pela da expe- dor e do já estrutu- Bogman
teúdos ou humanidade riência professor radas nos Suchodo-
“histórico- frente à reali- do aluno como alunos. ski,
-crítica” dade social. confron- mediador
tada com entre o Mario Ali-
o saber saber e o ghiero Ma-
sistemati- aluno. nacorda,
zado. Georges
Snyders e
Demerval
Saviani
Fonte: http://wikiescolarizando.blogspot.com.br/2013/03/as-tendencias-pedagogicas.html
Teorias da Educação II | 45
A INTERFACE ENTRE AS
2
TEORIAS MODERNAS,
CONTEMPORÂNEAS
E PÓS-MODERNAS
CONHECIMENTO
Compreender os processos de ensino e aprendizagem a partir das mudanças no
interior das teorias pedagógicas modernas em sua conexão com as teorias con-
temporâneas alinhadas ao pensamento pós-moderno, considerando a realidade
atual entre os sujeitos envolvidos com a complexidade do processo educativo.
HABILIDADES
Identificar as mudanças entre as teorias modernas, contemporâneas e pós-moder-
nas.
ATITUDES
Desenvolver no profissional a prática de humanização das pessoas, implicando res-
ponsabilidade social e ética de dizer não apenas o porquê fazer, mas o que e como
fazer, isso envolve necessariamente uma tomada de posição pela pedagogia.
Teorias da Educação II | 47
A Pedagogia e suas exigências em o mundo de
mudanças.
Esse texto trará aos estudantes algumas reflexões a partir das produções de
Libâneo sobre o pensamento moderno e pós-moderno relacionado-os às teorias
pedagógicas.
A escola e a sala de aula têm contribuído pouco para a superação dessas con-
tradições e sua falha não se apresenta no alcance de sua maior missão, que é pro-
mover o desenvolvimento cognitivo dos estudantes e contribuir para o aumento
da inclusão social. Conforme Libâneo (1995), essa situação pode ser demonstrada
por algumas circunstâncias atuais como: a eliminação da organização curricular em
séries, a elevação espontânea, a conexão de estudantes portadores de necessidades
especiais, a flexibilização da avaliação escolar, a modificação da escola em mero es-
paço de existência de experiências socioculturais.
Teorias da Educação II | 49
da ciência e da tecnologia em favor do seu trabalho, da sua vida cotidiana, do seu
crescimento pessoal. Mesmo sabendo-se que essas aprendizagens implicam em sa-
beres originados nas relações cotidianas e experiências socioculturais, isto é, a cul-
tura da vida cotidiana.
Outro ponto que o autor destaca em relação ao agir pedagógico para a mo-
dernidade é que será necessário agregar os meios educativos, os instrumentos de
mediação que são os dispositivos e métodos de educação e ensino, ou seja, a didá-
tica e o fazer pedagógico tem a natureza da dialética e, portanto deve ser pautada a
partir da subjetivação, da socialização, da diferenciação e, portanto, como atividade
complexa já que é determinada por múltiplas relações.
Isso exige análises e uma integração dos conceitos vindos de várias fontes;
culturais, psicológicas, econômicas, antropológicas, simbólicas, de contradições e,
contudo pautada na humanização de práticas educativas.
50 | Teorias da Educação II
do agir pedagógico como condição de inclusão ou exclusão social, e podem ser
sintetizadas nestes objetivos:
Teorias da Educação II | 51
• Os educadores são representantes legítimos dessa cultura e cabe-lhes
ajudar os estudantes a internalizarem valores universais, tais como racio-
nalidade, autoconsciência, autonomia, liberdade, seja pela intervenção
pedagógica direta seja pelo esclarecimento de valores em âmbito pessoal.
52 | Teorias da Educação II
As pedagogias renovadoras assinalam exatamente a abertura em cena da psi-
cologia em prejuízo da filosofia. Jean Piaget é apontado por alguns historiadores da
educação como um escolanovista justamente por pautar sua teoria do conhecimen-
to e da formação da inteligência pela determinação do elemento psicológico sobre
o social. Os métodos ativos, tão exaltados pelos escolanovistas, em Piaget estão
fundamentados na ciência da psicologia genética.
Teorias da Educação II | 53
O contexto “Pós-Moderno” e os impactos na
Educação
Determinadas correntes modernas da educação procuram rearticular seus dis-
cursos face às modificações que apontam a contemporaneidade. O período históri-
co presente tem recebido vários nomes: sociedade pós-moderna, pós-industrial ou
pós-mercantil, sociedade do conhecimento. Para os objetivos deste texto, Libâneo
utilizou-se da expressão “pensamento pós-moderno”. Apesar de nosso tempo ser
marcado por uma ruptura com a modernidade, o autor crê que existe um conjunto
de espécies sociais, culturais, econômicas típicas que dissimulam todas as instâncias
da vida social, de modo a ser admissível afirmar que vivemos numa condição pós-
-moderna.
54 | Teorias da Educação II
apresentados sumariamente, esses traços dão uma ideia de como afetam
o pensamento e as práticas educacionais.
Teorias da Educação II | 55
Um esboço das teorias e correntes pedagógicas
contemporâneas
A resposta é sim. Sim, elas existem e aos poucos vão ocupando espaços na prá-
tica de professores com fortes traços de reducionismo ou modismo. Determinadas
correntes são esforços teóricos de releitura das teorias modernas, outras afiliam-se
explicitamente ao pensamento pós-moderno enfocadas na escola e no trabalho dos
professores, enquanto outras utilizam-se do discurso pós-moderno sem se importar
em chegar a propostas reais para a sala de aula e para o trabalho de professor, ao
contrário, propõem-se a derrubar as propostas existentes.
Apesar das críticas que lhes são feitas, as classificações sempre existiram, elas
pertencem a certa tradição da racionalidade científica. Mas, com base no argumento
de que os campos se definem por relações de poder, seria injusto e desigual que
o professor desconhecesse a existência desses campos, de suas disputas e de seus
conflitos. Mesmo porque, seriam presas fáceis de persuasão de um ou outro grupo
ou seriam manipulados pelo mercado editorial que também disputa espaços de
poder com comércio.
56 | Teorias da Educação II
Outra razão forte em favor das classificações decorre de um posicionamento
teórico segundo o qual as teorias, os conteúdos, os métodos constituem-se em
mediações culturais já constituídas na prática e na teoria e que fazem parte da ati-
vidade sócio histórica do campo pedagógico. Tais interferências são instrumentos
simbólicos e culturais que participam na formação intelectual e profissional.
A corrente racional-tecnológica
Essa corrente obedece à compreensão que tem sido assinalada de neotec-
nicismo e está integrada a uma pedagogia a serviço da formação para o sistema
produtivo. Implica a formulação de objetivos e conteúdos, padrões de desempenho,
competências e habilidades com base em critérios científicos e técnicos. Diferente
da pedagogia tradicional, a corrente racional-tecnológica procura seu embasamen-
to na racionalidade técnica e instrumental, ambicionando desenvolver habilidades
e treinamentos para formar o técnico. Metodologicamente, diferenciam-se pela en-
trada de técnicas mais apuradas de comunicação de conhecimentos, contendo os
computadores, as mídias. Uma origem dessa concepção é o currículo por compe-
tências, na expectativa economicista, em que a organização curricular brota de obje-
tivos acertados em habilidades e treinamentos a serem dominados pelos estudantes
no percurso de formação. Mostra-se sob duas modalidades:
Teorias da Educação II | 57
• Ensino para formação de mão-de-obra intermediária, centrada na educa-
ção formadora para o mercado.
A corrente neocognitivista
Nesta qualificação estão compreendidas correntes que adentram novas con-
tribuições ao estudo da aprendizagem, do desenvolvimento, da cognição e da inte-
ligência.
58 | Teorias da Educação II
os processos psicológicos e a cognição. A partir da psicolinguística, da teoria da
comunicação e da cibernética (ciência dos computadores), surgem duas variantes: a
psicologia cognitiva, que estuda o comportamento inteligente de sujeitos humanos,
isto é, o ser humano como processador de informações, e a ciência cognitiva, que
aprofunda as relações entre mente e computador, visando à construção de modelos
computacionais para entender a cognição humana. Seu empenho é a construção de
programas de inteligência artificial que realizam tarefas que implicam um compor-
tamento inteligente (EYSENK; KEANE, 1994). Há estudos da abordagem do proces-
samento da informação ao construtivismo piagetiano.
Teorias Sociocríticas
A denominação “sociocrítica” está sendo usada para ampliar o sentido de “crí-
tica” e envolver teorias e correntes que se desenvolvem a partir de referenciais mar-
xistas ou neomarxistas e mesmo de inspiração marxista e que são, a cada passo,
divergentes entre si, especialmente quanto as premissas epistemológicas. As abor-
dagens sociocríticas divergem na concepção de educação como compreensão da
realidade para transformá-la, visando à construção de novas relações sociais para
superação de desigualdades sociais e econômicas.
Teorias da Educação II | 59
Tem origem na Sociologia Crítica inglesa e norte-americana. A teoria curricular
crítica, questiona como são construídos os saberes escolares, recomenda analisar o
saber particular de cada agrupamento de estudantes, porque esse saber expressa
certas maneiras de agir, de sentir, de falar e de ver o mundo.
60 | Teorias da Educação II
de processos socioculturais. A questão importante da escola não é o funcionamen-
to psíquico ou os conteúdos de ensino, mas um ambiente educativo organizado,
solidário com relações comunicativas, com base nas experiências cotidianas, nas
revelações da cultura popular. Um projeto de escola nessa perspectiva incidiria em
criar situações pedagógicas interativas para propiciar uma formação democrática
e inclusiva, (comportamentos solidários, de justiça, de vida comunitária etc.), com
características mais informais em que se apreciam mais experiências socioculturais
do que o currículo formal (BERTRAND, 1991).
Correntes “holísticas”
Tem como denominador comum uma visão “holística” da realidade, isto é, a
realidade como uma totalidade de integração entre o todo e as partes, mas abran-
gendo diversamente a dinâmica e os processos dessa integração.
Teorias da Educação II | 61
educativo visa conscientizar de que as pessoas pertencem ao universo e que o de-
senvolvimento da espécie humana depende de um projeto mundial de preservação
da vida. A educação holística não rejeita o conhecimento racional e outras formas
de conhecimento, mas insiste em considerar a vida como uma totalidade em que o
todo se encontra na parte, cada parte é um todo, porque o todo está nela. Daí que
a consciência da pessoa só pode ser comunitária, ecológica e cósmica (BERTRAND;
VALOIS, 1994).
Segundo Morin (2005), nos informa que a teoria científica não é o espelho do
real, é uma edificação do espírito que se encoraja para apreender o real. As teorias
científicas são fabricações do espírito, são percepções do real, são sociais, surgem
de uma cultura. Elas carregam a incerteza, o imprevisto. Essas ideias nos põem fren-
te a uma prática pedagógica nada prescritiva, nada disciplinar. Já que não existe
nada que seja definitivamente científico, seguro, precisamos dialogar com a dúvida,
com o imprevisto. Pensar por complexidade é usar nossa racionalidade para juntar
coisas separadas, para aumentar nossa liberdade de fazer o bem e evitar o mal. Apli-
cado à pedagogia, o pensamento complexo implica a integração no ato pedagógico
de múltiplas dimensões, o que requer o diálogo com várias orientações de pensa-
mento, reconhecendo que nenhuma teoria pedagógica é capaz, isoladamente, de
atender as necessidades educativas sociais e individuais.
62 | Teorias da Educação II
Por isso, segundo Assmann (1996), a pedagogia dos saberes pré-fixados deve
ser suprida por uma pedagogia da pergunta, do melhoramento das perguntas e
do acesso de informações, por uma pedagogia da complexidade, que saiba traba-
lhar assuntos transversais, acessíveis para o inesperado. A teoria da corporeidade,
desenvolvida por esse autor, propõe uma visão nova do conhecimento em que a
partida é a intensa identidade entre processos vitais e processos de conhecimento.
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Correntes “Pós-Modernas”
As correntes “pós-modernas” não se sentem confortáveis em se autodeno-
minar como pedagogias, assim, como recusam as classificações. Contudo, figuram
aqui porque boa parte das publicações de autores brasileiros tem sido brotadas a
partir do campo da educação e devido ao fato de serem acolhidas pelo campo cien-
tífico da educação. Por essa razão, as correntes pós-críticas podem ser abrangidas
como uma “pedagogia” já que influenciam as práticas docentes, mesmo pela sua
negação. Elas se formam a partir das críticas às concepções globalizantes do destino
humano e da sociedade, isto é, assentadas na razão, na ciência, no progresso, na
autonomia individual.
O papel do professor muda, ele não pode mais ser aquele que forma a cons-
ciência crítica, que manuseia as subjetividades dos estudantes. A partir de temas
centrais como o poder, a linguagem e a cultura, o pós-estruturalismo debate ques-
tões como a identidade/diferença, a subjetividade, os significados e as práticas dis-
cursivas, as relações gênero-raça-etnia-sexualidade, o multiculturalismo, os estudos
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culturais e os estudos feministas (SILVA, 2004). É com base em averiguações e aná-
lises ligadas a esses temas que as correntes pós-críticas aparecem nas estratégias
pedagógico-didáticas nas escolas.
O diálogo com outros é nossa única fonte de orientação, ele é o contexto bási-
co para compreender o conhecimento. É, através da experiência, pela conversação,
que os participantes fazem escolhas lógicas, que são pessoais, históricas, ligadas a
uma situação concreta. O mesmo Doll Jr. denomina essa atitude de epistemologia
experiencial, em que o currículo é entendido como processo, em que os sujeitos
criam e recriam a si próprios e a sua cultura, em contextos de conversação, de troca
de narrativas, de forma a compreender como os outros constroem seus significados
a partir de sua vivência em contextos culturais, linguísticos, interpretativos.
Teorias da Educação II | 65
LEITURA OBRIGATÓRIA
Este ícone apresenta uma obra indicada pelo(a)
professor(a) autor(a) que será indispensável para a
formação profissional do estudante.
L
e
Sugerimos a leitura do livro Escola e Democracia:
polêmicas do nosso tempo, de Dermeval Saviani. O autor
analisa a intervenção das diferentes teorias pedagógicas
da marginalidade, identificando as causas, a relação es-
cola e sociedade e o papel do professor nesse cenário.
GUIA DE ESTUDO
Teorias da Educação II | 67
Rs
REVISANDO
É uma síntese dos temas abordados com a
intenção de possibilitar uma oportunidade
para rever os pontos fundamentais da
disciplina e avaliar a aprendizagem.
A Teoria da Educação é uma ciência que busca os valores e os limites da edu-
cação, como processo de edificação e de libertação do ser humano. Nesse contexto,
as teorias da educação são formadas por concepções pedagógicas, que segundo
Cabanas (2002), envolvem três níveis: filosófico, sociológico e pedagógico.
O enfoque da Didática teve importante contribuição, pois, foi a partir dos pres-
supostos da pedagogia crítica, que se trabalhou para ir além, dos métodos e téc-
nicas, procurando associar escola e sociedade, teoria e prática, conteúdo e forma,
técnico e político, ensino e pesquisa, professor e estudantes.
Dizer que o professor deve ser reflexivo não é mais novidade. Devemos elevar
a discussão ao campo da práxis, onde teoria e prática constituem processos indis-
sociáveis na qual a reflexão é de fundamental importância para o aprimoramento
da ação pedagógica do professor. Ser reflexivo é ir para além, da descrição do que
se fez em sala de aula. É ter a capacidade de questionamento sobre a sua própria
ação em sala.
Outro ponto importante discutido nas unidades foi sobre a análise das ten-
dências a partir da formação dos professores no tempo histórico, entre os anos 1930
a 1980. Daí, percebemos o quanto as relações econômicas e políticas determinaram
os caminhos pedagógicos na história da educação.
Teorias da Educação II | 69
Essas concepções de aprendizagem podem ser definidas como os significados
que os fenômenos da aprendizagem possuem para os estudantes.
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AUTOAVALIAÇÃO
Momento de parar e fazer uma análise sobre o que o
estudante aprendeu durante a disciplina. Av
1. Analise a ação pedagógica da professora no filme “Escritores da Liberda-
de”, a partir dos estudos teóricos dessas unidades de estudo.
Teorias da Educação II | 73
BIBLIOGRAFIA
Indicação de livros e sites que foram usados para a
constituição do material didático da disciplina. Bb
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