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Revolução Húngara de 1956
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Revolução Húngara[2] de 1956 (em húngaro: 1956os
forradalom) ou ContraRevolução[3] foi uma revolta Revolução Húngara de 1956
popular espontânea contra as políticas impostas pelo
Parte da Guerra Fria
governo da República Popular da Hungria e pela União
Soviética. O movimento durou de 23 de outubro até 10 de
novembro de 1956.
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governo soviético instalado suprimiu toda a oposição pública. Essas ações soviéticas fizeram duvidar das suas
convicções muitos marxistas ocidentais, ainda mais pelo brutal reforço do controle soviético na Europa Central.
Discussões públicas sobre essa revolução foram reprimidas na Hungria por trinta anos, mas desde os anos 1980 ela
tem sido objeto de intenso estudo e debate. Na inauguração da Terceira República da Hungria, em 1989, o dia 23 de
outubro foi declarado feriado nacional.
Índice
Antecedentes
Ocupação pósguerra
Repressão política e declínio econômico
Cronologia
Ver também
Referências
Antecedentes
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Hungria foi membro das potências do Eixo. Em 1941, forças húngaras
participaram da ocupação da Iugoslávia e da invasão da União Soviética. Por volta de 1944, exércitos soviéticos
estavam avançando em direção à Hungria e o governo começou negociações de um armistício com os Aliados, que
acabaram com a ocupação alemã e mudança de regime. Em 1945, forças húngaras e alemãs foram derrotadas por
exércitos soviéticos.
Depois da Segunda Guerra Mundial, as Forças Armadas Soviéticas ocuparam a Hungria e gradualmente substituíram
o governo eleito de coalizão pelo Partido de Pequenos Produtores Independentes, Trabalhadores Agrários e Cívicos
com um governo dominado pelo Partido Comunista Húngaro. [4] Nacionalização radical da economia baseada no
modelo soviético produziu estagnação econômica, baixos padrões de vida e um profundo malestar. [5] Escritores e
jornalistas foram os primeiros a abrir publicamente o criticismo, publicando artigos críticos em 1955. [6] Por 22 de
outubro de 1956, estudantes da Universidade Técnica tinham ressuscitado a banida união dos estudantes MEFESZ, [7]
e organizaram uma manifestação em 23 de outubro que começava uma cadeia de eventos levando diretamente à
revolução. [8]
Ocupação pósguerra
Depois da Segunda Guerra Mundial, a Hungria caiu na esfera de influência soviética e foi ocupada pelo Exército
Vermelho. [9] Em 1949, os soviéticos tinham concluído um tratado de assistência mútua com a Hungria que garantia
direitos à União Soviética para uma contínua presença militar, assegurando o último controle político. [10]
A Hungria começou o período pósguerra como uma livre democracia pluripartidária, e as eleições em 1945
produziram um governo de coalizão sob o primeiroministro Zoltán Tildy. [11] Entretanto, o Partido Comunista,
apoiado pela União Soviética, que tinha recebido somente 17% dos votos, constantemente obtinha pequenas
concessões em um processo nomeado "tática do salame", que fatiava a influência do governo eleito. [12]
Depois das eleições de 1945, os poderes do Ministro do Interior que supervisionava a Autoridade de Proteção de
Estado (ÁVH) foram transferidos do Partido dos Pequenos Proprietários Independentes para gente de confiança do
Partido Comunista. [13] A ÁVH empregava métodos de intimidação, falsas acusações, prisões e tortura para suprimir a
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oposição política. [14] O breve período de democracia pluripartidária acabou quando o Partido Comunista fundiuse
com o Partido SocialDemocrata para se tornar o Partido Popular dos Trabalhadores Húngaro, cuja lista de candidatos
foi a votos sem oposição em 1949. A República Popular Húngara foi então declarada. [4]
Repressão política e declínio econômico
A Hungria tornouse um estado socialista sob a severamente autoritária liderança de Mátyás Rákosi. [15] A Polícia de
Segurança (ÁVH) começou uma série de expurgações de mais de 7000 dissidentes, que eram denunciados como
"titoístas" ou "agentes ocidentais", e forçados a se confessarem em processos públicos, depois dos quais eles eram
realocados para campos no leste da Hungria. [16][17]
De 1950 a 1952, a Polícia de Segurança forçadamente realocou milhares de pessoas para obter propriedades e moradias
para os membros do Partido Popular dos Trabalhadores, e remover a ameaça da classe intelectual e burguesa. Milhares
foram presos, torturados, julgados e aprisionados em campos de concentração, deportados para o leste, ou eram
executados, incluindo o fundador da ÁVH László Rajk. [16][18] Em um único ano, mais de 26.000 pessoas foram
forçadamente realocadas de Budapeste. Como uma consequência, empregos e moradias eram muito difíceis de se
obter. Os deportados geralmente experimentavam terríveis condições de habitação e eram recrutados para trabalho
escravo em fazendas coletivas. Muitos morreram como resultado das pobres condições de vida e desnutrição. [17]
O estudo do idioma russo e instrução política comunista foram tornados parte do currículo escolar e universitário pelo
país. Escolas religiosas foram nacionalizadas e líderes de igrejas foram substituídos. [19] Em 1949 o líder da Igreja
Católica Húngara, cardeal József Mindszenty, foi preso e condenado à prisão perpétua por traição. [20] Sob o comando
de Rákosi, o governo húngaro era um dos mais repressores na Europa.. [4][18]
A economia húngara pósguerra sofreu de múltiplos baques. A Hungria concordou em pagar reparações de guerra de
aproximadamente US$300 milhões à União Soviética, Tchecoslováquia e Iugoslávia, e apoiar tropas soviéticas. [21] O
Banco Nacional Húngaro em 1946 estimou o custo das reparações "entre 19 e 22 por cento das receitas nacionais
anuais". [22] Em 1946, o pengő, moeda húngara, passou por depreciação, resultando nos mais altos índices de
hiperinflação conhecidos. [23] A participação da Hungria na COMECON (Conselho de Assistência Econômica Mútua),
impediua de de fazer comércio com os países do oeste europeu ou se receber empréstimos pelo Plano Marshall. [24]
Apesar da renda nacional per capita ter crescido no primeiro terço dos anos 1950, deduções dela para financiar
investimentos industriais aconteciam, além de assinaturas compulsórias para obrigações estatais. Erros de
gerenciamento e a má situação financeira criaram falta crônica de alimentos básicos, resultando no racionamento de
pão, açúcar, farinha e carne. [25] Assim, a renda real disponível para os trabalhadores e empregados em 1952 era de
dois terços do que fora em 1938, ao passo que, comparado a 1949, a proporção era de 90%. [26] Essas políticas tiveram
um efeito negativo cumulativo e aumentaram o descontentamento, assim como os débitos estrangeiros cresceram e
houve escassez de bens. [5]
Cronologia
O levante húngaro começou em 23 de Outubro de 1956, com uma manifestação pacífica de estudantes em Budapeste.
Exigiam o fim da ocupação soviética e a implantação do "socialismo verdadeiro". Quando os estudantes tentaram
resgatar alguns colegas que haviam sido presos pela polícia política, esta abriu fogo contra a multidão.
No dia seguinte, oficiais e soldados juntaramse aos estudantes nas ruas da capital. A estátua de Josef Stálin foi
derrubada por manifestantes que entoavam, "russos, voltem para casa", "abaixo Gerő" e "viva Nagy". Em resposta, o
comitê central do Partido Comunista Húngaro recomendou o nome de Imre Nagy para a chefia de governo.
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Em 28 de outubro, o primeiroministro Nagy vê as suas opções serem
aceites por todos os órgãos do Partido Comunista. Os populares
desarmam a polícia política.
Um tanque soviético destruído na praça
Em 30 de outubro, Nagy comunicou a libertação do cardeal
Móricz Zsigmond.
Mindszenty e de outros prisioneiros políticos. Reconstituíramse os
Partidos dos Pequenos Proprietários, SocialDemocrata e Camponês
Petőfi. O Politburo Soviético decide, numa primeira fase (30 de Outubro) mandar as tropas sair de Budapeste, e
mesmo da Hungria se viesse essa a ser a vontade do novo governo. Mas no dia seguinte volta a trás e decidese pela
intervenção militar e instauração de um novo governo. A 1 de Novembro, o governo húngaro, ao tomar conhecimento
das movimentações militares em direcção a Budapeste, comunica a intenção húngara de se retirar do Pacto de
Varsóvia e pede a protecção das Nações Unidas.
A 3 de Novembro, Budapeste está cercada por mais de mil tanques. Em 4 de novembro, o Exército Vermelho invade
Budapeste, com o apoio de ataques aéreos e bombardeamentos de artilharia a Hungria, derrotando rapidamente as
forças húngaras. Calculase que 20 000 pessoas foram mortas durante a intervenção soviética. Nagy foi preso (e
posteriormente executado) e substituído no poder pelo simpatizante soviético János Kádár. Mais de 2 mil processos
políticos foram abertos, resultando em 350 enforcamentos. Dezenas de milhares de húngaros fugiram do país e cerca
de 13 mil foram presos. As tropas soviéticas apenas saíram da Hungria em 1991.
Ver também
Crimes de guerra soviéticos
Banho de sangue de Melbourne
Descomunização
Lustração
Primavera de Praga
Revolução de Veludo
The Soviet Story
Referências
1. variam largamente no número de forças soviéticas envolvidas na intervenção. O Comitê Especial para o Problema
da Hungria da (1957) estimou 75.000200.000 tropas e 1.6004.000 tanques OSZK.hu (http://mek.oszk.hu/01200/01
274/01274.pdf) (p. 56, para. 183), mas arquivos soviéticos liberados recentemente (disponíveis em Lib.ru,
Biblioteca de Maksim Moshkow) lista a força das tropas soviéticas como 31.550 tropas com 1.130 tanques e peças
de artilharia autopropulsada. Lib.ru (http://fan.lib.ru/c/chekmarew_w_a/text_0200.shtml) (em russo)
2. Referências alternativas são "Revolta Húngara" e "Insurreição Húngara". O termo "revolução" é usado assim para
convenções tanto inglesas (ver pano de fundo do Departamento de Estado dos EUA na Hungria) (http://www.state.
gov/r/pa/ei/bgn/26566.htm) quanto húngaras ("forradalom"). Há uma distinção entre a "completa destruição" de uma
revolução e uma insurreição ou revolta que talvez não seja bem sucedida (Oxford English Dictionary). O evento
húngaro de 1956, apesar de ter tido vida curta, é uma verdadeira "revolução" na qual o governo da situação foi de
fato deposto. Ao contrário de "coup d'etat" ou "putsch", que implicam ação de poucos, a revolução de 1956 foi
efetivada pelas massas.
3. PCB/KKE contrarevolução na Hungria (http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=72
51:ospovosdaeuropapodemquebrarascorrentesdaueedosmonopolios&catid=43:imperialismo)
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4. "Por 1948, líderes dos partidos nãocomunistas tinham sido silenciados, tinham fugido para o estrangeiro ou tinham
sido presos, e, em 1949, a Hungria oficialmente tornouse uma República Popular. O poder real estava nas mãos
de Mátyás Rákosi, um comunista treinado em Moscou. Sob o seu regime, a Hungria foi modelada mais e mais
fechada com o padrão soviético. Liberdade de expressão e liberdade individual cessaram de existir.
Aprisionamentos arbitrários tornaramse comuns e expurgos foram empreendidos, ambos dentro e fora das fileiras
do Partido. Em junho de 1949, o Ministro do Exterior, László Rajk, foi preso; ele foi acusado de tentar destruir a
ordem democrática e enforcado. Muitas outras pessoas foram vítimas de ação similar.(1) Isso era feito mais
facilmente pelo aparato da polícia de segurança do Estado, ou ÁVH, usando métodos de terror nas mãos do
regime, que se tornaram identificados com o regime de Rákosi nas mentes das pessoas." Comitê Especial para o
Problema da Hungria da Assembleia Geral da ONU (1957) (1957) Chapter II. A (Developments before 22 October
1956), paragraph 47 (p. 18) (http://mek.oszk.hu/01200/01274/01274.pdf), 1.47 MB
5. Library of Congress: Country Studies: Hungary, Chapter 3 Economic Policy and Performance, 1945–85 (http://lcwe
b2.loc.gov/frd/cs/hutoc.html#hu0138). Retrieved 27 August 2006.
6. Comitê Especial para o Problema da Hungria da Assembleia Geral da ONU (1957) Chapter II. A (Developments
before 22 October 1956), paragraphs 49 (p. 18), 379–380 (p. 122) and 382–385 (p. 123) (http://mek.oszk.hu/01200/0
1274/01274.pdf), 1.47 MB
7. Crampton, R. J. (2003). Eastern Europe in the Twentieth Century–and After, p. 295. Routledge: London. ISBN 0
415164222.
8. Szolcsányi, János (novembro de 2005). «Szegedi szikra gyújtotta fel az '56os forradalmi lángot» (http://www.mefe
sz.hu/mefesz.php?oldal=emlek&nev=szolcsanyi_janos) (em húngaro). p. 6. Consultado em 30 de outubro de 2009..
“A forradalom szikrája Szegedről pattant ki, mivel október 16–21. között nem csupán reformgondolatokat, hanem
pontokba foglalt politikai követeléseket először itt fogalmaztak meg, és ezek megvalósításához a párttól (MDP,
DISZ) független szervezetet alapítottak, országos szintű aktív cselekvési programmal. A küldöttek késedelem
nélküli szétrajzása vezetett országos szintű forradalmi megmozdulásokhoz és azok betetőzéséhez, nevezetesen
olyan közismert eseményekhez, melyek Budapesten október 23tól a forradalom és szabadságharc kitöréséhez
vezettek. (János Szolcsányi (Budapeste 24/02/1938) Membro da Academia Húngara de Ciências, professor
universitário)”
9. The Library of Congress: Country Studies; CIA World Factbook (http://www.photius.com/countries/hungary/national
_security/hungary_national_security_soviet_southern_grou~105.html). Acessado em 13/10/2006.
10. Em 1949, os partidos comunistas regulamentados dos estados fundadores do Conselho Pra Assistência
Econômica Mútua eram também ligados internacionalmente através do Cominform Library of Congress Country
Studies Appendix B – Germany (East) (http://memory.loc.gov/frd/cs/germany_east/gx_appnb.html)
11. Norton, Donald H. (2002). Essentials of European History: 1935 to the Present, p. 47. REA: Piscataway, New
Jersey. ISBN 087891711X.
12. Kertesz, Stephen D. (1953). «VIII (Hungary, a Republic)». Diplomacy in a Whirlpool: Hungary between Nazi
Germany and Soviet Russia (http://www.hungarianhistory.hu/lib/dipl/dipl08.htm). Notre Dame, Indiana: University
of Notre Dame Press. pp. 13952]. ISBN 0837175402. Consultado em 8 de outubro de 2006.
13. UN General Assembly Special Committee on the Problem of Hungary (1957) Chapter IX D, para 426 (p. 133) (htt
p://mek.oszk.hu/01200/01274/01274.pdf), 1.47 MB
14. UN General Assembly Special Committee on the Problem of Hungary (1957) Chapter II.N, para 89(xi) (p. 31) (htt
p://mek.oszk.hu/01200/01274/01274.pdf), 1.47 MB
15. Video: Hungary in Flames CEU.hu (http://files.osa.ceu.hu/holdings/selection/rip/4/av/195643.html) produtor: CBS
(1958) Fonds 306, Materiais audiovisuais relacionados à evolução Húngara de 1956, Arquivo OSA, Budapeste,
número ID da Hungria: HU OSA 30601:40}}
16. Tőkés, Rudolf L. (1998). Hungary's Negotiated Revolution: Economic Reform, Social Change and Political
Succession, p. 317. Cambridge University Press: Cambridge. ISBN 0521578507
17. John Lukacs (1994). Budapest 1900: A Historical Portrait of a City and Its Culture. [S.l.]: Grove Press. p. 222.
ISBN 9780802132505
18. Gati, Charles (Setembro de 2006). Failed Illusions: Moscow, Washington, Budapest and the 1956 Hungarian
Revolt. [S.l.]: Stanford University Press. ISBN 0804756066 (page 49). Gati descreve "as formas mais horríveis
de tortura psiológica e física... O reino do terror (pelo governo de Rákosi) apagouse para ser mais rigoroso e mais
extenso do que era em qualquer dos outros satélites soviéticos nas Europas Central e do Leste". Ele além disso
referencia um relatório preparado depois do colapso do comunismo, a Comissão de Busca de Fatos Torvenytelen
szocializmus (Socialismo sem Lei): "Entre 1950 e o início de 1953, os tratados de cor com 650.000 casos (de
crimes políticos), dos quais 387.000 ou 4 por cento da população foi declarada culpada. (Budapest, Zrinyi Kiado/Uj
Magyarorszag, 1991, 154).
19. Burant (Ed.), Stephen R. (1990). Hungary: a country study (2nd Edition) (http://lcweb2.loc.gov/frd/cs/hutoc.html).
[S.l.]: Federal Research Division, Library of Congress. pp. 320 pages, Capítulo 2 (A sociedade e seu ambiente)
"Religão e organização religiosa"
20. Douglas, J. D. and Philip Comfort (eds.) (1992). Who's Who in Christian History, p. 478. Tyndale House: Carol
Stream, Illinois. ISBN 0842310142
21. The Avalon Project at Yale Law School: Armistice Agreement with Hungary; 20 de janeiro de 1945 (http://www.yale.
edu/lawweb/avalon/wwii/hungary.htm#art12). Acessado em 27/08/2007.
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22. Kertesz, Stephen D. (1953). «Memorandum of the Hungarian National Bank on Reparations, Appendix Document
16». Diplomacy in a Whirlpool: Hungary between Nazi Germany and Soviet Russia (http://www.hungarianhistory.h
u/lib/dipl/dipl16.htm#16). Notre Dame, Indiana: University of Notre Dame Press. ISBN 0837175402. Consultado
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23. Magyar Nemzeti Bank English Site: History (http://english.mnb.hu/Engine.aspx?page=mnben_1_jegybankrol&Con
tentID=2326) Acessado em 27 de agosto de 2006. De acordo com o artigo da Wikipédia anglófona , era de 4,19 *
1016 por cento por mês (preços dobravam a cada quinze horas).
24. Kertesz, Stephen D. (1953). «Chapter IX (Soviet Russia and Hungary's Economy)». Diplomacy in a Whirlpool:
Hungary between Nazi Germany and Soviet Russia (http://www.hungarianhistory.hu/lib/dipl/dipl10.htm#2). Notre
Dame, Indiana: University of Notre Dame Press. p. 158. ISBN 0837175402. Consultado em 10 de outubro de
2006.
25. Bognár, Sándor; Iván Pető, Sándor Szakács (1985). A hazai gazdaság négy évtizedének története 1945–1985 (The
history of four decades of the national economy, 1945–1985). [S.l.]: Budapest: Közdazdasági és Jogi Könyvkiadó.
ISBN 9632215540 pp. 214, 217 (em húngaro)
26. «Transformation of the Hungarian economy» (http://www.rev.hu/history_of_45/tanulm_gazd/gazd_e.htm) The
Institute for the History of the 1956 Hungarian Revolution (2003). Acessado em 27/08/2006.
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