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23/10/2018 Revolução Húngara de 1956 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Revolução Húngara de 1956
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Revolução  Húngara[2]  de  1956  (em  húngaro:  1956­os
forradalom)  ou  Contra­Revolução[3]  foi  uma  revolta Revolução Húngara de 1956
popular  espontânea  contra  as  políticas  impostas  pelo
Parte da Guerra Fria
governo  da  República  Popular  da  Hungria  e  pela  União
Soviética.  O  movimento  durou  de  23  de  outubro  até  10  de
novembro de 1956.

A  revolta  começou  como  uma  manifestação  estudantil  que


atraiu milhares que marcharam pelo centro de Budapeste até
o  parlamento.  Uma  delegação  de  estudantes  entrando  no
prédio da Rádio Free Europe em uma tentativa de transmitir
as  suas  demandas,  mas  foi  detida.  Quando  a  libertação  da
delegação foi exigida pelos manifestantes do lado de fora, eles
foram  alvejados  pela  Autoridade  de  Proteção  de  Estado Cenas da revolução, em cinejornal da época.
(ÁVH)  de  dentro  do  prédio.  As  notícias  espalharam­se
Data 23 de Outubro a 10 de Novembro
rapidamente  e  desordem  e  violência  irromperam  por  toda  a de 1956
capital. Local República Popular da Hungria
Desfecho Vitória soviética, revolução
A revolta espalhou­se rapidamente pela Hungria, e o governo esmagada
caiu.  Milhares  organizaram­se  em  milícias,  combatendo  a Combatentes
Polícia de Segurança do Estado (ÁVH) e as tropas soviéticas.  União Soviética  Revolucionários
Comunistas  pro­soviéticos  e  membros  da  ÁVH  eram húngaros
 Forças Armadas
frequentemente  executados  ou  aprisionados,  enquanto  os Soviéticas
antigos  prisioneiros  eram  libertados  e  armados.  Conselhos  KGB
improvisados  tiraram  o  controle  municipal  do  Partido  dos
  República  Popular  da
Trabalhadores  Húngaros  e  exigiram  mudanças  políticas.  O
Hungria
novo governo formalmente dissolveu a ÁVH, declarou a sua
intenção de se retirar do Pacto de Varsóvia e prometeu livres
 ÁVH
eleições restabelecidas. Pelo final de outubro, as lutas tinham
Principais líderes
quase  parado  e  um  senso  de  normalidade  começava  a
 Nikita Khrushchov  Imre Nagy
retornar.  Iúri Andropov  Pál Maléter
 Ivan Konev
Depois de anunciar a boa vontade para negociar uma retirada  Ernő Gerő
das  forças  soviéticas,  o  Politburo  mudou  de  ideia  e  decidiu  János Kádár
suprimir a revolução. Em 4 de novembro, um grande exército Forças
soviético  invadiu  Budapeste  e  outras  regiões  do  país.  A
31.550 tropas Número
1.130 tanques [1] desconhecido de
resistência húngara continuou até 10 de novembro. Mais de milicianos, soldados e
2.500 soldados húngaros e cerca de 700 soldados soviéticos civis armados
foram  mortos  no  conflito,  tendo  200.000  húngaros  fugido, Vítimas
722 mortos 2.500 mortos (est.)
passando  a  ser  refugiados.  Prisões  em  massa  e  denúncias
1.251 feridos (apenas 13.000 feridos (est.)
continuaram  durante  meses.  Em  janeiro  de  1957,  o  novo soviéticos)

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governo  soviético  instalado  suprimiu  toda  a  oposição  pública.  Essas  ações  soviéticas  fizeram  duvidar  das  suas
convicções muitos marxistas ocidentais, ainda mais pelo brutal reforço do controle soviético na Europa Central.

Discussões públicas sobre essa revolução foram reprimidas na Hungria por trinta anos, mas desde os anos 1980 ela
tem sido objeto de intenso estudo e debate. Na inauguração da Terceira República da Hungria, em 1989, o dia 23 de
outubro foi declarado feriado nacional.

Índice
Antecedentes
Ocupação pós­guerra
Repressão política e declínio econômico
Cronologia
Ver também
Referências

Antecedentes
Durante  a  Segunda  Guerra  Mundial,  a  Hungria  foi  membro  das  potências  do  Eixo.  Em  1941,  forças  húngaras
participaram  da  ocupação  da  Iugoslávia  e  da  invasão  da  União  Soviética.  Por  volta  de  1944,  exércitos  soviéticos
estavam  avançando  em  direção  à  Hungria  e  o  governo  começou  negociações  de  um  armistício  com  os  Aliados,  que
acabaram  com  a  ocupação  alemã  e  mudança  de  regime.  Em  1945,  forças  húngaras  e  alemãs  foram  derrotadas  por
exércitos soviéticos.

Depois da Segunda Guerra Mundial, as Forças Armadas Soviéticas ocuparam a Hungria e gradualmente substituíram
o  governo  eleito  de  coalizão  pelo  Partido  de  Pequenos  Produtores  Independentes,  Trabalhadores  Agrários  e  Cívicos
com  um  governo  dominado  pelo  Partido  Comunista  Húngaro. [4]  Nacionalização  radical  da  economia  baseada  no
modelo  soviético  produziu  estagnação  econômica,  baixos  padrões  de  vida  e  um  profundo  mal­estar. [5]  Escritores  e
jornalistas  foram  os  primeiros  a  abrir  publicamente  o  criticismo,  publicando  artigos  críticos  em  1955. [6]  Por  22  de
outubro de 1956, estudantes da Universidade Técnica tinham ressuscitado a banida união dos estudantes MEFESZ, [7]
e  organizaram  uma  manifestação  em  23  de  outubro  que  começava  uma  cadeia  de  eventos  levando  diretamente  à
revolução. [8]

Ocupação pós­guerra
Depois  da  Segunda  Guerra  Mundial,  a  Hungria  caiu  na  esfera  de  influência  soviética  e  foi  ocupada  pelo  Exército
Vermelho. [9] Em 1949, os soviéticos tinham concluído um tratado de assistência mútua com a Hungria que garantia
direitos à União Soviética para uma contínua presença militar, assegurando o último controle político. [10]

A  Hungria  começou  o  período  pós­guerra  como  uma  livre  democracia  pluripartidária,  e  as  eleições  em  1945
produziram  um  governo  de  coalizão  sob  o  primeiro­ministro  Zoltán  Tildy. [11]  Entretanto,  o  Partido  Comunista,
apoiado  pela  União  Soviética,  que  tinha  recebido  somente  17%  dos  votos,  constantemente  obtinha  pequenas
concessões em um processo nomeado "tática do salame", que fatiava a influência do governo eleito. [12]

Depois  das  eleições  de  1945,  os  poderes  do  Ministro  do  Interior  ­  que  supervisionava  a  Autoridade  de  Proteção  de
Estado (ÁVH) ­ foram transferidos do Partido dos Pequenos Proprietários Independentes para gente de confiança do
Partido Comunista. [13] A ÁVH empregava métodos de intimidação, falsas acusações, prisões e tortura para suprimir a

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oposição política. [14]  O  breve  período  de  democracia  pluripartidária  acabou  quando  o  Partido  Comunista  fundiu­se
com o Partido Social­Democrata para se tornar o Partido Popular dos Trabalhadores Húngaro, cuja lista de candidatos
foi a votos sem oposição em 1949. A República Popular Húngara foi então declarada. [4]

Repressão política e declínio econômico
A Hungria tornou­se um estado socialista sob a severamente autoritária liderança de Mátyás Rákosi. [15] A Polícia de
Segurança  (ÁVH)  começou  uma  série  de  expurgações  de  mais  de  7000  dissidentes,  que  eram  denunciados  como
"titoístas"  ou  "agentes  ocidentais",  e  forçados  a  se  confessarem  em  processos  públicos,  depois  dos  quais  eles  eram
realocados para campos no leste da Hungria. [16][17]

De 1950 a 1952, a Polícia de Segurança forçadamente realocou milhares de pessoas para obter propriedades e moradias
para os membros do Partido Popular dos Trabalhadores, e remover a ameaça da classe intelectual e burguesa. Milhares
foram  presos,  torturados,  julgados  e  aprisionados  em  campos  de  concentração,  deportados  para  o  leste,  ou  eram
executados,  incluindo  o  fundador  da  ÁVH  László  Rajk. [16][18]  Em  um  único  ano,  mais  de  26.000  pessoas  foram
forçadamente  realocadas  de  Budapeste.  Como  uma  consequência,  empregos  e  moradias  eram  muito  difíceis  de  se
obter.  Os  deportados  geralmente  experimentavam  terríveis  condições  de  habitação  e  eram  recrutados  para  trabalho
escravo em fazendas coletivas. Muitos morreram como resultado das pobres condições de vida e desnutrição. [17]

O estudo do idioma russo e instrução política comunista foram tornados parte do currículo escolar e universitário pelo
país.  Escolas  religiosas  foram  nacionalizadas  e  líderes  de  igrejas  foram  substituídos. [19]  Em  1949  o  líder  da  Igreja
Católica Húngara, cardeal József Mindszenty, foi preso e condenado à prisão perpétua por traição. [20] Sob o comando
de Rákosi, o governo húngaro era um dos mais repressores na Europa.. [4][18]

A economia húngara pós­guerra sofreu de múltiplos baques. A Hungria concordou em pagar reparações de guerra de
aproximadamente US$300 milhões à União Soviética, Tchecoslováquia e Iugoslávia, e apoiar tropas soviéticas. [21] O
Banco  Nacional  Húngaro  em  1946  estimou  o  custo  das  reparações  "entre  19  e  22  por  cento  das  receitas  nacionais
anuais". [22]  Em  1946,  o  pengő,  moeda  húngara,  passou  por  depreciação,  resultando  nos  mais  altos  índices  de
hiperinflação conhecidos. [23] A participação da Hungria na COMECON (Conselho de Assistência Econômica Mútua),
impediu­a de de fazer comércio com os países do oeste europeu ou se receber empréstimos pelo Plano  Marshall. [24]
Apesar  da  renda  nacional  per  capita  ter  crescido  no  primeiro  terço  dos  anos  1950,  deduções  dela  para  financiar
investimentos  industriais  aconteciam,  além  de  assinaturas  compulsórias  para  obrigações  estatais.  Erros  de
gerenciamento e a má situação financeira criaram falta crônica de alimentos básicos, resultando no racionamento de
pão, açúcar, farinha e carne. [25] Assim, a renda real disponível para os trabalhadores e empregados em 1952 era de
dois terços do que fora em 1938, ao passo que, comparado a 1949, a proporção era de 90%. [26] Essas políticas tiveram
um efeito negativo cumulativo e aumentaram o descontentamento, assim como os débitos estrangeiros cresceram e
houve escassez de bens. [5]

Cronologia
O levante húngaro começou em 23 de Outubro de 1956, com uma manifestação pacífica de estudantes em Budapeste.
Exigiam  o  fim  da  ocupação  soviética  e  a  implantação  do  "socialismo  verdadeiro".  Quando  os  estudantes  tentaram
resgatar alguns colegas que haviam sido presos pela polícia política, esta abriu fogo contra a multidão.

No  dia  seguinte,  oficiais  e  soldados  juntaram­se  aos  estudantes  nas  ruas  da  capital.  A  estátua  de  Josef  Stálin  foi
derrubada por manifestantes que entoavam, "russos, voltem para casa", "abaixo Gerő" e "viva Nagy". Em resposta, o
comitê central do Partido Comunista Húngaro recomendou o nome de Imre Nagy para a chefia de governo.

Em 25 de outubro, tanques soviéticos dispararam contra manifestantes na Praça do Parlamento.  Chocado  com  tais


acontecimentos, o comitê central do partido forçou a renúncia de Gerő e substituiu­o por Imre Nagy.

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Nagy  foi  à  Rádio  Kossuth  e  anunciou  a  futura  instalação  das


liberdades,  como  seja  o  multipartidarismo,  a  extinção  da  polícia
política, a melhoria radical das condições de vida do trabalhador e a
busca  do  socialismo  condizente  com  as  características  nacionais  da
Hungria.

Em 28 de outubro, o primeiro­ministro Nagy vê as suas opções serem
aceites  por  todos  os  órgãos  do  Partido  Comunista.  Os  populares
desarmam a polícia política.

Um tanque soviético destruído na praça
Em  30  de  outubro,  Nagy  comunicou  a  libertação  do  cardeal
Móricz Zsigmond.
Mindszenty  e  de  outros  prisioneiros  políticos.  Reconstituíram­se  os
Partidos  dos  Pequenos  Proprietários,  Social­Democrata  e  Camponês
Petőfi.  O  Politburo  Soviético  decide,  numa  primeira  fase  (30  de  Outubro)  mandar  as  tropas  sair  de  Budapeste,  e
mesmo da Hungria se viesse essa a ser a vontade do novo governo. Mas no dia seguinte volta a trás e decide­se pela
intervenção militar e instauração de um novo governo. A 1 de Novembro, o governo húngaro, ao tomar conhecimento
das  movimentações  militares  em  direcção  a  Budapeste,  comunica  a  intenção  húngara  de  se  retirar  do  Pacto  de
Varsóvia e pede a protecção das Nações Unidas.

A 3 de Novembro, Budapeste está cercada por mais de mil tanques. Em 4 de novembro, o Exército Vermelho  invade
Budapeste, com o apoio de ataques aéreos e bombardeamentos de artilharia a Hungria, derrotando rapidamente as
forças  húngaras.  Calcula­se  que  20  000  pessoas  foram  mortas  durante  a  intervenção  soviética.  Nagy  foi  preso  (e
posteriormente executado) e substituído no poder pelo simpatizante soviético János Kádár. Mais de 2 mil processos
políticos foram abertos, resultando em 350 enforcamentos. Dezenas de milhares de húngaros fugiram do país e cerca
de 13 mil foram presos. As tropas soviéticas apenas saíram da Hungria em 1991.

Ver também
Crimes de guerra soviéticos
Banho de sangue de Melbourne
Descomunização
Lustração
Primavera de Praga
Revolução de Veludo
The Soviet Story

Referências
1. variam largamente no número de forças soviéticas envolvidas na intervenção. O Comitê Especial para o Problema
da Hungria da (1957) estimou 75.000­200.000 tropas e 1.600­4.000 tanques OSZK.hu (http://mek.oszk.hu/01200/01
274/01274.pdf) (p. 56, para. 183), mas arquivos soviéticos liberados recentemente (disponíveis em Lib.ru,
Biblioteca de Maksim Moshkow) lista a força das tropas soviéticas como 31.550 tropas com 1.130 tanques e peças
de artilharia autopropulsada. Lib.ru (http://fan.lib.ru/c/chekmarew_w_a/text_0200.shtml) (em russo)
2. Referências alternativas são "Revolta Húngara" e "Insurreição Húngara". O termo "revolução" é usado assim para
convenções tanto inglesas (ver pano de fundo do Departamento de Estado dos EUA na Hungria) (http://www.state.
gov/r/pa/ei/bgn/26566.htm) quanto húngaras ("forradalom"). Há uma distinção entre a "completa destruição" de uma
revolução e uma insurreição ou revolta que talvez não seja bem sucedida (Oxford English Dictionary). O evento
húngaro de 1956, apesar de ter tido vida curta, é uma verdadeira "revolução" na qual o governo da situação foi de
fato deposto. Ao contrário de "coup d'etat" ou "putsch", que implicam ação de poucos, a revolução de 1956 foi
efetivada pelas massas.
3. PCB/KKE contra­revolução na Hungria (http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=72
51:os­povos­da­europa­podem­quebrar­as­correntes­da­ue­e­dos­monopolios&catid=43:imperialismo)

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4. "Por 1948, líderes dos partidos não­comunistas tinham sido silenciados, tinham fugido para o estrangeiro ou tinham
sido presos, e, em 1949, a Hungria oficialmente tornou­se uma República Popular. O poder real estava nas mãos
de Mátyás Rákosi, um comunista treinado em Moscou. Sob o seu regime, a Hungria foi modelada mais e mais
fechada com o padrão soviético. Liberdade de expressão e liberdade individual cessaram de existir.
Aprisionamentos arbitrários tornaram­se comuns e expurgos foram empreendidos, ambos dentro e fora das fileiras
do Partido. Em junho de 1949, o Ministro do Exterior, László Rajk, foi preso; ele foi acusado de tentar destruir a
ordem democrática e enforcado. Muitas outras pessoas foram vítimas de ação similar.(1) Isso era feito mais
facilmente pelo aparato da polícia de segurança do Estado, ou ÁVH, usando métodos de terror nas mãos do
regime, que se tornaram identificados com o regime de Rákosi nas mentes das pessoas." Comitê Especial para o
Problema da Hungria da Assembleia Geral da ONU (1957) (1957) Chapter II. A (Developments before 22 October
1956), paragraph 47 (p. 18) (http://mek.oszk.hu/01200/01274/01274.pdf), 1.47 MB
5. Library of Congress: Country Studies: Hungary, Chapter 3 Economic Policy and Performance, 1945–85 (http://lcwe
b2.loc.gov/frd/cs/hutoc.html#hu0138). Retrieved 27 August 2006.
6. Comitê Especial para o Problema da Hungria da Assembleia Geral da ONU (1957) Chapter II. A (Developments
before 22 October 1956), paragraphs 49 (p. 18), 379–380 (p. 122) and 382–385 (p. 123) (http://mek.oszk.hu/01200/0
1274/01274.pdf), 1.47 MB
7. Crampton, R. J. (2003). Eastern Europe in the Twentieth Century–and After, p. 295. Routledge: London. ISBN 0­
415­16422­2.
8. Szolcsányi, János (novembro de 2005). «Szegedi szikra gyújtotta fel az '56­os forradalmi lángot» (http://www.mefe
sz.hu/mefesz.php?oldal=emlek&nev=szolcsanyi_janos) (em húngaro). p. 6. Consultado em 30 de outubro de 2009..
“A forradalom szikrája Szegedről pattant ki, mivel október 16–21. között nem csupán reformgondolatokat, hanem
pontokba foglalt politikai követeléseket először itt fogalmaztak meg, és ezek megvalósításához a párttól (MDP,
DISZ) független szervezetet alapítottak, országos szintű aktív cselekvési programmal. A küldöttek késedelem
nélküli szétrajzása vezetett országos szintű forradalmi megmozdulásokhoz és azok betetőzéséhez, nevezetesen
olyan közismert eseményekhez, melyek Budapesten október 23­tól a forradalom és szabadságharc kitöréséhez
vezettek. (János Szolcsányi (Budapeste ­ 24/02/1938­) Membro da Academia Húngara de Ciências, professor
universitário)”
9. The Library of Congress: Country Studies; CIA World Factbook (http://www.photius.com/countries/hungary/national
_security/hungary_national_security_soviet_southern_grou~105.html). Acessado em 13/10/2006.
10. Em 1949, os partidos comunistas regulamentados dos estados fundadores do Conselho Pra Assistência
Econômica Mútua eram também ligados internacionalmente através do Cominform Library of Congress Country
Studies Appendix B – Germany (East) (http://memory.loc.gov/frd/cs/germany_east/gx_appnb.html)
11. Norton, Donald H. (2002). Essentials of European History: 1935 to the Present, p. 47. REA: Piscataway, New
Jersey. ISBN 0­87891­711­X.
12. Kertesz, Stephen D. (1953). «VIII (Hungary, a Republic)». Diplomacy in a Whirlpool: Hungary between Nazi
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Revolt. [S.l.]: Stanford University Press. ISBN 0­8047­5606­6 (page 49). Gati descreve "as formas mais horríveis
de tortura psiológica e física... O reino do terror (pelo governo de Rákosi) apagou­se para ser mais rigoroso e mais
extenso do que era em qualquer dos outros satélites soviéticos nas Europas Central e do Leste". Ele além disso
referencia um relatório preparado depois do colapso do comunismo, a Comissão de Busca de Fatos Torvenytelen
szocializmus (Socialismo sem Lei): "Entre 1950 e o início de 1953, os tratados de cor com 650.000 casos (de
crimes políticos), dos quais 387.000 ou 4 por cento da população foi declarada culpada. (Budapest, Zrinyi Kiado/Uj
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1016 por cento por mês (preços dobravam a cada quinze horas).
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