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Materiais para Indústria Química

 Polímeros naturais  derivados de plantas e


animais, tais como:
 madeira, borracha, algodão, lã, couro e seda,
além das proteínas, enzimas, amidos e a celulose
que são de fundamental importância em
processos biológicos e fisiológicos nos animais e
plantas.

celulose
 Polímeros sintéticos  sintetizados a partir
de moléculas orgânicas pequenas, como
plástico e borracha
 Compostos orgânicos
 Compostos de hidrogênio e carbono
 Ligações covalentes
 Representam a composição de muitos
polímeros
 Ligação covalente simples (saturado)
 Cada um dos dois átomos da ligação contribui
com um elétron. (CH4)

 Ligação covalente dupla e tripla


(Insaturados)
 Compartilhamento de dois a três pares de
elétrons.
 Etileno H H
 Acetileno  H-C≡C-H C C
H H
 Polímeros são macromoléculas compostas
pela repetição de uma unidade básica,
chamada monômero.

 Monômero – refere-se a um grupo unitário de


átomos ou moléculas, o qual define um arranjo
característico de um polímero.

Monômero

Polímero
 Processo iniciado quando um centro ativo é
formado pela reação entre um iniciador
(catalizador) e o monômero etileno.

H H H H H H H H H H
C C C C C C C C C C
H H H H H H H H H H

Etileno Polietileno (PE)


A cadeia polimérica se forma pela adição
sequencial de unidades manoméricas à
cadeia molecular ativa, em crescimento.

H H H H H H H H H H H H
C C C C C C C C C C C C
H Cl H Cl H Cl H CH3 H CH3 H CH3

Poli (cloreto de vinila) (PVC) Polipropileno (PP)


 Homopolímero  todas as unidades
repetidas ao longo da cadeia polimérica são
do mesmo tipo.

 Copolímero  cadeias poliméricas são


formadas por duas ou mais unidades
repetidas.
 Massa molecular numérica média – Mi(massa
molecular média de cada faixa de tamanho,
xi(fração da quantidade total de cadeias
dentro de cada faixa)

 Massa molecular ponderal média – Mi(massa


molecular média de cada faixa de tamanho,
fi(fração em massa das moléculas de uma
determinada faixa).
 Se o polímero tiver apenas um tipo de
monômero, a massa molecular da unidade
repetitiva é a massa do monômero.

 Seo polímero possuir mais de um tipo de


monômero, a massa molecular da unidade
repetitiva é a soma das massas moleculares
dos monômeros, menos a massa molecular do
subproduto.
 Os polímeros não possuem massa molecular
fixa, como os compostos orgânicos ou
inorgânicos.

O comprimento médio de um polímero linear


é representado pelo grau de polimerização –
quantidade de unidades repetitivas na
cadeia.

Massa molecular média do polímero


Grau de polimerização =
Massa molecular da unidade repetitiva
 Linear: As unidades são unidas em cadeias
únicas.
 Ex. PVC, náilon, PMMA, PE, PS
 Ramificada: São polímeros onde cadeias de
ramificações laterais são conectadas às
cadeias principais.
 É interessante observar que os polímeros
com estrutura linear podem ser ramificados.
 Com ligações cruzadas: São polímeros onde
cadeias adjacentes estão unidas umas às
outras através de ligações covalentes.
 Em rede: São polímeros que possuem muitas
ligações cruzadas formando redes
tridimensionais.
 Ex. epóxi.
 Os polímeros são classificados pelo
comportamento frente à elevação da
temperatura.

 Termopláticos: Amolecem e eventualmente


se liquefazem quando são aquecidos, e
endurecem quando resfriados – processos que
são reversíveis.
 Ex: polietileno, poliestireno, cloreto de
polivinila.
 Termofixos: São polímeros em rede,
permanentemente duros durante a formação
e não amolecem com um aquecimento
subsequente.
 Ex: epóxi, resinas fenólicas, borrachas
vulcanizadas.
Comportamento e estrutura de polímeros
Comportamento Estrutura geral Exemplo
Termoplástico Cadeias lineares flexíveis (ramificadas ou não) Polietileno
Termofixo Rede tridimensional rígida (cadeias lineares ou ramificadas) Poliuretano
É o polímero formado por dois ou mais tipos
de monômeros.
 Ex.: Borracha nitrílica (NBR), borracha estireno-
butadieno (SBR)

 Aleatório
 Alternado
 Em bloco
~A-A- B-A-B-B~
 Copolímero aleatório
 Copolímero Alternado ~A-B-A-B-A-B~
 Copolímero em Bloco ~A-A-B-B-B-A-A~
 Empacotamento de cadeias moleculares para
produzir um arranjo atômico ordenado.
Célula Unitária

Polietileno
 Cristalito:
pequenas regiões cristalinas, com
alinhamento preciso, entremeadas por
regiões amorfas compostas por moléculas
com orientação aleatória.

Região
cristalina

Região
amorfa
c ( e   a )
%C  x100
e ( c   a )

 ρc = massa específica do polímero


cristalino
 ρa = massa específica do polímero amorfo
 ρe = massa específica da amostra
Plaquetas (lamelas)
formando estrutura com
múltiplas camadas.

Cadeias dobradas
Monocristal de
polietileno (20.000 X)

As cadeias moleculares
dentro de cada plaqueta
se dobram, formando o
modelo da cadeia
dobrada.
 Esferulites: agregado cristalino com
cadeias dobradas em formato de fita
(lamelas), com aproximadamente 10 nm
de espessura, que se estendem
radialmente para fora a partir de um
único ponto de nucleação, localizado no
seu centro. Direção de crescimento
da esferulita
Lamelas cristalinas

Material amorfo

Molécula
de ligação

Ponto de nucleação
 Muitos polímeros que são cristalizados a
partir de uma massa fundida são
semicristalinos e formam uma estrutura
esferulítica.

MEV estrutura esferulítica da


borracha natural
 As esferulites são consideradas os análogos
poliméricos dos grãos dos metais e cerâmicos
cristalinos.

Fotomicrografia por transmissão (luz polarizada) do


polietileno.
 Cada esferulite é composta por muitos
cristais lamelares diferentes e, além disso,
por algum material amorfo.

 O polietileno, o polipropileno, o cloreto de


polivinila, o politetrafluoretileno, e o náilon
formam uma estrutura esferulítica quando se
cristalizam a partir de uma massa fundida.
 Defeitos pontuais:
 Lacunas
 Discordâncias
 Átomos e íons inersticiais
 Regiões cristalinas

 Defeitos superficiais
 Extremidades das cadeias
 Lacunas nas extremidades

 Defeitos adicionais
 Ramificações nas cadeias
 Seguimentos da cadeia que emergem do cristal
 Difusão de pequenas moléculas externas entre as
cadeias moleculares:
 O2
 H2O
 CO2
 CH4

 A penetração dessas substâncias externas leva:


 Inchamento
 Reações químicas
 Degradação das propriedades mecânicas e físicas do
material
 Taxas
de difusão maiores nas regiões
amorfas:
 Estrutura mais aberta

 Movimento de difusão ocorre através de


pequenos vazios entre as cadeias poliméricas
das regiões amorfas.

 Fatores que interferem na velocidade de


difusão das moléculas externas:
 Tamanho da molécula
 Moléculas quimicamente inertes
Materiais para Indústria Química
 Parâmetros que especificam propriedades
mecânicas dos polímeros:
 Módulo de elasticidade
 Limite de escoamento
 Limite de resistência à tração

 Características mecânicas dos polímeros são


sensíveis à:
 Taxa de deformação
 Temperatura
 Natureza química do ambiente (H2O, O2 ,
Solventes orgânicos, etc.)
 A - se fratura enquanto se deforma elasticamente
 B - deformação inicial elástica, escoamento,
região de deformação plástica
 C - deformação elástica

Frágil

Tensão (MPa)
Borracha (grandes
deformações recuperáveis e
Plástico
produzidas sob baixos níveis
Elastômero
de tensão)

Deformação
Principais grupos de materiais poliméricos de acordo com o seu
comportamento mecânico até a ruptura 37
 Comportamento mecânico

Ensaio de tração de um material polimérico


 Comportamento mecânico

Alongamento de um corpo-de-prova após a ruptura


 Determinação de parâmetros de tensão-
deformação:
 Módulo de elasticidade
 Ductilidade (%Al)

 Polímeros plásticos
 Limite de escoamento: Valor máximo na curva σl
 Limite de resistência à tração: tensão na qual
ocorre a fratura.

 Resistência para polímeros plásticos 


limite de resistência à tração
 Propriedades mecânicas: Polímeros x Metais
Materiais Limite de resistência Limite de Alongamento na
à tração escoamento fratura
(MPa) (MPa) (%)
Polietileno (baixa 8,3 - 31,4 9,0 – 14,5 100 -650
densidade)

Polietileno (alta 22,1 – 31,0 26,2 – 33,1 10 – 1200


densidade)

PMMA 48,3 – 72,4 53,8 – 73,1 2,0 – 5,5

Náilon 75,9 – 94,5 44,8 – 82,8 15 – 300

PVC 40,7 – 51,7 40,7 – 44,8 40 – 80

PTFE 20,7 – 34,5 - 200 – 400

Metais 4100 600 100


 Características mecânicas x temperatura
 Aumento na temperatura
 Redução do módulo de elasticidade
 Redução do limite de resistência à tração
 Melhora na ductilidade
Tensão (MPa)

PMMA

Deformação
Termoplático Polimetilmetacrilato polietileno de baixa densidade
 Comportamento mecânico dos polímeros
amorfos:

 Temperaturas baixas
 Elástico Lei de Hooke   E
 Temperaturas intermediárias
 Sólido (borracha) - Viscoelasticidade: condição em que
o polímero exibe uma combinação de características
mecânicas de comportamento sólido e borracha

 Temperaturas elevadas
 Líquido viscoso
 Comportamento totalmente elástico
 Deformação elástica instantânea
 Com liberação das tensões externas deformação é
recuperada.

 Comportamento viscoelático
 Deformação elástica instantânea seguida de
deformação viscosa, dependente do tempo
 Silly putty

 Comportamento viscoso
 Deformação elástica não instantânea, dependente do
tempo
 Deformação não reversível, após liberação das
tensões.
 Um polímero amorfo, em temperaturas
intermediárias, é um sólido com
características de borracha, exibindo
propriedades mecânicas que são uma
combinação desse dois extremos.

 Esta condição é denominada


VISCOELASTICIDADE.
 Módulo de relaxação viscoelático
 Depende do tempo e da temperatura

 Medida de relaxação de tensão


 Deformação rápida em tração até um nível de
deformação pré estabelecido e baixo
 Mede-se, em função do tempo, a tensão para
manter essa deformação
 Temperatura mantida constante
 Razãoentre a tensão dependente do tempo e
um valor de deformação constante
 (t )
Er (t ) 
0
 σ(t) = tensão dependente do tempo
 ε0 = nível de deformação constante

 Tensão diminui com o tempo, devido a processos


moleculares de relaxação, que ocorrem no
polímero.
 Magnitude Er é função da temperatura
 Módulo de relaxação viscoelástico
 Magnitude Er é função da temperatura

 As curvas deslocam-se para menores valores de Er(t)


com o aumento da temperatura

 Tensão diminui com o tempo, devido a processos


moleculares de relaxação, que ocorrem no polímero.

 Para caracterizar completamente o comportamento


viscoelástico de um polímero, as medidas de
relaxação devem ser conduzidas isotermicamente em
diversas temperaturas.
 Módulo de relaxação viscoelástico

Er(t) diminui com o tempo


Er(t) diminui com o aumento da
temperatura.

 Gráfico esquemático do logaritmo do módulo de relaxação


em função do tempo para um polímero viscoelástico; as
curvas isotérmicas foram geradas nas temperaturas T1 a T7
 Influência da temperatura no módulo de
relaxação:
 Poliestireno amorfo com cinco regiões com
comportamento viscoelásticos diferentes
 Efeito da temperatura em termoplástico
amorfo
Duro

Transição vítrea –
redução no movimento
Consistência semelhante à do couro
de cadeias moleculares
devido a redução da
temperatura.
Borracha (elástico)
Polímeros amorfos e
semicristalinos Viscoso
 Efeito da temperatura em termoplásticos

54
 Deformação em função do tempo quando o
nível de tensão é mantido constante

 Ensaio
 Tensão aplicada instantaneamente e mantida
constante
 Deformação é medida em função do tempo
 Testes realizados em condições isotérmicas

0
 Módulo de fluência E f (t ) 
 Ef(t) = módulo de fluência
 (t )
 ε = deformação dependente do tempo
 σ0 = tensão constante aplicada
 Polímeros semicristalinos
 LEI
 Região praticamente horizontal
LES

Tensão

 formação do pescoço
 orientação das cadeias
 aumento da resistência
 maior alongamento.

 Metais dúcteis
A deformação é confinada ao pescoço! Deformação

Representação esquemática do comportamento tensão-deformação para


um polímero termoplástico parcialmente cristalino
 Resistência a fratura dos materiais poliméricos
são baixas, comparado aos metais e cerâmicos.A
 Fratura em termofíxos  frágil
 Fratura em termoplásticos  dúctil ou frágil

 Formação de trincas em concentração de tensões


localizadas (riscos, entalhes, defeitos)

 Tensão amplificada nas extremidades das trincas


 propagação da trinca e fratura

 Rompimento das ligações covalentes na rede ou


nas ligações cruzadas são rompidas durante a
fratura.
 Fatores que favorecem a fratura frágil.
 Redução da temperatura
 Aumento na taxa de deformação
 Presença de um entalhe afilado
 Maior espessura da amostra
 Qualquer modificação na estrutura do polímero
que aumente a temperatura de transição vítrea
 Resistência ao impacto dos polímeros
 Ensaios: Izod e Chapy
 Podem apresentar fratura dúctil ou frágil
dependendo
 Temperatura, tamanho da amostra, taxa de
deformação, modo de aplicação da carga.

 Semicristalinos e polímeros amorfos


 frágeis a temperaturas baixas,
 resistência ao impacto baixa.
 Estreita faixa de transição dúctil-frágil

62
 Fadiga nos polímeros
 Ocorre em níveis de tensão abaixo do limite de
escoamento.
 Resistência a fadiga e limite de resistência a
fadiga menores que os metais

63
 Fadiga nos polímeros
 Ciclar polímeros em alta frequência ou com
tensões grandes  aquecimento localizado 
falha por amolecimento.

64
 Resistência ao rasgamento nos polímeros
 Energia necessária para se rasgar uma amostra
cortada que possui uma geometria padrão.
 Habilidade em resistir ao rasgamento
 Filmes finos para embalagens

65
 Dureza nos polímeros
 Resistência do material ao risco, penetração,
mutilação...
 Polímeros são mais macios que os metais
 Ensaios de dureza Rockwell, Durômetro e Barcol

66
próximo à ruptura estrutura fibrilar

ruptura frágil
próximo à ruptura

Estrutura inicial

estrutura estrutura
Ligações em rede deslizamento das
cruzadas regiões cristalinas

polímeros
semicristalinos alongamento
alinhamento das
das regiões
regiões cristalinas
amorfas

70
 Massa Molar
 LRT aumenta com o aumento do peso molecular.
 Devido ao aumento do enovelamento nas cadeias
com o aumento de Mn

A
LRT  LTR 
Mn
 LRT00= limite de resistência a tração para um peso
molecular infinito
 A=constante
71
 Grau de cristalinidade
 Depende da complexidade da sua cadeia
molecular.
 Quanto mais complexa a cadeia, menos
cristalina (mais amorfa) mais rígida e mais
resistente será

Ligações
secundárias

Linear Ramificada Ligações Cruzadas Rede

Direção do aumento da resistência mecânica


72
 Massa molar:
 O módulo de elasticidade não é directamente influenciada
pela massa molecular de um polímero.

 Grau de Cristalinidade:
 o módulo de elasticidade aumenta com o aumento de grau
de cristalinidade de polímeros semicristalinos. Isto porque
afeta a extensão das ligações secundárias
intermoleculares. Nas regiões cristalinas há uma grande
quantidade de ligações secundárias entre os seguimentos
de cadeias adjacentes. Estas ligações secundárias são
menos influentes nas regiões amorfas, devido a falta de
alinhamento das cadeias. Esta ligação secundárias
intermoleculares inibem o movimento das cadeias.
74
 Deformação por estiramento:
 aumenta o módulo de elasticidade . A razão para isto é que
o estiramento produz uma estrutura molecular altamente
orientada, e um grau relativamente elevado de ligações
secundária entre as cadeias.
 Recozimento de um material não deformado:
 Quando recozido abaixo da sua temperatura de fusão, a
resistência à tração provova aumento do módulo de
elasticidade
 Recozimento de um material estirado:
 diminuição no módulo de elasticiadade como resultado de
uma perda na orientação da cadeia reduzindo as forças de
ligação.
75
 Elastômero:
 1) não cristaliza com facilidade; amorfos com
cadeias moleculares espiraladas e dobradas.
 2) Rotações das cadeias ocorre livremente
 3) Surgimento de deformação plástica é mais
demorado.
(MPa)

final: cadeias
início: as cadeias alinhadas mas
amorfas são conectadas continuam com as
por ligações cruzadas Deformação é reversível 76 ligações cruzadas
 Vulcanização
 processo de formação de ligações cruzadas nos
elastômeros.
 Reação química irreversível, em temperatura
elevada.
Enxofre

Quebra da ligação saturada

77
 Vulcanização melhora:
 Módulo de elasticidade
 limite de resistência à tração
 resistência à degradação por oxidação.

 Borracha não-vulcanizada:
 mole, pegajosa
 baixa resistência à abrasão.
vulcanizada
Tensão

Não- vulcanizada

Deformação
78
 Ocorre por processos de nucleação e crescimento.
 A cristalização é dependente do tempo:
 curva de fração transformada em função do logaritmo
do tempo à T constante.
 Equação de Avrami y  1  exp( ktn )
 k e n são constante independente do tempo e dependem
do sistema que está cristalizando

79
 Quimicamente inertes, mecanicamente
resistentes, isolantes, transparentes, translúcidos
ou opacos, etc...

 Podem ser termoplásticos ou termofixos


Tipos de polímeros

 Revestimentos, brinquedos, lentes, vedações,


engrenagens, isolantes, garrafas, etc...

80
 A figura abaixo mostra, de forma aproximada,
como se distribuem as aplicações dos plásticos.
Tipos de polímeros

81
 Poliestireno (PS)
 Principais propriedades:
 Fácil processamento;
 Fácil coloração;
 Baixo custo;
Elevada resistência a ácidos e álcalis;
Tipos de polímeros

 Semelhante ao vidro;

 Aplicações:
 Azulejos de parede;
 Caixas de baterias;
 Painéis de iluminação;
 Carcaças de utensílios;
82
Tipos de polímeros

84
 Epóxi

 Principais Propriedades:
 Resistência mecânica e à corrosão;
 Boa adesão;
 Boas propriedades elétricas;
Tipos de polímeros

 Aplicações:
 Moldes elétricos;
 Ralos;
 Adesivos;
 Revestimentos protetores;
 Laminados de fibra de vidro

85
 Classe intermediária entre os termoplásticos
e os termorrígidos: não são fusíveis, mas
apresentam alta elasticidade, não sendo
rígidos como os termofixos.
Tipos de polímeros

 Reciclagem complicada pela incapacidade de


fusão, de forma análoga aos termorrígidos.

87
 Estruturamolecular: a estrutura é similar à do
termorrígido mas, neste caso, há menor
número de ligações entre os “cordões”. Ou
seja, é como se fosse uma rede, mas
com malhas bem mais largas que os
termorrígidos.
Tipos de polímeros

 Exemplos: pneus, vedações, mangueiras de


borracha.

88
 Poliisopreno

 Principais Propriedades:
 Boa resistência ao corte, ao entalhe, e à abrasão;
 Baixa resistência ao calor;

 Baixa resistência a óleos;


Tipos de polímeros

 Boas propriedades elétricas;

 Aplicações:
 Pneus;
 Biqueiras e solas;

 Juntas

89
 Polissiloxano

 Principais Propriedades:
 Resistente a temperaturas altas e baixas;
 Baixa resistência mecânica;

 Boas propriedades elétricas;


Tipos de polímeros

 Aplicações:
 Isolamento térmico (temperaturas altas ou baixas)
 Vedações

 Tubos para usos em fins medicinais e com alimentos.

90
 Longos filamentos: comprimento/diâmetro
100:1
 Maioria utilizado na indústria têxtil.
 Devem ter limite de resistência à tração
elevado
Tipos de polímeros

 Módulo de elasticidade elevado


 Os polímeros devem ser altamente
cristalinos, cadeias lineares e sem
ramificações, com unidades que se repitam
regularmente.
91
 Polietileno com peso molecular ultra-alto
(UHMWPE)

 Polietileno
linear, com peso molecular
extremamente elevado.
Tipos de polímeros

 Pesomolecular médio  4 x 106 g/mol - uma


ordem a mais que o PEAD (polietileno de alta
densidade)

93
 Alta
resistência química, a impacto, desgaste e
abrasão, baixo coeficiente de atrito,
autolubrificante e antiaderente.

 Vestimentas à prova de balas, capacetes


Tipos de polímeros

militares, linhas de pesca, prótese biomédicas.

UHMWPE

94
 Elastômeros termoplásticos
 Exibem comportamento elastomérico em condições
ambientes, com uma natureza termoplástica.
 Ex: copolímero em bloco formado por segmentos de
um mero termoplástico duro e rígido (Estireno) e um
mero elástico e flexível (butadieno/isopreno)
Tipos de polímeros

Representações das
estruturas químicas das
cadeias de elastômeros
termopl’sasticos (a)
estireno-butadieno-
estireno (S-B-S) e (b)
estireno-isopreno-estireno
(S-I-S).
95
 Elastômeros termoplásticos
 Vantagens em relação aos elastômeros termofixos:
- Podem ser fundidos e processados por técnicas
convencionais
- são recicláveis
- mais fácil controle sobre as dimensões das peças.
Tipos de polímeros

- densidades menores

- Aplicação:
- solas,
- biqueiras,
- saltos de sapatos,
- revestimentos protetores, Regiões
Estireno
- componentes em vedação, de Butadieno
Estireno 96
Síntese e processamento d polímeros

 Processo empregado para a síntese dos materiais


poliméricos – os monômeros são ligados uns aos
outros para gerar longas cadeias compostas por
unidades repetitivas.
Polimerização por adição
(Polimerização em cadeia)

Reação de adição para a produção de polietileno a partir de etileno.


97
Síntese e processamento d polímeros

Polimerização por condensação (reação em estágios)

Reação de condensação para a produção de poli(tereftalato de etileno).


98
Síntese e processamento d polímeros

 Diferentes técnicas são empregadas para


conformação dos materiais poliméricos.

 Fatores que interferem na escolha do método de


conformação:

 1- material é termoplástico ou termofixo?

 2-se termoplástico, temperatura em que ocorre


o amolecimento.

 3- estabilidade atmosférica do material

 4- geometria e tamanho do produto acabado.


102
Síntese e processamento d polímeros

 Conformação de termoplásticos
 Extrusão
 Produz polímeros com formas simples e regulares
de maneira contínua.
 Age como um misturador entre os aditivos e os

polímeros.
 Produção de bastões, canais de mangueira, lâminas,
filamentos.

103
Síntese e processamento d polímeros

 Conformação de termoplásticos
 Moldagem por insuflação
 Técnica utilizada para fabricação de recipientes
plásticos.
 Uma pré-forma oca é introduzida em uma matriz e

por pressão de ar é expandida contra as paredes do


molde.
 Produção de garrafas plásticas, recipientes, tanques
de combustíveis e outras formas ocas.

Moldagem por insuflação


104
Processamento de materiais poliméricos
Conformação de termoplásticos
Moldagem por injeção
Termoplásticos aquecidos acima da temperatura de fusão são
injetados sob pressão em uma matriz para produzir uma peça
moldada.

Um pistão de ar ou um mecanismo de rosca pressiona o polímero


quente para dentro da matriz.
Materiais Poliméricos

Produção de copos, pentes, engrenagens, cesto de lixo.

105
Processamento de materiais poliméricos
Conformação de termoplásticos
Moldagem por termoformação

Chapas de polímeros termoplásticos aquecidos até a região


plástica, podem ser conformados em uma matriz.

Os moldes podem ser a vácuo ou sob pressão de ar.

Produção de caixas de ovos, painéis decorativos


Materiais Poliméricos

Aquecedor

Filme
plástico
Vácuo

Vácuo
106
Processamento de materiais poliméricos
Conformação de termoplásticos
Fabricação de fibras
O polímero fundido é pressionado por um molde contendo
pequenos furos (fiadora). Esse molde pode girar e produzir
fios trançados.
Materiais Poliméricos

Fiadora

Fibras

107
Processamento de materiais poliméricos
Conformação de termoplásticos
Produção de filmes/sacos
Materiais Poliméricos

108
Processamento de materiais poliméricos
Conformação de termofixos e termoplásticos
Moldagem por compressão
Quantidade apropriadas do polímero e dos aditivos,
completamente misturados, são colocados entre os elementos
do molde.
As duas partes do molde são aquecidas, e apenas uma parte é
móvel.
Antes da moldagem as matérias-primas podem ser misturadas e
pressionadas a frio para formarem um disco, que é chamado
Materiais Poliméricos

de pré-forma.
Matriz Pressão
Componente
aquecida polimerizado

Matriz
aquecida
Polímero
fundido e
polimerizado

Pré-forma não Ejetor


polimerizada
110
Processamento de materiais poliméricos
Conformação de termofixos
Moldagem por Transferência
Antes da moldagem as matérias-primas sólidas são fundidas em
uma câmara de transferência aquecida.
Conforme o material fundido é injetado no interior da câmara
do molde, a pressão é distribuída de maneira mais uniforme
sobre todas as superfícies.
Materiais Poliméricos

Matriz
aqueci
da

Pré-forma Polímero fundido e Polimerização do


não polimerizado polímero injetado
polimerizada

111
Reciclagem

Sistema de código para reciclagem


Materiais Poliméricos

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