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Na Prática da Palavra

11. A Proibição da Maledicência

Introdução:

Após as festas de fim de ano, as férias de janeiro e o feriado do carnaval, retornamos com as
lições da série Na Prática da Palavra, do Projeto Tiago, a fé que se revela. Que o Senhor continue
ministrando ao seu coração através de sua Palavra.

Desenvolvimento do ensino:

Texto-base: Tiago 4.11-12 (NVI)

Irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala contra o seu irmão ou julga o seu
irmão, fala contra a Lei e a julga. Quando você julga a Lei, não a está cumprindo,
mas está se colocando como juiz. Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que
pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?

No início desse texto, está bem explicitado o tema que Tiago pretende abordar. Ele é contundente:
“Irmãos, não falem mal uns dos outros”. É sobre isso que vamos tratar na lição de hoje.

1. O que é maledicência?

A palavra grega traduzida por “falar mal” tem como sentido literal “falar contra”. A prática da
maledicência, então, pode ser descrita como um ataque verbal a uma pessoa. Esse ataque pode
se dar de diversas formas. Em Números 21.4,5, há um primeiro exemplo disso. O texto diz:
“Partiram eles do monte Hor pelo caminho do mar Vermelho, para contornarem a terra de Edom.
Mas o povo ficou impaciente no caminho e falou contra Deus e contra Moisés, dizendo: ‘Por que
vocês nos tiraram do Egito para morrermos no deserto? Não há pão! Não há água! E nós
detestamos esta comida miserável!’”. A primeira possível forma de maledicência, segundo esse
exemplo, é o falar contra uma autoridade, reclamando de uma decisão tomada, a qual causa
desagrado. Um segundo exemplo de forma de maledicência está no Salmo 101.5a, que diz: “Farei
calar ao que difama o próximo às ocultas”. Esse texto faz referência a alguém que fala contra o
próximo “pelas costas”, ou seja, sem que a pessoa esteja consciente disso. Um terceiro e último
exemplo está em 1Pedro 2.12;3.16, que diz: “Vivam entre os pagãos de maneira exemplar para
que, mesmo que eles os acusem de praticarem o mal, observem as boas obras que vocês
praticam e glorifiquem a Deus no dia da sua intervenção. (...) Contudo, façam isso com mansidão
e respeito, conservando boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o bom
procedimento de vocês, porque estão em Cristo, fiquem envergonhados de suas calúnias”. A
forma de maledicência apresentada nesses versículos é a calúnia, ou seja, fazer acusações falsas
contra uma pessoa.

Fevereiro 2008 Igreja Batista Central de Belo Horizonte Pág. 1/2


Tiago, a fé que se revela IBC1: Rua Mar de Espanha, 570, Santo Antônio
Na Prática da Palavra IBC2: Rua Luiz Soares da Rocha, 37, Luxemburgo
A Proibição da (31) 3296-1665 celulas.ibcbh.com.br celulas@ibcbh.com.br
Maledicência
1. Você tem o costume de falar contra as pessoas?
2. Pense nos três exemplos de maledicência que foram citados: quais deles você tem
praticado?

2. Por que a maledicência é proibida?

O texto de Tiago 4.11 diz que “quem fala contra o seu irmão ou julga seu irmão, fala contra a Lei e
a julga”. Por que e como alguém que fala contra o irmão fala contra a Lei? Bem, antes de
respondermos a essa questão, precisamos estar cientes de que a palavra Lei usada por Tiago
pode se referir tanto ao Antigo Testamento (especificamente, à Torá, ou Pentateuco, isto é,
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), quanto aos ensinos de Jesus e de seus
apóstolos. Assim, a Lei pode ser entendida, hoje, como sendo a Bíblia. Respondendo, agora, à
pergunta, a Bíblia, no seu todo, ensina sobre o amor ao próximo e contra a maledicência. Sendo
assim, para Tiago, quando alguém maldiz a seu irmão, além de desobedecer à Lei, está dizendo
com suas ações que ela está equivocada ao determinar que o certo é amar e não maldizer ao
próximo. O maledicente, então, é uma pessoa que se coloca como juiz do seu próximo e da
própria Lei quando, na verdade, há apenas um Juiz e Legislador, que é Deus. Ele é que tem poder
e autoridade para não apenas julgar, mas, também, determinar o que é certo e errado. Aquele que
pratica a maledicência, portanto, é alguém que se coloca no lugar de Deus, dando-se o direito de
julgar as pessoas conforme seus critérios particulares.

Conclusão e Desafios:

Nesta lição, aprendemos que:

 “Falar mal” é igual a “falar contra” alguém;


 Dentre outras, pode-se destacar três formas de maledicência: falar contra uma autoridade,
reclamando de uma decisão tomada; falar contra uma pessoa “pelas costas”; fazer falsas
acusações contra uma pessoa;
 Aquele que pratica a maledicência é alguém que se coloca no lugar de Deus, dando-se o
direito de julgar as pessoas conforme seus critérios particulares.

A partir disso, leve o seguinte desafio para casa: quando estiver conversando com alguém, pare e
analise o conteúdo da conversa. Vocês estão conversando sobre vocês ou sobre alguém que não
está presente? Se estiverem conversando sobre alguém que não está presente, estão falando
bem ou mal? Se estiverem falando mal, não há nada de bom a ser dito sobre essa pessoa? Se
não houver nada de bom a ser dito sobre essa pessoa, mudem de assunto.

Fevereiro 2008 Igreja Batista Central de Belo Horizonte Pág. 2/2


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