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REGIMENTO INTERNO

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

(2.º e 3.º CICLOS DO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO)

ANO LETIVO DE 2017-2018


(revisto e aprovado em Setembro de 2017)

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Artigo 1.º
DEFINIÇÃO, NATUREZA, FINALIDADE E COMPETÊNCIAS

1- O presente regimento define as normas de funcionamento do Departamento de


Ciências Sociais e Humanas (2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário) em
conformidade com o Decreto-Lei n.º 75/ 2008 de 22 de Abril, alterado pelo Decreto-
Lei nº 137/2012, de 2 de julho.
2- A definição, natureza, finalidade geral e competências do Departamento de Ciências
Sociais e Humanas e do seu Coordenador encontram-se explicitamente referidas nos
artigos 41º, 42º, 43º, 44º, 45º, 46º, 52º, 53º do Regulamento Interno do Agrupamento.

Artigo 2.º
COMPOSIÇÃO

1- O Departamento de Ciências Sociais e Humanas é constituído pelos seguintes


grupos de recrutamento:
- Português e Estudos Sociais/ História- 200;
- E.M.R.C. - 290;
- História- 400;
- Filosofia – 410;
- Geografia- 420;
- Economia e Contabilidade- 430.

Artigo 3.º
COMPETÊNCIAS DO DEPARTAMENTO

1- Planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação dos


currículos estabelecidos a nível nacional;
2- Assegurar, de forma articulada com as outras estruturas de orientação
educativa do agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas
ao desenvolvimento dos currículos dos 2° e 3° ciclos do ensino básico e do
ensino secundário;
3- Definir os critérios de avaliação para cada ano de escolaridade e para
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cada ciclo, a propor ao conselho pedagógico;
4- Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação, nos
domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica, da
avaliação das aprendizagens e competências dos alunos;
5- Colaborar com o conselho pedagógico na elaboração de propostas com
vista à execução/atualização do projeto educativo, do projeto curricular de
escola, do regulamento interno e do plano anual de atividades;
6- Elaborar, acompanhar e avaliar o plano de atividades do departamento,
tendo em vista a concretização do projeto educativo do agrupamento,
recorrendo à articulação interdepartamental quando, pela natureza das
atividades, se torne viável e até desejável;
7- Identificar necessidades de formação e colaborar com o conselho
pedagógico na elaboração e execução do plano de formação dos docentes do
departamento;
8- Prestar toda a colaboração ao Diretor na execução de todas as
deliberações tomadas em conselho pedagógico;
9- Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas
específicas das disciplinas que integram o departamento;
10- Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;
11- Avaliar o cumprimento dos programas;
12- Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica;
13- Definir e implementar projetos de articulação entre disciplinas como
forma inovadora de abordagem do currículo e que promovam a
interdisciplinaridade;
14- Coordenar todas as atividades pedagógicas a desenvolver pelos
professores do departamento;
15-Analisar e refletir sobre os resultados escolares dos alunos e sobre as
práticas educativas e o seu contexto, nomeadamente sobre a oportunidade de
adoção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas
destinadas a melhorar os resultados das aprendizagens e a prevenir o
abandono escolar precoce e a exclusão;
16- Apresentar sugestões relativas à distribuição do serviço docente;
17- Pronunciar-se na aquisição de material específico para cada grupo
disciplinar;

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Artigo 4º
COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR

1- Convocar e presidir às reuniões de departamento;


2- Assegurar a articulação entre o conselho pedagógico, os docentes do
departamento, nomeadamente com os subcoordenadores e as restantes estruturas de
orientação educativa;
3- Propor ao conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares
locais e a adoção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;
4- Representar os respetivos docentes no conselho pedagógico, atuando como
articulador entre este órgão e o departamento;
5-Assegurar a participação do departamento na elaboração, desenvolvimento e
avaliação do projeto educativo do agrupamento, do regulamento interno e do
respetivo plano anual de atividades;
6-Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que
integram o departamento;
7- Promover medidas de planificação e avaliação das atividades do departamento;
8- Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do agrupamento, com
vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
9- Assegurar a coordenação da aplicação das orientações curriculares, promovendo a
adequação dos seus conteúdos e objetivos à situação concreta do agrupamento;
10- Apoiar a elaboração e acompanhar a execução de um plano individual de
trabalho para o docente em período probatório que verse as componentes científica,
pedagógica e didática;
11- Apoiar o docente em período probatório na preparação e planeamento das aulas,
bem como na reflexão sobre a respetiva prática pedagógica, ajudando-o na sua
melhoria;
12- Ser o avaliador interno do seu departamento ou quem ele designar;
13- Elaborar e apresentar no final do ano letivo, o relatório de desempenho do cargo,
tendo em conta as suas competências.

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Artigo 5º
REUNIÕES DO DEPARTAMENTO

1- As reuniões de Departamento são presididas pelo seu Coordenador, o qual gere o


tempo disponível e as intervenções dos participantes.
2- Na ausência do Coordenador, as reuniões são presididas pelo Subcoordenador que
tiver posicionamento na carreira mais elevado e em caso de empate, pelo que tiver mais
idade.
3- O Subcoordenador, referido na alínea anterior, não poderá ser coordenador de outra
estrutura dentro do Agrupamento ou presidente do Conselho Geral.
3- O Departamento reúne com todos os seus membros, obrigatoriamente, no início e no
final do ano letivo e, ao longo do ano, sempre que o coordenador achar conveniente.
5- O coordenador de departamento reúne com os subcoordenadores, ordinariamente todos
os meses, exceto quando as atividades letivas não abranjam um mês completo.
6- Haverá reuniões extraordinárias convocadas pelo respetivo Coordenador, quando:
a) dois terços dos docentes que integram o departamento o requererem;
b) o Diretor ou o professor Coordenador necessitar de parecer sobre matéria
relevante;
c) não tiver sido concluída a ordem de trabalhos da reunião anterior.
5- Sempre que não estejam presentes cinquenta por cento mais um dos membros do
departamento é convocada nova reunião, com um intervalo de, pelo menos, vinte e quatro
horas.
6- Cada reunião deve ter a duração máxima de duas horas.
7- As faltas dos docentes ou subcoordenadores às reuniões de departamento/ reuniões
com os subcoordenadores deverão ser comunicadas aos serviços administrativos, pelo
coordenador, até dois dias úteis à data de realização da reunião.

Artigo 6.º
CONVOCATÓRIAS

1- As convocatórias, com a respetiva ordem de trabalhos, são afixadas com pelo menos
48 horas de antecedência nos locais próprios, podendo ser enviadas por correio eletrónico
para os docentes do Departamento.

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2- Os documentos de apoio à ordem de trabalhos serão enviados por correio eletrónico ou
fornecidos em papel caso se justifique, com a antecedência mínima de 48 horas.

Artigo 7.º
ATAS

1- As reuniões são secretariadas de acordo com os critérios definidos na primeira reunião


de departamento do ano letivo, podendo o secretário, a seu pedido, ser coadjuvado por
outro colega.
2- A primeira versão da ata deverá ser elaborada pelo secretário no prazo máximo de oito
dias, sendo igualmente este o prazo dado aos elementos do departamento para se
pronunciarem, após a receção da ata por correio eletrónico.
3- As atas são entregues, em suporte digital e em suporte de papel, ao Coordenador do
Departamento, pelo docente que secretariar a reunião.

Artigo 8.º
DELIBERAÇÕES E VOTAÇÕES

1- Só podem ser objeto de deliberação os assuntos incluídos na ordem de trabalhos da


reunião, salvo se, tratando-se de reunião ordinária, pelo menos dois terços dos membros
reconhecerem a urgência de deliberação imediata sobre assuntos.
2- As deliberações são tomadas por consenso ou por maioria simples de votos dos
membros presentes à reunião, salvo nos casos em que, por disposição legal, se exija
maioria absoluta ou maioria qualificada.
3- Se for exigível maioria absoluta e esta não se formar, ou em caso de empate, proceder-
se-á imediatamente a nova votação e, se aquela situação se mantiver, adiar-se-á a
deliberação para a reunião seguinte, na qual será suficiente a maioria relativa.
4- Em caso de empate na votação, o presidente tem voto de qualidade, salvo se a votação
se tiver efetuado por escrutínio secreto.
5- Havendo empate em votação por escrutínio secreto, proceder-se-á imediatamente a
nova votação e, se o empate se mantiver, adiar-se-á a votação para a reunião seguinte; se
na primeira votação dessa reunião se mantiver o empate, proceder-se-á a votação
nominal.

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Artigo 9.º
DISPOSIÇÕES FINAIS

1- O presente regimento pode ser alterado mediante proposta apresentada por qualquer
elemento do departamento, aprovada por maioria qualificada (dois terços dos seus
membros) ou sempre que a isso a lei o obrigue.
2- As deliberações relacionadas com a coordenação de procedimentos e formas de
atuação nos domínios pedagógicos e de avaliação carecem de ratificação pelo conselho
de departamento.
3- Todos os casos omissos são resolvidos pontualmente pelo departamento, sem prejuízo
do estipulado no Regulamento Interno do Agrupamento e nos diplomas legais em vigor.
4- Este regimento entra em vigor após a sua aprovação.

Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo, 5 de setembro de 2017.

Professora Coordenadora

Anabela Nunes Monteiro

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