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Introdução à economia:
capítulo 1
Lisboa
2012
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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA
Foi em 1615 que a Economia Política recebeu pela primeira vez a designação
que hoje usamos, na obra de Antoine de Montchrétien (1575-1621) "Tratado de
Economia Política". A palavra Economia foi usada na antiguidade por
Xenofonte (seculos V e IV a.C.) para designar o estudo das necessidades
domésticas - a partir da palavra oikos, que significa em grego lar ou casa e de
nomos, que quer dizer lei ou regra. O qualificativo usado por Montchrétien
indica que já não se trata apenas da economia doméstica, mas sim do estudo
relativo ao modo de afetação de recursos à satisfação de necessidades da
cidade (polis) e das nações.
Perante a raridade dos bens económicos, tem de haver decisões, ora simples
e naturais, ora prejudiciais e dramáticas. Os tratados mais antigos de Economia
Política falam da escolha dos governantes que tinham de optar entre a
manteiga e os canhões - ou seja, entre dar preferência à alimentação dos
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A produção é o ato pelo qual os bens e serviços são utilizados com vista à
transformação noutros bens ou ao seu aperfeiçoamento. A distribuição é o ato
pelo qual se faz chegar aos locais onde se encontram os consumidores as
mercadorias aptas a satisfazer necessidades. O consumo é o ato pelo qual os
bens são utilizados para satisfazer diretamente necessidades humanas
específicas. Temos ainda de ter em consideração entre os recursos disponíveis
os fatores de produção (fatores naturais, capital, trabalho e organização), que
são objeto de transformação e aperfeiçoamento na atividade produtiva ou são
utilizados diretamente no consumo, visando satisfazer necessidades.
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BIBLIOGRAFIA:
JOÃO CÉSAR DAS NEVES, Introdução à Economia, Verbo, Lisboa, 2005 (reimp.)
(Cap. 1, pontos 1, 2, 3, 4, até p. 69)
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